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Universidade do Estado do Pará
Centro de Ciências Naturais e Tecnologia
Campus XV/Redenção
Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Genival Oliveira da Silva Junior
Jair Ribeiro de Sousa
O E-COMMERCE NO BRASIL, SUA CONJUNTURA
ATUAL E SUAS PERSPECTIVAS
Redenção
2014
Genival Oliveira da Silva Junior
Jair Ribeiro de Sousa
O E-COMMERCE NO BRASIL, SUA CONJUNTURA ATUAL E SUAS
PERSPECTIVAS
Trabalho de conclusão de curso
apresentado como requisito parcial para a obtenção
do grau de Tecnólogo em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas, Universidade do
Estado do Pará. Orientador Prof. Esp. Gleisson
Amaral Mendes.
Redenção
2014
Genival Oliveira da Silva Junior
Jair Ribeiro de Sousa
O E-COMMERCE NO BRASIL, SUA CONJUNTURA ATUAL E SUAS
PERSPECTIVAS
Trabalho de conclusão de curso
apresentado como requisito parcial para a obtenção
do grau de Tecnólogo em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas, Universidade do
Estado do Pará. Orientador Prof. Esp. Gleisson
Mendes.
Data de Aprovação: __/__/____
Banca Examinadora
__________________________________________ - Orientador
Prof. Esp. Gleisson Amaral Mendes
__________________________________________
Prof. M.sc Renato Ferreira Carr
Em: Ciência da Computação
__________________________________________
Prof. Esp. Armando José
Para nossas famílias, professores
e amigos.
AGRADECIMENTOS
A Deus, pelas oportunidades que tem me proporcionado à vida, e por ter
me colocado próximo a tudo que agradecerei logo abaixo, e em especial à minha
mãe.
A todos os Mestres que transmitiram grande conhecimento contribuindo
grandiosamente para minha formação. E em especial ao Professor Renato Carr, peça
fundamental, sem o qual seriam maiores os percalços e entraves ocorridos em nosso
curso.
Aos amigos do curso, que não só conviveram, mas que também
compartilharam solidariamente soluções e problemas, fossem eles individuais ou
coletivos.
E a todos os meus amigos, que indiretamente alheios a essas dificuldades
também contribuíram para a realização demais essa conquista.
Genival Júnior
AGRADECIMENTOS
A Deus por estar sempre presente comigo nessa caminhada e por ter me
dado esta oportunidade de concluir mais uma etapa da minha vida.
A minha família, em especial a minhas irmãs Eduarda e Rafaela que não
mediram esforços para me ajudar e sempre estiveram me incentivando, e muitas
vezes me colocando na direção certa para que eu conseguisse alcançar meu objetivo.
A minha namorada Priscila pela paciência, incentivo, compreensão e,
principalmente, pelo apoio.
Ao professor Renato Carr pelo conhecimento transmitido e pelo
companheirismo.
E todos os meus amigos e companheiro de turma, pela força e pelo
companheirismo durante o período do curso, pois a caminhada não foi fácil e todos
eles sabem disso.
Muito obrigado a todos.
Jair Ribeiro de Sousa
“O sucesso nasce do querer,
da determinação e persistência
em se chegar a um objetivo.
Mesmo não atingindo o alvo,
quem busca e vence obstáculos,
no mínimo fará coisas admiráveis."
(José de Alencar)
RESUMO
SOUSA, Jair Ribeiro de. JÚNIOR, Genival Oliveira da Silva. O E-commerce no Brasil,
sua Conjuntura Atual e suas Perspectivas.2014. 40 f.
Com o avanço tecnológico, distâncias de milhares de quilômetros foram
reduzidas a um clique, embora o setor logístico não tenha acompanhado esta
evolução com mesma proporção, podemos sem dúvida alguma atualmente afirmar
que – falar sobre contribuições aos blocos econômicos – importações e exportações,
não se restringe mais apenas aos países e suas políticas de economia, pois é
frequente o uso da internet para vendas e compras no exterior, e este comportamento
deu origem a um novo mercado, o comercio eletrônico ou e-commerce. Este estudo
tem por finalidade demonstrar a atual conjuntura do e-commerce no Brasil, suas
perspectivas, mercados e expansão, bem como seus resultados e impactos na
economia. A realização da pesquisa fez uso de informações quanto ao comercio
eletrônico e de dados estatísticos dos resultados comerciais, tanto no mercado interno
quanto externo, também analisamos setores de consumo e suas projeções. Os
resultados desta pesquisa demonstram o atual uso do ambiente de comercio
eletrônico, afere também o crescimento de setores específicos, projeções e impactos
socioeconômicos.
Palavras-chave: e-commerce, internet, economia, mercado.
ABSTRACT
SOUSA, Jair Ribeiro de. JÚNIOR, Genival Oliveira da Silva. O E-commerce no Brasil,
sua Conjuntura Atual e suas Perspectivas.2014. 40 f.
With technological advancement, distances of thousands of miles have
been reduced to a click, although the logistics sector has not kept pace with this
evolution with the same proportion, we can undoubtedly say that today - talk about
contributions to economic blocs - imports and exports, not more restricted only to
countries and their political economy, it is frequent to use the internet for sales and
purchases abroad, and this behavior has given rise to a new market, electronic
commerce or e-commerce. This study aims to demonstrate the current conjuncture of
e-commerce in Brazil, prospects, markets and expansion as well as its results and
impacts on the economy. The research used information regarding electronic
commerce and statistical data on the business performance in both domestic and
foreign markets, we also analyzed the consumption of sectors and their projections.
The results of this research demonstrate the current use of e-commerce environment,
it also checks the growth of specific sectors, projections and socioeconomic impacts.
Keywords: e-commerce, internet, economy, market.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Mapa geográfico da ARPANET do inicio da decada de 80.......................17
Figura 2 - 10 maiores sites de e-commerce no Brasil ...............................................19
Figura 3 - Home page Seller.......................................................................................22
Figura 4 - Home page Dot Store.................................................................................23
Figura 5 - Home page E- Smart..................................................................................24
Figura 6 - Home page Jet e-commerce......................................................................24
Figura 7 - Home page Loca Web................................................................................25
Figura 8 - Faturamento em bilhões de reais, volume de pedidos e tíquete médio em
reais ..........................................................................................................................30
Figura 9 - As 10 categorias mais vendidas (em volume de pedidos) ........................31
Figura 10 - Evolução de E-consumidores em milhões ..............................................32
Figura 11 - Previsão do comercio eletrônico para 2014 ............................................33
Figura 12 - Categorias com maior Intenção de Devolução e Troca ..........................34
Figura 13 - Transparência nos processos de troca/devolução..................................35
LISTA DE SIGLAS ABREVIATURAS E SIMBOLOS
ARPANET Advanced Research Projects Agency Network
CERN Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire
ERP Enterprise Resource Planning
EUA Estados Unidos da América
FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
HTML Hypertext Markup Language
HTTP Hypertext Transfer Protocol
MIT Massachusetts Institute of Technology
NCP Network Control Protocol
MIT Massachusetts Institute of Technology
TCP/IP Transmission Control Protocol Internet Protocol
URLs Uniform Resource Locator
URSS União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
WWW Word Wide Web
Sumário
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................14
1.1 Justificativa................................................................................................................ 14
1.2 Objetivos Gerais........................................................................................................ 15
1.3 Objetivos Específicos ................................................................................................ 15
1.4 Metodologia............................................................................................................... 15
2 A EVOLUÇÃO DA INTERNET.......................................................................................16
2.1 Conceito e História.................................................................................................... 16
2.2 Internet no Brasil ....................................................................................................... 18
3 E-COMMERCE................................................................................................................20
3.1 A História do E-Commerce........................................................................................ 20
3.2 Tipos de comércio eletrônico..................................................................................... 21
3.3 O E-Commerce no Brasil........................................................................................... 21
3.4 Plataformas e-commerce disponíveis no mercado .................................................... 22
3.4.1 [B] Seller................................................................................................................. 22
3.4.2 Dotstore.................................................................................................................. 22
3.4.3 E-smart................................................................................................................... 23
3.4.4 Jet e-Commerce..................................................................................................... 24
3.4 5 Locaweb TrayCommerce ....................................................................................... 25
3.5 Desvantagens ........................................................................................................... 25
4 COMERCIO TRADICIONAL VS ELETRONICO.............................................................27
4.1 Comercio tradicional.................................................................................................. 27
4.2 Comercio eletrônico .................................................................................................. 27
4.3 Tradicional versus eletrônico..................................................................................... 27
5 E-COMMERCE E SUAS PERSPECTIVAS....................................................................29
5.1 Balanço 2013 ............................................................................................................ 29
5.1.1 Cotegorias mais Vendidas...................................................................................... 30
5.1.2 E-Consumidores..................................................................................................... 31
5.1.3 Expectativas para 2014.......................................................................................... 32
5.2 Cenário Econômico................................................................................................... 33
5.3 Troca e Devolução de Produtos ................................................................................ 34
5.3.1 Eficiência dos Serviços de Troca e Devolução ....................................................... 34
5.3.2 As Lojas estão Preparadas para os Processos de Trocas?.................................... 35
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................36
REFERENCIAS..................................................................................................................38
14
1 INTRODUÇÃO
Com a abertura de mercado e a expansão econômica em 1990, os limites
de fronteiras tornaram-se imaginários, os mais diferentes relacionamentos sociais,
antes concebido de uma ótica local, ganhou dimensões externas. Isso propiciou não
só o compartilhamento de informações, como também a transferência de renda,
aquele, ocorrendo por meio da globalização dos meios de comunicação, e esta, pelo
surgimento de um “braço” do sistema globalizado de mercado, o e-commerce.
De acordo com Dailton, Felipino (2012), diferentemente de uma empresa
tradicional, em que o início das operações ocorre somente com o empreendimento
totalmente estruturado, um negócio na Internet pode ser implantado em etapas, o
que dilui o investimento e facilita a correção de erros.
Este trabalho tem a finalidade de demonstrar as transformações ocorridas
no mercado, às contribuições, bem como os problemas que podem advir do
comercio eletrônico, para este fim, exibiremos dados estatísticos dos mais variados
ramos de atuação e interesses da sociedade no uso do e-commerce.
Nesse sentido, iremos tratar da internet quanto a evolução, seu conceito,
a história e o seu surgimento no Brasil, abordar a atual conjuntura do e-commerce
seu início e o mercado eletrônico no brasileiro, além disso, demonstraremos um
panorama do comercio eletrônico versus o comercio tradicional, suas diferenças,
vantagens, benefícios e deficiências. E com base em um levantamento de balanço
de resultados, evolução dos usuários e vendas, bem como, logístico e cenário
econômico, poderemos inferir as perspectivas do e-commerce na atual conjuntura de
mercado.
1.1 Justificativa
A abordagem deste tema se deu devido ao crescimento do mercado
virtual, com isso o trabalho apresenta a história do e-commerce, os tipos de
comércio eletrônico, as plataformas e-commerce disponíveis no mercado, as
vantagens e desvantagens do comercio eletrônico e devido sua grande relevância
será feito uma explanação completa sobre sua posição atual.
15
1.2 Objetivos Gerais
Este trabalho tem como objetivo evidenciar por meio de pesquisa
bibliográfica, as mudanças advindas no mercado, as contribuições, bem como os
problemas que podem acontecer no comercio eletrônico, para este intuito,
exibiremos dados estatísticos dos mais variados ramos de atuação e importâncias
da sociedade no uso do e-commerce.
1.3 Objetivos Específicos
Apresentar através de pesquisa bibliográfica a importância do comércio
eletrônico em escala global, suas atribuições e desvantagens.
Mostrar as transformações nas organizações, influenciadas pelo comércio
eletrônico, evidenciando as plataformas de desenvolvimento.
Evidenciar através de gráficos estatísticos, o desempenho das
organizações alinhados com a sociedade.
1.4 Metodologia
O presente trabalho apresenta pesquisa bibliográfica que segundo
(Gil, 2008) é desenvolvida com base em material já elaborado, formado por livros
e artigos científicos.
16
2 A EVOLUÇÃO DA INTERNET
Apresentaremos neste capítulo, os conceitos, a história da internet no
Brasil e explanaremos alguns detalhes sobre a forma de funcionamento da internet.
Durante sua vida a Internet lidou com muitas transformações,
sucessivamente se adaptando a inovações da realidade do mundo atual. Alterou o
perfil de seus usuários, trocando as propriedades dos computadores a ela ligados, a
agilidade das redes, programas aplicativos, por fim, praticamente tudo.
2.1 Conceito e História
Segundo Limeira (2003), A palavra internet é derivada da união de duas
palavras em inglês, international network, que significa rede internacional e designa
a rede mundial publica de computadores interligados, por meio do qual são
transmitidos dados e informações para qualquer usuário que esteja conectado a
mesma.
Os primeiros registros daquilo que se poderia chamar internet datam
agosto de 1962 e foram escritos por J. C. R. Lincklider do MIT (Massachussets
Institute of Technology), Lincklider discutia em seus escritos sobre uma rede que se
chamaria rede Galáctica, um sistema global de computadores conectados entre si,
onde qualquer pessoa em qualquer lugar poderia ter acesso a qualquer informação
e software. BASTOS (2002).
Mas o seu surgimento propriamente dito foi em 1969, quando no auge da
guerra fria os Estados Unidos precisava se sobressair a União Soviética, e qualquer
mecanismo que trouxesse inovação, poderia contribuir nessa disputa. A função da
internet era exclusivamente para a interligação de laboratórios de pesquisas e se
chamava ARPANET, sendo essa de poder do departamento de pesquisas norte-
americano.
Segundo BASTOS (2002) o que alavancou o sucesso da internet foi o
desenvolvimento do protocolo TCP/IP que significa Transmission Control Protocol
Internet Protocol, o desenvolvimento do protocolo TCP/IP foi creditado a
preocupação de que a qualquer momento as bases norte-americanas poderiam
sofrer ataques da URSS, e através desse modelo de protocolo mensagens de
qualquer tamanho poderiam ser enviadas de uma instalação militar para outra,
mesmo que alguns pontos da rede tivessem destruídos, garantindo assim a proteção
17
de suas informações. O nome internet surgiu alguns anos depois após a sua
propagação sendo utilizada para interligação de laboratórios e universidades,
primeiro nos Estados Unidos, depois no mundo.
Mesmo com grande intervenção militar a ARPANET continuou crescendo,
com o passar dos tempos mais universidades foram se conectando à rede e não
demorou muito a ARPANET teve que ser dividida em duas: uma rede militar,
chamada de Milnet, e uma nova ARPANET. Já no final da década de 70 foi criado o
primeiro servidor-servidor chamado NCP – Network Control Protocol, permitindo
finalmente que os usuários da ARPANET pudessem desenvolver os primeiros
aplicativos para a rede, nesse mesmo momento a ARPANET entrava na metade de
sua vida e consistia de 70 pontos espalhados pelos EUA.
Figura 1 - Mapa geográfico da ARPANET do início da década de 80
Fonte: Bastos, Gustavo Kreuzing, 2002, p.17
Ainda na década de 70, Ray Tomlinson apresentava o que viria ser o
maior sucesso em aplicativos para internet, o sistema de e-mail, a partir desse
aplicativo ocorreu um enorme crescimento dos serviços de comunicação. BASTOS
(2002).
Outro grande marco na história da internet foi o desenvolvimento do
WWW ou Word Wide Web que foi desenvolvido por Tim Berners Lee no CERN
(Centre Européene de Recherche Nucleaire), em Genebra, no ano de 1989 e
posteriormente refinada por Robert Cailliau, em 1990. A web como é chamada foi
18
criada principalmente para suprir demanda por informação e comunicação entre os
pesquisadores do CERN e outras universidades e instituições de pesquisa no
mundo atendendo não só as necessidades acadêmicas, mas também um forte apelo
comercial.
Com o desenvolvimento do primeiro cliente-servidor, onde o cliente
funcionava como browsers e o servidor rodavam os softwares de comunicação,
definindo as primeiras URLs, o sistema de hipertexto HTTP e a linguagem nas
confecções das páginas, o HTML, a ideia do sistema hipertexto consiste em páginas
ligadas a outras páginas, através de links, A ideia era convergir o sistema de redes
para computadores em um sistema global poderoso de fácil acesso, o WWW é um
sistema incrível que permite que através de um clique navegando em um grande
documento em hipertexto, visualizando link de páginas em servidores próximos ou
muito distantes.
2.2 Internet no Brasil
Segundo Vieira, 2003, O primeiro contato do Brasil com a internet ocorreu
em 1988, quando a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São
Paulo), ligada à Secretaria Estadual de Ciências e Tecnologia, realizou a primeira
conexão à rede através de uma parceria com o Fermilab, um dos mais importantes
centros de pesquisa cientifica dos Estados Unidos. Em dados obtidos do livro E-
marketing (2003), a FAPESP foi contratada pelo comitê Gestor da internet para
operacionalizar o registro dos nomes de domínios e atribuir os números de IP no
Brasil, direto do órgão gestor de nomes e endereços na Internet mundial, o InterNIC,
que tem sua sede nos Estados Unidos. Por meio do sistema Registro.br, gerenciada
pela FAPESP, qualquer pessoa conectada à rede consegue acessar o site
www.registro.br e registrar um domínio brasileiro (br), Atualmente são registrados em
média mais de mil domínios por dia útil.
Assim como outros o Brasil utiliza a comunicação e tecnologia da
informação para alavancar seu desempenho no mercado, afim de melhorar relações
tanto com fornecedores como com clientes, Para Albertin e Moura (2002) um dos
aspectos mais importantes desse novo contexto é o surgimento do ambiente digital,
que passou a permitir de fato, a realização de negócios na era digital e de comércio
eletrônico. E o fator que garante esse sucesso do comércio eletrônico é o aumento
19
considerável do número de pessoas que acessam a internet no Brasil, conforme
dados do e-bit em 2013 45% da população brasileira teriam acesso à internet, sendo
esse feito em casa, trabalho, escolas ou em lan houses.
E relação a pedidos online, foram realizados 66,7 milhões em 2012,
apresentando um crescimento de 24,2% em relação a 2011, Além disso, o
número de consumidores online também aumentou, foram 10,3 milhões de
novos consumidores que adquiriram seus produtos através da internet,
totalizando 42,2 milhões de pessoas que fizeram, ao menos, uma compra
online até hoje no brasil (EBIT, 2013).
O site Experian (2013), realizou uma pesquisa onde mostra que o e-
commerce é uma ferramenta que contribui para que as empresas possam
acompanhar as tendências de mercado analisando a preferência do consumidor no
mercado eletrônico brasileiro, essa pesquisa foi realizada em fevereiro de 2013 e
mostra a participação da empresas nesse segmento.
Figura 2 - 10 maiores sites de e-commerce no Brasil
Fonte: Zimmermann, 2013, p.10
O crescimento do e-commerce no Brasil é bem representativo, dados do
IPEA 2011 dizem que é menor de 1% do total de empresas varejistas, ainda possui
pouca representatividade no mercado, mais o seu crescimento é elevadíssimo, e
tem reservado um grande espaço no comércio futuro.
20
3 E-COMMERCE
Apresentaremos neste capítulo a história do e-commerce, a sua
desenvoltura no Brasil e algumas de diversas plataformas e linguagem de
programação disponível para o seu desenvolvimento.
3.1 A História do E-Commerce
O e-commerce ou comercio eletrônico, como é conhecido, são transações
comerciais realizadas através de plataformas eletrônicas, como computadores e
celulares, ou seja, são as atividades comerciais realizadas online.
Segundo o portal Educacional (2009):
E-commerce, ou comercio eletrônico, é a forma on-line de compra e venda.
Ou seja, pela Internet, você pode adquirir os mais diversos produtos e
serviços disponíveis na grande rede por meio de lojas virtuais. Você
pesquisa, escolhe, especifica características – modelo, tamanho, cor,
periodicidade – e a forma de pagamento. Depois, recebe, dentro de um
prazo determinado, o produto ou serviço diretamente na sua casa.
A vantagem para as lojas virtuais é que elas não necessitam de espaço
físico, diminuindo custos. Além disso, estão abertas 24 horas por dia e
oferecem serviços personalizados de acordo com o perfil do consumidor.
Elas também podem existir como serviço complementar de uma rede de
lojas ou serviços existentes ou somente na Internet.
O e-commerce é responsável por toda relação entre as empresas na
Internet e se destaca por atuar na área de vendas e oferece a facilidade para que os
consumidores possam adquirir produtos de forma rápida e eficiente. Outro ponto
positivo é que ele é uma das frentes mais inovadoras e desafiadoras do comércio no
mundo atual. O foco de atuação destas empresas devem visar a atualização e
melhoria nos processos de desempenho dos sistemas que envolvam todos os
processos da operação, inclusive a segurança da loja.
Segundo LOUDON e LOUDON o comercio eletrônico começou em 1995,
quando um dos primeiros portais da internet, o Netscap.com, aceitou os primeiros
anúncios de grandes corporações e popularizou a ideia de que a Web poderia ser
usada como uma nova mídia para publicidade e vendas. Na época, ninguém
vislumbrava a curva de crescimento exponencial que as vendas no varejo eletrônico
experimentaram, vindo a triplicar e a dobrar nos anos seguintes. Apenas a partir de
2006 o comercio eletrônico de varejo ‘desacelerou’ para uma taxa de crescimento
anual de 25%.
21
No começo dos anos 80, a internet ainda era um reduto de aficcionados por
tecnologia. O uso principal da rede consistia no envio e recebimento de e-
mails e na consulta de notícias em canais como o Bitnet e a Usenet. As
coisas começaram a se popularizar um pouco mais com a CompuServe, um
dos primeiros provedores de internet, que oferecia e-mail, salas de chat e
quadros de mensagem. No meio desta década, a CompuServe passou a
oferecer um serviço chamado Electronic Mall, no qual os usuários podiam
comprar diretamente produtos de 110 lojas. Mesmo não sendo um grande
sucesso, essa iniciativa acabou sendo a precursora do e-commerce. Em
1994 e 1995, os primeiros serviços de processamento de transações online
por meio de cartão de crédito foram lançadas, visando o crescente mercado
de comércio eletrônico. As empresas First Virtual e Cyber Cash foram as
mais populares na época. Também em 1995, uma companhia chamada
Verisign começou a desenvolver identidades digitais e certificados, que
verificavam a segurança de sites, inclusive de e-commerce, mostrando que
esse site estava devidamente criptografado e seguro.
(Disponível em: <https://escoladomarketingdigital.com.br/glossario/e/o-que-
e-ecommerce>. Acesso em: 20 maio 2014.)
3.2 Tipos de comércio eletrônico
De acordo com Potter e Turban (2005), existem várias modalidades de e-
commerce, as principais são:
 Business-to-Business (B2B) – transação entre empresa e empresa;
 Business-to-Consumer (B2C) – transação entre empresa e consumidor;
 Consumer-to-Consumer (C2C) – transação entre consumidor e
consumidor
 Consumer-to-Business (C2B) - transação entre consumidor e empresa.
3.3 O E-Commerce no Brasil
Devido grandes avanços e exigências do mercado as organizações,
buscam se sobressair umas das outras, e principalmente no Brasil as empresas tem
buscado recurso para melhorar seu desempenho no mercado através da
comunicação e tecnologia da informação.
O crescimento das vendas de produtos pela internet tem crescido
consideravelmente no Brasil, o que tem consolidado o comercio eletrônico como um
canal de vendas no país. No ano de 2012, o Brasil registrou um total de R$ 22,5
bilhões em vendas de produtos pela internet.
22
Uma estratégia adotada no início do bom do comercio eletrônico de
vender primeiro para depois correr atrás dos fabricantes, foi logo descartada pelas
companhias que se aventuravam neste novo canal, pois logo percebeu-se a
necessidade de estocar mercadorias para garantir que as teriam disponíveis para
entregar a seus clientes on-line. Hoje, todas as grandes redes de varejo on-line
possuem produtos em estoque e, inclusive, informam esta disponibilidade a seus
consumidores, deixando-os mais seguros de que estão comprando algo que
realmente existe.
3.4 Plataformas e-commerce disponíveis no mercado
3.4.1 [B] Seller
Em 2014, a B2W Digital lança uma plataforma chamada [B] Seller, que é
uma solução completa para lojas virtuais, onde estão reunidos nesta única
plataforma o ERP e Webstore. Essa junção compõe um produto mais completo e
pronto para atender as expectativas do comercio eletrônico no Brasil.
Figura 3 – Home page Seller
Disponível em: http://www.bseller.com.br/: Acesso em maio.2014.
3.4.2 Dotstore
Especializada em desenvolvimento e assessoria na criação de lojas
virtuais, a Dotstore possui mais de 8 anos de experiência no mercado. Ela possui um
sistema robusto e escalonável, que permite a criação de empresas virtuais
23
pequenas, médias e grandes, além de contar com departamento especializado nas
mais sofisticadas técnicas de design e criação de layouts personalizados. Sua tabela
de preços é flexível, por isso eles contam com mais de 1000 clientes ativos em sua
plataforma.
Logo abaixo segue a imagem da Home Page Dotstore:
Figura 4: Home page dotstore
Disponível em: www.dotstore.com.br: Acessoem:maio.2014
3.4.3 E-smart
A e-smart é o principal plugin Magento do Brasil. Os serviços da e-smart
são orientados em três pilares. Desenvolvimento de Lojas Magento Personalizadas,
Hospedagem na Amazon Web Services e integração de Magento com múltiplos
sistemas (ERP, CRM, Marketplaces, Gateways de Pagamento, Sistemas Antifraude,
Logística e muitos outros).
24
Figura 5: Home page-smart
Disponível em: www.e-smart.com.br: Acesso em: maio.2014
3.4.4 Jet e-Commerce
A JET e-Commerce uma das principais plataformas existentes no Brasil e
é especializada em desenvolver plataformas para a modalidade de negócios,
oferecendo soluções completas e de alto desempenho para suas vendas na Internet.
A empresa também é nacionalmente reconhecida por possuir a certificação MPS.Br
(Melhoria de Processo do Software Brasileiro), que exige os mais rigorosos padrões
de qualidade do país, buscando diariamente a melhoria da qualidade no
atendimento, inovação e constante evolução de novas ferramentas e funcionalidade.
Figura 6: Home page Jet e-commerce
Disponível em: www.jetecommerce.com.br/: Acesso em: maio.2014
25
3.4.5 Locaweb TrayCommerce
A Locaweb tem por objetivo estar no topo da liderança do comércio
eletrônico no pais, para isso ele comprou o controle da plataforma Tray E-
Commerce, que possui mais de 4500 clientes.
Sua plataforma é escalável e flexível e se adequam ao seu perfil e
tamanho do seu negócio. Suas soluções abrangem a cadeia completa do e-
commerce, seu ecossistema contempla quatro edições de plataformas baseada em
um framework que atendem todas as operações, soluções de meios de pagamentos
e marketplace.
Figura 7: Home page LocaWeb
Disponível em: www.locaweb.com.br: Acesso em: maio. 2014
3.5 Desvantagens
Assim como todos os tipos de segmentos, o comércio eletrônico também
apresenta algumas desvantagens tanto para as empresas quanto para os
consumidores finais, as principais desvantagens do comércio eletrônico estão
listadas a seguir:
 Demora na entrega dos produtos;
 A falta de contato com produto impossibilitando o cliente de conferir a
qualidade do mesmo;
26
 A dificuldade e demora na troca dos produtos que apresentam defeito;
 Não é permitida a experimentação do produto antes da compra;
 O aumento da taxa de desemprego, pois a equipe de vendas é
substituída por computadores e derivados;
 Estrutura precária de banda larga no país;
 Forte dependência das tecnologias da informação e da comunicação,
pois algumas pessoas não possui acesso à internet;
 Insuficiência de legislação que regule adequadamente as novas
atividades do comércio eletrônico;
 E como principal desvantagem a falta de segurança desse mercado tão
abstrato.
Mesmo com essas desvantagens o comércio eletrônico ainda apresenta
uma forte tendência de adesão e de crescimento atraindo cada vez mais usuários
dessa ferramenta tão promissora no mercado global.
27
4 COMERCIO TRADICIONAL VS ELETRONICO
4.1 Comercio tradicional
No comercio tradicional os consumidores têm a percepção de que é mais
fácil trocar ou devolver produtos, pois acreditam que esses processos são mais
complicados que no e-commerce, gerando assim uma maior confiança e mantendo
uma parcela de clientes fiéis a loja física, além disso existe também a questão da
necessidade do cliente, onde ele pode testar o seu produto e levar pra casa na hora
da compra sem sofrer transtornos.
4.2 Comercio eletrônico
A chegada da internet tem sido considerada como o começo de uma nova
era para o comercio eletrônico, fazendo surgir as empresas conhecidas como
ponto.com, contudo, muitas destas optaram operar no mercado virtual e real ao
mesmo tempo, para que possam atender todos os tipos de clientes existentes.
4.3 Tradicional versus eletrônico
Na loja virtual os serviços são personalizados de acordo com o perfil de
cada consumidor, e com a finalidade de obter menores custos que uma loja, na
internet não é necessário ter espaço físico, suas prateleiras, gôndolas ou balcões
são todos apresentados através de uma página da internet, ou seja, no site da loja
virtual onde os produtos devem ser organizados de forma adequada para ajudar o
cliente encontrar o produto que procura.
Para Kotler (2000), existem três grandes benefícios para os compradores
potenciais na Internet:
 Conveniência: os clientes podem fazer pedidos de produtos 24 horas
por dia, onde estiverem. Não precisam entrar num carro, achar uma vaga para
estacionar e andar por inúmeras ruas até encontrar o que procuram.
 Informação: os clientes podem encontrar dados comparativos sobre
as empresas, produtos, concorrentes e preços sem deixar seu escritório ou
residência.
 Maior comodidade: os clientes não precisam lidar com vendedores
nem se expor a fatores de persuasão e emocionais; também não precisam
esperar na fila.
28
Segundo a cartilha do comercio eletrônico do Sebrae (2014), a agilidade e
comodidade de se comprar através da internet são grandes benefícios para o
comercio virtual, pois o cliente pode fazer sua compra a qualquer hora e de qualquer
ambiente, e cada vez mais as pessoas se identificam com essa forma de comércio,
sentindo-se mais seguras para trocar, comprar ou vendar no ambiente virtual. Essa
vantagem do comercio virtual sobre o comercio tradicional se dá devido a superação
do limite territorial alcançando pessoas de todas as partes do mundo com acesso a
inúmeros produtos e serviços.
29
5 E-COMMERCE E SUAS PERSPECTIVAS
Apresentaremos uma avaliação de mercado durante todo um ano, as
expectativas para um futuro próximo do e-commerce, seu cenário econômico e
alguns detalhes das transações do mercado virtual.
Os dados apresentados foram coletados do relatório Webshoppers 29º
edição fornecido pelo site da E-bit, empresa de pesquisa e marketing na internet
pioneira na realização de pesquisas feitas com internautas, onde seus resultados
mostram hábitos e perfis do e-consumidor, ela registra o pulso do e-commerce e é
referência na divulgação de informações no Brasil sendo uma empresa conceituada
nesse segmento. Conta, atualmente, com mais de 10 milhões de pesquisas
coletadas desde o ano 2000 em mais de 7 mil lojas virtuais afiliadas. Seus principais
objetivos são: difundir informações essenciais para o entendimento do
comportamento do internauta brasileiro e sua relação com o e-commerce, bem
como, procurar encontrar pontos a serem melhorados no desenvolvimento do
comércio eletrônico nacional. (Ebit, 2014).
5.1 Balanço 2013
Em 2013 foi feito um balanço, onde se conclui que apesar da alta
inflacionária e do crescimento econômico ter sido baixo, o e-commerce teve um
resultado acima do esperado, o setor faturou R$ 28,8 bilhões durante o ano, o que
correspondeu um crescimento nominal de 28% comparado a 2012.
A figura 8 mostra o comparativo entre 2011, 2012 e 2013 para
faturamento, volume de pedidos e tíquete médio em reais.
30
Figura 8 - Faturamento em bilhões de reais, volume de pedidos e tíquete médio em reais
Disponível em: http://img.ebit.com.br/webshoppers/pdf/WebShoppers2014.pdf
Acessado em: abril. 2014
Como podemos verificar no gráfico acima há um aumento considerável
nos volumes de pedido que chega a ser de 88,3 milhões, algo em torno de 32% a
mais se comparado ao ano anterior, e dados levantados pela E-bit a Black Friday é
um dos motivos para esse efeito. Essa ação que se decorreu em novembro de 2013
gerou R$ 770 milhões para o setor, assim rompendo os recordes de faturamento em
um único dia. A banalização da banda larga móvel e o advento de smartphones mais
acessíveis as classes C e D transformou esse público em consumidores online,
favorecendo assim também a esse inesperado aumento.
Houve nesse mesmo período uma leve queda de -4,4 e ficou em R$ 327,
o que refletiu na cena econômica, com base nisso verifica-se que produtos de menor
valor são mais comercializados em especial nas classes inferiores da pirâmide
social.
5.1.1 Categorias mais Vendidas
A figura 9 mostra em volume de pedidos as 10 categorias mais vendidas
no segundo semestre de 2013.
31
Figura 9 - As 10 categorias mais vendidas (em volume de pedidos)
Disponível em: http://img.ebit.com.br/webshoppers/pdf/WebShoppers2014.pdf
Acessado em: abril. 2014
Como podemos observar a liderança durante o ano foi da categoria Moda
e Acessórios, mesmo que as categorias como Cosméticos e Perfumaria, Cuidados
pessoais, saúde e Eletrodomésticos seguissem no topo das vendas. Nota-se
também que a procura por smartphones e televisores sofreu um aumento no
segundo semestre.
5.1.2 E-Consumidores
Esses novos consumidores almejam mais do que entrar em uma loja e
comprar. Eles querem se relacionar com a marca, querem ter a oportunidade de
pesquisar, comparar preços, vantagens, serviços. No geral eles não se baseiam
apenas no preço, mas também em todo o conjunto oferecido pela loja, em seus
compromissos e, principalmente, no cumprimento dessas. Para isso, o e-consumidor
sempre, ou quase sempre, pesquisa com amigos e seguidores das redes sociais as
melhores experiências de compras nas lojas virtuais.
32
A figura 10 tem por objetivo mostrar o aumento expressivo no número de
E-consumidores, sendo que o número passou de 17,6% em 2009 para 51,3% em
2013.
Figura 10 - Evolução de E-consumidores em milhões
Disponível em: http://img.ebit.com.br/webshoppers/pdf/WebShoppers2014.pdf
Acessado em: abril. 2014
5.1.3 Expectativas para 2014
Segundo informações divulgadas pelo Ebit, O comercio eletrônico no
Brasil deve sofrer uma queda nas taxas de crescimento, porém, ele continuará em
ascensão com estimativa de crescimento de 20% em relação ao ano passado. O
que afetará diretamente no resultado da economia será o calendário, pois esse ano
o carnaval foi tardio, a quantidade de feriados estendidos foram maiores, copa do
mundo e as eleições no segundo semestre.
33
Figura 11 - Previsão do comercio eletrônico para 2014
Disponível em: http://img.ebit.com.br/webshoppers/pdf/WebShoppers2014.pdf
Acessado em: abril. 2014
A expectativa de crescimento para o número de pedidos realizados pela
internet para este ano é de 26%, em relação ao ano anterior, o que representara
cerca de 111,54 milhões.
5.2 Cenário Econômico
A copa do mundo vai influenciar positivamente nas vendas do comercio
eletrônico, pois avalia-se que a busca por televisores com tela fina sofra um aumento
expressivo, assim como também, os itens esportivos, camisetas de seleções e
artigos relacionados à competições também devem ficar entre os mais procurados
pelos e-consumidores.
A principal causa para o crescimento neste setor é a mobilidade, o que a
torna uma das tendências mais fortes para 2014, pois mesmo estando dentro de
uma loja física, o consumidor tem a possibilidade de verificar preços e dados em
outros estabelecimentos, por meio de “mobile systems”. Portanto, a deliberação de
compra fica por conta do fator conveniência. A empresa em si, acaba virando um
showroom, em que o freguês pode ter contato com o produto antes da compra.
34
5.3 Troca e Devolução de Produtos
O consumidor sente-se mais confiante e protegido, quando ao realizar
uma aquisição, sabe que pode, em caso de eventuais problemas, trocar ou devolver
o artigo. No e-commerce, a disponibilidade e a facilidade desses serviços em utiliza-
los são respeitáveis, principalmente, porque o contato entre comprador e loja não é
presencial.
Grande parte dos e-consumidores pensam em trocar ou devolver algum
item contraído da internet, sendo que 36% dos consumidores entrevistados já
asseguraram que pensou em trocar ou devolver e 40% já pensaram em trocar.
Na figura 12 podemos verificar que os produtos que tem o maior intuito de
troca são parecidos ao de maior intuito de devolução, os dois contêm Moda e
Acessório, Eletrônicos, Telefonia, celulares, eletrodomésticos e Informática.
Figura 12 - Categorias com maior Intenção de Devolução e Troca
Disponível em: http://img.ebit.com.br/webshoppers/pdf/WebShoppers2014.pdf
Acessado em: abril. 2014
5.3.1 Eficiência dos Serviços de Troca e Devolução
Segundo o último Relatório Webshoppers, as causas que levam os
consumidores a desistirem da troca ou devolução de alguma mercadoria são os
mesmos. A cada dez pessoas que tentam fazer suas trocas apenas três dessas
conseguem com facilidade realizar essa transação. Nas duas situações, a burocracia
dos processos é o fator que mais contribui para esse tipo de comportamento. Em
35
entrevista feita pelo Ebit 47% dos entrevistados afirmaram que não mais compraram
nas lojas que tiveram problemas, e essas mesmas pessoas declararam dificuldade
na troca, fazendo com que essas pessoas comprassem menos pela internet.
Apesar das dificuldades encaradas nos procedimentos de troca e
devolução, mais da metade dos entrevistados concorda, mesmo que parcialmente,
que as lojas são claras ao noticiar suas políticas. Outro aspecto importante é que
nove, a cada dez respondentes, acham que a despesa com frete nessas
circunstâncias é de responsabilidade do lojista.
5.3.2 As Lojas estão Preparadas para os Processos de Trocas?
Acredita-se que as lojas online estão mais organizadas para realizar
trocas e devoluções de artigos. A figura 13 mostra que sete, em cada dez
entrevistados, concordam inteiramente ou parcialmente que há lojas mais
preparadas que outras.
Figura 13- Transparência nos processos de troca/devolução
Disponível em: http://img.ebit.com.br/webshoppers/pdf/WebShoppers2014.pdf
Acessado em: abril. 2014
36
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O e-commerce no Brasil está evoluindo a cada ano, com o crescimento do
acesso à internet pelas diversas classes sociais proporcionando assim a
oportunidade de cada vez mais pessoas efetuarem compras no comercio virtual. Os
consumidores estão à procura de comodidade e facilidade na hora da compra e o
comercio eletrônico disponibiliza os meios para atender todos os tipos de clientes.
O objetivo do trabalho foi plenamente alcançado, apresentamos por meio
de pesquisa bibliográfica a importância do comércio eletrônico, mostrando suas
atribuições e desvantagens.
Avaliamos as transformações nas organizações, influenciadas pelo
comércio eletrônico, exibindo as plataformas de desenvolvimento e dados
estatísticos que comprovam o desempenho das organizações alinhados com a
sociedade.
No comercio eletrônico os consumidores tem a facilidade de pesquisar os
preços dos produtos em várias lojas sem precisar sair de casa, fazendo
comparações até das características dos produtos, o que gera uma economia de
tempo e ganho de dinheiro na hora da compra.
Verificamos a grande dificuldade de se encontrar bibliografias com
dados atualizados já que o comércio eletrônico não para de crescer e a todo tempo
as estatísticas estão ficando defasadas, e não há muitas opções de levantamento de
dados para que haja a comparação no cenário econômico e projeções futuras.
Mesmo com toda a comodidade para efetuar uma compra na internet,
ainda existem clientes que preferem o comercio tradicional, pois eles acreditam que
se houver a necessidade de troca ou devolução do produto no comércio eletrônico
será um grande transtorno para realizar a mesma.
O cenário econômico brasileiro faz com que aumente cada vez mais o
faturamento de vendas online, e ainda este ano, com a copa do mundo há
expectativas para o aumento das vendas no setor de artigos esportivos e aparelhos
eletrônicos.
Os sistemas de pesquisa e marketing na internet são grandes aliados
tanto dos consumidores quanto dos comerciantes, pois com eles os clientes podem
37
avaliar a confiança da empresa junto a outras pessoas que já utilizaram o serviço e
verificar se existem reclamações que possam lhe fazer deixar de efetuar a compra,
já para empresas os sistemas podem auxiliar no melhoramento do atendimento,
sistema de entrega e reformulação da sua página na internet de acordo com os
resultados alcançados na avaliação dos clientes.
Por fim, fazer o comércio eletrônico é de fato essencial às organizações,
tendo em vista a alta concorrência do mercado como mostrado no trabalho e para os
consumidores exigentes que hoje é quem escolhe como será a venda, e não mais o
fornecedor, trazendo para ambos, inúmeros benefícios.
38
REFERENCIAS
ALBERTIN, A. L. Comercio Eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua
aplicação. São Paulo: Atlas, 1999.
BASTOS, GUSTAVO KREUZING, Internet e Informática para Profissionais da
Saúde, Rio de janeiro: Revinterl, 2002.
CHAFFEY, DAVE, E-Business and E-commerce Management, Londres: Prentice
hall, 2009.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing no Brasil, 2ª ed, São Paulo: Cobra,
2006.
VIEIRA, Eduardo. Os Bastidores da internet no Brasil, São Paulo: Manole, 2003.
POTTER, Richard. TURBAN, Efraim. RAINER, Kelly. Administração de Tecnologia
da Informação. 3. Ed. – São Paulo:Campus, 2005
E-BIT, Informações de Comercio Eletrônico. Disponível em: <
http://www.ebitempresa.com.br/informacoes-comercio-eletronico.asp>. Acesso em:
01 maio 2014.
EBIT, Relatório webshoppers 29º edição. Disponível em: <
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maio 2014.
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EDUCACIONAL O que é o e-commerce. Disponível em:
<http://www.educacional.com.br/vidainteligente/clickdigital02/e-commerce.asp.>
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39
FIGUEREDO, I. L. Comercio tradicional x Eletrônico. Disponível em:
<http://www.oficinadanet.com.br/artigo/1728/comercio_tradicional_x_comercio_eletro
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LIMEIRA, T. M. V. E-Marketing: O marketing na internet com casos brasileiros. São
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MENDES, Marcos. O Comércio Eletrônico no Brasil. Disponível
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Pesquisa FGV comercio eletrônico no mercado brasileiro. São Paulo: FGV,
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< http://imasters.com.br/artigo/20096/dotnet/quem-sao-os-e-consumidores/>. Acesso
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ROSEN, ANITA, The E-commerce Question and Answer Book, A Survival Guide
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Sebrae, cartilha do comercio eletrônico. Disponível em:
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Sobre E-Commerce, 1. ed. São Paulo: Futura, 2000.
TARDIN, Vicente. Mobile Commerce é o Comércio Eletrônico no Celular.
Disponível em:<http://webinsider.uol.com.br/2008/10/31/mobile-commerce-e-o-
comercio-eletronico-nocelular/>. Acesso em: 14 de maio de 2014.
TASSABEHJI, RANA, E-Commerce for Business.Londres: SagePublications, 2003.
40
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
Centro de Ciências Naturais e Tecnologia
Travessa Enéas Pinheiro, nº 2626
66095-100 Belém - PA

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O E-COMMERCE NO BRASIL, SUA CONJUNTURA ATUAL E SUAS PERSPECTIVAS

  • 1. Universidade do Estado do Pará Centro de Ciências Naturais e Tecnologia Campus XV/Redenção Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas Genival Oliveira da Silva Junior Jair Ribeiro de Sousa O E-COMMERCE NO BRASIL, SUA CONJUNTURA ATUAL E SUAS PERSPECTIVAS Redenção 2014
  • 2. Genival Oliveira da Silva Junior Jair Ribeiro de Sousa O E-COMMERCE NO BRASIL, SUA CONJUNTURA ATUAL E SUAS PERSPECTIVAS Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do grau de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Universidade do Estado do Pará. Orientador Prof. Esp. Gleisson Amaral Mendes. Redenção 2014
  • 3. Genival Oliveira da Silva Junior Jair Ribeiro de Sousa O E-COMMERCE NO BRASIL, SUA CONJUNTURA ATUAL E SUAS PERSPECTIVAS Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do grau de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Universidade do Estado do Pará. Orientador Prof. Esp. Gleisson Mendes. Data de Aprovação: __/__/____ Banca Examinadora __________________________________________ - Orientador Prof. Esp. Gleisson Amaral Mendes __________________________________________ Prof. M.sc Renato Ferreira Carr Em: Ciência da Computação __________________________________________ Prof. Esp. Armando José
  • 4. Para nossas famílias, professores e amigos.
  • 5. AGRADECIMENTOS A Deus, pelas oportunidades que tem me proporcionado à vida, e por ter me colocado próximo a tudo que agradecerei logo abaixo, e em especial à minha mãe. A todos os Mestres que transmitiram grande conhecimento contribuindo grandiosamente para minha formação. E em especial ao Professor Renato Carr, peça fundamental, sem o qual seriam maiores os percalços e entraves ocorridos em nosso curso. Aos amigos do curso, que não só conviveram, mas que também compartilharam solidariamente soluções e problemas, fossem eles individuais ou coletivos. E a todos os meus amigos, que indiretamente alheios a essas dificuldades também contribuíram para a realização demais essa conquista. Genival Júnior
  • 6. AGRADECIMENTOS A Deus por estar sempre presente comigo nessa caminhada e por ter me dado esta oportunidade de concluir mais uma etapa da minha vida. A minha família, em especial a minhas irmãs Eduarda e Rafaela que não mediram esforços para me ajudar e sempre estiveram me incentivando, e muitas vezes me colocando na direção certa para que eu conseguisse alcançar meu objetivo. A minha namorada Priscila pela paciência, incentivo, compreensão e, principalmente, pelo apoio. Ao professor Renato Carr pelo conhecimento transmitido e pelo companheirismo. E todos os meus amigos e companheiro de turma, pela força e pelo companheirismo durante o período do curso, pois a caminhada não foi fácil e todos eles sabem disso. Muito obrigado a todos. Jair Ribeiro de Sousa
  • 7. “O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis." (José de Alencar)
  • 8. RESUMO SOUSA, Jair Ribeiro de. JÚNIOR, Genival Oliveira da Silva. O E-commerce no Brasil, sua Conjuntura Atual e suas Perspectivas.2014. 40 f. Com o avanço tecnológico, distâncias de milhares de quilômetros foram reduzidas a um clique, embora o setor logístico não tenha acompanhado esta evolução com mesma proporção, podemos sem dúvida alguma atualmente afirmar que – falar sobre contribuições aos blocos econômicos – importações e exportações, não se restringe mais apenas aos países e suas políticas de economia, pois é frequente o uso da internet para vendas e compras no exterior, e este comportamento deu origem a um novo mercado, o comercio eletrônico ou e-commerce. Este estudo tem por finalidade demonstrar a atual conjuntura do e-commerce no Brasil, suas perspectivas, mercados e expansão, bem como seus resultados e impactos na economia. A realização da pesquisa fez uso de informações quanto ao comercio eletrônico e de dados estatísticos dos resultados comerciais, tanto no mercado interno quanto externo, também analisamos setores de consumo e suas projeções. Os resultados desta pesquisa demonstram o atual uso do ambiente de comercio eletrônico, afere também o crescimento de setores específicos, projeções e impactos socioeconômicos. Palavras-chave: e-commerce, internet, economia, mercado.
  • 9. ABSTRACT SOUSA, Jair Ribeiro de. JÚNIOR, Genival Oliveira da Silva. O E-commerce no Brasil, sua Conjuntura Atual e suas Perspectivas.2014. 40 f. With technological advancement, distances of thousands of miles have been reduced to a click, although the logistics sector has not kept pace with this evolution with the same proportion, we can undoubtedly say that today - talk about contributions to economic blocs - imports and exports, not more restricted only to countries and their political economy, it is frequent to use the internet for sales and purchases abroad, and this behavior has given rise to a new market, electronic commerce or e-commerce. This study aims to demonstrate the current conjuncture of e-commerce in Brazil, prospects, markets and expansion as well as its results and impacts on the economy. The research used information regarding electronic commerce and statistical data on the business performance in both domestic and foreign markets, we also analyzed the consumption of sectors and their projections. The results of this research demonstrate the current use of e-commerce environment, it also checks the growth of specific sectors, projections and socioeconomic impacts. Keywords: e-commerce, internet, economy, market.
  • 10. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Mapa geográfico da ARPANET do inicio da decada de 80.......................17 Figura 2 - 10 maiores sites de e-commerce no Brasil ...............................................19 Figura 3 - Home page Seller.......................................................................................22 Figura 4 - Home page Dot Store.................................................................................23 Figura 5 - Home page E- Smart..................................................................................24 Figura 6 - Home page Jet e-commerce......................................................................24 Figura 7 - Home page Loca Web................................................................................25 Figura 8 - Faturamento em bilhões de reais, volume de pedidos e tíquete médio em reais ..........................................................................................................................30 Figura 9 - As 10 categorias mais vendidas (em volume de pedidos) ........................31 Figura 10 - Evolução de E-consumidores em milhões ..............................................32 Figura 11 - Previsão do comercio eletrônico para 2014 ............................................33 Figura 12 - Categorias com maior Intenção de Devolução e Troca ..........................34 Figura 13 - Transparência nos processos de troca/devolução..................................35
  • 11. LISTA DE SIGLAS ABREVIATURAS E SIMBOLOS ARPANET Advanced Research Projects Agency Network CERN Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire ERP Enterprise Resource Planning EUA Estados Unidos da América FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo HTML Hypertext Markup Language HTTP Hypertext Transfer Protocol MIT Massachusetts Institute of Technology NCP Network Control Protocol MIT Massachusetts Institute of Technology TCP/IP Transmission Control Protocol Internet Protocol URLs Uniform Resource Locator URSS União das Repúblicas Socialistas Soviéticas WWW Word Wide Web
  • 12. Sumário 1 INTRODUÇÃO................................................................................................................14 1.1 Justificativa................................................................................................................ 14 1.2 Objetivos Gerais........................................................................................................ 15 1.3 Objetivos Específicos ................................................................................................ 15 1.4 Metodologia............................................................................................................... 15 2 A EVOLUÇÃO DA INTERNET.......................................................................................16 2.1 Conceito e História.................................................................................................... 16 2.2 Internet no Brasil ....................................................................................................... 18 3 E-COMMERCE................................................................................................................20 3.1 A História do E-Commerce........................................................................................ 20 3.2 Tipos de comércio eletrônico..................................................................................... 21 3.3 O E-Commerce no Brasil........................................................................................... 21 3.4 Plataformas e-commerce disponíveis no mercado .................................................... 22 3.4.1 [B] Seller................................................................................................................. 22 3.4.2 Dotstore.................................................................................................................. 22 3.4.3 E-smart................................................................................................................... 23 3.4.4 Jet e-Commerce..................................................................................................... 24 3.4 5 Locaweb TrayCommerce ....................................................................................... 25 3.5 Desvantagens ........................................................................................................... 25 4 COMERCIO TRADICIONAL VS ELETRONICO.............................................................27 4.1 Comercio tradicional.................................................................................................. 27 4.2 Comercio eletrônico .................................................................................................. 27 4.3 Tradicional versus eletrônico..................................................................................... 27 5 E-COMMERCE E SUAS PERSPECTIVAS....................................................................29 5.1 Balanço 2013 ............................................................................................................ 29 5.1.1 Cotegorias mais Vendidas...................................................................................... 30 5.1.2 E-Consumidores..................................................................................................... 31
  • 13. 5.1.3 Expectativas para 2014.......................................................................................... 32 5.2 Cenário Econômico................................................................................................... 33 5.3 Troca e Devolução de Produtos ................................................................................ 34 5.3.1 Eficiência dos Serviços de Troca e Devolução ....................................................... 34 5.3.2 As Lojas estão Preparadas para os Processos de Trocas?.................................... 35 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................36 REFERENCIAS..................................................................................................................38
  • 14. 14 1 INTRODUÇÃO Com a abertura de mercado e a expansão econômica em 1990, os limites de fronteiras tornaram-se imaginários, os mais diferentes relacionamentos sociais, antes concebido de uma ótica local, ganhou dimensões externas. Isso propiciou não só o compartilhamento de informações, como também a transferência de renda, aquele, ocorrendo por meio da globalização dos meios de comunicação, e esta, pelo surgimento de um “braço” do sistema globalizado de mercado, o e-commerce. De acordo com Dailton, Felipino (2012), diferentemente de uma empresa tradicional, em que o início das operações ocorre somente com o empreendimento totalmente estruturado, um negócio na Internet pode ser implantado em etapas, o que dilui o investimento e facilita a correção de erros. Este trabalho tem a finalidade de demonstrar as transformações ocorridas no mercado, às contribuições, bem como os problemas que podem advir do comercio eletrônico, para este fim, exibiremos dados estatísticos dos mais variados ramos de atuação e interesses da sociedade no uso do e-commerce. Nesse sentido, iremos tratar da internet quanto a evolução, seu conceito, a história e o seu surgimento no Brasil, abordar a atual conjuntura do e-commerce seu início e o mercado eletrônico no brasileiro, além disso, demonstraremos um panorama do comercio eletrônico versus o comercio tradicional, suas diferenças, vantagens, benefícios e deficiências. E com base em um levantamento de balanço de resultados, evolução dos usuários e vendas, bem como, logístico e cenário econômico, poderemos inferir as perspectivas do e-commerce na atual conjuntura de mercado. 1.1 Justificativa A abordagem deste tema se deu devido ao crescimento do mercado virtual, com isso o trabalho apresenta a história do e-commerce, os tipos de comércio eletrônico, as plataformas e-commerce disponíveis no mercado, as vantagens e desvantagens do comercio eletrônico e devido sua grande relevância será feito uma explanação completa sobre sua posição atual.
  • 15. 15 1.2 Objetivos Gerais Este trabalho tem como objetivo evidenciar por meio de pesquisa bibliográfica, as mudanças advindas no mercado, as contribuições, bem como os problemas que podem acontecer no comercio eletrônico, para este intuito, exibiremos dados estatísticos dos mais variados ramos de atuação e importâncias da sociedade no uso do e-commerce. 1.3 Objetivos Específicos Apresentar através de pesquisa bibliográfica a importância do comércio eletrônico em escala global, suas atribuições e desvantagens. Mostrar as transformações nas organizações, influenciadas pelo comércio eletrônico, evidenciando as plataformas de desenvolvimento. Evidenciar através de gráficos estatísticos, o desempenho das organizações alinhados com a sociedade. 1.4 Metodologia O presente trabalho apresenta pesquisa bibliográfica que segundo (Gil, 2008) é desenvolvida com base em material já elaborado, formado por livros e artigos científicos.
  • 16. 16 2 A EVOLUÇÃO DA INTERNET Apresentaremos neste capítulo, os conceitos, a história da internet no Brasil e explanaremos alguns detalhes sobre a forma de funcionamento da internet. Durante sua vida a Internet lidou com muitas transformações, sucessivamente se adaptando a inovações da realidade do mundo atual. Alterou o perfil de seus usuários, trocando as propriedades dos computadores a ela ligados, a agilidade das redes, programas aplicativos, por fim, praticamente tudo. 2.1 Conceito e História Segundo Limeira (2003), A palavra internet é derivada da união de duas palavras em inglês, international network, que significa rede internacional e designa a rede mundial publica de computadores interligados, por meio do qual são transmitidos dados e informações para qualquer usuário que esteja conectado a mesma. Os primeiros registros daquilo que se poderia chamar internet datam agosto de 1962 e foram escritos por J. C. R. Lincklider do MIT (Massachussets Institute of Technology), Lincklider discutia em seus escritos sobre uma rede que se chamaria rede Galáctica, um sistema global de computadores conectados entre si, onde qualquer pessoa em qualquer lugar poderia ter acesso a qualquer informação e software. BASTOS (2002). Mas o seu surgimento propriamente dito foi em 1969, quando no auge da guerra fria os Estados Unidos precisava se sobressair a União Soviética, e qualquer mecanismo que trouxesse inovação, poderia contribuir nessa disputa. A função da internet era exclusivamente para a interligação de laboratórios de pesquisas e se chamava ARPANET, sendo essa de poder do departamento de pesquisas norte- americano. Segundo BASTOS (2002) o que alavancou o sucesso da internet foi o desenvolvimento do protocolo TCP/IP que significa Transmission Control Protocol Internet Protocol, o desenvolvimento do protocolo TCP/IP foi creditado a preocupação de que a qualquer momento as bases norte-americanas poderiam sofrer ataques da URSS, e através desse modelo de protocolo mensagens de qualquer tamanho poderiam ser enviadas de uma instalação militar para outra, mesmo que alguns pontos da rede tivessem destruídos, garantindo assim a proteção
  • 17. 17 de suas informações. O nome internet surgiu alguns anos depois após a sua propagação sendo utilizada para interligação de laboratórios e universidades, primeiro nos Estados Unidos, depois no mundo. Mesmo com grande intervenção militar a ARPANET continuou crescendo, com o passar dos tempos mais universidades foram se conectando à rede e não demorou muito a ARPANET teve que ser dividida em duas: uma rede militar, chamada de Milnet, e uma nova ARPANET. Já no final da década de 70 foi criado o primeiro servidor-servidor chamado NCP – Network Control Protocol, permitindo finalmente que os usuários da ARPANET pudessem desenvolver os primeiros aplicativos para a rede, nesse mesmo momento a ARPANET entrava na metade de sua vida e consistia de 70 pontos espalhados pelos EUA. Figura 1 - Mapa geográfico da ARPANET do início da década de 80 Fonte: Bastos, Gustavo Kreuzing, 2002, p.17 Ainda na década de 70, Ray Tomlinson apresentava o que viria ser o maior sucesso em aplicativos para internet, o sistema de e-mail, a partir desse aplicativo ocorreu um enorme crescimento dos serviços de comunicação. BASTOS (2002). Outro grande marco na história da internet foi o desenvolvimento do WWW ou Word Wide Web que foi desenvolvido por Tim Berners Lee no CERN (Centre Européene de Recherche Nucleaire), em Genebra, no ano de 1989 e posteriormente refinada por Robert Cailliau, em 1990. A web como é chamada foi
  • 18. 18 criada principalmente para suprir demanda por informação e comunicação entre os pesquisadores do CERN e outras universidades e instituições de pesquisa no mundo atendendo não só as necessidades acadêmicas, mas também um forte apelo comercial. Com o desenvolvimento do primeiro cliente-servidor, onde o cliente funcionava como browsers e o servidor rodavam os softwares de comunicação, definindo as primeiras URLs, o sistema de hipertexto HTTP e a linguagem nas confecções das páginas, o HTML, a ideia do sistema hipertexto consiste em páginas ligadas a outras páginas, através de links, A ideia era convergir o sistema de redes para computadores em um sistema global poderoso de fácil acesso, o WWW é um sistema incrível que permite que através de um clique navegando em um grande documento em hipertexto, visualizando link de páginas em servidores próximos ou muito distantes. 2.2 Internet no Brasil Segundo Vieira, 2003, O primeiro contato do Brasil com a internet ocorreu em 1988, quando a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), ligada à Secretaria Estadual de Ciências e Tecnologia, realizou a primeira conexão à rede através de uma parceria com o Fermilab, um dos mais importantes centros de pesquisa cientifica dos Estados Unidos. Em dados obtidos do livro E- marketing (2003), a FAPESP foi contratada pelo comitê Gestor da internet para operacionalizar o registro dos nomes de domínios e atribuir os números de IP no Brasil, direto do órgão gestor de nomes e endereços na Internet mundial, o InterNIC, que tem sua sede nos Estados Unidos. Por meio do sistema Registro.br, gerenciada pela FAPESP, qualquer pessoa conectada à rede consegue acessar o site www.registro.br e registrar um domínio brasileiro (br), Atualmente são registrados em média mais de mil domínios por dia útil. Assim como outros o Brasil utiliza a comunicação e tecnologia da informação para alavancar seu desempenho no mercado, afim de melhorar relações tanto com fornecedores como com clientes, Para Albertin e Moura (2002) um dos aspectos mais importantes desse novo contexto é o surgimento do ambiente digital, que passou a permitir de fato, a realização de negócios na era digital e de comércio eletrônico. E o fator que garante esse sucesso do comércio eletrônico é o aumento
  • 19. 19 considerável do número de pessoas que acessam a internet no Brasil, conforme dados do e-bit em 2013 45% da população brasileira teriam acesso à internet, sendo esse feito em casa, trabalho, escolas ou em lan houses. E relação a pedidos online, foram realizados 66,7 milhões em 2012, apresentando um crescimento de 24,2% em relação a 2011, Além disso, o número de consumidores online também aumentou, foram 10,3 milhões de novos consumidores que adquiriram seus produtos através da internet, totalizando 42,2 milhões de pessoas que fizeram, ao menos, uma compra online até hoje no brasil (EBIT, 2013). O site Experian (2013), realizou uma pesquisa onde mostra que o e- commerce é uma ferramenta que contribui para que as empresas possam acompanhar as tendências de mercado analisando a preferência do consumidor no mercado eletrônico brasileiro, essa pesquisa foi realizada em fevereiro de 2013 e mostra a participação da empresas nesse segmento. Figura 2 - 10 maiores sites de e-commerce no Brasil Fonte: Zimmermann, 2013, p.10 O crescimento do e-commerce no Brasil é bem representativo, dados do IPEA 2011 dizem que é menor de 1% do total de empresas varejistas, ainda possui pouca representatividade no mercado, mais o seu crescimento é elevadíssimo, e tem reservado um grande espaço no comércio futuro.
  • 20. 20 3 E-COMMERCE Apresentaremos neste capítulo a história do e-commerce, a sua desenvoltura no Brasil e algumas de diversas plataformas e linguagem de programação disponível para o seu desenvolvimento. 3.1 A História do E-Commerce O e-commerce ou comercio eletrônico, como é conhecido, são transações comerciais realizadas através de plataformas eletrônicas, como computadores e celulares, ou seja, são as atividades comerciais realizadas online. Segundo o portal Educacional (2009): E-commerce, ou comercio eletrônico, é a forma on-line de compra e venda. Ou seja, pela Internet, você pode adquirir os mais diversos produtos e serviços disponíveis na grande rede por meio de lojas virtuais. Você pesquisa, escolhe, especifica características – modelo, tamanho, cor, periodicidade – e a forma de pagamento. Depois, recebe, dentro de um prazo determinado, o produto ou serviço diretamente na sua casa. A vantagem para as lojas virtuais é que elas não necessitam de espaço físico, diminuindo custos. Além disso, estão abertas 24 horas por dia e oferecem serviços personalizados de acordo com o perfil do consumidor. Elas também podem existir como serviço complementar de uma rede de lojas ou serviços existentes ou somente na Internet. O e-commerce é responsável por toda relação entre as empresas na Internet e se destaca por atuar na área de vendas e oferece a facilidade para que os consumidores possam adquirir produtos de forma rápida e eficiente. Outro ponto positivo é que ele é uma das frentes mais inovadoras e desafiadoras do comércio no mundo atual. O foco de atuação destas empresas devem visar a atualização e melhoria nos processos de desempenho dos sistemas que envolvam todos os processos da operação, inclusive a segurança da loja. Segundo LOUDON e LOUDON o comercio eletrônico começou em 1995, quando um dos primeiros portais da internet, o Netscap.com, aceitou os primeiros anúncios de grandes corporações e popularizou a ideia de que a Web poderia ser usada como uma nova mídia para publicidade e vendas. Na época, ninguém vislumbrava a curva de crescimento exponencial que as vendas no varejo eletrônico experimentaram, vindo a triplicar e a dobrar nos anos seguintes. Apenas a partir de 2006 o comercio eletrônico de varejo ‘desacelerou’ para uma taxa de crescimento anual de 25%.
  • 21. 21 No começo dos anos 80, a internet ainda era um reduto de aficcionados por tecnologia. O uso principal da rede consistia no envio e recebimento de e- mails e na consulta de notícias em canais como o Bitnet e a Usenet. As coisas começaram a se popularizar um pouco mais com a CompuServe, um dos primeiros provedores de internet, que oferecia e-mail, salas de chat e quadros de mensagem. No meio desta década, a CompuServe passou a oferecer um serviço chamado Electronic Mall, no qual os usuários podiam comprar diretamente produtos de 110 lojas. Mesmo não sendo um grande sucesso, essa iniciativa acabou sendo a precursora do e-commerce. Em 1994 e 1995, os primeiros serviços de processamento de transações online por meio de cartão de crédito foram lançadas, visando o crescente mercado de comércio eletrônico. As empresas First Virtual e Cyber Cash foram as mais populares na época. Também em 1995, uma companhia chamada Verisign começou a desenvolver identidades digitais e certificados, que verificavam a segurança de sites, inclusive de e-commerce, mostrando que esse site estava devidamente criptografado e seguro. (Disponível em: <https://escoladomarketingdigital.com.br/glossario/e/o-que- e-ecommerce>. Acesso em: 20 maio 2014.) 3.2 Tipos de comércio eletrônico De acordo com Potter e Turban (2005), existem várias modalidades de e- commerce, as principais são:  Business-to-Business (B2B) – transação entre empresa e empresa;  Business-to-Consumer (B2C) – transação entre empresa e consumidor;  Consumer-to-Consumer (C2C) – transação entre consumidor e consumidor  Consumer-to-Business (C2B) - transação entre consumidor e empresa. 3.3 O E-Commerce no Brasil Devido grandes avanços e exigências do mercado as organizações, buscam se sobressair umas das outras, e principalmente no Brasil as empresas tem buscado recurso para melhorar seu desempenho no mercado através da comunicação e tecnologia da informação. O crescimento das vendas de produtos pela internet tem crescido consideravelmente no Brasil, o que tem consolidado o comercio eletrônico como um canal de vendas no país. No ano de 2012, o Brasil registrou um total de R$ 22,5 bilhões em vendas de produtos pela internet.
  • 22. 22 Uma estratégia adotada no início do bom do comercio eletrônico de vender primeiro para depois correr atrás dos fabricantes, foi logo descartada pelas companhias que se aventuravam neste novo canal, pois logo percebeu-se a necessidade de estocar mercadorias para garantir que as teriam disponíveis para entregar a seus clientes on-line. Hoje, todas as grandes redes de varejo on-line possuem produtos em estoque e, inclusive, informam esta disponibilidade a seus consumidores, deixando-os mais seguros de que estão comprando algo que realmente existe. 3.4 Plataformas e-commerce disponíveis no mercado 3.4.1 [B] Seller Em 2014, a B2W Digital lança uma plataforma chamada [B] Seller, que é uma solução completa para lojas virtuais, onde estão reunidos nesta única plataforma o ERP e Webstore. Essa junção compõe um produto mais completo e pronto para atender as expectativas do comercio eletrônico no Brasil. Figura 3 – Home page Seller Disponível em: http://www.bseller.com.br/: Acesso em maio.2014. 3.4.2 Dotstore Especializada em desenvolvimento e assessoria na criação de lojas virtuais, a Dotstore possui mais de 8 anos de experiência no mercado. Ela possui um sistema robusto e escalonável, que permite a criação de empresas virtuais
  • 23. 23 pequenas, médias e grandes, além de contar com departamento especializado nas mais sofisticadas técnicas de design e criação de layouts personalizados. Sua tabela de preços é flexível, por isso eles contam com mais de 1000 clientes ativos em sua plataforma. Logo abaixo segue a imagem da Home Page Dotstore: Figura 4: Home page dotstore Disponível em: www.dotstore.com.br: Acessoem:maio.2014 3.4.3 E-smart A e-smart é o principal plugin Magento do Brasil. Os serviços da e-smart são orientados em três pilares. Desenvolvimento de Lojas Magento Personalizadas, Hospedagem na Amazon Web Services e integração de Magento com múltiplos sistemas (ERP, CRM, Marketplaces, Gateways de Pagamento, Sistemas Antifraude, Logística e muitos outros).
  • 24. 24 Figura 5: Home page-smart Disponível em: www.e-smart.com.br: Acesso em: maio.2014 3.4.4 Jet e-Commerce A JET e-Commerce uma das principais plataformas existentes no Brasil e é especializada em desenvolver plataformas para a modalidade de negócios, oferecendo soluções completas e de alto desempenho para suas vendas na Internet. A empresa também é nacionalmente reconhecida por possuir a certificação MPS.Br (Melhoria de Processo do Software Brasileiro), que exige os mais rigorosos padrões de qualidade do país, buscando diariamente a melhoria da qualidade no atendimento, inovação e constante evolução de novas ferramentas e funcionalidade. Figura 6: Home page Jet e-commerce Disponível em: www.jetecommerce.com.br/: Acesso em: maio.2014
  • 25. 25 3.4.5 Locaweb TrayCommerce A Locaweb tem por objetivo estar no topo da liderança do comércio eletrônico no pais, para isso ele comprou o controle da plataforma Tray E- Commerce, que possui mais de 4500 clientes. Sua plataforma é escalável e flexível e se adequam ao seu perfil e tamanho do seu negócio. Suas soluções abrangem a cadeia completa do e- commerce, seu ecossistema contempla quatro edições de plataformas baseada em um framework que atendem todas as operações, soluções de meios de pagamentos e marketplace. Figura 7: Home page LocaWeb Disponível em: www.locaweb.com.br: Acesso em: maio. 2014 3.5 Desvantagens Assim como todos os tipos de segmentos, o comércio eletrônico também apresenta algumas desvantagens tanto para as empresas quanto para os consumidores finais, as principais desvantagens do comércio eletrônico estão listadas a seguir:  Demora na entrega dos produtos;  A falta de contato com produto impossibilitando o cliente de conferir a qualidade do mesmo;
  • 26. 26  A dificuldade e demora na troca dos produtos que apresentam defeito;  Não é permitida a experimentação do produto antes da compra;  O aumento da taxa de desemprego, pois a equipe de vendas é substituída por computadores e derivados;  Estrutura precária de banda larga no país;  Forte dependência das tecnologias da informação e da comunicação, pois algumas pessoas não possui acesso à internet;  Insuficiência de legislação que regule adequadamente as novas atividades do comércio eletrônico;  E como principal desvantagem a falta de segurança desse mercado tão abstrato. Mesmo com essas desvantagens o comércio eletrônico ainda apresenta uma forte tendência de adesão e de crescimento atraindo cada vez mais usuários dessa ferramenta tão promissora no mercado global.
  • 27. 27 4 COMERCIO TRADICIONAL VS ELETRONICO 4.1 Comercio tradicional No comercio tradicional os consumidores têm a percepção de que é mais fácil trocar ou devolver produtos, pois acreditam que esses processos são mais complicados que no e-commerce, gerando assim uma maior confiança e mantendo uma parcela de clientes fiéis a loja física, além disso existe também a questão da necessidade do cliente, onde ele pode testar o seu produto e levar pra casa na hora da compra sem sofrer transtornos. 4.2 Comercio eletrônico A chegada da internet tem sido considerada como o começo de uma nova era para o comercio eletrônico, fazendo surgir as empresas conhecidas como ponto.com, contudo, muitas destas optaram operar no mercado virtual e real ao mesmo tempo, para que possam atender todos os tipos de clientes existentes. 4.3 Tradicional versus eletrônico Na loja virtual os serviços são personalizados de acordo com o perfil de cada consumidor, e com a finalidade de obter menores custos que uma loja, na internet não é necessário ter espaço físico, suas prateleiras, gôndolas ou balcões são todos apresentados através de uma página da internet, ou seja, no site da loja virtual onde os produtos devem ser organizados de forma adequada para ajudar o cliente encontrar o produto que procura. Para Kotler (2000), existem três grandes benefícios para os compradores potenciais na Internet:  Conveniência: os clientes podem fazer pedidos de produtos 24 horas por dia, onde estiverem. Não precisam entrar num carro, achar uma vaga para estacionar e andar por inúmeras ruas até encontrar o que procuram.  Informação: os clientes podem encontrar dados comparativos sobre as empresas, produtos, concorrentes e preços sem deixar seu escritório ou residência.  Maior comodidade: os clientes não precisam lidar com vendedores nem se expor a fatores de persuasão e emocionais; também não precisam esperar na fila.
  • 28. 28 Segundo a cartilha do comercio eletrônico do Sebrae (2014), a agilidade e comodidade de se comprar através da internet são grandes benefícios para o comercio virtual, pois o cliente pode fazer sua compra a qualquer hora e de qualquer ambiente, e cada vez mais as pessoas se identificam com essa forma de comércio, sentindo-se mais seguras para trocar, comprar ou vendar no ambiente virtual. Essa vantagem do comercio virtual sobre o comercio tradicional se dá devido a superação do limite territorial alcançando pessoas de todas as partes do mundo com acesso a inúmeros produtos e serviços.
  • 29. 29 5 E-COMMERCE E SUAS PERSPECTIVAS Apresentaremos uma avaliação de mercado durante todo um ano, as expectativas para um futuro próximo do e-commerce, seu cenário econômico e alguns detalhes das transações do mercado virtual. Os dados apresentados foram coletados do relatório Webshoppers 29º edição fornecido pelo site da E-bit, empresa de pesquisa e marketing na internet pioneira na realização de pesquisas feitas com internautas, onde seus resultados mostram hábitos e perfis do e-consumidor, ela registra o pulso do e-commerce e é referência na divulgação de informações no Brasil sendo uma empresa conceituada nesse segmento. Conta, atualmente, com mais de 10 milhões de pesquisas coletadas desde o ano 2000 em mais de 7 mil lojas virtuais afiliadas. Seus principais objetivos são: difundir informações essenciais para o entendimento do comportamento do internauta brasileiro e sua relação com o e-commerce, bem como, procurar encontrar pontos a serem melhorados no desenvolvimento do comércio eletrônico nacional. (Ebit, 2014). 5.1 Balanço 2013 Em 2013 foi feito um balanço, onde se conclui que apesar da alta inflacionária e do crescimento econômico ter sido baixo, o e-commerce teve um resultado acima do esperado, o setor faturou R$ 28,8 bilhões durante o ano, o que correspondeu um crescimento nominal de 28% comparado a 2012. A figura 8 mostra o comparativo entre 2011, 2012 e 2013 para faturamento, volume de pedidos e tíquete médio em reais.
  • 30. 30 Figura 8 - Faturamento em bilhões de reais, volume de pedidos e tíquete médio em reais Disponível em: http://img.ebit.com.br/webshoppers/pdf/WebShoppers2014.pdf Acessado em: abril. 2014 Como podemos verificar no gráfico acima há um aumento considerável nos volumes de pedido que chega a ser de 88,3 milhões, algo em torno de 32% a mais se comparado ao ano anterior, e dados levantados pela E-bit a Black Friday é um dos motivos para esse efeito. Essa ação que se decorreu em novembro de 2013 gerou R$ 770 milhões para o setor, assim rompendo os recordes de faturamento em um único dia. A banalização da banda larga móvel e o advento de smartphones mais acessíveis as classes C e D transformou esse público em consumidores online, favorecendo assim também a esse inesperado aumento. Houve nesse mesmo período uma leve queda de -4,4 e ficou em R$ 327, o que refletiu na cena econômica, com base nisso verifica-se que produtos de menor valor são mais comercializados em especial nas classes inferiores da pirâmide social. 5.1.1 Categorias mais Vendidas A figura 9 mostra em volume de pedidos as 10 categorias mais vendidas no segundo semestre de 2013.
  • 31. 31 Figura 9 - As 10 categorias mais vendidas (em volume de pedidos) Disponível em: http://img.ebit.com.br/webshoppers/pdf/WebShoppers2014.pdf Acessado em: abril. 2014 Como podemos observar a liderança durante o ano foi da categoria Moda e Acessórios, mesmo que as categorias como Cosméticos e Perfumaria, Cuidados pessoais, saúde e Eletrodomésticos seguissem no topo das vendas. Nota-se também que a procura por smartphones e televisores sofreu um aumento no segundo semestre. 5.1.2 E-Consumidores Esses novos consumidores almejam mais do que entrar em uma loja e comprar. Eles querem se relacionar com a marca, querem ter a oportunidade de pesquisar, comparar preços, vantagens, serviços. No geral eles não se baseiam apenas no preço, mas também em todo o conjunto oferecido pela loja, em seus compromissos e, principalmente, no cumprimento dessas. Para isso, o e-consumidor sempre, ou quase sempre, pesquisa com amigos e seguidores das redes sociais as melhores experiências de compras nas lojas virtuais.
  • 32. 32 A figura 10 tem por objetivo mostrar o aumento expressivo no número de E-consumidores, sendo que o número passou de 17,6% em 2009 para 51,3% em 2013. Figura 10 - Evolução de E-consumidores em milhões Disponível em: http://img.ebit.com.br/webshoppers/pdf/WebShoppers2014.pdf Acessado em: abril. 2014 5.1.3 Expectativas para 2014 Segundo informações divulgadas pelo Ebit, O comercio eletrônico no Brasil deve sofrer uma queda nas taxas de crescimento, porém, ele continuará em ascensão com estimativa de crescimento de 20% em relação ao ano passado. O que afetará diretamente no resultado da economia será o calendário, pois esse ano o carnaval foi tardio, a quantidade de feriados estendidos foram maiores, copa do mundo e as eleições no segundo semestre.
  • 33. 33 Figura 11 - Previsão do comercio eletrônico para 2014 Disponível em: http://img.ebit.com.br/webshoppers/pdf/WebShoppers2014.pdf Acessado em: abril. 2014 A expectativa de crescimento para o número de pedidos realizados pela internet para este ano é de 26%, em relação ao ano anterior, o que representara cerca de 111,54 milhões. 5.2 Cenário Econômico A copa do mundo vai influenciar positivamente nas vendas do comercio eletrônico, pois avalia-se que a busca por televisores com tela fina sofra um aumento expressivo, assim como também, os itens esportivos, camisetas de seleções e artigos relacionados à competições também devem ficar entre os mais procurados pelos e-consumidores. A principal causa para o crescimento neste setor é a mobilidade, o que a torna uma das tendências mais fortes para 2014, pois mesmo estando dentro de uma loja física, o consumidor tem a possibilidade de verificar preços e dados em outros estabelecimentos, por meio de “mobile systems”. Portanto, a deliberação de compra fica por conta do fator conveniência. A empresa em si, acaba virando um showroom, em que o freguês pode ter contato com o produto antes da compra.
  • 34. 34 5.3 Troca e Devolução de Produtos O consumidor sente-se mais confiante e protegido, quando ao realizar uma aquisição, sabe que pode, em caso de eventuais problemas, trocar ou devolver o artigo. No e-commerce, a disponibilidade e a facilidade desses serviços em utiliza- los são respeitáveis, principalmente, porque o contato entre comprador e loja não é presencial. Grande parte dos e-consumidores pensam em trocar ou devolver algum item contraído da internet, sendo que 36% dos consumidores entrevistados já asseguraram que pensou em trocar ou devolver e 40% já pensaram em trocar. Na figura 12 podemos verificar que os produtos que tem o maior intuito de troca são parecidos ao de maior intuito de devolução, os dois contêm Moda e Acessório, Eletrônicos, Telefonia, celulares, eletrodomésticos e Informática. Figura 12 - Categorias com maior Intenção de Devolução e Troca Disponível em: http://img.ebit.com.br/webshoppers/pdf/WebShoppers2014.pdf Acessado em: abril. 2014 5.3.1 Eficiência dos Serviços de Troca e Devolução Segundo o último Relatório Webshoppers, as causas que levam os consumidores a desistirem da troca ou devolução de alguma mercadoria são os mesmos. A cada dez pessoas que tentam fazer suas trocas apenas três dessas conseguem com facilidade realizar essa transação. Nas duas situações, a burocracia dos processos é o fator que mais contribui para esse tipo de comportamento. Em
  • 35. 35 entrevista feita pelo Ebit 47% dos entrevistados afirmaram que não mais compraram nas lojas que tiveram problemas, e essas mesmas pessoas declararam dificuldade na troca, fazendo com que essas pessoas comprassem menos pela internet. Apesar das dificuldades encaradas nos procedimentos de troca e devolução, mais da metade dos entrevistados concorda, mesmo que parcialmente, que as lojas são claras ao noticiar suas políticas. Outro aspecto importante é que nove, a cada dez respondentes, acham que a despesa com frete nessas circunstâncias é de responsabilidade do lojista. 5.3.2 As Lojas estão Preparadas para os Processos de Trocas? Acredita-se que as lojas online estão mais organizadas para realizar trocas e devoluções de artigos. A figura 13 mostra que sete, em cada dez entrevistados, concordam inteiramente ou parcialmente que há lojas mais preparadas que outras. Figura 13- Transparência nos processos de troca/devolução Disponível em: http://img.ebit.com.br/webshoppers/pdf/WebShoppers2014.pdf Acessado em: abril. 2014
  • 36. 36 CONSIDERAÇÕES FINAIS O e-commerce no Brasil está evoluindo a cada ano, com o crescimento do acesso à internet pelas diversas classes sociais proporcionando assim a oportunidade de cada vez mais pessoas efetuarem compras no comercio virtual. Os consumidores estão à procura de comodidade e facilidade na hora da compra e o comercio eletrônico disponibiliza os meios para atender todos os tipos de clientes. O objetivo do trabalho foi plenamente alcançado, apresentamos por meio de pesquisa bibliográfica a importância do comércio eletrônico, mostrando suas atribuições e desvantagens. Avaliamos as transformações nas organizações, influenciadas pelo comércio eletrônico, exibindo as plataformas de desenvolvimento e dados estatísticos que comprovam o desempenho das organizações alinhados com a sociedade. No comercio eletrônico os consumidores tem a facilidade de pesquisar os preços dos produtos em várias lojas sem precisar sair de casa, fazendo comparações até das características dos produtos, o que gera uma economia de tempo e ganho de dinheiro na hora da compra. Verificamos a grande dificuldade de se encontrar bibliografias com dados atualizados já que o comércio eletrônico não para de crescer e a todo tempo as estatísticas estão ficando defasadas, e não há muitas opções de levantamento de dados para que haja a comparação no cenário econômico e projeções futuras. Mesmo com toda a comodidade para efetuar uma compra na internet, ainda existem clientes que preferem o comercio tradicional, pois eles acreditam que se houver a necessidade de troca ou devolução do produto no comércio eletrônico será um grande transtorno para realizar a mesma. O cenário econômico brasileiro faz com que aumente cada vez mais o faturamento de vendas online, e ainda este ano, com a copa do mundo há expectativas para o aumento das vendas no setor de artigos esportivos e aparelhos eletrônicos. Os sistemas de pesquisa e marketing na internet são grandes aliados tanto dos consumidores quanto dos comerciantes, pois com eles os clientes podem
  • 37. 37 avaliar a confiança da empresa junto a outras pessoas que já utilizaram o serviço e verificar se existem reclamações que possam lhe fazer deixar de efetuar a compra, já para empresas os sistemas podem auxiliar no melhoramento do atendimento, sistema de entrega e reformulação da sua página na internet de acordo com os resultados alcançados na avaliação dos clientes. Por fim, fazer o comércio eletrônico é de fato essencial às organizações, tendo em vista a alta concorrência do mercado como mostrado no trabalho e para os consumidores exigentes que hoje é quem escolhe como será a venda, e não mais o fornecedor, trazendo para ambos, inúmeros benefícios.
  • 38. 38 REFERENCIAS ALBERTIN, A. L. Comercio Eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação. São Paulo: Atlas, 1999. BASTOS, GUSTAVO KREUZING, Internet e Informática para Profissionais da Saúde, Rio de janeiro: Revinterl, 2002. CHAFFEY, DAVE, E-Business and E-commerce Management, Londres: Prentice hall, 2009. COBRA, Marcos. Administração de Marketing no Brasil, 2ª ed, São Paulo: Cobra, 2006. VIEIRA, Eduardo. Os Bastidores da internet no Brasil, São Paulo: Manole, 2003. POTTER, Richard. TURBAN, Efraim. RAINER, Kelly. Administração de Tecnologia da Informação. 3. Ed. – São Paulo:Campus, 2005 E-BIT, Informações de Comercio Eletrônico. Disponível em: < http://www.ebitempresa.com.br/informacoes-comercio-eletronico.asp>. Acesso em: 01 maio 2014. EBIT, Relatório webshoppers 29º edição. Disponível em: < http://img.ebit.com.br/webshoppers/pdf/WebShoppers2014.pdf>. Acesso em: 19 de maio 2014. E-COMMERCE BRASIL. Catálogo de Fornecedores. Disponível em: <http://www.ecommercebrasil.com.br/fornecedores-categoria/plataformas/>. Acesso em: 25 de maio 2014. EDUCACIONAL O que é o e-commerce. Disponível em: <http://www.educacional.com.br/vidainteligente/clickdigital02/e-commerce.asp.> Acesso em: 22 maio de 2014
  • 39. 39 FIGUEREDO, I. L. Comercio tradicional x Eletrônico. Disponível em: <http://www.oficinadanet.com.br/artigo/1728/comercio_tradicional_x_comercio_eletro nico>. Acesso em: 25 de maio 2014. KOTLER, PHILIP (2000). Administração de Marketing. 10a Edição. São Paulo, LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Administração de Marketing. Rio de Janeiro: Atlas, 2006. LIMEIRA, T. M. V. E-Marketing: O marketing na internet com casos brasileiros. São Paulo: Saraiva, 2003. MENDES, Marcos. O Comércio Eletrônico no Brasil. Disponível em:<http://www2.ufpa.br/rcientifica/artigos_cientificos/ed_08/pdf/marcos_mendes3.p df>. Acesso: 20 de abril de 2014. Pesquisa FGV comercio eletrônico no mercado brasileiro. São Paulo: FGV, EAESP, 2003 < http://imasters.com.br/artigo/20096/dotnet/quem-sao-os-e-consumidores/>. Acesso em: 18 abril 2014. ROSEN, ANITA, The E-commerce Question and Answer Book, A Survival Guide for Business Managers, 2000. Sebrae, cartilha do comercio eletrônico. Disponível em: <http://www.sebraepr.com.br/StaticFile/PortalInternet/img/cartilha_com_eletronico.pd f >. Acesso em: 01 abril 2014. SMITH, Rob. ; SPEAKER, Mark. ; THOMPSON, Mark. O Mais Completo Guia Sobre E-Commerce, 1. ed. São Paulo: Futura, 2000. TARDIN, Vicente. Mobile Commerce é o Comércio Eletrônico no Celular. Disponível em:<http://webinsider.uol.com.br/2008/10/31/mobile-commerce-e-o- comercio-eletronico-nocelular/>. Acesso em: 14 de maio de 2014. TASSABEHJI, RANA, E-Commerce for Business.Londres: SagePublications, 2003.
  • 40. 40 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ Centro de Ciências Naturais e Tecnologia Travessa Enéas Pinheiro, nº 2626 66095-100 Belém - PA