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O CONGREGACIONALISMO BRASILEIRO
Em 1853 o casal Kalley visitou os madeirenses e souberam
que tinha sido pedido à Sociedade Bíblica Americana o
envio de três casais madeirenses ao Brasil. Eles sentiram
nisso o chamado de Deus e desembarcaram no Rio de
Janeiro em 10 de maio de 1855 para iniciarem o novo
campo de trabalho.
O nome Congregacional não foi adotado em princípio,
porque não gozava de boa reputação devido ao liberalismo
das igrejas americanas no final do século XIX. Assim é que
as primeiras Igrejas que Kalley fundou chamavam-se
simplesmente “Evangélicas”, até porque eram as primeiras
Igrejas evangélicas mesmo.
Em 1913, na Primeira Convenção das Igrejas Brasileiras e
Portuguesas, criou-se uma entidade com o nome de
ALIANÇA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS
INDENOMINACIONAIS. Já em 1916 o nome foi mudado
para ALIANÇA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS
CONGREGACIONAIS BRASILEIRAS E PORTUGUESAS.
Daí por diante o termo “CONGREGACIONAL” estaria
sempre presente no nome denominacional.
A história do congregacionalismo no Brasil divide-se em
cinco períodos:
1º PERÍODO: 1855 A 1876
Esse período corresponde à estada do casal
Kalley no Brasil. Os principais fatos são:
> Fundação da primeira Escola Bíblica
Dominical em língua portuguesa, em 19 de
Agosto de 1855;
> Organização da Igreja Evangélica
Fluminense, em 11 de Julho de 1858, com 14
membros;
> Publicação do primeiro exemplar dos Salmos
e Hinos, em 17 de Novembro de 1861, com 50
letras;
> Organização da Igreja Evangélica
Pernambucana, em 19 de Outubro de 1873,
com 12 membros;
> Retirada do casal Kalley definitivamente para
e Escócia, em 10 de Julho de 1876, oito dias
2º PERÍODO: 1876 A 1913
Esse período estende-se da partida do casal
Kalley à instalação da Primeira Convenção das
Igrejas do Brasil e Portugal. Os principais fatos
são:
> Falecimento do Dr. Kalley, em 17 de janeiro de
1888;
> Fundação da Missão Evangelizadora do Brasil
e Portugal, em 1890;
> Fundação de “O CRISTÃO” em 1892;
> Instalação da primeira convenção das Igrejas
Evangélicas, tendo 13 Igrejas representadas:
Fluminense, Pernambucana, Niterói, Passa Três,
Caçador, Encantado, Vitória de Santo Antão,
Jaboatão, Monte Alegre, Paranaguá, Paracambi,
Paulistana e Santista.
3º PERÍODO: 1913 A 1942
Esse período estende-se da Primeira
Convenção à união com a Igreja
Cristã Evangélica. Principais fatos:
> Instalação do Seminário
Evangélico Congregacional em 3 de
Março de 1914, com 11 alunos;
> “O CRISTÃO” torna-se o órgão
informativo oficial da Denominação;
> A União divide o campo
Congregacional em três uniões
federadas: Norte, Sul e Portugal.
4º PERÍODO: 1942 A 1969
Nesse período a União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do
Brasil e a Igreja Cristã Evangélica do Brasil fundiram-se num
organismo que recebeu o nome de UNIÃO DAS IGREJAS
EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS E CRISTÃS DO BRASIL. A
fusão se deu na Convenção de Santos, em 1942. Os principais
acontecimentos foram:
> Criação do Instituto Bíblico da Pedra, que mais tarde passou a ser
o internato do Seminário, em 1944;
> Surge “O EXEMPLO”, primeiro órgão oficial da Mocidade
Congregacional, em 1945;
> Começaram a ser publicadas as primeiras revistas para Escola
Dominical, em 1950;
> Cria-se a revista “VIDA CRISTÔ, órgão da União Feminina, em
1953;
> Em 1960 houve uma dissidência de 51 Igrejas, que não
concordavam com as diversidades entre a Igreja Congregacional e a
Cristã do Brasil e se organizaram com o nome de UNIÃO DAS
IGREJAS EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS DO BRASIL;
> Em Janeiro de 1968 desfaz-se a União Congregacionais e Cristãs,
sendo criada a IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DO
BRASIL;
> Em 1969 os dois ramos congregacionais se reagrupam, formando
a atual UIECB. Em Portugal, algumas Igrejas passaram para o grupo
5º PERÍODO: 1969 ATÉ HOJE
Começa com a aprovação da Constituição de 1969 e a
instituição da atual UIECB. Principais fatos:
> Remodelaram-se os quadros administrativos, criando-se
novas Regiões Administrativas;
> Adota-se o uso de um Plano Diretor para normatizar o
programa denominacional em cada gestão da Junta Geral;
> Adquire-se uma sede própria para a Denominação;
> Grande impulso é dado à obra missionária, com autonomia
concedida a vários campos e abertura de outros;
> Reativa-se o Seminário de Recife, hoje Seminário do
Nordeste, com aquisição de sede própria;
> Reorganiza-se o Seminário do Rio, com uma seção de
internato na Pedra de Guaratiba e algumas de externato;
> A Igreja muda sua sede de São Cristóvão para o Centro do
Rio de Janeiro, na Rua Visconde de Inhaúma, nº 134, onde no
ano de 2001 comprou todo o 19º andar;
> O presidente que ficou mais tempo no cargo foi o Pastor
Paulo Leite da Costa, que dirigiu a União por 18 anos, ou 9
mandados consecutivos;
> O atual presidente é o Pastor Márcio Leal
> A UIECB conta hoje com cerca de 400 Igrejas filiadas
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  • 1.
  • 2. O CONGREGACIONALISMO BRASILEIRO Em 1853 o casal Kalley visitou os madeirenses e souberam que tinha sido pedido à Sociedade Bíblica Americana o envio de três casais madeirenses ao Brasil. Eles sentiram nisso o chamado de Deus e desembarcaram no Rio de Janeiro em 10 de maio de 1855 para iniciarem o novo campo de trabalho. O nome Congregacional não foi adotado em princípio, porque não gozava de boa reputação devido ao liberalismo das igrejas americanas no final do século XIX. Assim é que as primeiras Igrejas que Kalley fundou chamavam-se simplesmente “Evangélicas”, até porque eram as primeiras Igrejas evangélicas mesmo. Em 1913, na Primeira Convenção das Igrejas Brasileiras e Portuguesas, criou-se uma entidade com o nome de ALIANÇA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS INDENOMINACIONAIS. Já em 1916 o nome foi mudado para ALIANÇA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS BRASILEIRAS E PORTUGUESAS. Daí por diante o termo “CONGREGACIONAL” estaria sempre presente no nome denominacional. A história do congregacionalismo no Brasil divide-se em cinco períodos:
  • 3. 1º PERÍODO: 1855 A 1876 Esse período corresponde à estada do casal Kalley no Brasil. Os principais fatos são: > Fundação da primeira Escola Bíblica Dominical em língua portuguesa, em 19 de Agosto de 1855; > Organização da Igreja Evangélica Fluminense, em 11 de Julho de 1858, com 14 membros; > Publicação do primeiro exemplar dos Salmos e Hinos, em 17 de Novembro de 1861, com 50 letras; > Organização da Igreja Evangélica Pernambucana, em 19 de Outubro de 1873, com 12 membros; > Retirada do casal Kalley definitivamente para e Escócia, em 10 de Julho de 1876, oito dias
  • 4. 2º PERÍODO: 1876 A 1913 Esse período estende-se da partida do casal Kalley à instalação da Primeira Convenção das Igrejas do Brasil e Portugal. Os principais fatos são: > Falecimento do Dr. Kalley, em 17 de janeiro de 1888; > Fundação da Missão Evangelizadora do Brasil e Portugal, em 1890; > Fundação de “O CRISTÃO” em 1892; > Instalação da primeira convenção das Igrejas Evangélicas, tendo 13 Igrejas representadas: Fluminense, Pernambucana, Niterói, Passa Três, Caçador, Encantado, Vitória de Santo Antão, Jaboatão, Monte Alegre, Paranaguá, Paracambi, Paulistana e Santista.
  • 5. 3º PERÍODO: 1913 A 1942 Esse período estende-se da Primeira Convenção à união com a Igreja Cristã Evangélica. Principais fatos: > Instalação do Seminário Evangélico Congregacional em 3 de Março de 1914, com 11 alunos; > “O CRISTÃO” torna-se o órgão informativo oficial da Denominação; > A União divide o campo Congregacional em três uniões federadas: Norte, Sul e Portugal.
  • 6. 4º PERÍODO: 1942 A 1969 Nesse período a União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil e a Igreja Cristã Evangélica do Brasil fundiram-se num organismo que recebeu o nome de UNIÃO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS E CRISTÃS DO BRASIL. A fusão se deu na Convenção de Santos, em 1942. Os principais acontecimentos foram: > Criação do Instituto Bíblico da Pedra, que mais tarde passou a ser o internato do Seminário, em 1944; > Surge “O EXEMPLO”, primeiro órgão oficial da Mocidade Congregacional, em 1945; > Começaram a ser publicadas as primeiras revistas para Escola Dominical, em 1950; > Cria-se a revista “VIDA CRISTÔ, órgão da União Feminina, em 1953; > Em 1960 houve uma dissidência de 51 Igrejas, que não concordavam com as diversidades entre a Igreja Congregacional e a Cristã do Brasil e se organizaram com o nome de UNIÃO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS DO BRASIL; > Em Janeiro de 1968 desfaz-se a União Congregacionais e Cristãs, sendo criada a IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DO BRASIL; > Em 1969 os dois ramos congregacionais se reagrupam, formando a atual UIECB. Em Portugal, algumas Igrejas passaram para o grupo
  • 7. 5º PERÍODO: 1969 ATÉ HOJE Começa com a aprovação da Constituição de 1969 e a instituição da atual UIECB. Principais fatos: > Remodelaram-se os quadros administrativos, criando-se novas Regiões Administrativas; > Adota-se o uso de um Plano Diretor para normatizar o programa denominacional em cada gestão da Junta Geral; > Adquire-se uma sede própria para a Denominação; > Grande impulso é dado à obra missionária, com autonomia concedida a vários campos e abertura de outros; > Reativa-se o Seminário de Recife, hoje Seminário do Nordeste, com aquisição de sede própria; > Reorganiza-se o Seminário do Rio, com uma seção de internato na Pedra de Guaratiba e algumas de externato; > A Igreja muda sua sede de São Cristóvão para o Centro do Rio de Janeiro, na Rua Visconde de Inhaúma, nº 134, onde no ano de 2001 comprou todo o 19º andar; > O presidente que ficou mais tempo no cargo foi o Pastor Paulo Leite da Costa, que dirigiu a União por 18 anos, ou 9 mandados consecutivos; > O atual presidente é o Pastor Márcio Leal > A UIECB conta hoje com cerca de 400 Igrejas filiadas