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1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.001
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
( Florianópolis SC ) - sexta-feira, 31 de maio de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa - " Agudas & Crônicas "
Bloco 3 - Ir Paulo Roberto (on line) - " Escocesismo "
Bloco 4 - IrAnestor Porfírio da Silva " - " Da escravidão negra à exclusão social "
Bloco 5 - Ir Thiago Pires - Da visitação e do Telhamento
Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Cadeiras no Sólio "
Bloco 7 - Destaques JB
Pesquisas e artigos:
Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org
- Imagens: próprias e www.google.com.br
Hoje, 31 de maio de 2013, 151º. dia do calendário gregoriano. Faltam 214 para acabar o ano.
Dia da República (África do Sul); Dia da Aeromoça e Comissário de bordo; Dia M<undial das Comunicações Sociais.
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
Para
quem quer ser bem informado, aqui estão, dia a dia, os fatos maçônicos registrados na data em que
aconteceram.
Grátis: inclui um CD com mais de 5.000 Lojas Maçônicas com endereço,
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Livros maçônicos
3
TEMA CENTRAL – ORIGENS HISTÓRICAS DO PA
 1223 - Um exército mongol liderado pelos generais Jebe Noyon e Subedei vence os exércitos dos vários
principados russos na Batalha do rio Kalka.
 1255 - Afonso X de Leão e Castela eleva Campo Maior à categoria de vila.
 1764 - Deflagra-se um violento incêndio na Alfândega de Lisboa.
 1850 - Fundação de Juiz de Fora, em Minas Gerais.
 1895 - Fundação de Jataí, no estado de Goiás.
 1949 - Padre Kentenich proclama a missão do movimento de Schoenstatt no santuário de Bellavista
(Chile).
 1962 - A Federação das Índias Ocidentais deixa de existir.
 1976 - Fundação da Universidade Estadual de Feira de Santana.
 2002 - Tem início a XVII edição da Copa do Mundo de Futebol.
 2003 - Último vôo de um Concorde da Air France.
 2009 - Airbus A330 do voo Air France 447, entre o Rio de Janeiro e Paris, desaparece sobre o Oceano
Atlântico com 228 pessoas a bordo entre elas 59 brasileiros.
 Dia mundial de luta contra o tabaco
 Dia do Pescador
 Roma antiga: Festival de Prosérpina, a rainha do submundo
 Dia da Juventude Luterana do Brasil
 Dia da aeromoça
 Dia do Espirito Santo
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
Eventos Históricos
Feriados e Eventos cíclicos
4
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1774 O Príncipe Herdeiro Carlos XIII, assume o Grão-Mestrado da Grande Loja da Suécia.
1801 Fundação do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês , primeiro no mundo, em
Charleston, USA, para a jurisdição Sul dos Estados Unidos.
1945 Fundação da Loja Harmonia nr. 26, de Belo Horizonte, da GLMMG
1972 Mandado de Segurança reintegra o Grão-Mestre Estadual de São Paulo, Ir Danylo José
Fernandes.
http://www.youtube.com/watch?v=n9icDo_C4bA&list=UUxEEQlnp8kbSoxO5gc-hYzw&index=1
O Ir Ir Wilmar Cirino, é MMda Loja Londrina- Londrina PRs feiras.
fatos maçônicos do dia
5
O autor, Mario Gentil Costa,
é médico em Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
Andei lendo um delgado volume de crônicas “selecionadas” de
Machado de Assis e confesso que fiquei um tanto decepcionado..., não com o
português, que é límpido e irretocável, apesar de certos termos em completo desuso. E'
verdade que encontrei imperdoáveis erros de impressão. Decerto, o editor resolveu suprimir ou
acrescentar algumas vírgulas, e tal manipulação chega, em certos trechos, a prejudicar o
sentido do texto. Mas, tudo bem. É claro que o Machado não tem culpa e não os deixaria
passar se estivesse vivo.
Outro aspecto, entretanto, que me despertou a atenção, foi o anacronismo de certos
temas que se tornaram irrelevantes para os nossos dias ao ponto de perderem a justificativa.
E concluí que existem dois tipos de crônica:
A Crônica Aguda e a Crônica Crônica
A 'aguda' seria aquela de vida curta, efêmera, que perde cabimento num futuro
imediato; que prima pela fugacidade, como uma estrela cadente; que chama atenção, mas
logo em seguida se apaga; desvanece-se num firmamento cheio de brilhos perenes e
consistentes. É aquela que aborda o fato momentâneo, de notoriedade passageira e que,
transportado no tempo, carece inteiramente de sentido ou justificativa. Pode ser bela, mas não
tem a vocação da permanência.
Já a crônica 'crônica’, portanto a genuína, seria aquela de vida longa, que, como uma
estrela, paira e cintila; aquela que contempla o pensamento profundo e vence o desgaste das
modernices; que não perde valor porque emite conceitos, porque implanta idéias,
porque resplandece na escuridão do espaço-tempo com o brilho e o fulgor harmonioso das
constelações; aquela que traz em si a silhueta da perenidade.
Gostaria de saber escrevê-la, apenas ela. Mas está fora do meu alcance... tão curto, tão
terreno. É tarefa para gente maior, muito rara e mais dotada. Gente que traz em si o dom da
convivência íntima e amistosa com os segredos da imortalidade.
Devo, então, contentar-me com uma classe intermediária, nem tão aguda nem tão
crônica; que não seja eterna nem fugaz, fadada ao ostracismo imediato; mas que dure, pelo
menos, enquanto durar eu mesmo, posto que não tenho, nem posso ter, ânsias nem ânimos
de sobreviver a mim mesmo.
Mario Gentil Costa
6
Este Bloco é produzido às sextas-feiras
pelo Ir. Paulo Roberto MI
da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) - Florianópolis
Contato: profqmc@terra.com.br
Paulo Roberto
Esta é a IIIª e última parte de uma Síntese, na qual relatamos “As Origens do
Escocesismo” por alguns denominado “Escocismo”, onde para tanto, basta
respeitarmos!
Realmente, de acordo com Oswald Wirth, existiu um “quarto” Grau, onde seus
portadores denominavam-se “Mestres Escoceses”, Grau esse, que tinha a sua
ritualística e as devidas pretensões dos que o ostentavam revelados pela literatura
maçônica e, também, pela considerada antimaçônica.
A temática do referido Grau foi o encontro, sob as ruínas do Templo de Jerusalém, de
uma abóboda, conservada intacta, de um altar, sobre o qual estava escrito o nome da
Divindade, a “Palavra Perdida”, daí em diante redescoberta!
No painel aparece o Templo em ruínas, com as colunas “J” e “B” quebradas e com
seus pedaços espalhados e, ainda, com o altar tombado. Ele representa,
simbolicamente, a ruína da Ordem Maçônica, que o Iniciado ao 4º Grau reconstruirá,
concluindo, deste modo, o simbolismo visto no Grau anterior, ou seja, o de Mestre
Maçom.
As pretensões dos recém Iniciados nesse 4º Grau, seriam para constituir uma classe
considerada superior de maçons, com paramentos especiais e com o direito de
permanecer cobertos até uma Loja de Mestres e de reger as Lojas Simbólicas.
Já praticado em 1735, esse “Grau”, o mais antigo dos escoceses, de nítida origem
jacobita (ou stuartista), reunia a suprema autoridade maçônica, que seria a Grande
Loja escocesa.
O nome “escocês”, a partir desse momento, passou a designar Sessões locais de uma
vasta e complexa organização política, embora o barão de Tschoudy tenha, com pouca
sagacidade, ironizado os diversos segmentos adicionados ao termo, citando, como
exemplos, os seguintes:
 Escocês Purificador;
7
 Escocês de Hiram;
 Escocês da Prússia;
 Escocês Trinitário;
 Escocês da Escócia (?!);
 Escocês de Jacques VI;
 Escocês de Messina;
 Escocês Inglês;
 Escocês de Paris;
 Escocês de Clermont;
 Escocês de Montpellier;
 Escocês Sublime.
O que levou o barão de Tschoudy, a comentar ingenuamente à época: “Que se diria de
um homem que tomasse o título de Alemão de Verdun, ou de qualquer outro que se
intitulasse Português de Luxemburgo, Chinês de Amsterdã?”.
O termo “escocês”, então, acabou por se generalizar e, de nome nacional, tornou-se
sinônimo de uma organização política. Para Mellor, pode-se presumir que isso
aconteceu porque a maioria dos fiéis jacobitas era constituída por escoceses, o que
acabou por fazer com que todos os jacobitas fossem chamados de escoceses e,
assim, com que o termo passasse a ser um rótulo político, ao invés de designar,
apenas, o nascido na Escócia.
Dever-se-ia, dizer então, “um Escocês”, como quem lembraria, mais tarde - tal como,
se refere Mellor - um “Chouan” (insurreto da Vendéia), para significar um monarquista,
ou mesmo, um “Vendéen du Midi” (Vendeio do Meio-dia), um “Vendéen provençal”
(Vendeio da Provença), e assim por diante (a “guerra da Vendéia” foi uma insurreição
contra-revolucionária francesa, provocada em 1793, pelos cidadãos de Bretagne, do
Poitou e de Anjou).
Portanto, dentro do mesmo raciocínio lógico, pode-se praticamente afirmar que dizer
“um Escocês”, seria o mesmo que dizer um “Round head” (Cabeça redonda), para
designar um seguidor de Cromwell, ou, no caso do Brasil, por exemplo, seria o mesmo
que dizer “um Luzia”, para denominar um liberal, no Império (o termo, originalmente,
só indicava, como alcunha, os liberais de Minas Gerais).
Enfim, esta pode ser uma breve síntese das “Origens do Escocecismo”.
PS. Este padrão de matéria deverá ter sua continuidade em 14.06 (sexta-feira).
8
DO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZ E DA TÁBUA DE DELINEAR
Ir Anestor Porfírio da Silva
Bacharel em Direito e Ciências Contábeis
Mestre Instalado e Membro da Comissão
de Constituição e Justiça do GOEG
Membro da ARLS Adelino Ferreira Machado
de Goiânia.
Assim que a maçonaria instalou-se no Brasil, isto por volta do ano de 1.786, ela se viu diante
de três grandes desafios contra os quais teve que lutar intensamente, com muita coragem e
destemor, para ter reconhecido um de seus mais importantes papeis na construção da história
deste país. Tais desafios foram: a independência do nosso território como nação livre, o fim da
escravidão negra e a proclamação da república.
Através de registros constantes dos arquivos do Museu Histórico Nacional e dos Livros de
Atas das Lojas Maçônicas que naquela época já se achavam funcionando, e em cujo status
permanecem até hoje, sabe-se que, desde que começou o movimento pelo fim da escravidão
negra no Brasil, foram árduos os anos de luta, com muitas desavenças políticas, perseguições,
prisões e até mortes, em boa parte, de vultos pertencentes à maçonaria.
O mencionado movimento, que era desejo não só de todos os maçons, mas também de
grande parte da população brasileira, sem dúvida, foi a causa mais difícil já empreendida pela
maçonaria brasileira, porque, por trás de sua solução estavam interesses muito fortes
defendidos por pessoas de grande influência na economia brasileira e na política, tais como:
militares, empresários, comerciantes, industriais, proprietários rurais e poderosos senhores de
engenho, que entendiam que a nação não poderia prescindir do braço escravo.
Desta feita, sabendo da forte resistência que haveria de enfrentar, a maçonaria julgou
conveniente, antes de tudo, a sua expansão com a fundação de mais Lojas e a conquista de
mais adeptos para os seus Quadros.
Sempre defendendo os ideais inspiradores da trilogia "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", e
uma vez definitivamente consolidada a sua presença no território brasileiro, a maçonaria inicia
a luta. Funda clubes e jornais, vai a todos os meios de comunicação e começa a pregar a
abolição e a difundir seus pensamentos dentro e fora das Lojas Maçônicas. Em discursos e
manifestos escritos, os maçons exigem o fim da escravidão.
9
Foi uma arrancada heróica em prol da conquista da liberdade para toda uma raça sofredora,
cujas canções sempre refletiam a grandiosidade de sua dor. Três longos séculos de tortura e
lágrimas, de humilhação e rebaixamento de uma raça miserável e indefesa, fizeram surgir no
seio da maçonaria uma ala de jovens impacientes, que queria ver ainda mais intensificados os
trabalhos das Lojas Maçônicas a favor da raça negra. Os maçons começaram então a lutar
efetivamente por uma campanha abolicionista que ganhasse corpo rapidamente e que tivesse
força capaz de fazer com que o drama contristador em que eram mergulhados os negros neste
País, fosse mudado e pudesse acabar com os gemidos e sussurros de dor e sofrimento que
vinham do fundo das senzalas e da escuridão das masmorras. Os fatos iam-se sucedendo,
não tão rapidamente como era de se esperar, mas aos poucos os sinais da abolição tornavam-
se cada vez mais evidentes.
A primeira província brasileira a emancipar seus escravos foi o Ceará. Ocorreu isso em 25 de
março de 1.884, quando governava a província, o maçom e doutor Sátiro Dias.
Referindo-se ao episódio acima, o mesmo é aqui destacado apenas para deixar registrada a
importante participação da maçonaria na abolição da escravatura, a respeito do que escreveu
o eminente historiador Gustavo Barroso, um homem cuja postura sempre foi de críticas
contundentes à Ordem Maçônica, portanto, pessoa, sem sombra de dúvida, isenta de qualquer
suspeita quanto ao que afirma: "Sob a égide da maçonaria, o Ceará libertava seus negros e os
das províncias vizinhas, que para lá corriam." (História Secreta do Brasil, vol. III, pág. 328).
Antes do fim da escravidão negra no Ceará, no dia 04 de setembro de 1.850, graças à
influência de notáveis políticos que haviam se tornado maçons, surgiu a lei que proibia o tráfico
de escravos. Aquela lei acabou com o transporte de escravos do exterior para o Brasil.
Alguns anos depois, mais precisamente em 23 de setembro de 1.871, surgiu a Lei do Ventre
Livre. Com a sua vigência, ficaram livres do processo da escravidão os negros que viessem a
nascer no Brasil. Outros dois instrumentos legais importantes ainda haveriam de surgir. Um
deles, datado de 25 de março de 1.874, redimia da escravidão os negros que completassem
sessenta anos de idade e, finalmente, a Lei Áurea, de 13 de Maio de 1.888, sancionada pela
Princesa Isabel, Regente do Império, cujo teor declarava extinta a escravidão negra no Brasil.
Foram figuras importantíssimas no alcance dessa grande conquista para os negros e que
marcou a história do Brasil, inúmeros e notáveis maçons, dentre eles destacando-se Saldanha
Marinho, Quintino Bocaiúva, Salvador de Mendonça, Castro Alves, Rui Barbosa, Duque de
Caxias, José do Patrocínio, Deodoro da Fonseca, Joaquim Nabuco, Sátiro Dias, Visconde do
Rio Branco e João Alfredo.
Com o advento da Lei Áurea, os abolicionistas comemoraram a vitória em clima de festa. A
imprensa nacional alardeou o feito da Princesa Izabel. Uma euforia fraternal fazia toda a
Nação crer que a escravidão tinha mesmo chegado ao fim. Mas não. De fato, ela não acabou
e, pior, transformou-se no que modernamente se denomina de exclusão social. É essa classe
que hoje oferece aos mais abastados, mão-de-obra como a que os escravos prestavam cujas
peculiaridades são, preponderantemente, a base do esforço físico, da dependência, da
subserviência, do serviçalismo, assim caracterizada por não exigir grau de instrução, nem
capacitação técnica, o que a torna desqualificada, informalizada e com remuneração baixa,
portanto, insuficiente para suprir as necessidades básicas de qualquer indivíduo.
Para os negros daquele Brasil de outrora ficou apenas a sensação de uma falsa libertação,
pois continuaram vivendo à margem da sociedade, nos mais baixos níveis de miséria.
Quanto aos descendentes negros, a realidade nos revela que pouca coisa mudou, já que
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continuaram recebendo, de forma velada, o mesmo tratamento, sem chances no cenário da
vida, fadados aos caprichos da escravidão branca, bem mais liberal que a outra, porém
igualmente cruel, por não respeitar a dignidade humana e impedir que os pobres saiam da
pobreza, do analfabetismo e conquistem o direito de empregos mais valorizados, ou tenham
ao seu dispor, e com a devida orientação, microcréditos financeiros com baixas taxas de juros,
acessíveis e sem burocracia, para empreenderem seus próprios negócios.
Segundo dados oficiais da União, mais de sessenta por cento dos brasileiros representam as
vítimas de uma renda desigual, mal distribuída, pelo que, sem sombra de dúvidas, respondem
juntos Governo e Sociedade.
Governo que detém o poder quase absoluto para redirecionar os rumos da política econômica
brasileira, mediante a atração de mais capital estrangeiro como bem de raiz, ou seja, aquele
que vem para ficar, para produzir riquezas, abrindo assim mais oportunidades de emprego,
mas em vez disso prefere manter as taxas de juros elevadas, intencionalmente, para conter a
inflação e continuar estimulando os especuladores internacionais a não desistirem de suas
aplicações financeiras no Brasil e mais, seguir em frente com sua política de compra de votos
junto à camada mais pobre mediante a distribuição de donativos de pequeno valor, tais como:
renda cidadã, vale-gás, cheque-moradia, bolsa-escola, cesta-básica e outros tantos que não
são suficientes para melhorar a situação financeira dos que se encontram marginalizados.
Por outro lado, a sociedade que também chama para si parte dessa responsabilidade, por seu
preconceito, por seu racismo, por sua discriminação, por ter incorporado aos seus costumes a
aceitação da situação desumana em que vivem os brasileiros excluídos, e por assistir a tudo
de modo impassível e às vezes, até colaborando com o aumento da miséria em nosso país.
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ENVIADO PELO CORRESPONDENTE: Thiago Pires
Site: Brasil Maçom
DA VISITAÇÃO E DO TELHAMENTO
Reza o 14º Landmark da Ordem que todo maçom tem direito de tomar assento em qualquer loja
espalhada pela superfície da terra, consagrando o direito de visitação entre irmãos de oficinas distintas,
bem como de serem recebidos, reconhecidos e acolhidos a fim de estreitar os laços de fraternidade
que nos unem como verdadeiros irmãos. Contudo, quando vamos visitar a uma loja maçônica cujos
irmãos ainda não conhecemos, o venerável mestre poderá solicitar o que chamamos de telhamento
(erroneamente também chamado de trolhamento), que consiste tão somente em um exame a fim de
confirmar a autenticidade da condição de irmão do visitante. Não devemos interpretar tal atitude
como hostil, mas como mero exercício de uma prerrogativa conferida ao venerável mestre pela
ordem maçônica para a devida cobertura dos augustos trabalhos às vistas profanas.
Infelizmente, esse hábito tem se tornado cada vez menos usual, servindo na prática mais como
instrução do que propriamente para exame, até porque hoje se adota com mais freqüência a
conferência da documentação (CIM), comprovando assim a regularidade do irmão. Não deve por isso o
obreiro (em especial o aprendiz) negligenciar este aspecto tão importante de nossos ensinamentos,
porém como já afirmado, o venerável poderá solicitar o procedimento se achar necessário. Não deve
ainda o irmão ficar receoso de visitar uma loja onde não conhece ninguém, pois o reconhecimento
pode se dar conforme apresentação da documentação como já foi explicado.
Como então devemos proceder quando desejamos visitar a uma loja?
Conforme dito anteriormente, todos os irmãos regulares têm direito de se fazerem presentes em
qualquer loja regularmente constituída. A primeira coisa que devemos fazer é atentar quanto aos
requisitos mínimos.
TERNO OU BALANDRAU?
Hoje por exemplo é tolerado o uso do balandrau em sessões ordinárias, porém, se o irmão for visitar
uma loja por ele desconhecida, é imprescindível que se apresente com traje maçônico completo, isto é,
terno preto, sapatos e meias pretos, camisa branca e gravata preta (no caso de ser o irmão oriundo do
Rito Escocês). Ainda que o irmão volte a visitar a mesma loja, sem autorização expressa do venerável
da mesma não deve o irmão apresentar-se de balandrau.
Nas sessões magnas também não é permitido o uso do balandrau mesmo para os membros do
quadro. Por tratar-se de solenidade maçônica, o ritual deve se desenvolver com as formalidades que
lhe são de direito.
CHEGUEI A UMA LOJA MAÇÔNICA DESCONHECIDA, E AGORA?
Ao chegar ao prédio de uma loja maçônica, recomendamos que o visitante se apresente aos presentes
de maneira fraterna, é claro, mas que procure o Venerável, o Orador ou o Secretário a fim de se
identificar maçonicamente pelos nossos costumes (toques, sinais, palavras, se pedido) e de manifestar
seu interesse em prestigiar a sessão, apresentando seu cadastro (CIM), e colocando-se à disposição
para o venerável proceder ao telhamento, se assim o desejar. É importante destacar que como os CIM
tem validade, é mister que o obreiro mantenha-se sempre atualizado no tocante a seu cadastro, a fim
de comprovar sua regularidade junto a loja e a potência a que pertence. É de bom tom também sempre
ter em mãos o telefone de seu Venerável Mestre.
Ressaltamos igualmente quanto a palavra semestral, destacando que o irmão só será obrigado a
fornecê-la se a loja a que pretende visitar esteja sob a égide da mesma potência que sua loja de
origem. Exemplo: Se um irmão do GOIRJ (COMAB), em viagem pelo Brasil vai para Santa Catarina e
procura uma loja do GOSC (COMAB), o venerável poderá pedir sim a palavra semestral, porém, se o
12
irmão pertencer a GLESP (CMSB) e desejar visitar uma loja do GOIPE (COMAB) o venerável da loja
visitada não poderá exigir a palavra semestral. As palavras semestrais são uma forma de apuração de
regularidade entre obreiros da mesma obediência, logo, obreiro de outra obediência não pode nem
deve pretender conhecer a palavra semestral de uma potência que não é a sua.
POSSO ENTRAR EM UMA LOJA QUE JÁ INICIOU OS TRABALHOS?
A resposta é sim. Embora seja um pouco indelicado da parte do irmão visitante chegar atrasado à
sessão, sua entrada não será negada. Para que tenha ingresso em Loja cujos trabalhos já foram
iniciados, o obreiro deverá, ainda na sala dos passos perdidos, paramentar-se de acordo e dar a
bateria do primeiro grau na porta do templo. Se o Cobridor responder com uma só pancada, o irmão
deverá aguardar que o ingresso lhe será franqueado assim que possível. Poderá ocorrer também de o
Guarda do Templo responder a batida do grau repetindo-a, isso significa que a loja não está
trabalhando naquele grau, e sendo assim, o obreiro deverá dar a bateria seguinte, e se for repetido o
seguinte até que o Cobridor responda com uma só pancada. Se por ventura o irmão for aprendiz e ao
dar a bateria do seu grau, o Cobridor responder da mesma forma, via de regra o obreiro pode se retirar
do local, pois a entrada não lhe será permitida, porém acontece bastante de uma loja abrir em grau um,
por exemplo e transformar para grau 2 ou grau 3 para resolver assuntos pertinentes a uma esfera
superior a de aprendiz como instrução dos graus 2 e 3 ou assuntos administrativos tratados em câmara
do meio, assim sendo, é trabalho do Cobridor repetir a bateria do grau, porém informar ao irmão que a
entrada lhe será franqueada tão logo a loja volte a funcionar no primeiro grau.
Lembramos ainda que em loja simbólica só são permitidas as baterias pertinentes a maçonaria
simbólica, ou seja, os graus 1, 2 e 3.
ENTRADA RITUALÍSTICA DE UM VISITANTE EM LOJA ABERTA.
Franqueado o ingresso ao templo pelo irmão Cobridor, o visitante deverá esperar até que as portas
se fechem atrás dele, e então colocar-se de Pé e a Ordem paralelo ao trono de Salomão (na linha do
meridiano), procedendo à marcha do grau e ficando entre ccol.·., saudando ao fim as três luzes da loja
(Venerável Mestre, Primeiro Vigilante e Segundo Vigilante), tal saudação é feita através do sinal
gutural, lembrando que ao saudar os vigilantes o obreiro precisa tão somente fazer uma leve inflexão
de cabeça na direção dos mesmos, o tronco deve estar sempre voltado para frente.
Após a saudação às luzes o visitante deve retomar o sinal de ordem para que, se o venerável assim
desejar, seja feito o telhamento. Depois do procedimento o Venerável designará o irmão Mestre de
Cerimônias para conduzir o visitante ao lugar que lhe compete.
PALAVRA A BEM DA ORDEM EM GERAL E DO QUADRO EM PARTICULAR. O QUE DEVO
FAZER?
Como o irmão deve saber, ritualisticamente (de acordo com o R.E.A.A.) irmãos aprendizes e
companheiros não falam a não ser por graça concedida pelo presidente da loja, então neste momento
da sessão, se o irmão for aprendiz ou companheiro não deve pedir para usar da palavra, a não ser que
seja convidado a fazê-lo ou pelo venerável ou pelo vigilante cuja coluna está ocupando no momento.
Neste caso, o irmão agraciado deverá fazer uso da palavra à Ordem. Ressaltamos que o fato de o
aprendiz ou companheiro agraciado pelo uso da palavra ficar sempre à Ordem não tem qualquer
caráter de moléstia ao irmão, trata-se meramente do procedimento ritualístico adotado para aquela
situação, então o irmão não precisa ficar constrangido.
ALGUMAS OBSERVAÇÕES LITÚRGICAS QUANTO A RECEPÇÃO DE VISITANTES EM LOJA.
Nos dias de hoje, os visitantes são identificados antes do início das sessões de modo a todos entrarem
em família quando do início dos trabalhos. Porém, como os irmãos podem observar em seus rituais,
existe um momento no ritual para a entrada dos visitantes, por exemplo: no ritual do R.E.A.A. adotado
pelo Grande Oriente do Brasil em sua edição de 2009 (a usada atualmente) prevê que a entrada de
irmãos visitantes só se dá após a Ordem do dia, quando já foram tratados todos os assuntos
administrativos da oficina em particular. No ritual do Grande Oriente Independente do Rio de Janeiro
(COMAB), editado em 2008, observamos que os obreiros de outras lojas tem acesso aos trabalhos
após a Leitura do Expediente, antes da circulação do Saco de Propostas e Informações.
Embora, como já dito, na prática, o mais usual é que todos os presentes adentrem ao Templo na
abertura dos trabalhos, não poderíamos nos furtar a expor esse detalhe, pois podem ainda haver lojas
que apliquem essa norma e o irmão que a visita a ela deve se submeter se necessário.
13
A prática da entrada em família não parte apenas de uma questão de deferência, mas às vezes de
necessidade. Lamentavelmente muitas das lojas maçônicas possuem poucos obreiros em seus
quadros e menos ainda assíduos. Não raro vemos necessidade de preenchermos cargos com irmãos
visitantes e fazemos aqui um pelo à todos os mestres para que se ponham sempre a disposição do
venerável se este necessitar preencher cargos, não digam não, não tenham medo de errar, o
conhecimento adquirido através do trabalho em uma outra loja, com uma outra dinâmica, cumprindo a
um outro ritual é deveras compensador!
COMO VISITAR LOJAS QUE FUNCIONAM EM OUTRO RITO? É PERMITIDO?
Tão permitido quanto aconselhável é que o obreiro sempre que possível se faça presente em uma loja
de um rito que não é o seu, a fim de prestigiar a heterodoxia da nossa amada Maçonaria. É sempre
uma aventura participar de um ritual por nós desconhecido e é muito gratificante, pois adquirimos ainda
mais conhecimento. Devemos lembrar que o irmão está subordinado a loja, potência e rito a que
pertence, e então deve paramentar-se de acordo com as prescrições de seu rito, ainda que esteja
participando de um rito totalmente diferente. Por exemplo: Se eu sou Mestre Maçom do R.E.A.A. e
desejar visitar uma loja de rito Adonhiramita, deverei eu comparecer e me paramentar de acordo com o
prescrito para os Mestres Maçons do R.E.A.A. da potência a que pertenço, não preciso eu adquirir um
avental do rito Adonhiramita, tampouco usar as luvas e o chapéu (imprescindivelmente utilizados pelos
mestres maçons desse rito).
Ressaltamos também aquela regrinha de chegar mais cedo ao local objeto da visitação e se apresentar
ao Orador, Secretário ou Venerável, a fim de se identificar por nome, CIM, loja, potência e rito, evitando
com isso quaisquer eventuais dúvidas. Em verdade, o ideal é que o aprendiz ou companheiro, sempre
vá visitar uma oficina pela primeira vez acompanhado de um Mestre Maçom, de preferência um que já
tenha freqüentado àquela loja.
CONCLUSÕES
Meus queridos irmãos, aqui concluímos este pequeno trabalho sobre visitação em loja maçônica.
Pedimos a todos que se façam sempre presentes nas mais distintas oficinas, a fim de que tenhamos
uma maçonaria cada vez mais forte, pujante, unida e harmoniosa. Para que tenhamos uma ordem cada
vez mais forte, distinta e bela, para que juntos levantemos sempre templos à virtude, estreitando os
laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros irmãos.
14
O presente bloco
é produzido pelo Ir. Pedro Juk.
Loja Estrela de Morretes, 3159
Morretes - PR
cAdeiras no sólio
Consulta que faz o Respeitável Irmão Ricardo Augusto Smarczewki, Loja Luz e Esperança,
3.486, REAA, GOB-PR, Oriente de Cascavel, Estado do Paraná.
ras.cvl@terra.com.br
Surgiu, em nossa Loja, uma questão acerca da ocupação da cadeira ao lado do
Venerável Mestre.
Apesar da clareza descrita no ritual para o Rito Escocês Antigo e Aceito, onde ao lado
esquerdo do Venerável Mestre deve ser ocupado pelo Grão-Mestre Estadual, seu
representante e na falta deles pelo ultimo Venerável Mestre (se não me engano, página
15).
Um Irmão, após a leitura de uma matéria da revista “A Trolha” (em anexo a cópia do
texto), entendeu que o Venerável Mestre anterior não poderia ocupar mais aquele lugar.
Entramos então em contato, para que pudéssemos sanar essa dúvida. Se o Venerável
Mestre anterior pode ou não sentar-se ao lado do Venerável Mestre atual.
CONSIDERAÇÕES:
De fato, muitas considerações nesse sentido têm sido contraditórias. Não
quero arrumar desculpas, mas essa inferência de ações que não dizem
respeito às verdadeiras tradições do Rito tem sido ultimamente uma pedra de
tropeço.
Sou sempre pelo que exara o ritual, esteja ele certo ou não em relação à
verdadeira ritualística. Infelizmente alguns procedimentos acabam sendo
inseridos no Rito para cumprir o disposto nos regulamentos da Obediência.
Já de algum tempo essa questão de cadeiras ao lado do Venerável tem dado o que falar.
Primeiro, o ritual estava claro quando exarava que a cadeira de honra ao lado direito do
Venerável era exclusiva do Grão-Mestre Geral, enquanto que a da esquerda para o Grão-
Mestre Estadual. Em não estando presentes os dois, a da direita ficaria vazia e a da
esquerda poderia ser ocupada pelo Ex-Venerável mais recente (apenas o mais recente).
Ainda em relação aos lugares dos Grão-Mestres em não estando estes presentes, porém
os seus Adjuntos, eles também têm direito de ocupar os assentos. É bom esclarecer que
os Grão-Mestres Adjuntos é que são os substitutos legais, não “representantes do Grão-
Mestre”. Assim, representantes não sentariam nas cadeiras, porém os “substitutos
15
legais”. Da mesma maneira o Delegado do Grão-Mestre Geral em sua jurisdição poderia
tomar o assento da esquerda em não estando presente o Soberano (o cargo de Delegado
do Grão-Mestre Geral é ocupado em um Estado da Federação onde porventura ainda não
exista Grande Oriente Estadual).
Segundo, não tardaria, entretanto o apelo quase que geral se arvorando em também ter o
direito de tomar assento ao lado do Venerável. Isso aconteceria com a promulgação da
Lei 114 da Soberana Assembleia Federal Legislativa datada de 18 de setembro de 2.010
que alteraria o explicitado no Ritual. Em resumo essa Lei dava direito a um imenso
número de “autoridades” a tomar assento ao lado do Venerável de acordo com a faixa.
Terceiro, ocorreu, porém que houve entrada de ação de inconstitucionalidade contra a Lei
114 no Superior Tribunal de Justiça Maçônico que, após o trâmite legal foi publicada
decisão no boletim oficial do GOB sob o nº 20 datado de 08 de novembro de 2.012 que
exara através de acórdão a inconstitucionalidade da Lei 114.
Assim, de acordo com a decisão do STJM, continua a prevalecer o previsto no Ritual.
Na parte mais incisiva da vossa questão no tocante ao ex-Venerável mais recente,
conforme o ritual em vigência, ele tem o direito de tomar assento ao lado esquerdo do
Venerável, desde que a cadeira esteja vazia pela não presença de nenhuma outra
autoridade que ali tenha direito de tomar assento. Esse procedimento é restrito apenas e
tão somente na Loja a que pertence o ex-Venerável mais recente.
Ainda: o termo “mais recente” é bem claro. Não estando presente o “mais recente”, ou
mesmo que ele esteja ocupando cargo na sua Loja, nesse caso, a cadeira fica vazia.
Demais ex-Veneráveis tomam assento no Oriente, todavia abaixo do sólio no local a eles
destinado.
Em resumo, ao lado direito e esquerdo do Venerável são admitidas apenas e tão somente
“duas cadeiras” – uma de cada lado. A ocupação destas está de acordo com o ritual. Não
existe qualquer indicação de que sejam colocadas mais cadeiras no Altar.
Ratificando - nesse espaço são colocadas apenas três cadeiras - a do Venerável e as duas
outras já explicitadas (ver planta do templo na página 22 do ritual em vigência). Demais
autoridades ocupam o Oriente, porém abaixo do sólio.
Enquanto não mudarem os fatos, acredito que esse é o procedimento correto.
Se as minhas respostas anteriores foram contraditórias, sem querer me justificar, peço as
minhas sinceras e humildes desculpas
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
41 3415-1140
MARÇO/2013
Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br )
que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com )
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
16
L
Academia Catarinense Maçônica de Letras
tem nova administração.
O Irmão Ademar Valsechi foi empossado ontem novo presidente da
Academia Catarinense Maçônica de Letras, em solenidade realizada com a presença
de várias autoridades maçônicas. Acompanhe, na edição de amanhã, a reportagem
completa.
PARABÉNS ARLS HARMONIA No. 26
A Loja Haromina nr. 26, de Belo Horizonte completa nesta quinta-feira 67 anos de
existência e de bons serviços prestados à Maçonaria Universal. Foi fundada no dia
31 de maio de 1945. Suas Sessões são às quintas-feiras às 20h00 e ocupa o Templo
nr. 402 do Palácio Maçônico da GLMMG. Parabéns aos Obreiros dessa querida
Loja mineira. A equipe JB News deseja vida longa com muita prosperidade nessa
gloriosa caminhada da Arte Real.
Rádio Sintonia 33 e JB News.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33.com.br
1 - British Humor
http://www.youtube.com/embed/upEBdKFGlPg"
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  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.001 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - sexta-feira, 31 de maio de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa - " Agudas & Crônicas " Bloco 3 - Ir Paulo Roberto (on line) - " Escocesismo " Bloco 4 - IrAnestor Porfírio da Silva " - " Da escravidão negra à exclusão social " Bloco 5 - Ir Thiago Pires - Da visitação e do Telhamento Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Cadeiras no Sólio " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 31 de maio de 2013, 151º. dia do calendário gregoriano. Faltam 214 para acabar o ano. Dia da República (África do Sul); Dia da Aeromoça e Comissário de bordo; Dia M<undial das Comunicações Sociais. Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2 Para quem quer ser bem informado, aqui estão, dia a dia, os fatos maçônicos registrados na data em que aconteceram. Grátis: inclui um CD com mais de 5.000 Lojas Maçônicas com endereço, dia da sessão e Rito. Somente R$ 45,00 ! Compre em www.artedaleitura.com ou pelo telefone (21) 2293-2791 É Leitura para o ano inteiro Livros maçônicos
  • 3. 3 TEMA CENTRAL – ORIGENS HISTÓRICAS DO PA  1223 - Um exército mongol liderado pelos generais Jebe Noyon e Subedei vence os exércitos dos vários principados russos na Batalha do rio Kalka.  1255 - Afonso X de Leão e Castela eleva Campo Maior à categoria de vila.  1764 - Deflagra-se um violento incêndio na Alfândega de Lisboa.  1850 - Fundação de Juiz de Fora, em Minas Gerais.  1895 - Fundação de Jataí, no estado de Goiás.  1949 - Padre Kentenich proclama a missão do movimento de Schoenstatt no santuário de Bellavista (Chile).  1962 - A Federação das Índias Ocidentais deixa de existir.  1976 - Fundação da Universidade Estadual de Feira de Santana.  2002 - Tem início a XVII edição da Copa do Mundo de Futebol.  2003 - Último vôo de um Concorde da Air France.  2009 - Airbus A330 do voo Air France 447, entre o Rio de Janeiro e Paris, desaparece sobre o Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo entre elas 59 brasileiros.  Dia mundial de luta contra o tabaco  Dia do Pescador  Roma antiga: Festival de Prosérpina, a rainha do submundo  Dia da Juventude Luterana do Brasil  Dia da aeromoça  Dia do Espirito Santo Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. Eventos Históricos Feriados e Eventos cíclicos
  • 4. 4 (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1774 O Príncipe Herdeiro Carlos XIII, assume o Grão-Mestrado da Grande Loja da Suécia. 1801 Fundação do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês , primeiro no mundo, em Charleston, USA, para a jurisdição Sul dos Estados Unidos. 1945 Fundação da Loja Harmonia nr. 26, de Belo Horizonte, da GLMMG 1972 Mandado de Segurança reintegra o Grão-Mestre Estadual de São Paulo, Ir Danylo José Fernandes. http://www.youtube.com/watch?v=n9icDo_C4bA&list=UUxEEQlnp8kbSoxO5gc-hYzw&index=1 O Ir Ir Wilmar Cirino, é MMda Loja Londrina- Londrina PRs feiras. fatos maçônicos do dia
  • 5. 5 O autor, Mario Gentil Costa, é médico em Florianópolis. Contato: magenco@terra.com.br http://magenco.blog.uol.com.br Andei lendo um delgado volume de crônicas “selecionadas” de Machado de Assis e confesso que fiquei um tanto decepcionado..., não com o português, que é límpido e irretocável, apesar de certos termos em completo desuso. E' verdade que encontrei imperdoáveis erros de impressão. Decerto, o editor resolveu suprimir ou acrescentar algumas vírgulas, e tal manipulação chega, em certos trechos, a prejudicar o sentido do texto. Mas, tudo bem. É claro que o Machado não tem culpa e não os deixaria passar se estivesse vivo. Outro aspecto, entretanto, que me despertou a atenção, foi o anacronismo de certos temas que se tornaram irrelevantes para os nossos dias ao ponto de perderem a justificativa. E concluí que existem dois tipos de crônica: A Crônica Aguda e a Crônica Crônica A 'aguda' seria aquela de vida curta, efêmera, que perde cabimento num futuro imediato; que prima pela fugacidade, como uma estrela cadente; que chama atenção, mas logo em seguida se apaga; desvanece-se num firmamento cheio de brilhos perenes e consistentes. É aquela que aborda o fato momentâneo, de notoriedade passageira e que, transportado no tempo, carece inteiramente de sentido ou justificativa. Pode ser bela, mas não tem a vocação da permanência. Já a crônica 'crônica’, portanto a genuína, seria aquela de vida longa, que, como uma estrela, paira e cintila; aquela que contempla o pensamento profundo e vence o desgaste das modernices; que não perde valor porque emite conceitos, porque implanta idéias, porque resplandece na escuridão do espaço-tempo com o brilho e o fulgor harmonioso das constelações; aquela que traz em si a silhueta da perenidade. Gostaria de saber escrevê-la, apenas ela. Mas está fora do meu alcance... tão curto, tão terreno. É tarefa para gente maior, muito rara e mais dotada. Gente que traz em si o dom da convivência íntima e amistosa com os segredos da imortalidade. Devo, então, contentar-me com uma classe intermediária, nem tão aguda nem tão crônica; que não seja eterna nem fugaz, fadada ao ostracismo imediato; mas que dure, pelo menos, enquanto durar eu mesmo, posto que não tenho, nem posso ter, ânsias nem ânimos de sobreviver a mim mesmo. Mario Gentil Costa
  • 6. 6 Este Bloco é produzido às sextas-feiras pelo Ir. Paulo Roberto MI da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) - Florianópolis Contato: profqmc@terra.com.br Paulo Roberto Esta é a IIIª e última parte de uma Síntese, na qual relatamos “As Origens do Escocesismo” por alguns denominado “Escocismo”, onde para tanto, basta respeitarmos! Realmente, de acordo com Oswald Wirth, existiu um “quarto” Grau, onde seus portadores denominavam-se “Mestres Escoceses”, Grau esse, que tinha a sua ritualística e as devidas pretensões dos que o ostentavam revelados pela literatura maçônica e, também, pela considerada antimaçônica. A temática do referido Grau foi o encontro, sob as ruínas do Templo de Jerusalém, de uma abóboda, conservada intacta, de um altar, sobre o qual estava escrito o nome da Divindade, a “Palavra Perdida”, daí em diante redescoberta! No painel aparece o Templo em ruínas, com as colunas “J” e “B” quebradas e com seus pedaços espalhados e, ainda, com o altar tombado. Ele representa, simbolicamente, a ruína da Ordem Maçônica, que o Iniciado ao 4º Grau reconstruirá, concluindo, deste modo, o simbolismo visto no Grau anterior, ou seja, o de Mestre Maçom. As pretensões dos recém Iniciados nesse 4º Grau, seriam para constituir uma classe considerada superior de maçons, com paramentos especiais e com o direito de permanecer cobertos até uma Loja de Mestres e de reger as Lojas Simbólicas. Já praticado em 1735, esse “Grau”, o mais antigo dos escoceses, de nítida origem jacobita (ou stuartista), reunia a suprema autoridade maçônica, que seria a Grande Loja escocesa. O nome “escocês”, a partir desse momento, passou a designar Sessões locais de uma vasta e complexa organização política, embora o barão de Tschoudy tenha, com pouca sagacidade, ironizado os diversos segmentos adicionados ao termo, citando, como exemplos, os seguintes:  Escocês Purificador;
  • 7. 7  Escocês de Hiram;  Escocês da Prússia;  Escocês Trinitário;  Escocês da Escócia (?!);  Escocês de Jacques VI;  Escocês de Messina;  Escocês Inglês;  Escocês de Paris;  Escocês de Clermont;  Escocês de Montpellier;  Escocês Sublime. O que levou o barão de Tschoudy, a comentar ingenuamente à época: “Que se diria de um homem que tomasse o título de Alemão de Verdun, ou de qualquer outro que se intitulasse Português de Luxemburgo, Chinês de Amsterdã?”. O termo “escocês”, então, acabou por se generalizar e, de nome nacional, tornou-se sinônimo de uma organização política. Para Mellor, pode-se presumir que isso aconteceu porque a maioria dos fiéis jacobitas era constituída por escoceses, o que acabou por fazer com que todos os jacobitas fossem chamados de escoceses e, assim, com que o termo passasse a ser um rótulo político, ao invés de designar, apenas, o nascido na Escócia. Dever-se-ia, dizer então, “um Escocês”, como quem lembraria, mais tarde - tal como, se refere Mellor - um “Chouan” (insurreto da Vendéia), para significar um monarquista, ou mesmo, um “Vendéen du Midi” (Vendeio do Meio-dia), um “Vendéen provençal” (Vendeio da Provença), e assim por diante (a “guerra da Vendéia” foi uma insurreição contra-revolucionária francesa, provocada em 1793, pelos cidadãos de Bretagne, do Poitou e de Anjou). Portanto, dentro do mesmo raciocínio lógico, pode-se praticamente afirmar que dizer “um Escocês”, seria o mesmo que dizer um “Round head” (Cabeça redonda), para designar um seguidor de Cromwell, ou, no caso do Brasil, por exemplo, seria o mesmo que dizer “um Luzia”, para denominar um liberal, no Império (o termo, originalmente, só indicava, como alcunha, os liberais de Minas Gerais). Enfim, esta pode ser uma breve síntese das “Origens do Escocecismo”. PS. Este padrão de matéria deverá ter sua continuidade em 14.06 (sexta-feira).
  • 8. 8 DO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZ E DA TÁBUA DE DELINEAR Ir Anestor Porfírio da Silva Bacharel em Direito e Ciências Contábeis Mestre Instalado e Membro da Comissão de Constituição e Justiça do GOEG Membro da ARLS Adelino Ferreira Machado de Goiânia. Assim que a maçonaria instalou-se no Brasil, isto por volta do ano de 1.786, ela se viu diante de três grandes desafios contra os quais teve que lutar intensamente, com muita coragem e destemor, para ter reconhecido um de seus mais importantes papeis na construção da história deste país. Tais desafios foram: a independência do nosso território como nação livre, o fim da escravidão negra e a proclamação da república. Através de registros constantes dos arquivos do Museu Histórico Nacional e dos Livros de Atas das Lojas Maçônicas que naquela época já se achavam funcionando, e em cujo status permanecem até hoje, sabe-se que, desde que começou o movimento pelo fim da escravidão negra no Brasil, foram árduos os anos de luta, com muitas desavenças políticas, perseguições, prisões e até mortes, em boa parte, de vultos pertencentes à maçonaria. O mencionado movimento, que era desejo não só de todos os maçons, mas também de grande parte da população brasileira, sem dúvida, foi a causa mais difícil já empreendida pela maçonaria brasileira, porque, por trás de sua solução estavam interesses muito fortes defendidos por pessoas de grande influência na economia brasileira e na política, tais como: militares, empresários, comerciantes, industriais, proprietários rurais e poderosos senhores de engenho, que entendiam que a nação não poderia prescindir do braço escravo. Desta feita, sabendo da forte resistência que haveria de enfrentar, a maçonaria julgou conveniente, antes de tudo, a sua expansão com a fundação de mais Lojas e a conquista de mais adeptos para os seus Quadros. Sempre defendendo os ideais inspiradores da trilogia "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", e uma vez definitivamente consolidada a sua presença no território brasileiro, a maçonaria inicia a luta. Funda clubes e jornais, vai a todos os meios de comunicação e começa a pregar a abolição e a difundir seus pensamentos dentro e fora das Lojas Maçônicas. Em discursos e manifestos escritos, os maçons exigem o fim da escravidão.
  • 9. 9 Foi uma arrancada heróica em prol da conquista da liberdade para toda uma raça sofredora, cujas canções sempre refletiam a grandiosidade de sua dor. Três longos séculos de tortura e lágrimas, de humilhação e rebaixamento de uma raça miserável e indefesa, fizeram surgir no seio da maçonaria uma ala de jovens impacientes, que queria ver ainda mais intensificados os trabalhos das Lojas Maçônicas a favor da raça negra. Os maçons começaram então a lutar efetivamente por uma campanha abolicionista que ganhasse corpo rapidamente e que tivesse força capaz de fazer com que o drama contristador em que eram mergulhados os negros neste País, fosse mudado e pudesse acabar com os gemidos e sussurros de dor e sofrimento que vinham do fundo das senzalas e da escuridão das masmorras. Os fatos iam-se sucedendo, não tão rapidamente como era de se esperar, mas aos poucos os sinais da abolição tornavam- se cada vez mais evidentes. A primeira província brasileira a emancipar seus escravos foi o Ceará. Ocorreu isso em 25 de março de 1.884, quando governava a província, o maçom e doutor Sátiro Dias. Referindo-se ao episódio acima, o mesmo é aqui destacado apenas para deixar registrada a importante participação da maçonaria na abolição da escravatura, a respeito do que escreveu o eminente historiador Gustavo Barroso, um homem cuja postura sempre foi de críticas contundentes à Ordem Maçônica, portanto, pessoa, sem sombra de dúvida, isenta de qualquer suspeita quanto ao que afirma: "Sob a égide da maçonaria, o Ceará libertava seus negros e os das províncias vizinhas, que para lá corriam." (História Secreta do Brasil, vol. III, pág. 328). Antes do fim da escravidão negra no Ceará, no dia 04 de setembro de 1.850, graças à influência de notáveis políticos que haviam se tornado maçons, surgiu a lei que proibia o tráfico de escravos. Aquela lei acabou com o transporte de escravos do exterior para o Brasil. Alguns anos depois, mais precisamente em 23 de setembro de 1.871, surgiu a Lei do Ventre Livre. Com a sua vigência, ficaram livres do processo da escravidão os negros que viessem a nascer no Brasil. Outros dois instrumentos legais importantes ainda haveriam de surgir. Um deles, datado de 25 de março de 1.874, redimia da escravidão os negros que completassem sessenta anos de idade e, finalmente, a Lei Áurea, de 13 de Maio de 1.888, sancionada pela Princesa Isabel, Regente do Império, cujo teor declarava extinta a escravidão negra no Brasil. Foram figuras importantíssimas no alcance dessa grande conquista para os negros e que marcou a história do Brasil, inúmeros e notáveis maçons, dentre eles destacando-se Saldanha Marinho, Quintino Bocaiúva, Salvador de Mendonça, Castro Alves, Rui Barbosa, Duque de Caxias, José do Patrocínio, Deodoro da Fonseca, Joaquim Nabuco, Sátiro Dias, Visconde do Rio Branco e João Alfredo. Com o advento da Lei Áurea, os abolicionistas comemoraram a vitória em clima de festa. A imprensa nacional alardeou o feito da Princesa Izabel. Uma euforia fraternal fazia toda a Nação crer que a escravidão tinha mesmo chegado ao fim. Mas não. De fato, ela não acabou e, pior, transformou-se no que modernamente se denomina de exclusão social. É essa classe que hoje oferece aos mais abastados, mão-de-obra como a que os escravos prestavam cujas peculiaridades são, preponderantemente, a base do esforço físico, da dependência, da subserviência, do serviçalismo, assim caracterizada por não exigir grau de instrução, nem capacitação técnica, o que a torna desqualificada, informalizada e com remuneração baixa, portanto, insuficiente para suprir as necessidades básicas de qualquer indivíduo. Para os negros daquele Brasil de outrora ficou apenas a sensação de uma falsa libertação, pois continuaram vivendo à margem da sociedade, nos mais baixos níveis de miséria. Quanto aos descendentes negros, a realidade nos revela que pouca coisa mudou, já que
  • 10. 10 continuaram recebendo, de forma velada, o mesmo tratamento, sem chances no cenário da vida, fadados aos caprichos da escravidão branca, bem mais liberal que a outra, porém igualmente cruel, por não respeitar a dignidade humana e impedir que os pobres saiam da pobreza, do analfabetismo e conquistem o direito de empregos mais valorizados, ou tenham ao seu dispor, e com a devida orientação, microcréditos financeiros com baixas taxas de juros, acessíveis e sem burocracia, para empreenderem seus próprios negócios. Segundo dados oficiais da União, mais de sessenta por cento dos brasileiros representam as vítimas de uma renda desigual, mal distribuída, pelo que, sem sombra de dúvidas, respondem juntos Governo e Sociedade. Governo que detém o poder quase absoluto para redirecionar os rumos da política econômica brasileira, mediante a atração de mais capital estrangeiro como bem de raiz, ou seja, aquele que vem para ficar, para produzir riquezas, abrindo assim mais oportunidades de emprego, mas em vez disso prefere manter as taxas de juros elevadas, intencionalmente, para conter a inflação e continuar estimulando os especuladores internacionais a não desistirem de suas aplicações financeiras no Brasil e mais, seguir em frente com sua política de compra de votos junto à camada mais pobre mediante a distribuição de donativos de pequeno valor, tais como: renda cidadã, vale-gás, cheque-moradia, bolsa-escola, cesta-básica e outros tantos que não são suficientes para melhorar a situação financeira dos que se encontram marginalizados. Por outro lado, a sociedade que também chama para si parte dessa responsabilidade, por seu preconceito, por seu racismo, por sua discriminação, por ter incorporado aos seus costumes a aceitação da situação desumana em que vivem os brasileiros excluídos, e por assistir a tudo de modo impassível e às vezes, até colaborando com o aumento da miséria em nosso país.
  • 11. 11 ENVIADO PELO CORRESPONDENTE: Thiago Pires Site: Brasil Maçom DA VISITAÇÃO E DO TELHAMENTO Reza o 14º Landmark da Ordem que todo maçom tem direito de tomar assento em qualquer loja espalhada pela superfície da terra, consagrando o direito de visitação entre irmãos de oficinas distintas, bem como de serem recebidos, reconhecidos e acolhidos a fim de estreitar os laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros irmãos. Contudo, quando vamos visitar a uma loja maçônica cujos irmãos ainda não conhecemos, o venerável mestre poderá solicitar o que chamamos de telhamento (erroneamente também chamado de trolhamento), que consiste tão somente em um exame a fim de confirmar a autenticidade da condição de irmão do visitante. Não devemos interpretar tal atitude como hostil, mas como mero exercício de uma prerrogativa conferida ao venerável mestre pela ordem maçônica para a devida cobertura dos augustos trabalhos às vistas profanas. Infelizmente, esse hábito tem se tornado cada vez menos usual, servindo na prática mais como instrução do que propriamente para exame, até porque hoje se adota com mais freqüência a conferência da documentação (CIM), comprovando assim a regularidade do irmão. Não deve por isso o obreiro (em especial o aprendiz) negligenciar este aspecto tão importante de nossos ensinamentos, porém como já afirmado, o venerável poderá solicitar o procedimento se achar necessário. Não deve ainda o irmão ficar receoso de visitar uma loja onde não conhece ninguém, pois o reconhecimento pode se dar conforme apresentação da documentação como já foi explicado. Como então devemos proceder quando desejamos visitar a uma loja? Conforme dito anteriormente, todos os irmãos regulares têm direito de se fazerem presentes em qualquer loja regularmente constituída. A primeira coisa que devemos fazer é atentar quanto aos requisitos mínimos. TERNO OU BALANDRAU? Hoje por exemplo é tolerado o uso do balandrau em sessões ordinárias, porém, se o irmão for visitar uma loja por ele desconhecida, é imprescindível que se apresente com traje maçônico completo, isto é, terno preto, sapatos e meias pretos, camisa branca e gravata preta (no caso de ser o irmão oriundo do Rito Escocês). Ainda que o irmão volte a visitar a mesma loja, sem autorização expressa do venerável da mesma não deve o irmão apresentar-se de balandrau. Nas sessões magnas também não é permitido o uso do balandrau mesmo para os membros do quadro. Por tratar-se de solenidade maçônica, o ritual deve se desenvolver com as formalidades que lhe são de direito. CHEGUEI A UMA LOJA MAÇÔNICA DESCONHECIDA, E AGORA? Ao chegar ao prédio de uma loja maçônica, recomendamos que o visitante se apresente aos presentes de maneira fraterna, é claro, mas que procure o Venerável, o Orador ou o Secretário a fim de se identificar maçonicamente pelos nossos costumes (toques, sinais, palavras, se pedido) e de manifestar seu interesse em prestigiar a sessão, apresentando seu cadastro (CIM), e colocando-se à disposição para o venerável proceder ao telhamento, se assim o desejar. É importante destacar que como os CIM tem validade, é mister que o obreiro mantenha-se sempre atualizado no tocante a seu cadastro, a fim de comprovar sua regularidade junto a loja e a potência a que pertence. É de bom tom também sempre ter em mãos o telefone de seu Venerável Mestre. Ressaltamos igualmente quanto a palavra semestral, destacando que o irmão só será obrigado a fornecê-la se a loja a que pretende visitar esteja sob a égide da mesma potência que sua loja de origem. Exemplo: Se um irmão do GOIRJ (COMAB), em viagem pelo Brasil vai para Santa Catarina e procura uma loja do GOSC (COMAB), o venerável poderá pedir sim a palavra semestral, porém, se o
  • 12. 12 irmão pertencer a GLESP (CMSB) e desejar visitar uma loja do GOIPE (COMAB) o venerável da loja visitada não poderá exigir a palavra semestral. As palavras semestrais são uma forma de apuração de regularidade entre obreiros da mesma obediência, logo, obreiro de outra obediência não pode nem deve pretender conhecer a palavra semestral de uma potência que não é a sua. POSSO ENTRAR EM UMA LOJA QUE JÁ INICIOU OS TRABALHOS? A resposta é sim. Embora seja um pouco indelicado da parte do irmão visitante chegar atrasado à sessão, sua entrada não será negada. Para que tenha ingresso em Loja cujos trabalhos já foram iniciados, o obreiro deverá, ainda na sala dos passos perdidos, paramentar-se de acordo e dar a bateria do primeiro grau na porta do templo. Se o Cobridor responder com uma só pancada, o irmão deverá aguardar que o ingresso lhe será franqueado assim que possível. Poderá ocorrer também de o Guarda do Templo responder a batida do grau repetindo-a, isso significa que a loja não está trabalhando naquele grau, e sendo assim, o obreiro deverá dar a bateria seguinte, e se for repetido o seguinte até que o Cobridor responda com uma só pancada. Se por ventura o irmão for aprendiz e ao dar a bateria do seu grau, o Cobridor responder da mesma forma, via de regra o obreiro pode se retirar do local, pois a entrada não lhe será permitida, porém acontece bastante de uma loja abrir em grau um, por exemplo e transformar para grau 2 ou grau 3 para resolver assuntos pertinentes a uma esfera superior a de aprendiz como instrução dos graus 2 e 3 ou assuntos administrativos tratados em câmara do meio, assim sendo, é trabalho do Cobridor repetir a bateria do grau, porém informar ao irmão que a entrada lhe será franqueada tão logo a loja volte a funcionar no primeiro grau. Lembramos ainda que em loja simbólica só são permitidas as baterias pertinentes a maçonaria simbólica, ou seja, os graus 1, 2 e 3. ENTRADA RITUALÍSTICA DE UM VISITANTE EM LOJA ABERTA. Franqueado o ingresso ao templo pelo irmão Cobridor, o visitante deverá esperar até que as portas se fechem atrás dele, e então colocar-se de Pé e a Ordem paralelo ao trono de Salomão (na linha do meridiano), procedendo à marcha do grau e ficando entre ccol.·., saudando ao fim as três luzes da loja (Venerável Mestre, Primeiro Vigilante e Segundo Vigilante), tal saudação é feita através do sinal gutural, lembrando que ao saudar os vigilantes o obreiro precisa tão somente fazer uma leve inflexão de cabeça na direção dos mesmos, o tronco deve estar sempre voltado para frente. Após a saudação às luzes o visitante deve retomar o sinal de ordem para que, se o venerável assim desejar, seja feito o telhamento. Depois do procedimento o Venerável designará o irmão Mestre de Cerimônias para conduzir o visitante ao lugar que lhe compete. PALAVRA A BEM DA ORDEM EM GERAL E DO QUADRO EM PARTICULAR. O QUE DEVO FAZER? Como o irmão deve saber, ritualisticamente (de acordo com o R.E.A.A.) irmãos aprendizes e companheiros não falam a não ser por graça concedida pelo presidente da loja, então neste momento da sessão, se o irmão for aprendiz ou companheiro não deve pedir para usar da palavra, a não ser que seja convidado a fazê-lo ou pelo venerável ou pelo vigilante cuja coluna está ocupando no momento. Neste caso, o irmão agraciado deverá fazer uso da palavra à Ordem. Ressaltamos que o fato de o aprendiz ou companheiro agraciado pelo uso da palavra ficar sempre à Ordem não tem qualquer caráter de moléstia ao irmão, trata-se meramente do procedimento ritualístico adotado para aquela situação, então o irmão não precisa ficar constrangido. ALGUMAS OBSERVAÇÕES LITÚRGICAS QUANTO A RECEPÇÃO DE VISITANTES EM LOJA. Nos dias de hoje, os visitantes são identificados antes do início das sessões de modo a todos entrarem em família quando do início dos trabalhos. Porém, como os irmãos podem observar em seus rituais, existe um momento no ritual para a entrada dos visitantes, por exemplo: no ritual do R.E.A.A. adotado pelo Grande Oriente do Brasil em sua edição de 2009 (a usada atualmente) prevê que a entrada de irmãos visitantes só se dá após a Ordem do dia, quando já foram tratados todos os assuntos administrativos da oficina em particular. No ritual do Grande Oriente Independente do Rio de Janeiro (COMAB), editado em 2008, observamos que os obreiros de outras lojas tem acesso aos trabalhos após a Leitura do Expediente, antes da circulação do Saco de Propostas e Informações. Embora, como já dito, na prática, o mais usual é que todos os presentes adentrem ao Templo na abertura dos trabalhos, não poderíamos nos furtar a expor esse detalhe, pois podem ainda haver lojas que apliquem essa norma e o irmão que a visita a ela deve se submeter se necessário.
  • 13. 13 A prática da entrada em família não parte apenas de uma questão de deferência, mas às vezes de necessidade. Lamentavelmente muitas das lojas maçônicas possuem poucos obreiros em seus quadros e menos ainda assíduos. Não raro vemos necessidade de preenchermos cargos com irmãos visitantes e fazemos aqui um pelo à todos os mestres para que se ponham sempre a disposição do venerável se este necessitar preencher cargos, não digam não, não tenham medo de errar, o conhecimento adquirido através do trabalho em uma outra loja, com uma outra dinâmica, cumprindo a um outro ritual é deveras compensador! COMO VISITAR LOJAS QUE FUNCIONAM EM OUTRO RITO? É PERMITIDO? Tão permitido quanto aconselhável é que o obreiro sempre que possível se faça presente em uma loja de um rito que não é o seu, a fim de prestigiar a heterodoxia da nossa amada Maçonaria. É sempre uma aventura participar de um ritual por nós desconhecido e é muito gratificante, pois adquirimos ainda mais conhecimento. Devemos lembrar que o irmão está subordinado a loja, potência e rito a que pertence, e então deve paramentar-se de acordo com as prescrições de seu rito, ainda que esteja participando de um rito totalmente diferente. Por exemplo: Se eu sou Mestre Maçom do R.E.A.A. e desejar visitar uma loja de rito Adonhiramita, deverei eu comparecer e me paramentar de acordo com o prescrito para os Mestres Maçons do R.E.A.A. da potência a que pertenço, não preciso eu adquirir um avental do rito Adonhiramita, tampouco usar as luvas e o chapéu (imprescindivelmente utilizados pelos mestres maçons desse rito). Ressaltamos também aquela regrinha de chegar mais cedo ao local objeto da visitação e se apresentar ao Orador, Secretário ou Venerável, a fim de se identificar por nome, CIM, loja, potência e rito, evitando com isso quaisquer eventuais dúvidas. Em verdade, o ideal é que o aprendiz ou companheiro, sempre vá visitar uma oficina pela primeira vez acompanhado de um Mestre Maçom, de preferência um que já tenha freqüentado àquela loja. CONCLUSÕES Meus queridos irmãos, aqui concluímos este pequeno trabalho sobre visitação em loja maçônica. Pedimos a todos que se façam sempre presentes nas mais distintas oficinas, a fim de que tenhamos uma maçonaria cada vez mais forte, pujante, unida e harmoniosa. Para que tenhamos uma ordem cada vez mais forte, distinta e bela, para que juntos levantemos sempre templos à virtude, estreitando os laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros irmãos.
  • 14. 14 O presente bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159 Morretes - PR cAdeiras no sólio Consulta que faz o Respeitável Irmão Ricardo Augusto Smarczewki, Loja Luz e Esperança, 3.486, REAA, GOB-PR, Oriente de Cascavel, Estado do Paraná. ras.cvl@terra.com.br Surgiu, em nossa Loja, uma questão acerca da ocupação da cadeira ao lado do Venerável Mestre. Apesar da clareza descrita no ritual para o Rito Escocês Antigo e Aceito, onde ao lado esquerdo do Venerável Mestre deve ser ocupado pelo Grão-Mestre Estadual, seu representante e na falta deles pelo ultimo Venerável Mestre (se não me engano, página 15). Um Irmão, após a leitura de uma matéria da revista “A Trolha” (em anexo a cópia do texto), entendeu que o Venerável Mestre anterior não poderia ocupar mais aquele lugar. Entramos então em contato, para que pudéssemos sanar essa dúvida. Se o Venerável Mestre anterior pode ou não sentar-se ao lado do Venerável Mestre atual. CONSIDERAÇÕES: De fato, muitas considerações nesse sentido têm sido contraditórias. Não quero arrumar desculpas, mas essa inferência de ações que não dizem respeito às verdadeiras tradições do Rito tem sido ultimamente uma pedra de tropeço. Sou sempre pelo que exara o ritual, esteja ele certo ou não em relação à verdadeira ritualística. Infelizmente alguns procedimentos acabam sendo inseridos no Rito para cumprir o disposto nos regulamentos da Obediência. Já de algum tempo essa questão de cadeiras ao lado do Venerável tem dado o que falar. Primeiro, o ritual estava claro quando exarava que a cadeira de honra ao lado direito do Venerável era exclusiva do Grão-Mestre Geral, enquanto que a da esquerda para o Grão- Mestre Estadual. Em não estando presentes os dois, a da direita ficaria vazia e a da esquerda poderia ser ocupada pelo Ex-Venerável mais recente (apenas o mais recente). Ainda em relação aos lugares dos Grão-Mestres em não estando estes presentes, porém os seus Adjuntos, eles também têm direito de ocupar os assentos. É bom esclarecer que os Grão-Mestres Adjuntos é que são os substitutos legais, não “representantes do Grão- Mestre”. Assim, representantes não sentariam nas cadeiras, porém os “substitutos
  • 15. 15 legais”. Da mesma maneira o Delegado do Grão-Mestre Geral em sua jurisdição poderia tomar o assento da esquerda em não estando presente o Soberano (o cargo de Delegado do Grão-Mestre Geral é ocupado em um Estado da Federação onde porventura ainda não exista Grande Oriente Estadual). Segundo, não tardaria, entretanto o apelo quase que geral se arvorando em também ter o direito de tomar assento ao lado do Venerável. Isso aconteceria com a promulgação da Lei 114 da Soberana Assembleia Federal Legislativa datada de 18 de setembro de 2.010 que alteraria o explicitado no Ritual. Em resumo essa Lei dava direito a um imenso número de “autoridades” a tomar assento ao lado do Venerável de acordo com a faixa. Terceiro, ocorreu, porém que houve entrada de ação de inconstitucionalidade contra a Lei 114 no Superior Tribunal de Justiça Maçônico que, após o trâmite legal foi publicada decisão no boletim oficial do GOB sob o nº 20 datado de 08 de novembro de 2.012 que exara através de acórdão a inconstitucionalidade da Lei 114. Assim, de acordo com a decisão do STJM, continua a prevalecer o previsto no Ritual. Na parte mais incisiva da vossa questão no tocante ao ex-Venerável mais recente, conforme o ritual em vigência, ele tem o direito de tomar assento ao lado esquerdo do Venerável, desde que a cadeira esteja vazia pela não presença de nenhuma outra autoridade que ali tenha direito de tomar assento. Esse procedimento é restrito apenas e tão somente na Loja a que pertence o ex-Venerável mais recente. Ainda: o termo “mais recente” é bem claro. Não estando presente o “mais recente”, ou mesmo que ele esteja ocupando cargo na sua Loja, nesse caso, a cadeira fica vazia. Demais ex-Veneráveis tomam assento no Oriente, todavia abaixo do sólio no local a eles destinado. Em resumo, ao lado direito e esquerdo do Venerável são admitidas apenas e tão somente “duas cadeiras” – uma de cada lado. A ocupação destas está de acordo com o ritual. Não existe qualquer indicação de que sejam colocadas mais cadeiras no Altar. Ratificando - nesse espaço são colocadas apenas três cadeiras - a do Venerável e as duas outras já explicitadas (ver planta do templo na página 22 do ritual em vigência). Demais autoridades ocupam o Oriente, porém abaixo do sólio. Enquanto não mudarem os fatos, acredito que esse é o procedimento correto. Se as minhas respostas anteriores foram contraditórias, sem querer me justificar, peço as minhas sinceras e humildes desculpas PEDRO JUK jukirm@hotmail.com 41 3415-1140 MARÇO/2013 Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br ) que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com ) Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 16. 16 L Academia Catarinense Maçônica de Letras tem nova administração. O Irmão Ademar Valsechi foi empossado ontem novo presidente da Academia Catarinense Maçônica de Letras, em solenidade realizada com a presença de várias autoridades maçônicas. Acompanhe, na edição de amanhã, a reportagem completa. PARABÉNS ARLS HARMONIA No. 26 A Loja Haromina nr. 26, de Belo Horizonte completa nesta quinta-feira 67 anos de existência e de bons serviços prestados à Maçonaria Universal. Foi fundada no dia 31 de maio de 1945. Suas Sessões são às quintas-feiras às 20h00 e ocupa o Templo nr. 402 do Palácio Maçônico da GLMMG. Parabéns aos Obreiros dessa querida Loja mineira. A equipe JB News deseja vida longa com muita prosperidade nessa gloriosa caminhada da Arte Real. Rádio Sintonia 33 e JB News. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33.com.br 1 - British Humor http://www.youtube.com/embed/upEBdKFGlPg"
  • 17. 17