O filme La Vita è Bella retrata a história de um homem, Guido, que tenta proteger seu filho dos horrores do Holocausto fazendo-o acreditar que seu tempo em um campo de concentração é apenas um jogo. Apesar das terríveis circunstâncias, Guido usa seu senso de humor e imaginação para manter a inocência e alegria de seu filho. No final, Guido morre tentando protegê-lo, mostrando o poder transcendental do amor paternal.
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Análise do filme La Vita è Bella
1. Escola Secundária Dr. Augusto C. S. Ferreira – Rio Maior – Biblioteca Escolar
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Guião elaborado pelo professor Paulo Sá – Filosofia e Psicologia
GUIÃO DE ANÁLISE DE FILME:
Ficha Técnica:
Título Original: La Vita è Bella
Género: Comédia Dramática
Tempo de Duração: 116 minutos
Ano de Lançamento (Itália): 1997
Direção/Realização: Roberto Benigni
Roteiro: Vincenzo Cerami e Roberto Benigni
Produção: Gianluigi Braschi e Elda Ferri
Música: Nicola Piovani
Direção de Fotografia: Torino Delli Colli
Desenho de Produção: Danilo Donati
Direção de Arte: Danilo Donati
Figurino: Danilo Donati
Edição: Simona Paggi
2. Escola Secundária Dr. Augusto C. S. Ferreira – Rio Maior – Biblioteca Escolar
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Guião elaborado pelo professor Paulo Sá – Filosofia e Psicologia
SINOPSE
Valores, liberdade e ética, a extrema ausência de liberdade e de perda da dignidade
humana. O amor que alimenta o sonho, o sonho da liberdade, tantas vezes limitado por
condições inóspitas, ressurge como presença fecunda de um amor sem limites. Como é
interessante saber que, mesmo diante de todas as dificuldades, a vida pode continuar a ter
sentido, o sentido que só nós mesmos podemos dar-lhe, a ponto de vermos beleza na face
triste do sofrimento.
Uma fábula trágico-cómica, o filme mais popular de Roberto Benigni, vencedor, entre muitos
outros prémios internacionais, do Óscar para o melhor filme estrangeiro e melhor actor para
Benigni.
É um hino à vida dos duros tempos da Europa da Segunda Guerra Mundial, onde o
protagonista, Guido, um homem inocente, terá que utilizar a sua imaginação e força de
vontade para salvar as vidas daqueles que ama.
Benigni surpreendentemente mistura o drama com o humor físico e inteligente, ao mesmo
tempo que prova que a vida é bela relatando um dos mais frios períodos da história.
Guido é o tipo de homem que se encontra bem na vida, não condena nada, e em tudo vê
beleza. Um homem com um apurado sentido de humor e de que é impossível não gostar.
Temos a percepção da ascensão do etnocentrismo, o que irá conduzir aos terríveis campos
de concentração. A história comove-nos pela maneira como Guido tenta ter sucesso ao
explicar ao seu pequeno filho de que aquilo não passa tudo de um jogo.
3. Escola Secundária Dr. Augusto C. S. Ferreira – Rio Maior – Biblioteca Escolar
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Guião elaborado pelo professor Paulo Sá – Filosofia e Psicologia
QUESTIONÁRIO
1. Posicione-se criticamente face ao Holocausto, à intolerância, ao amor, ao
sacrifício e à indissolubilidade da família.
2. Como podemos perceber que a vida é bela com um filme cujo final é tão
trágico?
3. Será que se Guido tivesse sobrevivido, o impacto do Holocausto neste filme
seria de tal dimensão? Não ficaríamos com uma noção mais ligeira do
Holocausto? Justifique.
4. Será correto fazer humor com um tema tão sério como o nazismo e a morte
de milhões de pessoas?
5. Justifique a seguinte afirmação: Guido precisa da fantasia, da negação da
realidade, para se defender do que não podia suportar.
6. Poderemos pensar que Guido atribuiu ao filho as mesmas dificuldades em
suportar as frustrações e angústias da vida? Ao olhar para o filho, via as suas
necessidades inconscientes?
7. Em que sentido podemos afirmar que Guido morre em busca do seu sonho?
8. Tendo por base o presente filme, interprete as seguintes palavras de Chico
Buarque: Agora eu era o herói e meu cavalo só falava inglês. A noiva do
cowboy, era você, além das outras três. Eu enfrentava os batalhões. Os
alemães e seus canhões (…).
9. Que valores estão patentes no filme?
O Professor
Paulo Costa de Sá