O documento relata eventos culturais e esportivos ocorrendo em Campinas no fim de semana, incluindo a Feira Curta Quase Verão na Estação Cultura e a 2a Corrida e Caminhada do Café na Fazenda Santa Elisa do IAC. Além disso, três novos membros foram eleitos para a Academia Campinense de Letras.
Nematoides são responsaveis por perdas de até 30% dos canaviais
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SEXTA-FEIRA
I I Padre José Trasferetti é doutor em teologia e
filosofia e professor titular da PUC-Campinas.
Marcos Inhauser Espaço Aberto José Roberto Martins Espaço Aberto
DOMINGO
22 set/ 21 dez
SÁBADO
QUINTA-FEIRAQUARTA-FEIRA
Tadeu Fernandes
SÁBADO
Arquidiocese
Campanha da
Fraternidade
2018
ATÉ SEXTA
ODAIR Leitão Alonso, Eliane Morelli Abrahão e Cirilo Pardo Muraro,
eleitos os novos integrantes da Academia Campinense de Letras
ACADEMIA CAMPINENSE
A quinta-feira
começa com sol,
mas nuvens se
formam durante o
dia e há 80% de
chance de ocorrer
pancadas de chuva
à tarde. À noite o
tempo fica aberto.
A Estação Cultura de Campinas
recebe domingo (19) a Feira
Curta, que nesta última edição do
ano recebe o nome de “Feira
Curta Quase Verão”. O evento
traz novidades na programação
por juntar expositores de arte,
moda, artesanato, produtos
orgânicos, gastronomia de rua,
cosméticos e brechó com
apresentação musical, exposição
de fotografia, troca de livros e o
tradicional sarau que encerra a
tarde de domingo. Um dos
destaques é a presença de
meditações conduzidas pela
jornalista especializada em ioga e
reiki, Paula Ribeiro. Outro ponto
forte é abrir espaço para que
artistas e fotógrafos tenham a
oportunidade de mostrar seus
trabalhos. Na edição de domingo,
o convidado é Kamá Ribeiro, que
completa 30 anos de carreira, e
levará ao público uma série de
imagens realizadas na centenária
e charmosa Estação Anhumas,
que hoje ainda opera com
passeios turísticos.
A tradicional troca de livros da
Curta, que desde a primeira
edição tem sido um sucesso,
também acontecerá durante o
evento. E haverá ainda
gastronomia de rua com pastel,
acarajé, espetinhos, salgados e
doces veganos, confeitaria e
bebidas. Além de meditação e
exposição, a Estação Cultura
também será tomada pelo jazz. A
banda Vitor Coelho Trio, que
conta com Wendel Silva (piano) e
Rafael Mendes (contrabaixo) sobe
ao palco às 17h30. Para finalizar,
o tradicional Sarau Letra-Furto
tem microfone aberto para quem
quiser recitar poesia, mandar
recados, cantar ou fazer uma
declaração de amor. (AAN)
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA
Foram prorrogadas até amanhã
(17) as inscrições da 2ª edição da
Corrida e Caminhada do Café,
que será realizada domingo (19)
na histórica Fazenda Santa Elisa,
principal centro experimental do
Instituto Agronômico de
Campinas (IAC). A largada será a
partir das 8h30, com percurso de
6km, passando pelos principais
pontos do local.
Durante o percurso, os
participantes vão conhecer um
pouco mais da história e da
importância da cultura cafeeira
na região de Campinas e no
Brasil, como o Centro de Café
Alcides Carvalho e plantações
experimentais de café. O centro
experimental começou a ser
formado em 8 de fevereiro de
1892, quando foi instalado o
campo de demonstração do IAC
em terras da então ‘Chácara
Santa Elisa”. A madrinha da
Corrida do Café é a pentacampeã
do heptatlo, Conceição
Geremias, um dos maiores
nomes do atletismo feminino,
com três participações em
olimpíadas, que começou a dar
os primeiros passos no esporte
no local, aos 13 anos. Sexta filha
de uma família de oito irmãos,
Conceição Geremias morou com
os pais na fazenda até 1977. Ela
foi reconhecida nacionalmente
ao conquistar a medalha de ouro
no heptatlo dos Jogos
Pan-Americanos de 1983, em
Caracas. A fazenda tem 692
hectares e 14 quilômetros de
divisas e abriga sete centros de
pesquisas do IAC Café, Grãos e
Fibras, Horticultura, Solos,
Ecofisiologia e Biofísica,
Fitossanidade e Recursos
Genéticos Vegetais. Os prédios de
pesquisas, administração,
laboratórios e estufas são
rodeados por bosques, gramados
e coleções raras de plantas
nativas e exóticas. As primeiras
águas do Ribeirão Colombo,
afluente do Rio Piracicaba,
nascem nessa área ambiental.
Serão premiados com troféus os
cinco primeiros colocados na
corrida geral, masculino e
feminino, e com medalhas os três
primeiro colocados de cada
categoria, em cada uma das
faixas etárias. Para as crianças de
5 a 10 anos ocorre a Corrida Kids,
com no máximo 50
participantes, com percurso para
cada faixa etária, masculino e
feminino.
O evento, organizado com a
parceria do Instituto Jerusalém
do Brasil, é aberto ao público que
vai contar ainda com um
piquenique de comida árabe.
“Estamos preparando pratos
típicos que poderão ser
adquiridos pelas famílias. O
ambiente é lindo, cheio de
história e o evento é apadrinhado
por nada menos que a atleta de
renome Conceição Geremias”,
disse o superintendente do
Instituto, Ali El Khatib. “Este ano
realizamos grandes eventos
como o Campinas Café Festival,
o Café no Trem e também
participação no Chefs na Praça.
Encorporamos com muita
responsabilidade a missão de
levar a cultura cafeeira para os
campineiros. Teremos ainda
muitos outros eventos”, disse.
(Rafaela Dias/AAN)
Participantes da Corrida e Caminhada do Café realizada em 2016: esporte e história na Fazenda Santa Elisa
Três novos acadêmicos foram
eleitos para compor as cadeiras
da Academia Campinense de
Letras (ACL). Desde junho estas
vagas estavam abertas. A
cadeira nove, cujo patrono é
Monteiro Lobato, se encontra
vaga devido ao falecimento de
Antonio Leite Carvalhaes. Já as
cadeiras números 10 e 18 estão
vagas em razão da ascensão de
Isolde Helena Brans e Arita
Damasceno Pettená à condição
de acadêmicas eméritas. A posse
dos novos “imortais” deve
ocorrer no ano que vem.
A característica que os novos
integrantes têm em comum é o
resgate de histórias de
Campinas, da trajetória de
personagens e ao registro da
consolidação de instituições. O
jornalista Odair Leitão Alonso
deverá ocupar a cadeira 10, que
pertencia a Isolde, enquanto a
historiadora Eliane Morelli
Abrahão ficará com a cadeira 9,
posto deixado por Carvalhaes. A
cadeira 18 ficará com o médico
Cirilo Muraro, sucedendo
Pettená.
Eliane conta que a inspiração
para seus trabalhos acadêmicos,
na Unicamp, e para seus
escritos é contar a história
tendo como pano de fundo a
alimentação. Ela está iniciando
um novo projeto, costurando
uma teia política e histórica
entremeada pelos cardápios dos
banquetes oferecidos pelo
ex-presidente Washington Luís,
que assumiu o comando do
Brasil em 1926. “Estou muito
honrada por ter sido eleita. São
poucas mulheres que fazem
parte, e uma integrante nova é
algo importante.”
Leitor ávido por definição
prórpia, Alonso tem como
característica literária as
crônicas com temáticas que
remetem à história de
Campinas. “É uma honra e uma
felicidade poder fazer parte da
Academia.” Já Muraro tem o
perfil de resgate de acervos
históricos, e já contou em livros
a trajetória de Orosimbo Maia,
bisavô da esposa, que herdou o
acervo, e da Santa Casa de
Campinas, da qual fez parte
compondo a equipe de
provedores. O presidente da
ACL, Luis Carlos Cândido
Martins Sotero da Silva, explica
que após feitas as inscrições
para ocupar as cadeiras, houve
análise do currículo e das obras
de cada candidato, além de
entrevistas. “Os acadêmicos
escolhidos são muito
competentes, e todos foram
eleitos com mais de 19 votos,
que é o valor mínimo para que a
decisão seja tomada”, explicou.
O livro em comemoração aos 60
anos da Academia Campinense
de Letras será lançado no
próximo dia 22, às 19h, na
própria sede, na Rua Marechal
Deodoro, 525, no Centro. A obra
será vendida a R$ 25. (Letícia
Guimarães/AAN)
QUASE VERÃO
Feira Curta realiza a última
edição do ano no domingo
SEXTA
A Campanha da Fraternida-
de/2018 promovida pela Con-
ferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB) discutirá um
tema que faz parte do cotidia-
no de muitos brasileiros. O te-
ma será: “Fraternidade e supe-
ração da violência”, e o lema:
“Em Cristo somos todos ir-
mãos (Mt 23,8). Trata-se de
um tema altamente complexo,
mas, ao mesmo tempo profun-
damente necessário neste mo-
mento.
A violência tem aumentado
no Brasil e no mundo. Suas
causas são múltiplas e profun-
das. Estão conectadas com a
economia, política, cultura, va-
lores, crise ética, etc. Não pode-
mos falar de um único fator.
São muitos os fatores que de-
terminam a violência e a sua
complexidade. Mais do que
atos de violência podemos fa-
lar em estruturas permanentes
e continuadas de violência.
As causas são históricas e es-
tão conectadas com nosso pas-
sado escravocrata e colonial.
Sofremos a violência da con-
quista que sacrificou nossos ín-
dios, impondo-lhes uma cultu-
ra que não respeitou seus valo-
res e sua forma de habitar a ter-
ra. Esta violência se perpetuou
ao longo da história de muitos
modos construindo uma na-
ção que tem se caracterizado
pelo medo de si próprio. As
muitas formas de dominação
econômica e política transfor-
maram nossos comportamen-
tos em “submissão” tendo em
vista a sobrevivência, na “resis-
tência” em forma de rebelião,
ou mesmo, no chamado “jeiti-
nho brasileiro”.
O jeitinho brasileiro é uma
forma de simulacro ou de dis-
farce que pode ser utilizado pa-
ra o bem ou para o mal. A cul-
tura do medo se impôs de
uma forma tão agressiva que
hoje estamos submetidos a
um estilo de vida que impede
a convivência e a sociabilida-
de. Estamos assustados com
tudo e com todos. A procura
pelo isolamento em forma de
condomínios fechados, casas
protegidas por cercas, arames
farpados, alarmes, cachorros é
uma realidade em muitas cida-
des brasileiras.
O documento de Puebla
afirma: “nos últimos anos se
percebe uma deterioração
crescente do quadro político-
social em nossos países. Neles
se sente o peso de crises insti-
tucionais e econômicas e cla-
ros sintomas de corrupção e
violência. Esta violência é gera-
da e fomentada tanto pela in-
justiça, que se pode chamar
institucionalizada em diversos
sistemas sociais, políticos e
econômicos, quanto pelas
ideologias que a transformam
em meio para a conquista do
poder”.
O documento, continua,
afirmando: “a tortura física e
psicológica, os sequestros, a
perseguição de dissidentes po-
líticos ou de suspeitos e a ex-
clusão da vida pública pôr cau-
sa de idéias, são sempre conde-
náveis”. Nesse mesmo docu-
mento os bispos declaram:
“Com igual decisão a Igreja re-
pele a violência terrorista e
guerrilheira, cruel e incontrolá-
vel quando de desencadeia.
De nenhum modo se justifica
o crime como caminho de li-
bertação. A Violência gera ine-
xoravelmente novas formas de
opressão e escravidão, geral-
mente mais graves do que
aquelas que se pretende liber-
tar o homem”.
Na verdade, estamos numa
situação paradoxal, pois é ne-
cessário combater os muitos
grupos organizados que ali-
mentam a violência e ao mes-
mo tempo educar para uma
sociedade cidadã e justa. Mais
do que soldados na rua, gra-
des nas casas e outras formas
de prevenção, precisamos de
uma educação alicerçada no
amor e uma economia que de-
volva a justiça social.
Que a Campanha da Frater-
nidade promovida pela CNBB,
seja uma realidade em nossas
paróquias e comunidades obje-
tivando a promoção social e a
construção de valores que se
solidifiquem em dignidade hu-
mana e harmonia plena com o
Criador.
19˚ Nascente Poente
josé trasferetti
2ª Corrida e Caminhada do Café
Local: Fazenda Santa Elisa do
Instituto Agronômico de
Campinas (IAC)
Av. Doutor Theodureto de
Almeida Camargo, 1500, bairro
Jardim Nossa Senhora
Auxiliadora - Campinas
Data: 19 de novembro
Horário: largada às 8h30
Inscrições:
www.corpuseventos.com.br
(preços variam de R$ 42 a R$
85)
Informações: (19) 99774-2015
Feira Curta Quase Verão 2017
Local: Estação Cultura de
Campinas
Praça Marechal Floriano
Peixoto, Centro
Telefone: (19) 3705-8000
Data: 19 de novembro,
domingo, das 12h às 20h
Entrada e estacionamento
gratuitos
Cedoc/RAC
Dominique Torquato/AAN
ACL ganha três novos ‘imortais’
Horário de Verão
SERVIÇO
SERVIÇO
Ainda dá tempo
de se inscrever na
Corrida do Café
A10 CORREIO POPULARA10
Campinas, quinta-feira, 16 de novembro de 2017
CIDADES