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RESUMO: O amendoim é uma cultura que possui o fruto sob a superfície do solo, exigindo que sua
colheita seja realizada em duas etapas denominadas arranquio e recolhimento. Neste processo ocorrem
perdas que apresentam grande variabilidade. Este trabalho teve como objetivo avaliar, por meio do
controle estatístico de processo, as perdas quantitativas no arranquio e recolhimento do amendoim.
Para a coleta dos dados foi montada uma malha de 42 pontos amostrais, nos quais foram avaliadas as
perdas visíveis, invisíveis e totais no arranquio, as perdas na plataforma, as perdas visíveis totais e
perdas totais na colheita. O teor de água das vagens e do solo foi adequado à operação de arranquio e
as perdas visíveis, invisíveis e totais no arranquio apresentaram distribuição assimétrica e instabilidade
segundo o controle estatístico. Somente as perdas totais na colheita de amendoim tiveram distribuição
normal no recolhimento.
PALAVRAS–CHAVE: controle de qualidade, perdas na colheita, arranquio, recolhimento.
APPLIED STATISTICAL CONTROL TO THE PROCESS OF MECHANIZED HARVEST OF
PEANUT SEEDS
ABSTRACT: The peanut is a crop that has the fruit under the soil surface, demanding that their
harvesting is carried out in two steps, digging and collect. In the process losses that occur have great
variability. This study aimed to evaluate through of statistical process control, the quantitative losses
in digging and collection of peanut. For the data collection was mounted a mesh of 42 sampling points
in which we evaluate the visible losses, invisible and the total digging losses and the platform, total
visible and total losses at harvesting. The water content of pods and the soil was suitable for the
digging operation and visible, invisible and the total harvesting losses showed an asymmetric
distribution and instability according to statistical control. Only the peanut total harvesting losses had
normally distributed in the collect.
KEYWORDS: quality control, harvesting losses, digging, collect.
INTRODUÇÃO: Devido à presença do fruto sob a terra, a colheita do amendoim é uma das mais
importantes e mais delicadas etapas do processo de produção, sendo realizada em duas operações
distintas denominadas arranquio e recolhimento. No arranquio, as plantas têm suas vagens retiradas do
solo e expostas ao sol para secagem e no recolhimento as vagens são destacadas das ramas e
submetidas a um processo de limpeza finalizando a colheita (TASSO JUNIOR et al., 2004). Assim
como em outras culturas, a operação de colheita deve ser finalizada no menor tempo possível, pois as
ocorrências de fatores climáticos adversos acarretam em elevados índices de perdas, além de fatores
relacionados à regulagem e operação das máquinas que também podem acarretar perdas durante a
colheita. No arranquio, não obstante as elevadas perdas encontradas na superfície do solo, as maiores
perdas ocorrem na subsuperfície do solo, enquanto que no recolhimento, ocorrem perdas na
plataforma da recolhedora e no momento da limpeza após a trilha (CÂMARA et al., 2006). Portanto, o
monitoramento dessas perdas possibilita a detecção de erros que porventura possam ocorrer durante o
processo, analisando suas causas e efeitos, o que conduz ao aprimoramento das operações realizadas
durante a colheita, das máquinas envolvidas, contribuindo para a sustentabilidade da cadeia produtiva
(SANT’ANA et al., 2006). Desta forma, pressupondo-se que as perdas na colheita mecanizada de
amendoim possam apresentar variabilidade temporal e que, portanto, o local de amostragem possa
interferir na determinação dos valores encontrados, este trabalho teve como objetivo avaliar, por meio
do controle estatístico de processo, as perdas quantitativas e parâmetros de caracterização da colheita
de amendoim, bem como, avaliar estatisticamente a qualidade fisiológica das sementes após a colheita
por meio dos testes de vigor.
MATERIAL E MÉTODOS: O experimento foi conduzido em uma área de 1,6 ha na Fazenda de
Ensino, Pesquisa e Produção da FCAV/UNESP Jaboticabal-SP, com altitude média de 593 metros e
declividade de 5,8%. O solo do local é classificado como Latossolo Vermelho eutroférrico, de textura
argilosa conforme resultado da analise textural (EMBRAPA, 2006). Foi semeada a cultura do
amendoim, cultivar IAC Tatu ST, em sistema de preparo convencional do solo, com espaçamento de
0,90 m entre linhas e 18 sementes por metro e adubação de acordo com análise química do solo.
O arranquio foi realizado aos 114 dias após a semeadura (DAS), com um conjunto composto por trator
Valtra, modelo BH 140, 4x2 TDA, potência de 102,9 kW (140 cv) e velocidade média de operação de
4,7 km h-1
, e arrancador-invertedor montado 2x1 (2 linhas x 1 leira), marca Miac, modelo C-200
(Figura 1a), possuindo largura de trabalho de 1,80 m.
O recolhimento foi realizado aos 130 DAS utilizando-se um trator Massey Ferguson, modelo 6360
HD, 4x2 TDA, potência de 158,3 kW (215 cv) e rotação de 2100 rpm no motor, para tracionar e
acionar uma recolhedora marca Miac, modelo Double Master III (Figura 1b), com largura da
plataforma de 1,62 m, possuindo 36 dedos recolhedores do tipo duplo de ferro com mola, com
capacidade para recolher 1 leira (2 linhas) de amendoim, trabalhando à velocidade média de 4,5 km h-
1
. A trilha, separação e limpeza do amendoim foi realizada com rotação do cilindro batedor de 430 rpm
e fluxo de ar constante.
(a) (b)
FIGURA 1. Conjuntos trator x arrancador (a) e trator x recolhedora (b) utilizados no experimento.
Na área amostral foram demarcados 42 pontos equidistantes, espaçados de 4,5 x 30 m, resultando em
uma malha regular. Os pontos foram georeferenciados por aparelho de GPS marca Trimble, modelo
4.600 LS (precisão de 0,3 mm), registrando-se as coordenadas em UTM e Estação Total marca
TOPCON, modelo GTS 701. A utilização da malha regular teve por objetivo possibilitar a obtenção
de dados cronologicamente espaçados. Imediatamente após o arranquio, foi realizado o estaqueamento
da área amostral de acordo com o delineamento adotado. Os pontos estaqueados serviram de
referência para as avaliações realizadas.
Foi determinada a produtividade real seguindo as orientações de SILVA et al. (2008), executada
arrancando-se manualmente todas as plantas de amendoim contidas na área da armação de 2 m². Foi
realizada também a determinação do teor de água no solo no momento do arranquio, nas vagens no
momento do arranquio e do recolhimento, e de maneira análoga o teor de água nas ramas no momento
do arranquio.
Na operação de arranquio foram determinadas as perdas visíveis no arranquio (PVA), onde foram
coletadas todas as vagens e sementes de amendoim encontradas na superfície do solo após a operação
de arranquio. Foram também determinadas as perdas invisíveis no arranquio (PIA), realizadas no
mesmo local da avaliação das perdas visíveis, coletando-se as vagens e sementes de amendoim
encontradas abaixo da superfície do solo, peneirando-se o mesmo até a profundidade de 0,20 m. Para a
determinação das perdas totais no arranquio (PTA), foi realizada a soma das perdas visíveis e
invisíveis no arranquio.
No recolhimento foram realizadas as coletas de perdas na plataforma (PP), perdas visíveis totais
(PVT) e perdas totais na colheita (PTC). Para a coleta das amostras de perdas na plataforma (PP), o
conjunto trator-recolhedora percorreu aproximadamente 15 m e parou. Em seguida, a plataforma da
recolhedora foi levantada e procedeu-se a marcha-a-ré, posicionando-se a armação à frente da
plataforma, coletando-se todas as vagens e sementes de amendoim encontradas na superfície do solo
neste local. Na coleta das perdas visíveis totais (PVT), a armação foi colocada sobre o solo após a
passagem da recolhedora, em área diferente daquela na qual foram coletadas as perdas no arranquio,
sendo então recolhidas todas as vagens e sementes de amendoim contidas no interior da mesma. Para a
determinação das perdas totais na colheita (PTC), foi realizada a soma das perdas visíveis totais com
as perdas invisíveis no arranquio.
Para permitir a visualização geral do comportamento dos dados, procedeu-se inicialmente à análise
descritiva (VIEIRA et al., 2002), utilizando-se o programa Minitab® para o cálculo das medidas de
tendência central (média aritmética e mediana), das medidas de dispersão (desvio-padrão e coeficiente
de variação) e das medidas de assimetria e de curtose. Efetuou-se também o teste de Anderson-Darling
para caracterizar a normalidade dos dados. A análise da qualidade do processo de colheita mecanizada
foi realizada por meio de cartas de controle por variáveis, utilizando como indicadores de qualidade,
todas as variáveis anteriormente descritas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A produtividade real média da cultura neste experimento foi de
2.837 kg ha-1
, próxima a produtividade média da variedade encontrada no estado de São Paulo e na
região de Jaboticabal para a mesma safra (AGRIANUAL, 2009).
Na operação de arranquio, o valor médio das perdas visíveis (PVA) foi de 289 kg ha-1
, e as perdas
invisíveis (PIA) encontradas foi de 749 kg ha-1
, valores muito próximos aos encontrados por
BARROSO (2009) trabalhando sob as mesmas condições de cultivo, porem com a cultivar IAC
Runner 886. Nas cartas de controle para perdas visíveis, invisíveis e totais no arranquio de amendoim
pode-se observar que, para todas as variáveis (Figura 2) o processo foi considerado instável, indicando
que houve variabilidade dos dados destes indicadores em torno da média. As cartas de amplitude
indicam que a variação do processo é instável, ou seja, não encontra-se sob controle. Os limites para a
carta dos valores individuais podem ser calculados erradamente, quando a carta para a variação
(amplitude móvel) está fora de controle, tornando a avaliação do processo pouco confiável. Assim as
médias das perdas no arranquio, não foram adequadas ao processo produtivo de amendoim. Constata-
se que a carta de valores individuais para perdas visíveis no arranquio de amendoim (PVA) apresentou
2,5% das observações acima do LSC, e que a carta de valores individuais para perdas invisíveis (PIA)
e perdas totais no arranquio de amendoim (PTA) apresentou 4,9% das observações acima do LSC,
mostrando que houve pequena variabilidade entre os pontos. Ressalta-se, que a maior parte das
observações encontrou-se próxima da média, para todas as variáveis.
FIGURA 2. Carta de controle para perdas visíveis (PVA), perdas invisíveis (PIA) e perdas totais no
arranquio de amendoim (PTA).
Na operação de recolhimento com a recolhedora Double Master III operando a velocidade de
4,5 km h-1
, as perdas na plataforma da recolhedora de amendoim (PP) encontrada no presente trabalho
foram de 373 kg ha-1
, e as perdas visíveis totais (PVT) encontradas de 344,3 kg ha-1
no presente
trabalho, foram superiores às encontradas por BARROSO (2009) para a cultivar IAC Runner 886 à
com a mesma recolhedora e com mesma velocidade. Nas cartas de controle para perdas na
plataforma da recolhedora (PP), perdas visíveis totais na colheita (PVT) e perdas totais na colheita de
amendoim (PTC), nas quais observa-se que apenas para PP o processo pôde ser considerado estável,
embora tenha apresentado grande variabilidade em torno da média (Figura 3). Em relação à PVT e
PTC observou-se que estes dois indicadores apresentaram, para a carta de valores individuais, apenas
um ponto acima do LSC. Entretanto, as perdas visíveis totais apresentaram maior variabilidade em
relação às perdas totais na colheita, que se encontraram mais próximas da média. Sob o ponto de vista
do controle estatístico, o processo de colheita do amendoim foi considerado estável apenas para o
indicador perdas na plataforma.
FIGURA 3. Carta de controle para perdas na plataforma da recolhedora (PP), perdas visíveis totais
(PVT) e perdas totais na colheita do amendoim (PTC).
CONCLUSÕES: A distribuição foi assimétrica para as perdas visíveis, invisíveis e totais no
arranquio, e no recolhimento para as perdas na plataforma e perdas visíveis totais. Somente as perdas
na plataforma apresentaram estabilidade no recolhimento sob a ótica do controle estatístico.
REFERÊNCIAS
AGRIANUAL 2009: anuário da agricultura brasileira. São Paulo: FNP Consultoria &
Agroinformativo, p. 177-180, 2009.
BARROSO, L. M. et al. Perdas na colheita mecanizada do amendoim (Arachis hypogaea L.) em
função da velocidade de arranquio. In: V Encontro do Amendoim, 2008, Jaboticabal. Resumos...
Jaboticabal: Funep, 2008. 1CD-ROM.
CÂMARA, G. M. S. et al. Determinações de perdas na colheita do amendoim (Arachis hypogaea L.).
In: SIMPÓSIO DO AGRONEGÓCIO DE PLANTAS OLEAGINOSAS: matérias primas para
biodiesel, 2, Piracicaba. Anais... Piracicaba: ESALQ-USP, 2006. p. 32-34.
SANT'ANA, C. et al. Levantamento das perdas quantitativas na colheita mecanizada de amendoim na
região de Guatapará - SP. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 35.,
2006, João Pessoa. Anais.... Jaboticabal: SBEA, 2006. 1CD-ROM.
SILVA, R. P.; MAHL, D. Determinação de perdas na colheita de amendoim. Jaboticabal: Funep,
2008. Folder.
TASSO JUNIOR, L. C.; MARQUES, M. O.; NOGUEIRA, G. A. A cultura do amendoim. Jaboticabal:
Funep, 2004. 218 p.
VIEIRA, S. R. et al. Handbook for geoestatical analysis of variability in soil and climate data. In:
ALVAREZ V. V. H. et al. (Ed.) Tópicos em ciência do solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência
do Solo, 2002. v. 2, p. 1-45.

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  • 1. IX Congreso Latinoamericano y del Caribe de Ingeniería Agrícola - CLIA 2010 XXXIX Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2010 Vitória - ES, Brasil, 25 a 29 de julho 2010 Centro de Convenções de Vitória CONTROLE ESTATÍSTICO APLICADO AO PROCESSO DE COLHEITA MECANIZADA DE SEMENTES DE AMENDOIM ROUVERSON P. DA SILVA1 , RONALDO R. SIMÕES2 , LEANDRA M. BARROSO3 , MARCELO T. CASSIA4 1 Engenheiro Agrícola, Prof. Assistente Doutor., UNESP/Jaboticabal - SP, rouverson@fcav.unesp.br 2 Engenheiro Agrônomo, Prof. Doutor.,UNIARAXÁ/Araxá - MG. 3 Engenheira Agrônoma, Doutoranda em Agronomia (Produção e Tecnologia de Sementes). UFPB, CCA - Campus II, Areia – PB. 4 Engenheiro Agrônomo, Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal), UNESP/Jaboticabal - SP Apresentado no IX Congreso Latinoamericano y del Caribe de Ingeniería Agrícola - CLIA 2010 XXXIX Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2010 25 a 29 de julho de 2010 - Vitória - ES, Brasil RESUMO: O amendoim é uma cultura que possui o fruto sob a superfície do solo, exigindo que sua colheita seja realizada em duas etapas denominadas arranquio e recolhimento. Neste processo ocorrem perdas que apresentam grande variabilidade. Este trabalho teve como objetivo avaliar, por meio do controle estatístico de processo, as perdas quantitativas no arranquio e recolhimento do amendoim. Para a coleta dos dados foi montada uma malha de 42 pontos amostrais, nos quais foram avaliadas as perdas visíveis, invisíveis e totais no arranquio, as perdas na plataforma, as perdas visíveis totais e perdas totais na colheita. O teor de água das vagens e do solo foi adequado à operação de arranquio e as perdas visíveis, invisíveis e totais no arranquio apresentaram distribuição assimétrica e instabilidade segundo o controle estatístico. Somente as perdas totais na colheita de amendoim tiveram distribuição normal no recolhimento. PALAVRAS–CHAVE: controle de qualidade, perdas na colheita, arranquio, recolhimento. APPLIED STATISTICAL CONTROL TO THE PROCESS OF MECHANIZED HARVEST OF PEANUT SEEDS ABSTRACT: The peanut is a crop that has the fruit under the soil surface, demanding that their harvesting is carried out in two steps, digging and collect. In the process losses that occur have great variability. This study aimed to evaluate through of statistical process control, the quantitative losses in digging and collection of peanut. For the data collection was mounted a mesh of 42 sampling points in which we evaluate the visible losses, invisible and the total digging losses and the platform, total visible and total losses at harvesting. The water content of pods and the soil was suitable for the digging operation and visible, invisible and the total harvesting losses showed an asymmetric distribution and instability according to statistical control. Only the peanut total harvesting losses had normally distributed in the collect. KEYWORDS: quality control, harvesting losses, digging, collect. INTRODUÇÃO: Devido à presença do fruto sob a terra, a colheita do amendoim é uma das mais importantes e mais delicadas etapas do processo de produção, sendo realizada em duas operações distintas denominadas arranquio e recolhimento. No arranquio, as plantas têm suas vagens retiradas do solo e expostas ao sol para secagem e no recolhimento as vagens são destacadas das ramas e submetidas a um processo de limpeza finalizando a colheita (TASSO JUNIOR et al., 2004). Assim como em outras culturas, a operação de colheita deve ser finalizada no menor tempo possível, pois as ocorrências de fatores climáticos adversos acarretam em elevados índices de perdas, além de fatores relacionados à regulagem e operação das máquinas que também podem acarretar perdas durante a colheita. No arranquio, não obstante as elevadas perdas encontradas na superfície do solo, as maiores perdas ocorrem na subsuperfície do solo, enquanto que no recolhimento, ocorrem perdas na
  • 2. plataforma da recolhedora e no momento da limpeza após a trilha (CÂMARA et al., 2006). Portanto, o monitoramento dessas perdas possibilita a detecção de erros que porventura possam ocorrer durante o processo, analisando suas causas e efeitos, o que conduz ao aprimoramento das operações realizadas durante a colheita, das máquinas envolvidas, contribuindo para a sustentabilidade da cadeia produtiva (SANT’ANA et al., 2006). Desta forma, pressupondo-se que as perdas na colheita mecanizada de amendoim possam apresentar variabilidade temporal e que, portanto, o local de amostragem possa interferir na determinação dos valores encontrados, este trabalho teve como objetivo avaliar, por meio do controle estatístico de processo, as perdas quantitativas e parâmetros de caracterização da colheita de amendoim, bem como, avaliar estatisticamente a qualidade fisiológica das sementes após a colheita por meio dos testes de vigor. MATERIAL E MÉTODOS: O experimento foi conduzido em uma área de 1,6 ha na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção da FCAV/UNESP Jaboticabal-SP, com altitude média de 593 metros e declividade de 5,8%. O solo do local é classificado como Latossolo Vermelho eutroférrico, de textura argilosa conforme resultado da analise textural (EMBRAPA, 2006). Foi semeada a cultura do amendoim, cultivar IAC Tatu ST, em sistema de preparo convencional do solo, com espaçamento de 0,90 m entre linhas e 18 sementes por metro e adubação de acordo com análise química do solo. O arranquio foi realizado aos 114 dias após a semeadura (DAS), com um conjunto composto por trator Valtra, modelo BH 140, 4x2 TDA, potência de 102,9 kW (140 cv) e velocidade média de operação de 4,7 km h-1 , e arrancador-invertedor montado 2x1 (2 linhas x 1 leira), marca Miac, modelo C-200 (Figura 1a), possuindo largura de trabalho de 1,80 m. O recolhimento foi realizado aos 130 DAS utilizando-se um trator Massey Ferguson, modelo 6360 HD, 4x2 TDA, potência de 158,3 kW (215 cv) e rotação de 2100 rpm no motor, para tracionar e acionar uma recolhedora marca Miac, modelo Double Master III (Figura 1b), com largura da plataforma de 1,62 m, possuindo 36 dedos recolhedores do tipo duplo de ferro com mola, com capacidade para recolher 1 leira (2 linhas) de amendoim, trabalhando à velocidade média de 4,5 km h- 1 . A trilha, separação e limpeza do amendoim foi realizada com rotação do cilindro batedor de 430 rpm e fluxo de ar constante. (a) (b) FIGURA 1. Conjuntos trator x arrancador (a) e trator x recolhedora (b) utilizados no experimento. Na área amostral foram demarcados 42 pontos equidistantes, espaçados de 4,5 x 30 m, resultando em uma malha regular. Os pontos foram georeferenciados por aparelho de GPS marca Trimble, modelo 4.600 LS (precisão de 0,3 mm), registrando-se as coordenadas em UTM e Estação Total marca TOPCON, modelo GTS 701. A utilização da malha regular teve por objetivo possibilitar a obtenção de dados cronologicamente espaçados. Imediatamente após o arranquio, foi realizado o estaqueamento da área amostral de acordo com o delineamento adotado. Os pontos estaqueados serviram de referência para as avaliações realizadas. Foi determinada a produtividade real seguindo as orientações de SILVA et al. (2008), executada arrancando-se manualmente todas as plantas de amendoim contidas na área da armação de 2 m². Foi realizada também a determinação do teor de água no solo no momento do arranquio, nas vagens no momento do arranquio e do recolhimento, e de maneira análoga o teor de água nas ramas no momento do arranquio. Na operação de arranquio foram determinadas as perdas visíveis no arranquio (PVA), onde foram coletadas todas as vagens e sementes de amendoim encontradas na superfície do solo após a operação de arranquio. Foram também determinadas as perdas invisíveis no arranquio (PIA), realizadas no mesmo local da avaliação das perdas visíveis, coletando-se as vagens e sementes de amendoim encontradas abaixo da superfície do solo, peneirando-se o mesmo até a profundidade de 0,20 m. Para a
  • 3. determinação das perdas totais no arranquio (PTA), foi realizada a soma das perdas visíveis e invisíveis no arranquio. No recolhimento foram realizadas as coletas de perdas na plataforma (PP), perdas visíveis totais (PVT) e perdas totais na colheita (PTC). Para a coleta das amostras de perdas na plataforma (PP), o conjunto trator-recolhedora percorreu aproximadamente 15 m e parou. Em seguida, a plataforma da recolhedora foi levantada e procedeu-se a marcha-a-ré, posicionando-se a armação à frente da plataforma, coletando-se todas as vagens e sementes de amendoim encontradas na superfície do solo neste local. Na coleta das perdas visíveis totais (PVT), a armação foi colocada sobre o solo após a passagem da recolhedora, em área diferente daquela na qual foram coletadas as perdas no arranquio, sendo então recolhidas todas as vagens e sementes de amendoim contidas no interior da mesma. Para a determinação das perdas totais na colheita (PTC), foi realizada a soma das perdas visíveis totais com as perdas invisíveis no arranquio. Para permitir a visualização geral do comportamento dos dados, procedeu-se inicialmente à análise descritiva (VIEIRA et al., 2002), utilizando-se o programa Minitab® para o cálculo das medidas de tendência central (média aritmética e mediana), das medidas de dispersão (desvio-padrão e coeficiente de variação) e das medidas de assimetria e de curtose. Efetuou-se também o teste de Anderson-Darling para caracterizar a normalidade dos dados. A análise da qualidade do processo de colheita mecanizada foi realizada por meio de cartas de controle por variáveis, utilizando como indicadores de qualidade, todas as variáveis anteriormente descritas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A produtividade real média da cultura neste experimento foi de 2.837 kg ha-1 , próxima a produtividade média da variedade encontrada no estado de São Paulo e na região de Jaboticabal para a mesma safra (AGRIANUAL, 2009). Na operação de arranquio, o valor médio das perdas visíveis (PVA) foi de 289 kg ha-1 , e as perdas invisíveis (PIA) encontradas foi de 749 kg ha-1 , valores muito próximos aos encontrados por BARROSO (2009) trabalhando sob as mesmas condições de cultivo, porem com a cultivar IAC Runner 886. Nas cartas de controle para perdas visíveis, invisíveis e totais no arranquio de amendoim pode-se observar que, para todas as variáveis (Figura 2) o processo foi considerado instável, indicando que houve variabilidade dos dados destes indicadores em torno da média. As cartas de amplitude indicam que a variação do processo é instável, ou seja, não encontra-se sob controle. Os limites para a carta dos valores individuais podem ser calculados erradamente, quando a carta para a variação (amplitude móvel) está fora de controle, tornando a avaliação do processo pouco confiável. Assim as médias das perdas no arranquio, não foram adequadas ao processo produtivo de amendoim. Constata- se que a carta de valores individuais para perdas visíveis no arranquio de amendoim (PVA) apresentou 2,5% das observações acima do LSC, e que a carta de valores individuais para perdas invisíveis (PIA) e perdas totais no arranquio de amendoim (PTA) apresentou 4,9% das observações acima do LSC, mostrando que houve pequena variabilidade entre os pontos. Ressalta-se, que a maior parte das observações encontrou-se próxima da média, para todas as variáveis. FIGURA 2. Carta de controle para perdas visíveis (PVA), perdas invisíveis (PIA) e perdas totais no arranquio de amendoim (PTA).
  • 4. Na operação de recolhimento com a recolhedora Double Master III operando a velocidade de 4,5 km h-1 , as perdas na plataforma da recolhedora de amendoim (PP) encontrada no presente trabalho foram de 373 kg ha-1 , e as perdas visíveis totais (PVT) encontradas de 344,3 kg ha-1 no presente trabalho, foram superiores às encontradas por BARROSO (2009) para a cultivar IAC Runner 886 à com a mesma recolhedora e com mesma velocidade. Nas cartas de controle para perdas na plataforma da recolhedora (PP), perdas visíveis totais na colheita (PVT) e perdas totais na colheita de amendoim (PTC), nas quais observa-se que apenas para PP o processo pôde ser considerado estável, embora tenha apresentado grande variabilidade em torno da média (Figura 3). Em relação à PVT e PTC observou-se que estes dois indicadores apresentaram, para a carta de valores individuais, apenas um ponto acima do LSC. Entretanto, as perdas visíveis totais apresentaram maior variabilidade em relação às perdas totais na colheita, que se encontraram mais próximas da média. Sob o ponto de vista do controle estatístico, o processo de colheita do amendoim foi considerado estável apenas para o indicador perdas na plataforma. FIGURA 3. Carta de controle para perdas na plataforma da recolhedora (PP), perdas visíveis totais (PVT) e perdas totais na colheita do amendoim (PTC). CONCLUSÕES: A distribuição foi assimétrica para as perdas visíveis, invisíveis e totais no arranquio, e no recolhimento para as perdas na plataforma e perdas visíveis totais. Somente as perdas na plataforma apresentaram estabilidade no recolhimento sob a ótica do controle estatístico. REFERÊNCIAS AGRIANUAL 2009: anuário da agricultura brasileira. São Paulo: FNP Consultoria & Agroinformativo, p. 177-180, 2009. BARROSO, L. M. et al. Perdas na colheita mecanizada do amendoim (Arachis hypogaea L.) em função da velocidade de arranquio. In: V Encontro do Amendoim, 2008, Jaboticabal. Resumos... Jaboticabal: Funep, 2008. 1CD-ROM. CÂMARA, G. M. S. et al. Determinações de perdas na colheita do amendoim (Arachis hypogaea L.). In: SIMPÓSIO DO AGRONEGÓCIO DE PLANTAS OLEAGINOSAS: matérias primas para biodiesel, 2, Piracicaba. Anais... Piracicaba: ESALQ-USP, 2006. p. 32-34. SANT'ANA, C. et al. Levantamento das perdas quantitativas na colheita mecanizada de amendoim na região de Guatapará - SP. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 35., 2006, João Pessoa. Anais.... Jaboticabal: SBEA, 2006. 1CD-ROM. SILVA, R. P.; MAHL, D. Determinação de perdas na colheita de amendoim. Jaboticabal: Funep, 2008. Folder. TASSO JUNIOR, L. C.; MARQUES, M. O.; NOGUEIRA, G. A. A cultura do amendoim. Jaboticabal: Funep, 2004. 218 p. VIEIRA, S. R. et al. Handbook for geoestatical analysis of variability in soil and climate data. In: ALVAREZ V. V. H. et al. (Ed.) Tópicos em ciência do solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2002. v. 2, p. 1-45.