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O Peregrino - Reflexão
Como se apresenta nessa breve obra literária, que se converteu em filme, Jonh Bunyan
construiu uma simples, clara e objetiva narrativa da vida do homem (seus conflitos,
medos, crises, sonhos, desejos, etc.) na terra, mediante o uso de analogias e
representações com personagens tipo (estereotipados), buscando expressar a verdadeira
essência do sentido da vida e, ainda, expor que “estamos aqui apenas de passagem” –
toda vida tem um ponto final aqui no mundo.
De maneira breve, vamos lembrar tudo o que foi apresentado: Inicialmente, o peregrino
(perdido, atônito e sem saber o que fazer) prossegue continuamente, de um lado para
outro, com um fardo de seus pecados (que pode representar as angústias, tristezas,
aflições e desapontamentos de toda uma vida) em busca do caminho certo (ao som de
vozes que repetem: o salário do pecado é a morte; passagem tirada da Bíblia – Romanos
6:23). Logo, apresenta-se “o inimigo de nossa própria alma” que tenta interromper a sua
viagem a qualquer custo (preciso comentar alguma coisa?); como também se evidencia
que o peregrino carrega um livro (o livro da vida – a Bíblia Sagrada) que o fez chegar
até ali, ou seja, justamente quando nós começamos a buscar o Senhor, buscar a Deus e o
Seu caminho, as coisas começam a “apertar pro nosso lado.”
Em seguida, aparece o personagem evangelista (seria o “crente”, cristão, ou, nesse caso,
o rapaz que lhe escreve) que tentará orientar, ajudar e auxiliar (infelizmente, ele não
pode fazer mais do que isso) o peregrino que, por sua vez, não sabe aonde ir. O
interessante, nesse ponto, é o que o peregrino afirma: tentou avisar à sua família (pode
ser esposa, noiva, namorada, pai, mãe, avó, avô, tio, tia, primo, etc.), amigos e vizinhos,
mas não deram ouvidos (engraçado como, muitas vezes, quando alguém vira “crente,”
todo mundo cai em cima e não ta nem aí, não acha?!). Depois disso, o evangelista
entrega uma chave – a chave da promessa, a promessa de Deus - e indicou, ao
peregrino, o caminho a seguir (o peregrino teria que trilhar o caminho por conta
própria).
Depois de tudo isso, enquanto o inimigo espreitava o peregrino para lançar qualquer
coisa que lhe pudesse atrapalhar o caminho, quem aparece? Vacilante. O amigo do
peregrino foi em busca de trazê-lo de volta para casa e impedi-lo de continuar (sempre
tem alguém que nos aconselha e tenta nos persuadir que “ser crente” é a maior furada
por ‘n’ motivos). E, obviamente, nosso inimigo, sutilmente, toma a frente da situação
para tentar “fazer-nos recobrar o juízo” (pois é, é isso mesmo!). Nesse momento, os
argumentos apresentados por ele variam em todos os tipos (Tolice! É absurdo! Idiotice!
É impossível! Fanatismo! O juízo nunca virá! Você está errado! Isso não é prudente!
Não faz sentido!). Então, o peregrino e seu amigo, vacilante (o nome já diz tudo, né?!),
prosseguem juntos o caminho, enquanto o inimigo decide sair de cena (muito irado, por
sinal). Logo após, vacilante começa a encher o peregrino de perguntas, ao mesmo tempo
em que ele responde a cada uma delas.
Vendo tudo isso, o que acha que o inimigo iria fazer? Afinal, tudo estava dando certo e
ele não queria isso. Sendo assim, as coisas começam a ficar cada vez mais difíceis: os
“filhos das trevas” zombam dos dois simples andarilhos (engraçado como hoje ser
cristão é ser moralista, extremista, preconceituoso, fanático, etc.), eles são perturbados
pelo inimigo, passado por um ferreiro, no local onde deveriam beber e comer, e, por
último – como estopim para o “amigo” de peregrino abandoná-lo sozinho no escuro
(naquela situação em que você mais precisa dele) – eles são bombardeados por dardos
do inimigo (nesse caso, é um sentido figurado. Um dardo pode ser qualquer coisa; por
exemplo: uma situação, uma circunstância, um fato, etc.) e, por causa da ansiedade (ir
com muita sede ao pote e abaixar a guarda) do vacilante, caíram no lamaçal do
desânimo e no pântano do desespero (aquela situação onde tudo está dando errado e
você já não consegue levantar sozinho – todos nós passamos por isso, acredite), onde
muitos outros, que estão no caminho certo, caem, desistem, ou se entregam à fraqueza
(gente que até segue em frente, frequenta a igreja, mas desiste quando o problema fica
“complicado demais”).
Então, após o “amigo”, vacilante, ter abandonado o peregrino, este começa a afundar no
lamaçal (justamente o que citei: você não consegue levantar sozinho) e precisar
desesperadamente de ajuda; neste momento, o personagem socorro entra em cena para,
literalmente, ajudar o peregrino (Deus envia socorro àqueles que pedem ajuda a Ele –
não importa qual seja o problema, se você pedir ajuda, Ele é fiel e irá lhe socorrer).
Após toda esta situação, com o peregrino sendo socorrido pelo Senhor, o inimigo
continuou a agir – afinal, ganhar uma batalha não é ganhar a guerra. Dessa forma, qual a
melhor maneira para se aproximar de alguém que já está em pé de guerra e vigilante?
Como atraí-lo? Como afastá-lo do caminho? Com coisas aparentemente agradáveis e
boas (comidas, bebidas, festas, descanso, etc. Ou seja, tudo o que é “bom demais”) aos
nossos olhos. Surge então o grande intelectual e companheiro (será companheiro
mesmo?!) “sábio segundo o mundo” – qualquer coisa para afastá-lo do caminho e atraí-
lo como um cordeirinho. Esse sábio e culto segundo o mundo começa a expor um
discurso de “responder todas as perguntas;” afinal, ele é um sábio, não?! (acredito ser
esse o discurso expresso pela ciência, que abomina a religião e, principalmente, o
cristianismo e Deus). A sua colocação com relação ao evangelista é nada além do que
“obtuso e idiota!” (pergunte a qualquer intelectual na universidade o que ele acha a
respeito de Deus; ou ainda, pergunte a qualquer um na sua turma universitária o que ele
pensa a respeito dos evangélicos). Mais uma vez, tudo o que possa estimular o
desânimo no coração do peregrino é lançado como um turbilhão de possibilidades
apresentadas como “verdadeiras.”
O peregrino resiste fielmente a tudo aquilo, mesmo após ser intitulado pelo
companheiro sábio como um “bom religioso” (mera religiosidade não significa nada!
Conforme Tiago 1:19-27, na Bíblia, a religiosidade, que nós comumente encontramos
nos dias de hoje, é vã religião); no entanto, vendo a situação em que se encontrava, o
inimigo orienta o peregrino a, sem perceber, sair do caminho onde seguia e visitar a vila
da moralidade, onde morava um senhor chamado “legalista.” Neste instante, mais uma
vez, surge o personagem evangelista para alertar e orientar o peregrino a voltar para o
caminho correto e mostra como o inimigo enganou-o sem que se desse conta disso – o
inimigo, por outro lado, não gostou nem um pouco.
Então, o peregrino chega sozinho até o local orientado pelo evangelista – a casa do
senhor “boa vontade”. Após um breve descanso, quando o peregrino pôde receber mais
orientações em sua jornada, prossegue à casa do senhor “intérprete,” na qual poderia ter
as respostas para todas as suas perguntas. Nesse instante, como um último ato em tentar
destruir toda e qualquer esperança do peregrino, enquanto o senhor intérprete explicava
os ensinamentos do livro da vida – a Bíblia Sagrada –, o inimigo roubou-lhe o livro e
tentou lançá-lo ao fogo; no entanto, não conseguiu (ele faz, e continuará a fazer, tudo
para que aqueles que seguem o caminho ao Senhor não consigam chegar à Ele). Logo
após isso, com a palavra do livro da vida, o peregrino conseguiu livrar-se de seu pesado
fardo e alcançou a salvação eterna, compreendendo o plano do evangelho de tal
salvação, ao curvar-se perante a cruz e, principalmente, perante Cristo, reconhecendo-o
como seu único Senhor e Salvador. Neste instante, peregrino passou a chamar-se
“cristão” (todos nós iniciamos a vida como peregrinos; mas a estrada continua. Segundo
Mateus 7:13-14, a porta que conduz para a vida é estreita e o caminho, apertado; e são
poucos os que acertam com ela).
Cristão, em sua continua jornada pelo caminho que conduz à cidade celestial, encontra
um companheiro, que também anda no mesmo caminho, chamado “fiel.” Juntos,
caminharam e compartilharam experiências, como sendo verdadeiramente irmãos. Entre
suas experiências, fiel conta que enfrentou uma experiência, também armada pelo
inimigo para tirá-lo do caminho, com um pai que desejou entregar-lhe suas três filhas
para que ele não partisse. Eram elas: concupiscência da carne, concupiscência dos olhos
e soberba da vida (é claro que o inimigo não vai aparecer com capa preta e tridente na
mão! Ele não é nem um pouco bobo, não é?! Ele sempre tentará apresentar tudo o que
for bom aos nossos olhos, ao nosso corpo e ao nosso coração. Cabe a cada um de nós
rogarmos a Deus que nos socorra e nos livre dessas armadilhas – alguma vez já nos
perguntamos se Deus gosta do que fazemos, pensamos, desejamos, sentimos, etc.? Será
que tudo o que aparenta ser “bom” para nós, também é bom para Deus? Ou será que nós
somos melhores do que Ele para chegarmos ao ponto de não nos preocuparmos com
isso? Por acaso Deus também é bobo? Verdadeiramente acredito que não!).
Tudo aparenta muito bonito, calmo e tranqüilo, mas quem disse que o inimigo cruzará
os braços e ficará olhando tudo acontecer? Enquanto cristão e fiel caminham
desatentamente pelo caminho, o inimigo os aprisionou no “laço do passarinheiro” (mais
uma vez uma figura de linguagem expressa para representar toda e qualquer situação
que possa nos derrubar; por exemplo: julgar o próximo, mentir, fazer você agir de
maneira injusta, criar uma rixa com alguém do trabalho ou universidade, discutir com
seu pai, mãe, noiva, namorada, esposa, irmão, etc.); no entanto, mais uma vez, o livro da
vida tem as respostas para cristão e fiel, e, assim, o Senhor os liberta, novamente, com
alegria (perceba que o personagem evangelista, este que lhe escreve, está sempre
acompanhando os andarilhos pelo caminho).
Prosseguindo, cristão e fiel seguem o caminho até chegar na “feira da vaidade;” um
local onde se estimula a vaidade, a luxúria, a lascívia, a riqueza, a soberba, o prazer e
satisfação carnais (engraçado; o que você assiste quando liga sua televisão todos os
dias?). Mais uma vez, cristão e fiel são descaradamente zombados e feitos como de
idiotas por serem fiéis em seguir o caminho, assim como a Bíblia também é
ridicularizada entre os moradores (como já falei antes: o cristianismo, o evangélico, o
cristão, a Bíblia e o próprio Deus têm tornado-se, cada vez mais, motivos de chacota e
piada pelas pessoas – corrija-me se eu estiver errado. Quantas pessoas você conhece na
universidade ou no trabalho que temem a Deus, o reconhecem como tal e, ainda,
acreditam que a Bíblia é um livro sagrado? Ora, pois segundo 2ª Coríntios 4:3-4, o deus
deste século cegou o entendimento dos incrédulos para que não resplandeça a luz do
evangelho da glória de Cristo). Dessa maneira, surge então o príncipe da feira da
vaidade; quem seria este? (preciso comentar algo mais?) Então, o príncipe, isto é, o
inimigo de nossas almas, reinando sobre seu povo, decide julgar culpados, cristão e fiel,
por não se curvarem perante ele e, ainda, por difundirem suas “pregações” (alguns
podem não concordar, mas ainda chegará o dia em que não se poderá nem mesmo
carregar uma Bíblia – a prova é visível a cada dia mais. Julgue você mesmo! Já estão
começando a tentar vetar os cristãos de falarem em certos locais devido a
“discriminação” de nossa parte – seria mesmo de nossa parte?).
Apesar disso tudo, na feira da vaidade existia um jovem rapaz chamado “esperançoso”
(aquela pessoa que sabe que Deus existe, o reconhece como Deus, mas não o conhece
por ‘n motivos; ex: não tem coragem de ir à igreja, não sabe como conhecer a Deus,
sente-se preso para ir à igreja por algum motivo [que já sabemos ser uma correntezinha
que o inimigo prendeu pra impedi-lo de chegar ao caminho], etc.) que, após ter contato
com o livro da vida, agiu em socorro dos dois simples andarilhos que se entregaram por
boa vontade e confiaram no Senhor, o Deus Altíssimo, para realizar a Sua vontade. No
entanto, fiel foi morto queimado perante os moradores da feira, e partiu primeiro para a
vida eterna, sem necessitar enfrentar todas as batalhas pelo caminho. Sendo assim,
esperançoso chegou rapidamente até cristão e o ajudou a ser liberto daquela situação na
qual estava (você lembra que Deus envia o socorro, não importa como?).
Conseguinte, esperançoso seguiu em viagem com cristão, e ambos chegaram a um lugar
tão belíssimo – a campina do desvio - (aquela época ou situação na vida onde tudo é
uma beleza pura) e esperançoso, confundido pela beleza como verdade, pensou que o
inimigo não estivesse os vigiando; e, então, novamente, cristão, com seu amigo fiel,
desviou-se do caminho. Após um longo tempo, cristão começou a perceber que estavam
no caminho errado e uma tempestade formava-se adiante (situações como estas são
muito fáceis de acontecer na nossa vida – como cristãos ou “evangélicos.” Quando
alguém, julgando estar correto, trilha por caminhos errados e só percebe quando já é
tarde demais. Esta é a maior causa das grandes polêmicas entre “evangélicos” hoje em
dia. Muitos começam no caminho certo, mas poucos permanecem nele até o fim).
Após isso, cristão e esperançoso acabam sendo aprisionados no “castelo da dúvida”
(esta é a maior representação da vida de um cristão, quando ele, repentinamente, é
invadido por dúvidas das mais diversas, incluindo a sua salvação no Senhor – tal castelo
que é, mais uma vez, comandado pelo inimigo que continua espreitando e de olho nos
jovens rapazes. Não é raro um cristão enfrentar o castelo da dúvida; principalmente nos
dias atuais. Este rapaz que lhe escreve testifica disso), no entanto, novamente o livro da
vida possui a resposta para a libertação, assim como a chave da promessa, entregue
inicialmente pelo evangelista, ajuda-os a sair do castelo (a Bíblia é a maior chave para a
libertação de todos os que buscam verdadeiramente a Deus – conforme João 14:1 e
8:32, não devemos ter dúvidas em nossos corações e confiar em Deus, como também,
no Senhor, conheceremos a verdade e ela nos libertará – de toda e qualquer situação).
Uma vez libertos do castelo da dúvida e de volta ao caminho, cristão e esperançoso
chegam a “terra de Emanuel” - o marco do início do fim da jornada – e encontram os
personagens, também cristãos e escolhidos do Rei das terras – o Senhor -, “sabedoria,”
“vigilância,” “experiência” e “sinceridade.” Após um breve contato com seus
companheiros, avistaram a cidade celestial à distância (não falta muito para terminar a
jornada aqui na terra) e partiram em sua direção.
Em meio ao fim da jornada, após tudo o que passaram, esperançoso julga-se imune,
com cristão, aos dardos e armadilhas do inimigo (aquela situação em que, após décadas
de vida, alguém se diz firme e forte, acredita ser “o tal” e afirma não cair em erros
cometidos anteriormente sem sombra de perigo ou dúvida – um pouco soberbo, não
acha?). Então, é nessa hora que o inimigo aparece com seu bombardeio de dardos (você
não é “o tal?” vamos ver se você agüenta! – ele passa a apresentar tudo o que possa lhe
perturbar, afligir, angustiar, fazer errar justamente naquilo que você acreditava não
cometer mais erros, etc. Ele não é bobo mesmo!).
Então, cristão e esperançoso recebem ataques por todos os lados (não é apenas uma
situação que você pode cometer pecados e erros, são várias!) até serem atingido; quando
prostrados no chão recebem novamente a libertação pelo livro da vida - a palavra de
Deus -; dessa vez, através do escudo da fé e da espada do Espírito (conforme Efésios
6:10-18 – a armadura de Deus), apenas após terem compreendido que sozinhos nada
podiam fazer e que todas as batalhas pertencem somente a Deus – assim como as
vitórias!
Por fim, após todas as batalhas, cristão, acompanhado de seu amigo e irmão
esperançoso, chegam ao final do caminho que leva à cidade celestial – o objetivo de
toda a jornada. Enquanto caminham, vozes proclamam repetidamente, mais uma vez, a
passagem de 2ª Timóteo 4:7-8: Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a
fé; já agora a coroa da justiça me está guardada (os dias finais da vida daqueles que se
entregam completa e inteiramente ao Senhor e Deus de toda a humanidade).
Enquanto os jovens e o evangelista, que os acompanhou por todo o caminho,
prosseguem os passos finais rumo à cidade celestial, o inimigo, enfurecido com o fato
de ter perdido as almas destes simples andarilhos, apresenta todas as suas almas
conquistadas anteriormente e parte em busca de outros peregrinos vulneráveis e
propícios a serem derrotados – dentre os quais existe uma provável vítima: você!

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O peregrino estudo

  • 1. O Peregrino - Reflexão Como se apresenta nessa breve obra literária, que se converteu em filme, Jonh Bunyan construiu uma simples, clara e objetiva narrativa da vida do homem (seus conflitos, medos, crises, sonhos, desejos, etc.) na terra, mediante o uso de analogias e representações com personagens tipo (estereotipados), buscando expressar a verdadeira essência do sentido da vida e, ainda, expor que “estamos aqui apenas de passagem” – toda vida tem um ponto final aqui no mundo. De maneira breve, vamos lembrar tudo o que foi apresentado: Inicialmente, o peregrino (perdido, atônito e sem saber o que fazer) prossegue continuamente, de um lado para outro, com um fardo de seus pecados (que pode representar as angústias, tristezas, aflições e desapontamentos de toda uma vida) em busca do caminho certo (ao som de vozes que repetem: o salário do pecado é a morte; passagem tirada da Bíblia – Romanos 6:23). Logo, apresenta-se “o inimigo de nossa própria alma” que tenta interromper a sua viagem a qualquer custo (preciso comentar alguma coisa?); como também se evidencia que o peregrino carrega um livro (o livro da vida – a Bíblia Sagrada) que o fez chegar até ali, ou seja, justamente quando nós começamos a buscar o Senhor, buscar a Deus e o Seu caminho, as coisas começam a “apertar pro nosso lado.” Em seguida, aparece o personagem evangelista (seria o “crente”, cristão, ou, nesse caso, o rapaz que lhe escreve) que tentará orientar, ajudar e auxiliar (infelizmente, ele não pode fazer mais do que isso) o peregrino que, por sua vez, não sabe aonde ir. O interessante, nesse ponto, é o que o peregrino afirma: tentou avisar à sua família (pode ser esposa, noiva, namorada, pai, mãe, avó, avô, tio, tia, primo, etc.), amigos e vizinhos, mas não deram ouvidos (engraçado como, muitas vezes, quando alguém vira “crente,” todo mundo cai em cima e não ta nem aí, não acha?!). Depois disso, o evangelista entrega uma chave – a chave da promessa, a promessa de Deus - e indicou, ao peregrino, o caminho a seguir (o peregrino teria que trilhar o caminho por conta própria). Depois de tudo isso, enquanto o inimigo espreitava o peregrino para lançar qualquer coisa que lhe pudesse atrapalhar o caminho, quem aparece? Vacilante. O amigo do peregrino foi em busca de trazê-lo de volta para casa e impedi-lo de continuar (sempre tem alguém que nos aconselha e tenta nos persuadir que “ser crente” é a maior furada por ‘n’ motivos). E, obviamente, nosso inimigo, sutilmente, toma a frente da situação para tentar “fazer-nos recobrar o juízo” (pois é, é isso mesmo!). Nesse momento, os argumentos apresentados por ele variam em todos os tipos (Tolice! É absurdo! Idiotice! É impossível! Fanatismo! O juízo nunca virá! Você está errado! Isso não é prudente! Não faz sentido!). Então, o peregrino e seu amigo, vacilante (o nome já diz tudo, né?!), prosseguem juntos o caminho, enquanto o inimigo decide sair de cena (muito irado, por sinal). Logo após, vacilante começa a encher o peregrino de perguntas, ao mesmo tempo em que ele responde a cada uma delas. Vendo tudo isso, o que acha que o inimigo iria fazer? Afinal, tudo estava dando certo e ele não queria isso. Sendo assim, as coisas começam a ficar cada vez mais difíceis: os “filhos das trevas” zombam dos dois simples andarilhos (engraçado como hoje ser cristão é ser moralista, extremista, preconceituoso, fanático, etc.), eles são perturbados pelo inimigo, passado por um ferreiro, no local onde deveriam beber e comer, e, por último – como estopim para o “amigo” de peregrino abandoná-lo sozinho no escuro (naquela situação em que você mais precisa dele) – eles são bombardeados por dardos do inimigo (nesse caso, é um sentido figurado. Um dardo pode ser qualquer coisa; por exemplo: uma situação, uma circunstância, um fato, etc.) e, por causa da ansiedade (ir
  • 2. com muita sede ao pote e abaixar a guarda) do vacilante, caíram no lamaçal do desânimo e no pântano do desespero (aquela situação onde tudo está dando errado e você já não consegue levantar sozinho – todos nós passamos por isso, acredite), onde muitos outros, que estão no caminho certo, caem, desistem, ou se entregam à fraqueza (gente que até segue em frente, frequenta a igreja, mas desiste quando o problema fica “complicado demais”). Então, após o “amigo”, vacilante, ter abandonado o peregrino, este começa a afundar no lamaçal (justamente o que citei: você não consegue levantar sozinho) e precisar desesperadamente de ajuda; neste momento, o personagem socorro entra em cena para, literalmente, ajudar o peregrino (Deus envia socorro àqueles que pedem ajuda a Ele – não importa qual seja o problema, se você pedir ajuda, Ele é fiel e irá lhe socorrer). Após toda esta situação, com o peregrino sendo socorrido pelo Senhor, o inimigo continuou a agir – afinal, ganhar uma batalha não é ganhar a guerra. Dessa forma, qual a melhor maneira para se aproximar de alguém que já está em pé de guerra e vigilante? Como atraí-lo? Como afastá-lo do caminho? Com coisas aparentemente agradáveis e boas (comidas, bebidas, festas, descanso, etc. Ou seja, tudo o que é “bom demais”) aos nossos olhos. Surge então o grande intelectual e companheiro (será companheiro mesmo?!) “sábio segundo o mundo” – qualquer coisa para afastá-lo do caminho e atraí- lo como um cordeirinho. Esse sábio e culto segundo o mundo começa a expor um discurso de “responder todas as perguntas;” afinal, ele é um sábio, não?! (acredito ser esse o discurso expresso pela ciência, que abomina a religião e, principalmente, o cristianismo e Deus). A sua colocação com relação ao evangelista é nada além do que “obtuso e idiota!” (pergunte a qualquer intelectual na universidade o que ele acha a respeito de Deus; ou ainda, pergunte a qualquer um na sua turma universitária o que ele pensa a respeito dos evangélicos). Mais uma vez, tudo o que possa estimular o desânimo no coração do peregrino é lançado como um turbilhão de possibilidades apresentadas como “verdadeiras.” O peregrino resiste fielmente a tudo aquilo, mesmo após ser intitulado pelo companheiro sábio como um “bom religioso” (mera religiosidade não significa nada! Conforme Tiago 1:19-27, na Bíblia, a religiosidade, que nós comumente encontramos nos dias de hoje, é vã religião); no entanto, vendo a situação em que se encontrava, o inimigo orienta o peregrino a, sem perceber, sair do caminho onde seguia e visitar a vila da moralidade, onde morava um senhor chamado “legalista.” Neste instante, mais uma vez, surge o personagem evangelista para alertar e orientar o peregrino a voltar para o caminho correto e mostra como o inimigo enganou-o sem que se desse conta disso – o inimigo, por outro lado, não gostou nem um pouco. Então, o peregrino chega sozinho até o local orientado pelo evangelista – a casa do senhor “boa vontade”. Após um breve descanso, quando o peregrino pôde receber mais orientações em sua jornada, prossegue à casa do senhor “intérprete,” na qual poderia ter as respostas para todas as suas perguntas. Nesse instante, como um último ato em tentar destruir toda e qualquer esperança do peregrino, enquanto o senhor intérprete explicava os ensinamentos do livro da vida – a Bíblia Sagrada –, o inimigo roubou-lhe o livro e tentou lançá-lo ao fogo; no entanto, não conseguiu (ele faz, e continuará a fazer, tudo para que aqueles que seguem o caminho ao Senhor não consigam chegar à Ele). Logo após isso, com a palavra do livro da vida, o peregrino conseguiu livrar-se de seu pesado fardo e alcançou a salvação eterna, compreendendo o plano do evangelho de tal salvação, ao curvar-se perante a cruz e, principalmente, perante Cristo, reconhecendo-o como seu único Senhor e Salvador. Neste instante, peregrino passou a chamar-se “cristão” (todos nós iniciamos a vida como peregrinos; mas a estrada continua. Segundo
  • 3. Mateus 7:13-14, a porta que conduz para a vida é estreita e o caminho, apertado; e são poucos os que acertam com ela). Cristão, em sua continua jornada pelo caminho que conduz à cidade celestial, encontra um companheiro, que também anda no mesmo caminho, chamado “fiel.” Juntos, caminharam e compartilharam experiências, como sendo verdadeiramente irmãos. Entre suas experiências, fiel conta que enfrentou uma experiência, também armada pelo inimigo para tirá-lo do caminho, com um pai que desejou entregar-lhe suas três filhas para que ele não partisse. Eram elas: concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e soberba da vida (é claro que o inimigo não vai aparecer com capa preta e tridente na mão! Ele não é nem um pouco bobo, não é?! Ele sempre tentará apresentar tudo o que for bom aos nossos olhos, ao nosso corpo e ao nosso coração. Cabe a cada um de nós rogarmos a Deus que nos socorra e nos livre dessas armadilhas – alguma vez já nos perguntamos se Deus gosta do que fazemos, pensamos, desejamos, sentimos, etc.? Será que tudo o que aparenta ser “bom” para nós, também é bom para Deus? Ou será que nós somos melhores do que Ele para chegarmos ao ponto de não nos preocuparmos com isso? Por acaso Deus também é bobo? Verdadeiramente acredito que não!). Tudo aparenta muito bonito, calmo e tranqüilo, mas quem disse que o inimigo cruzará os braços e ficará olhando tudo acontecer? Enquanto cristão e fiel caminham desatentamente pelo caminho, o inimigo os aprisionou no “laço do passarinheiro” (mais uma vez uma figura de linguagem expressa para representar toda e qualquer situação que possa nos derrubar; por exemplo: julgar o próximo, mentir, fazer você agir de maneira injusta, criar uma rixa com alguém do trabalho ou universidade, discutir com seu pai, mãe, noiva, namorada, esposa, irmão, etc.); no entanto, mais uma vez, o livro da vida tem as respostas para cristão e fiel, e, assim, o Senhor os liberta, novamente, com alegria (perceba que o personagem evangelista, este que lhe escreve, está sempre acompanhando os andarilhos pelo caminho). Prosseguindo, cristão e fiel seguem o caminho até chegar na “feira da vaidade;” um local onde se estimula a vaidade, a luxúria, a lascívia, a riqueza, a soberba, o prazer e satisfação carnais (engraçado; o que você assiste quando liga sua televisão todos os dias?). Mais uma vez, cristão e fiel são descaradamente zombados e feitos como de idiotas por serem fiéis em seguir o caminho, assim como a Bíblia também é ridicularizada entre os moradores (como já falei antes: o cristianismo, o evangélico, o cristão, a Bíblia e o próprio Deus têm tornado-se, cada vez mais, motivos de chacota e piada pelas pessoas – corrija-me se eu estiver errado. Quantas pessoas você conhece na universidade ou no trabalho que temem a Deus, o reconhecem como tal e, ainda, acreditam que a Bíblia é um livro sagrado? Ora, pois segundo 2ª Coríntios 4:3-4, o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos para que não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo). Dessa maneira, surge então o príncipe da feira da vaidade; quem seria este? (preciso comentar algo mais?) Então, o príncipe, isto é, o inimigo de nossas almas, reinando sobre seu povo, decide julgar culpados, cristão e fiel, por não se curvarem perante ele e, ainda, por difundirem suas “pregações” (alguns podem não concordar, mas ainda chegará o dia em que não se poderá nem mesmo carregar uma Bíblia – a prova é visível a cada dia mais. Julgue você mesmo! Já estão começando a tentar vetar os cristãos de falarem em certos locais devido a “discriminação” de nossa parte – seria mesmo de nossa parte?). Apesar disso tudo, na feira da vaidade existia um jovem rapaz chamado “esperançoso” (aquela pessoa que sabe que Deus existe, o reconhece como Deus, mas não o conhece por ‘n motivos; ex: não tem coragem de ir à igreja, não sabe como conhecer a Deus, sente-se preso para ir à igreja por algum motivo [que já sabemos ser uma correntezinha que o inimigo prendeu pra impedi-lo de chegar ao caminho], etc.) que, após ter contato
  • 4. com o livro da vida, agiu em socorro dos dois simples andarilhos que se entregaram por boa vontade e confiaram no Senhor, o Deus Altíssimo, para realizar a Sua vontade. No entanto, fiel foi morto queimado perante os moradores da feira, e partiu primeiro para a vida eterna, sem necessitar enfrentar todas as batalhas pelo caminho. Sendo assim, esperançoso chegou rapidamente até cristão e o ajudou a ser liberto daquela situação na qual estava (você lembra que Deus envia o socorro, não importa como?). Conseguinte, esperançoso seguiu em viagem com cristão, e ambos chegaram a um lugar tão belíssimo – a campina do desvio - (aquela época ou situação na vida onde tudo é uma beleza pura) e esperançoso, confundido pela beleza como verdade, pensou que o inimigo não estivesse os vigiando; e, então, novamente, cristão, com seu amigo fiel, desviou-se do caminho. Após um longo tempo, cristão começou a perceber que estavam no caminho errado e uma tempestade formava-se adiante (situações como estas são muito fáceis de acontecer na nossa vida – como cristãos ou “evangélicos.” Quando alguém, julgando estar correto, trilha por caminhos errados e só percebe quando já é tarde demais. Esta é a maior causa das grandes polêmicas entre “evangélicos” hoje em dia. Muitos começam no caminho certo, mas poucos permanecem nele até o fim). Após isso, cristão e esperançoso acabam sendo aprisionados no “castelo da dúvida” (esta é a maior representação da vida de um cristão, quando ele, repentinamente, é invadido por dúvidas das mais diversas, incluindo a sua salvação no Senhor – tal castelo que é, mais uma vez, comandado pelo inimigo que continua espreitando e de olho nos jovens rapazes. Não é raro um cristão enfrentar o castelo da dúvida; principalmente nos dias atuais. Este rapaz que lhe escreve testifica disso), no entanto, novamente o livro da vida possui a resposta para a libertação, assim como a chave da promessa, entregue inicialmente pelo evangelista, ajuda-os a sair do castelo (a Bíblia é a maior chave para a libertação de todos os que buscam verdadeiramente a Deus – conforme João 14:1 e 8:32, não devemos ter dúvidas em nossos corações e confiar em Deus, como também, no Senhor, conheceremos a verdade e ela nos libertará – de toda e qualquer situação). Uma vez libertos do castelo da dúvida e de volta ao caminho, cristão e esperançoso chegam a “terra de Emanuel” - o marco do início do fim da jornada – e encontram os personagens, também cristãos e escolhidos do Rei das terras – o Senhor -, “sabedoria,” “vigilância,” “experiência” e “sinceridade.” Após um breve contato com seus companheiros, avistaram a cidade celestial à distância (não falta muito para terminar a jornada aqui na terra) e partiram em sua direção. Em meio ao fim da jornada, após tudo o que passaram, esperançoso julga-se imune, com cristão, aos dardos e armadilhas do inimigo (aquela situação em que, após décadas de vida, alguém se diz firme e forte, acredita ser “o tal” e afirma não cair em erros cometidos anteriormente sem sombra de perigo ou dúvida – um pouco soberbo, não acha?). Então, é nessa hora que o inimigo aparece com seu bombardeio de dardos (você não é “o tal?” vamos ver se você agüenta! – ele passa a apresentar tudo o que possa lhe perturbar, afligir, angustiar, fazer errar justamente naquilo que você acreditava não cometer mais erros, etc. Ele não é bobo mesmo!). Então, cristão e esperançoso recebem ataques por todos os lados (não é apenas uma situação que você pode cometer pecados e erros, são várias!) até serem atingido; quando prostrados no chão recebem novamente a libertação pelo livro da vida - a palavra de Deus -; dessa vez, através do escudo da fé e da espada do Espírito (conforme Efésios 6:10-18 – a armadura de Deus), apenas após terem compreendido que sozinhos nada podiam fazer e que todas as batalhas pertencem somente a Deus – assim como as vitórias! Por fim, após todas as batalhas, cristão, acompanhado de seu amigo e irmão esperançoso, chegam ao final do caminho que leva à cidade celestial – o objetivo de
  • 5. toda a jornada. Enquanto caminham, vozes proclamam repetidamente, mais uma vez, a passagem de 2ª Timóteo 4:7-8: Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé; já agora a coroa da justiça me está guardada (os dias finais da vida daqueles que se entregam completa e inteiramente ao Senhor e Deus de toda a humanidade). Enquanto os jovens e o evangelista, que os acompanhou por todo o caminho, prosseguem os passos finais rumo à cidade celestial, o inimigo, enfurecido com o fato de ter perdido as almas destes simples andarilhos, apresenta todas as suas almas conquistadas anteriormente e parte em busca de outros peregrinos vulneráveis e propícios a serem derrotados – dentre os quais existe uma provável vítima: você!