O documento descreve as mudanças implementadas na empresa Semco no Brasil, incluindo dar mais autonomia aos trabalhadores para tomarem decisões, abolir secretários e adotar trabalho remoto, compartilhar lucros com funcionários e permitir que eles organizem as fábricas. Essas mudanças levaram ao aumento da produtividade, lucros e exportações da empresa.

1. Os trabalhadores vêm e vão como quiserem. Eles fazem decisões vitais
previamente feitas pelos chefes. Os secretários foram abolidos (e receberam
empregos mais gratificantes). A linha de montagem foi abandonada, assim
como economias de escala como a compra de componentes a granel. Um
quarto dos funcionários conserta seus próprios salários e logo todos irão. Os
trabalhadores decidem quanto dos lucros para compartilhar e quanto investir.
Muitos dos outros são encorajados a trabalhar em casa ou a criar suas próprias
pequenas empresas. Os funcionários reorganizam suas fábricas e escolhem
novos sites para o desenvolvimento. Os computadores centrais foram enviados
para o esquecimento junto com fileiras de arquivadores desnecessários. Os
memos devem ser confinados a uma página. Não há controles sobre as
despesas ou
viagem de negócios. Há uma recepção, mas nenhuma recepcionista. O chefe
nem tem sua própria mesa e tem que fazer seu próprio chá. A empresa, a
Semco, localizada em São Paulo, Brasil, fabrica bombas, máquinas de lavar
louça e unidades de refrigeração. Foi rastreado pela mídia e por centenas de
corporações curiosas, incluindo 150 das 500 melhores empresas da fortuna
nos EUA. A Semco aumentou os lucros para quase US $ 3 milhões em vendas,
chegando a US $ 30 milhões (depois de permitir a inflação, apesar do histórico
hiperinflacionário da economia nacional). Exporta 23% da produção. A
produtividade aumentou sete vezes e a empresa está livre de dívidas.