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Bom curso!!!
CURSO DE
PRIMEIROS SOCORROS
OBJETIVOS DO CURSO
Adquirir competências em:
 Suporte básico de vida
 Desobstrução da via aérea
 Posição lateral de segurança
 Prestação de primeiros socorros
ANATOMO-FISIOLOGIA
INTRODUÇÃO
Anatomia
Estuda a forma e o relacionamento dos diversos
componentes do corpo humano
Fisiologia
Estuda o funcionamento dos diversos
componentes do corpo humano
ESQUELETO
Funções
 Proteger os órgãos vitais
 Produzir células sanguíneas
 Suportar os diversos órgãos
 Permitir os movimentos
Divisão
 Crânio
 Coluna vertebral
 Tórax
 Membros superiores
 Membros inferiores
ESQUELETO
Occipital
Frontal Parietal
Temporal
Maxilar Inferior
Maxilar Superior
PRINCIPAIS OSSOS DO CRÂNIO
COLUNA VERTEBRAL
7 CERVICAIS
12 DORSAIS
5 LOMBARES
5 SAGRADAS
4 COCCIX
COLUNA VERTEBRAL
TÓRAX
 7 Pares de costelas verdadeiras
 3 Pares de costelas falsas
 2 Pares de costelas flutuantes
 12 Vértebras torácicas
 Esterno
MEMBROS SUPERIORES
OMOPLATA
CLAVÍCULA
ÚMERO
CÚBITO
RÁDIO
ARTICULAÇÃO COTOVELO
ARTICULAÇÃO PUNHO
MEMBROS INFERIORES
FÉMUR
TIBIA
PERÓNIO
PELE
Funções
 Proteção
 Regulação
 Excreção
 Sensitiva
Epiderme
Derme
PELE
Epiderme
Superficial externa e
delgada
Derme
Mais espessa e localizada
abaixo da epiderme
SISTEMA CARDIOVASCULAR
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Função
Distribuição de oxigénio e
nutrientes por todo o corpo
SISTEMA CARDIOVASCULAR
 Coração
 Sangue
 Artérias
 Veias
 Capilares
• Glóbulos Vermelhos
• Glóbulos Brancos
• Plaquetas
• Plasma
SISTEMA CARDIOVASCULAR
AD
AE
VD
VE
PEQUENA CIRCULAÇÃO
GRANDE CIRCULAÇÃO
APARELHO RESPIRATÓRIO
Função
Assegurar as trocas de oxigénio e dióxido de
carbono com o meio ambiente
APARELHO RESPIRATÓRIO
 Boca e fossas nasais
 Faringe
 Laringe
 Traqueia
 Brônquios
 Alvéolos pulmonares
APARELHO RESPIRATÓRIO
Fossas nasais
Boca
Faringe
Laringe
Traqueia
Brônquios
Pulmão dto
Diafragma
Pulmão esq
APARELHO RESPIRATÓRIO
INSPIRAÇÃO
APARELHO RESPIRATÓRIO
EXPIRAÇÃO
QUESTÕES
SISTEMA INTEGRADO DE EMERGÊNCIA
MÉDICA
(SIEM)
PÚBLICO
AGENTES DE
AUTORIDADE
BOMBEIROS
HOSPITAIS
TRIPULANTES
DE
AMBULÂNCIA
OPERADORES
DE CENTRAL
MÉDICOS E
ENFERMEIROS
INTERVENIENTES NO SIEM
Detecção
Alerta
Pré-socorro
Socorro
Transporte
Tratamento
SIEM
FASES DO SIEM
FASES DO SIEM
NÚMERO EUROPEU DE EMERGÊNCIA
FORÇAS DE SEGURANÇA
BOMBEIROS EMERGÊNCIA MÉDICA
AO LIGAR 112
QUE INFORMAÇÃO DEVE TRANSMITIR
Identificação e contacto
Local exato da ocorrência
Tipo de ocorrência
Número de vítimas e idade
Doenças e principais queixas
Medicação habitual
CENTRO DE ORIENTAÇÃO DE DOENTES URGENTES
COMPETE AO CODU
Triar e avaliar os pedidos de
socorro efetuados através do 112
Enviar os meios de socorro adequados
Acompanhar as equipas de socorro no
terreno
Contactar com as unidades de saúde
QUESTÕES
SUPORTE BÁSICO DE VIDA ADULTO
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
Reconhecimento Precoce e Pedido de Ajuda (112)
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
Inicio Precoce das Manobras de SBV
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
Desfibrilhação Precoce
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
Cuidados Pós-Reanimação (SAV)
GARANTIR CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
Regra “O reanimador não se deve expôr a si nem a
terceiros a riscos maiores do que os da vítima”
Medidas Universais de Protecção
AVALIAR ESTADO DE CONSCIÊNCIA
ERC
ERC
Tocar, abanar os ombros e perguntar
“sente-se bem”
Se Responder
Avaliar e pedir ajuda se necessário
Se não Responder
Gritar por ajuda
PERMEABILIZAR VIA AÉREA
Colocar a palma de uma mão na
testa e dois dedos da outra mão
no bordo do maxilar inferior
(parte óssea)
Efetuar extensão da cabeça com
elevação do mento (queixo)
ERC
PESQUISAR RESPIRAÇÃO NORMAL
Ver, Ouvir e Sentir (VOS), durante 10 segundos
ERC
SE RESPIRAR NORMALMENTE
Colocar em Posição Lateral de Segurança (PLS)
SE NÃO RESPIRAR NORMALMENTE
Pedir ajuda diferenciada, LIGAR (112)
 Se sozinho, abandonar a vítima para pedir ajuda
 Se alguém presente, essa pessoa pede ajuda
COMPRESSÕES TORÁCICAS
Base de uma mão no centro
do tórax e a outra em cima
com os dedos entrelaçados
Comprimir o Tórax
Frequência: 100/min (máx 120/min)
Profundidade: 5 cm (máx 6 cm)
ERC
INSUFLAÇÕES
Boca a boca
Boca máscara individual
Insuflador manual
ERC
Insuflar durante 1 segundo, até provocar expansão do tórax
RELAÇÃO: COMPRESSÕES-INSUFLAÇÕES
ERC
30 2
Se dois reanimadores: trocar a cada 2 minutos (5 ciclos)
QUANDO PARAR MANOBRAS DE SBV
Se a vítima mostrar SINAIS de VIDA
Chegada de AJUDA diferenciada
EXAUSTÃO do reanimador
ALGORITMO DE SBV
Garantir Segurança
Avaliar Consciência
Gritar por Ajuda
Permeabilizar Via Aérea
Pesquisar Respiração Normal
Ligar 112
30 Compressões Torácicas
2 Insuflações
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA
Obstrução Ligeira: está a sufocar, ainda existe passagem
de ar, consegue falar, tosse eficaz, respiração eficaz
Obstrução Grave: deixa de existir passagem de ar, deixa
de conseguir falar, a tosse torna-se ineficaz, a respiração
fica ruidosa, pode ficar inconsciente
ALGORITMO DE DESOBSTRUÇÃO VA
Garantir Segurança
Se Tosse Eficaz
Pancadas nas costas (até 5)
Compressões abdominais (até 5)
Se inconsciente: Ligar 112
Iniciar manobras de SBV (30:2)
Verificar boca antes de insuflar
Se Tosse Ineficaz
Encorajar a tossir
Até resolver obstrução
Até tosse ineficaz
Até resolver obstrução
Até ficar inconsciente
QUESTÕES
SUPORTE BÁSICO DE VIDA PEDIÁTRICO
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
Prevenção da Paragem Cardio-Respiratória
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
Início Precoce de Suporte Básico de Vida
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
Ativação do Sistema de Emergência Médica, ligar 112
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
Cuidados Pós-Reanimação (SAV)
GARANTIR CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
Regra “O reanimador não se deve expôr a si nem a
terceiros a riscos maiores do que os da vítima”
Medidas Universais de Protecção
AVALIAR ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Estimular suavemente, tocar, abanar e perguntar
“sente-se bem?”
Se Responder: procurar lesões e pedir ajuda se
necessário
Se não Responder: gritar por ajuda
PERMEABILIZAR VIA AÉREA
Colocar a palma de uma mão na testa da criança e
um ou dois dedos da outra mão no bordo do
maxilar inferior (parte óssea)
Lactente: colocar em posição neutra
Criança: ligeira extensão
PESQUISAR RESPIRAÇÃO NORMAL
Ver, Ouvir e Sentir (VOS), durante 10 segundos
Se Respirar: posição lateral de segurança
Se não Respirar: efetuar cinco insuflações
Se não recuperar sinais de vida com as insuflações
iniciar SBV, fazer um minuto (3 ciclos de 30:2) antes de
pedir ajuda diferenciada
Lactente: 2 dedos na metade inferior do esterno
Criança: base da mão na metade inferior do esterno
Comprimir o Tórax
Frequência: 100/min (máx 120/min)
Profundidade: lactente 4 cm, criança 5 cm
COMPRESSÕES TORÁCICAS
 Boca a boca ou boca a boca/nariz
 Boca máscara individual
 Insuflador manual
Insuflar durante 1 a 1,5 segundo, causando
uma expansão torácica visível
INSUFLAÇÕES
QUANDO PARAR MANOBRAS DE SBV
Se recuperar SINAIS de VIDA
Chegada de AJUDA diferenciada
EXAUSTÃO do reanimador
ALGORITMO DE SBV PEDIÁTRICO
Garantir Segurança
Avaliar Consciência
Gritar por Ajuda
Permeabilizar Via Aérea
Pesquisar Respiração Normal
Ligar 112
30 Compressões Torácicas
2 Insuflações
Efectuar 5 Insuflações
Sem Sinais de Vida
1 minuto SBV (3 ciclos 30:2)
Continuar SBV (30:2)
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA
Obstrução Ligeira: está a sufocar, ainda existe passagem
de ar, consegue falar, tosse eficaz, respiração eficaz
Obstrução Grave: deixa de existir passagem de ar, deixa
de conseguir falar, a tosse torna-se ineficaz, a respiração
fica ruidosa, pode ficar inconsciente
ALGORITMO DE DESOBSTRUÇÃO VA
Garantir Segurança
Se Tosse Eficaz
Pancadas nas costas
Compressões abdominais
Lactente, torácicas
Inconsciente - Ligar 112
Iniciar manobras de SBV (30:2)
Verificar boca antes de insuflar
Se Tosse Ineficaz
Encorajar a tossir
Até resolver obstrução
Até tosse ineficaz
Até resolver obstrução
Até ficar inconsciente
QUESTÕES
AVALIAÇÃO DA
VÍTIMA
Ventilação
É constituída pelo conjunto de uma inspiração
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Normalmente ocorre com uma frequência
entre 12 a 20 vezes por minuto
SINAIS VITAIS
Pulsação
É uma onda de sangue que passa ao longo das
artérias
Normalmente ocorre com uma frequência
entre 60 a 90 vezes por minuto
SINAIS VITAIS
Pressão Arterial
É a pressão que o sangue exerce contra as
paredes das artérias, da qual resultam dois
valores
Pressão arterial máxima (sistólica)
Pressão arterial mínima (diastólica)
SINAIS VITAIS
Temperatura
Hipotermia, temperatura inferior a 35
Normal, temperatura entre 35 e 37,5
Febre, temperatura superior a 37,5
SINAIS VITAIS
RECOLHA DE INFORMAÇÃO (CHAMU)
Circunstâncias do acidente (o quê e como aconteceu)
História anterior do doente, (doenças, quais)
Alergias, (medicamentos ou outros)
Medicação habitual, (faz, qual como e quando)
Última refeição (a que horas e o que comeu)
PRINCIPAIS SINAIS DE ALERTA
Alteração do estado de consciência
Respiração rápida ou lenta e superficial
Ruídos respiratórios (farfalheira, pieira)
Pulso rápido ou lento e fino
Pele pálida e/ou suada
Cianose nas extremidades
QUESTÕES
SITUAÇÕES MÉDICAS MAIS COMUNS
Problemas mais comuns:
Enfarte agudo do miocárdio
 Angina de peito
Manifesta-se por:
- Dor torácica.
PROBLEMAS CARDÍACOS
Principais causas:
 Interrupção ou a redução do
fornecimento de sangue ao músculo
cardíaco.
PROBLEMAS CARDÍACOS
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Dor intensa no tórax, que pode irradiar para outros locais
Alterações da pulsação e da respiração
Medo e/ou sensação de morte evidente
Alterações da pele, pode ficar húmida e/ou suada
Náuseas e vómitos
PRIMEIROS SOCORROS
Manter o ambiente calmo e tranquilizar a vítima
Colocar a vítima numa posição confortável
Não deixar que a vítima faça esforços desnecessários
Não dar nada a beber ou comer
Recolher toda a informação que possa ser útil
Ligar 112 para pedir ajuda
Vigiar a vítima até à chegada da ajuda
Problemas mais comuns:
Asma
Principais causas:
- Alteração da quantidade de Oxigénio disponível no
organismo
PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Dificuldade respiratória, principalmente ao expirar
Ruído tipo pieira
Pele azulada
Alterações da pulsação e da respiração
Tosse seca ou com expectoração
Sensação de aperto no peito
Em alguns casos dificuldade em falar
PRIMEIROS SOCORROS
Aconselhar a vítima a respirar lenta e profundamente
Afastar a vítima do local que deu origem a crise
Posiciona-la sentada de modo a facilitar a respiração
Não deixar a vítima deitar-se, porque dificulta a respiração
Recolher toda a informação que possa ser útil
Ligar 112 para pedir ajuda
Vigiar a vítima até à chegada da ajuda
Problemas mais comuns:
Trombose
Hemorragia Cerebral
Principais causas:
• Interrupção ou a redução do fornecimento de sangue a
uma determinada área do cérebro.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Dores de cabeça fortes
Confusão e dificuldade de compreensão
Boca ao lado
Dificuldade em falar
Alterações da força muscular de um dos lados
Incontinência de esfíncteres
PRIMEIROS SOCORROS
Manter o ambiente calmo e tranquilizar a vítima
Não dar nada de comer ou beber à vítima
Recolher toda a informação que possa ser útil
Coloca-la numa posição confortável
Ligar 112 para pedir ajuda
Vigiar a vítima até à chegada da ajuda
Contração involuntária de alguns grupos musculares
provocada por um aumento da atividade elétrica numa
determinada região cerebral
Situações que podem estar na origem destas crises
Epilepsia
Traumatismos crânio-encefálicos
Acidente vascular cerebral
Lesões cerebrais (como o cancro)
Hipertermia
Alterações do nível do açúcar no sangue
Intoxicações
CONVULSÕES
PRIMEIROS SOCORROS
Manter o ambiente calmo e tranquilizar a vítima
Não contrariar os movimentos durante a convulsão
Proteger a cabeça e as extremidades durante a convulsão
Desapertar roupas justas
Recolher toda a informação que possa ser útil
Ligar 112 para pedir ajuda
Vigiar a vítima até à chegada da ajuda
DIABETES MELLITUS
O que é?
 Produção desregulada de insulina, prejudicando a
degradação do açúcar.
HIPERGLICEMIA
Insuficiente quantidade de insulina em relação ao
açúcar no sangue
Valor de açúcar no sangue é superior a 200 mg/dl
Instala-se de forma lenta e progressiva.
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Fraqueza muscular e tonturas
Pele avermelhada e seca
Sensação de sede
Aumento da frequência respiratória
Sonolência
Confusão mental e desorientação
Manter o ambiente calmo e tranquilizar a vítima
Determinar a glicemia capilar
Recolher toda a informação que possa ser útil
Ligar 112 para pedir ajuda
Vigiar a vítima até à chegada da ajuda
PRIMEIROS SOCORROS
HIPOGLICEMIA
Excesso de insulina em relação à quantidade de açúcar
no sangue
Valor de açúcar no sangue é inferior a 50 mg/dl
Instala-se de forma rápida e súbita
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Fraqueza muscular
Sensação de fome
Pulso rápido
Pele pálida, húmida e viscosa
Tonturas, náuseas e dor abdominal
Desorientação e confusão mental
PRIMEIROS SOCORROS
Manter o ambiente calmo e tranquilizar a vítima
Determinar glicemia capilar, se inferior a 50 mg/dl
Se vítima consciente, dar água açucarada
Se vítima inconsciente, dar papa de açúcar
Recolher toda a informação que possa ser útil
Ligar 112 para pedir ajuda
Vigiar a vítima até à chegada da ajuda
Tudo é veneno…
Nada é veneno…
A dose é que faz o veneno…
Paracelso
INTOXICAÇÕES
Via digestiva (ingestão de produtos caseiros, bebidas
alcoólicas, medicamentos em excesso, etc)
Via respiratória (inalação de gases ou vapores)
Via cutânea (contacto através da pele)
Via ocular (produtos que atingem os olhos)
Via parentérica (através de injeção)
Picada de animal (escorpião, insetos, víboras e peixes)
PRINCIPAIS VIAS DE CONTACTO
PRIMEIROS SOCORROS
Recolher toda a informação possível
O quê? (qual o tóxico e suas caraterísticas)
Como? (qual a via ou vias utilizadas)
Quanto? (qual a quantidade de tóxico )
Quando? (há quanto tempo aconteceu)
Onde? (no campo, em casa, no trabalho)
Quem? (idade, género, peso, doenças, etc)
Contactar CIAV 808250143
QUESTÕES
FERIDAS
 Escoriações
 Feridas incisas
 Feridas contusas
 Feridas perfurantes
 Amputações
TIPO DE FERIDAS
Simples (de fácil tratamento)
Complicadas (o seu tratamento necessita
de observação médica)
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
FERIDAS COMPLICADAS
 Hemorragia de difícil controlo
 Difícil limpeza
 Extensão
 Profundidade
 Localização (face, olhos e órgãos genitais)
 Objetos empalados
PRIMEIROS SOCORROS
Feridas simples
 Controlar a hemorragia
 Lavagem
 Desinfeção
 Penso
PRIMEIROS SOCORROS
Feridas complicadas
 Controlar a hemorragia
 Lavagem, desinfeção e penso
 Não retirar objetos empalados
 Imobilizar os objetos empalados
QUESTÕES
HEMORRAGIAS
Um adulto +/- 75 kg = 5,5l de sangue
GRAVIDADE
Perdas hemáticas
+ 1l num adulto
GRAVIDADE
Perdas hemáticas
+ 12 l numa criança
GRAVIDADE
Perdas hemáticas
+ 14 l num bebé
CLASSIFICAÇÃO - LOCALIZAÇÃO
Externas
Visíveis
Internas
Invisíveis
Hemorragias arteriais
Hemorragias venosas
Hemorragias capilares
CLASSIFICAÇÃO - ORIGEM
MÉTODOS DE CONTROLO
Compressão manual direta
Compressão manual indireta
Aplicação de frio
Elevação do membro
Garrote
QUESTÕES
QUEIMADURAS
QUEIMADURAS
As queimaduras são avaliadas de acordo com
os seguintes fatores
Causa
Profundidade
Extensão
Localização
Queimaduras térmicas
Queimaduras eléctricas
Queimaduras químicas
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CAUSA
Regra dos nove, corresponde à superfície corporal
atingida, sendo que a sua aplicação varia consoante
a idade da vítima
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À EXTENSÃO
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PROFUNDIDADE
1º Grau
Sinais e Sintomas
- Rubor
- Calor
- Dor
2º Grau
Sinais e Sintomas
- Flitenas
- Dor
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PROFUNDIDADE
3º Grau
Sinais e Sintomas
- Morte dos tecidos
- Coloração negra ou castanha
- Sem dor
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PROFUNDIDADE
COMPLICAÇÕES
Queimaduras das vias aéreas
Queimaduras das mãos, pés e articulações
Queimaduras complicadas de feridas ou fraturas
Queimaduras dos órgãos genitais
A idade da vítima
PRIMEIROS SOCORROS
O arrefecimento precoce reduz a progressão da queimadura
em profundidade e alivia a dor
Remover as roupas, que devem ser previamente humedecidas
Irrigar a área queimada com soro fisiológico ou água
Cobrir as zonas queimadas com compressas humedecidas em
soro fisiológico
Utilizar preferencialmente material esterilizado
QUESTÕES
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Primeiros socorros: curso básico

Notas do Editor

  1. Em caso de acidente mencionar: Nº de feridos; Se existem encarcerados; Outros perigos.