Este documento fornece informações sobre um curso de primeiros socorros, abordando os seguintes tópicos: objetivos do curso, anatomia e fisiologia, esqueleto, sistema cardiovascular, aparelho respiratório e situações médicas comuns como problemas cardíacos e asma.
2. OBJETIVOS DO CURSO
Adquirir competências em:
Suporte básico de vida
Desobstrução da via aérea
Posição lateral de segurança
Prestação de primeiros socorros
4. INTRODUÇÃO
Anatomia
Estuda a forma e o relacionamento dos diversos
componentes do corpo humano
Fisiologia
Estuda o funcionamento dos diversos
componentes do corpo humano
5. ESQUELETO
Funções
Proteger os órgãos vitais
Produzir células sanguíneas
Suportar os diversos órgãos
Permitir os movimentos
33. QUE INFORMAÇÃO DEVE TRANSMITIR
Identificação e contacto
Local exato da ocorrência
Tipo de ocorrência
Número de vítimas e idade
Doenças e principais queixas
Medicação habitual
34. CENTRO DE ORIENTAÇÃO DE DOENTES URGENTES
COMPETE AO CODU
Triar e avaliar os pedidos de
socorro efetuados através do 112
Enviar os meios de socorro adequados
Acompanhar as equipas de socorro no
terreno
Contactar com as unidades de saúde
41. GARANTIR CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
Regra “O reanimador não se deve expôr a si nem a
terceiros a riscos maiores do que os da vítima”
Medidas Universais de Protecção
42. AVALIAR ESTADO DE CONSCIÊNCIA
ERC
ERC
Tocar, abanar os ombros e perguntar
“sente-se bem”
Se Responder
Avaliar e pedir ajuda se necessário
Se não Responder
Gritar por ajuda
43. PERMEABILIZAR VIA AÉREA
Colocar a palma de uma mão na
testa e dois dedos da outra mão
no bordo do maxilar inferior
(parte óssea)
Efetuar extensão da cabeça com
elevação do mento (queixo)
ERC
46. SE NÃO RESPIRAR NORMALMENTE
Pedir ajuda diferenciada, LIGAR (112)
Se sozinho, abandonar a vítima para pedir ajuda
Se alguém presente, essa pessoa pede ajuda
47. COMPRESSÕES TORÁCICAS
Base de uma mão no centro
do tórax e a outra em cima
com os dedos entrelaçados
Comprimir o Tórax
Frequência: 100/min (máx 120/min)
Profundidade: 5 cm (máx 6 cm)
ERC
48. INSUFLAÇÕES
Boca a boca
Boca máscara individual
Insuflador manual
ERC
Insuflar durante 1 segundo, até provocar expansão do tórax
50. QUANDO PARAR MANOBRAS DE SBV
Se a vítima mostrar SINAIS de VIDA
Chegada de AJUDA diferenciada
EXAUSTÃO do reanimador
51. ALGORITMO DE SBV
Garantir Segurança
Avaliar Consciência
Gritar por Ajuda
Permeabilizar Via Aérea
Pesquisar Respiração Normal
Ligar 112
30 Compressões Torácicas
2 Insuflações
52. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA
Obstrução Ligeira: está a sufocar, ainda existe passagem
de ar, consegue falar, tosse eficaz, respiração eficaz
Obstrução Grave: deixa de existir passagem de ar, deixa
de conseguir falar, a tosse torna-se ineficaz, a respiração
fica ruidosa, pode ficar inconsciente
53. ALGORITMO DE DESOBSTRUÇÃO VA
Garantir Segurança
Se Tosse Eficaz
Pancadas nas costas (até 5)
Compressões abdominais (até 5)
Se inconsciente: Ligar 112
Iniciar manobras de SBV (30:2)
Verificar boca antes de insuflar
Se Tosse Ineficaz
Encorajar a tossir
Até resolver obstrução
Até tosse ineficaz
Até resolver obstrução
Até ficar inconsciente
60. GARANTIR CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
Regra “O reanimador não se deve expôr a si nem a
terceiros a riscos maiores do que os da vítima”
Medidas Universais de Protecção
61. AVALIAR ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Estimular suavemente, tocar, abanar e perguntar
“sente-se bem?”
Se Responder: procurar lesões e pedir ajuda se
necessário
Se não Responder: gritar por ajuda
62. PERMEABILIZAR VIA AÉREA
Colocar a palma de uma mão na testa da criança e
um ou dois dedos da outra mão no bordo do
maxilar inferior (parte óssea)
Lactente: colocar em posição neutra
Criança: ligeira extensão
63. PESQUISAR RESPIRAÇÃO NORMAL
Ver, Ouvir e Sentir (VOS), durante 10 segundos
Se Respirar: posição lateral de segurança
Se não Respirar: efetuar cinco insuflações
Se não recuperar sinais de vida com as insuflações
iniciar SBV, fazer um minuto (3 ciclos de 30:2) antes de
pedir ajuda diferenciada
64. Lactente: 2 dedos na metade inferior do esterno
Criança: base da mão na metade inferior do esterno
Comprimir o Tórax
Frequência: 100/min (máx 120/min)
Profundidade: lactente 4 cm, criança 5 cm
COMPRESSÕES TORÁCICAS
65. Boca a boca ou boca a boca/nariz
Boca máscara individual
Insuflador manual
Insuflar durante 1 a 1,5 segundo, causando
uma expansão torácica visível
INSUFLAÇÕES
66. QUANDO PARAR MANOBRAS DE SBV
Se recuperar SINAIS de VIDA
Chegada de AJUDA diferenciada
EXAUSTÃO do reanimador
67. ALGORITMO DE SBV PEDIÁTRICO
Garantir Segurança
Avaliar Consciência
Gritar por Ajuda
Permeabilizar Via Aérea
Pesquisar Respiração Normal
Ligar 112
30 Compressões Torácicas
2 Insuflações
Efectuar 5 Insuflações
Sem Sinais de Vida
1 minuto SBV (3 ciclos 30:2)
Continuar SBV (30:2)
68. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA
Obstrução Ligeira: está a sufocar, ainda existe passagem
de ar, consegue falar, tosse eficaz, respiração eficaz
Obstrução Grave: deixa de existir passagem de ar, deixa
de conseguir falar, a tosse torna-se ineficaz, a respiração
fica ruidosa, pode ficar inconsciente
69. ALGORITMO DE DESOBSTRUÇÃO VA
Garantir Segurança
Se Tosse Eficaz
Pancadas nas costas
Compressões abdominais
Lactente, torácicas
Inconsciente - Ligar 112
Iniciar manobras de SBV (30:2)
Verificar boca antes de insuflar
Se Tosse Ineficaz
Encorajar a tossir
Até resolver obstrução
Até tosse ineficaz
Até resolver obstrução
Até ficar inconsciente
72. Ventilação
É constituída pelo conjunto de uma inspiração
e uma expiração
Normalmente ocorre com uma frequência
entre 12 a 20 vezes por minuto
SINAIS VITAIS
73. Pulsação
É uma onda de sangue que passa ao longo das
artérias
Normalmente ocorre com uma frequência
entre 60 a 90 vezes por minuto
SINAIS VITAIS
74. Pressão Arterial
É a pressão que o sangue exerce contra as
paredes das artérias, da qual resultam dois
valores
Pressão arterial máxima (sistólica)
Pressão arterial mínima (diastólica)
SINAIS VITAIS
76. RECOLHA DE INFORMAÇÃO (CHAMU)
Circunstâncias do acidente (o quê e como aconteceu)
História anterior do doente, (doenças, quais)
Alergias, (medicamentos ou outros)
Medicação habitual, (faz, qual como e quando)
Última refeição (a que horas e o que comeu)
77. PRINCIPAIS SINAIS DE ALERTA
Alteração do estado de consciência
Respiração rápida ou lenta e superficial
Ruídos respiratórios (farfalheira, pieira)
Pulso rápido ou lento e fino
Pele pálida e/ou suada
Cianose nas extremidades
82. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Dor intensa no tórax, que pode irradiar para outros locais
Alterações da pulsação e da respiração
Medo e/ou sensação de morte evidente
Alterações da pele, pode ficar húmida e/ou suada
Náuseas e vómitos
83. PRIMEIROS SOCORROS
Manter o ambiente calmo e tranquilizar a vítima
Colocar a vítima numa posição confortável
Não deixar que a vítima faça esforços desnecessários
Não dar nada a beber ou comer
Recolher toda a informação que possa ser útil
Ligar 112 para pedir ajuda
Vigiar a vítima até à chegada da ajuda
85. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Dificuldade respiratória, principalmente ao expirar
Ruído tipo pieira
Pele azulada
Alterações da pulsação e da respiração
Tosse seca ou com expectoração
Sensação de aperto no peito
Em alguns casos dificuldade em falar
86. PRIMEIROS SOCORROS
Aconselhar a vítima a respirar lenta e profundamente
Afastar a vítima do local que deu origem a crise
Posiciona-la sentada de modo a facilitar a respiração
Não deixar a vítima deitar-se, porque dificulta a respiração
Recolher toda a informação que possa ser útil
Ligar 112 para pedir ajuda
Vigiar a vítima até à chegada da ajuda
87. Problemas mais comuns:
Trombose
Hemorragia Cerebral
Principais causas:
• Interrupção ou a redução do fornecimento de sangue a
uma determinada área do cérebro.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
88. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Dores de cabeça fortes
Confusão e dificuldade de compreensão
Boca ao lado
Dificuldade em falar
Alterações da força muscular de um dos lados
Incontinência de esfíncteres
89.
90. PRIMEIROS SOCORROS
Manter o ambiente calmo e tranquilizar a vítima
Não dar nada de comer ou beber à vítima
Recolher toda a informação que possa ser útil
Coloca-la numa posição confortável
Ligar 112 para pedir ajuda
Vigiar a vítima até à chegada da ajuda
91. Contração involuntária de alguns grupos musculares
provocada por um aumento da atividade elétrica numa
determinada região cerebral
Situações que podem estar na origem destas crises
Epilepsia
Traumatismos crânio-encefálicos
Acidente vascular cerebral
Lesões cerebrais (como o cancro)
Hipertermia
Alterações do nível do açúcar no sangue
Intoxicações
CONVULSÕES
92. PRIMEIROS SOCORROS
Manter o ambiente calmo e tranquilizar a vítima
Não contrariar os movimentos durante a convulsão
Proteger a cabeça e as extremidades durante a convulsão
Desapertar roupas justas
Recolher toda a informação que possa ser útil
Ligar 112 para pedir ajuda
Vigiar a vítima até à chegada da ajuda
93. DIABETES MELLITUS
O que é?
Produção desregulada de insulina, prejudicando a
degradação do açúcar.
94. HIPERGLICEMIA
Insuficiente quantidade de insulina em relação ao
açúcar no sangue
Valor de açúcar no sangue é superior a 200 mg/dl
Instala-se de forma lenta e progressiva.
95. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Fraqueza muscular e tonturas
Pele avermelhada e seca
Sensação de sede
Aumento da frequência respiratória
Sonolência
Confusão mental e desorientação
96. Manter o ambiente calmo e tranquilizar a vítima
Determinar a glicemia capilar
Recolher toda a informação que possa ser útil
Ligar 112 para pedir ajuda
Vigiar a vítima até à chegada da ajuda
PRIMEIROS SOCORROS
97. HIPOGLICEMIA
Excesso de insulina em relação à quantidade de açúcar
no sangue
Valor de açúcar no sangue é inferior a 50 mg/dl
Instala-se de forma rápida e súbita
98. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Fraqueza muscular
Sensação de fome
Pulso rápido
Pele pálida, húmida e viscosa
Tonturas, náuseas e dor abdominal
Desorientação e confusão mental
99. PRIMEIROS SOCORROS
Manter o ambiente calmo e tranquilizar a vítima
Determinar glicemia capilar, se inferior a 50 mg/dl
Se vítima consciente, dar água açucarada
Se vítima inconsciente, dar papa de açúcar
Recolher toda a informação que possa ser útil
Ligar 112 para pedir ajuda
Vigiar a vítima até à chegada da ajuda
100.
101. Tudo é veneno…
Nada é veneno…
A dose é que faz o veneno…
Paracelso
INTOXICAÇÕES
102. Via digestiva (ingestão de produtos caseiros, bebidas
alcoólicas, medicamentos em excesso, etc)
Via respiratória (inalação de gases ou vapores)
Via cutânea (contacto através da pele)
Via ocular (produtos que atingem os olhos)
Via parentérica (através de injeção)
Picada de animal (escorpião, insetos, víboras e peixes)
PRINCIPAIS VIAS DE CONTACTO
103. PRIMEIROS SOCORROS
Recolher toda a informação possível
O quê? (qual o tóxico e suas caraterísticas)
Como? (qual a via ou vias utilizadas)
Quanto? (qual a quantidade de tóxico )
Quando? (há quanto tempo aconteceu)
Onde? (no campo, em casa, no trabalho)
Quem? (idade, género, peso, doenças, etc)
Contactar CIAV 808250143
110. PRIMEIROS SOCORROS
Feridas complicadas
Controlar a hemorragia
Lavagem, desinfeção e penso
Não retirar objetos empalados
Imobilizar os objetos empalados
124. Regra dos nove, corresponde à superfície corporal
atingida, sendo que a sua aplicação varia consoante
a idade da vítima
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À EXTENSÃO
126. 2º Grau
Sinais e Sintomas
- Flitenas
- Dor
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PROFUNDIDADE
127. 3º Grau
Sinais e Sintomas
- Morte dos tecidos
- Coloração negra ou castanha
- Sem dor
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PROFUNDIDADE
128. COMPLICAÇÕES
Queimaduras das vias aéreas
Queimaduras das mãos, pés e articulações
Queimaduras complicadas de feridas ou fraturas
Queimaduras dos órgãos genitais
A idade da vítima
129. PRIMEIROS SOCORROS
O arrefecimento precoce reduz a progressão da queimadura
em profundidade e alivia a dor
Remover as roupas, que devem ser previamente humedecidas
Irrigar a área queimada com soro fisiológico ou água
Cobrir as zonas queimadas com compressas humedecidas em
soro fisiológico
Utilizar preferencialmente material esterilizado