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ESTUDO COMPARATIVO DA MOAGEM SECA E ÚMIDA
DO MALTE DE CEVADA E ANÁLISE DA INFLUÊNCIA SOBRE
A GRANULOMETRIA E SOBRE O MOSTO DOCE
CERVEJEIRO.
Autor: Felipe Pereira de Moura*
Orientador: Dr. Thiago Rocha dos Santos Mathias
Trabalho de Conclusão do Curso Superior em Tecnologia de Processos Químicos
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro
felipemoura.iq.ufrj@gmail.com - http://lattes.cnpq.br/9544858885313065 -
https://www.linkedin.com/in/felipe-moura-450a1938/
Índice
1. Introdução
2. Revisão bibliográfica
3. Objetivos
4. Metodologia
5. Resultados e discussão
6. Conclusão
7. Referências Bibliográficas
1. Introdução
• Mercado cervejeiro
• Microcervejarias
• Cervejeiros Artesanais
Heineken x Brasil Kirin
1. Introdução
-Moagem
• Seca x úmida
• Rolos x discos
• Disponibilidade da fração
amilácea
• Preservação das cascas
2. Revisão bibliográfica
- História
• Revolução Neolítica
• Ninkasi
• Ceres Visia
• Lúpulo
2. Revisão bibliográfica
- Definição
(DECRETO Nº 6.871, DE 4 DE JUNHO DE 2009)
Art. 36. Cerveja é a bebida obtida pela fermentação alcoólica do mosto cervejeiro oriundo do malte
de cevada e água potável, por ação da levedura, com adição de lúpulo.
(....)
§ 4o Parte do malte de cevada poderá ser substituído por adjuntos cervejeiros, cujo emprego não
poderá ser superior a quarenta e cinco por cento em relação ao extrato primitivo.
§ 5o Consideram-se adjuntos cervejeiros a cevada cervejeira e os demais cereais aptos para o
consumo humano, malteados ou não-malteados, bem como os amidos e açúcares de origem vegetal.
(...)
Art. 38. As cervejas são classificadas:
(...)
IV - quanto à proporção de malte de cevada, em:
a) cerveja de puro malte, aquela que possuir cem por cento de malte de cevada, em peso, sobre o
extrato primitivo, como fonte de açúcares;
b) cerveja, aquela que possuir proporção de malte de cevada maior ou igual a cinqüenta e cinco por
cento em peso, sobre o extrato primitivo, como fonte de açúcares; ou
c) “cerveja de ...”, seguida do nome do vegetal predominante, aquela que possuir proporção de malte
de cevada maior que vinte por cento e menor que cinqüenta e cinco por cento, em peso, sobre o
extrato primitivo, como fonte de açúcares;
2. Revisão bibliográfica
- Matérias-primas
• Água
• Malte
• Lúpulo
• Levedura
2. Revisão bibliográfica
- Processo cervejeiro
Etapa onde
ocorrem as
modificações
do trabalho
Análises
granulométricas
Análise do
mosto doce
3. Objetivos
- Objetivo geral
• Avaliar as diferenças entre moagem seca e úmida
do malte de cevada analisando os efeitos destas
sobre a granulometria dos grãos moídos e sobre a
composição do mosto cervejeiro.
3. Objetivos
- Objetivos específicos
1. Saturação de umidade dos grãos (relação mássica
grãos/água);
2. Influência da umidade sobre a granulometria final após a
moagem;
3. Influência da granulometria no teor de açúcares
fermentescíveis e compostos fenólicos no mosto doce.
4. Metodologia
1) Determinação da absorção máxima de umidade pelos grãos
• Malte Pilsen (Agrária®);
2) moagem, perfil granulométrico e diâmetro médio dos grãos
Moinho de discos para cereais (Guzzo®)
4. Metodologia
2) moagem, perfil granulométrico e diâmetro médio dos grãos
Agitador mecânico de peneiras Solotest® e Peneiras com aberturas de 2,00; 1,84; 1,54;
1,20; 0,86; 0,51 e 0,30mm.
4. Metodologia
2) moagem, perfil granulométrico e diâmetro médio dos grãos
dp = Diâmetro médio de Sauter
Xi = Fração mássica em i
dpi = Diâmetro da partícula em idpi = dp máx + dp mín
2
dpi: 1ª peneira = dp1
dpi: ultima “peneira” = dp(i-1)
4. Metodologia
3) Extração de material solúvel e mostura dos grãos moídos
Material Solúvel Mostura
Volume de água para imersão Volume de água para imersão
Volume de água para lavagem Volume de água para lavagem
Tempo de residência Tempo de residência
Temperatura Temperatura
4. Metodologia
Determinações no extrato solúvel e no mosto doce:
4) Determinação de graus Brix
5) Determinação do teor de açúcares redutores (DNS)
6) Determinação do teor de compostos fenólicos totais
4. Metodologia
4. Metodologia
5) Determinação do teor de açúcares redutores
y = 0,4738x - 0,008
R² = 0,9935
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6
Absorbância(540nm)
Concentração de ART (g/L)
5) Determinação do teor de açúcares redutores
4. Metodologia
6) Determinação do teor de compostos fenólicos totais
4. Metodologia
6) Determinação do teor de compostos fenólicos totais
4. Metodologia
y = 0,0086x + 0,0207
R² = 0,9943
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
0 20 40 60 80 100 120
Absorbância(740nm)
Concentração de compostos fenólicos (mg/L)
5. Resultados
1) Determinação da absorção máxima de umidade pelos grãos
Água residual em 60%
1) Determinação da absorção máxima de umidade pelos grãos
• Seco
• 10%
• 20%
• 30%
• 40%
• 50%
• 60%
Adotados no trabalho
Excluído devido ao volume de água residual
5. Resultados
2) Análise granulométrica: perfil granulométrico
A) Grãos
moídos secos Maior pico – 30% da massa
Menores aberturas
– 12% da massa
5. Resultados
B) Grãos
moídos com
10% de
umidade
Maior pico – 40% da massa
2) Análise granulométrica: perfil granulométrico
5. Resultados
B) Grãos
moídos com
10% de
umidade
Distribuição “simétrica”
2) Análise granulométrica: perfil granulométrico
5. Resultados
C) Grãos moídos
com 20% de
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Aumento da massa
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2) Análise granulométrica: perfil granulométrico
5. Resultados
D) Grãos
moídos com
30% de
umidade
Maior pico – 34%
Tendência de concentração
nos maiores diâmetros
2) Análise granulométrica: perfil granulométrico
5. Resultados
E) Grãos
moídos com
40% de
umidade
Maior pico – 52% Tendência de concentração
nos maiores diâmetros
18%
2) Análise granulométrica: perfil granulométrico
5. Resultados
F) Grãos moídos
com 50% de
umidade
Maior pico – 48%
22%
Perfil muito parecido
com o gráfico E
2) Análise granulométrica: perfil granulométrico
5. Resultados
Teor de umidade durante a moagem Diâmetro de Sauter (mm)
0 1,35
10% 1,02
20% 1,24
30% 1,50
40% 1,66
50% 1,66
2) Análise granulométrica: Diâmetro médio
5. Resultados
Teor de umidade durante a moagem Diâmetro de Sauter (mm)
0 1,35
10% 1,02
20% 1,24
30% 1,50
40% 1,66
50% 1,66
2) Análise granulométrica: Diâmetro médio
5. Resultados
Teor de umidade durante a moagem Diâmetro de Sauter (mm)
0 1,35
10% 1,02
20% 1,24
30% 1,50
40% 1,66
50% 1,66
2) Análise granulométrica: Diâmetro médio
5. Resultados
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
1.8
2.0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
Diâmetromédiodogrão(mm)
Teor de umidade (%)
Gráfico de correlação do teor de umidade (%) com o Diâmetro médio dos grãos.
2) Análise granulométrica: Diâmetro médio
5. Resultados
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
1.8
2.0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
Diâmetromédiodogrão(mm)
Teor de umidade (%)
Gráfico de correlação do teor de umidade (%) com o Diâmetro médio dos grãos.
2) Análise granulométrica: Diâmetro médio
5. Resultados
Gráfico de correlação do teor de umidade (%) com o Diâmetro médio dos grãos.
y = 2.1676x + 0.8146
R² = 0.9907
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
1.8
2.0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
Diâmetromédiodogrão(mm)
Teor de umidade (%)
2) Análise granulométrica: Diâmetro médio
5. Resultados
Amostra
(% umidade)
Graus Brix Delta de
conversão
(Após-Antes
da mostura)
Antes da
mostura
Após a
mostura
Seca 1,0 9,5 8,5
10 3,1 13,9 10,8
20 2,8 13,7 10,9
30 2,9 12,0 9,1
40 3,1 9,1 6,0
50 1,9 10,9 9,0
3) Determinação de graus Brix
Maiores valores
para extrato solúvel
5. Resultados
Amostra
(% umidade)
Graus Brix Delta de
conversão
(Após-Antes
da mostura)
Antes da
mostura
Após a
mostura
Seca 1,0 9,5 8,5
10 3,1 13,9 10,8
20 2,8 13,7 10,9
30 2,9 12,0 9,1
40 3,1 9,1 6,0
50 1,9 10,9 9,0
Maiores valores após
mostura e para deltas
de conversão
3) Determinação de graus Brix
5. Resultados
Amostra
(% umidade)
ART g/L Desvio padrão Delta de
conversão
(Após-Antes da
mostura)
Antes da
mostura
Após a mostura
Antes da
mostura
Após a mostura
Seca 10,16 89,44 0,06 0,00 79,28
10 26,21 175,84 1,29 5,86 149,63
20 25,67 168,23 0,06 3,52 142,56
30 28,14 146,78 0,12 0,59 118,64
40 27,00 115,10 1,93 0,00 88,1
50 17,71 103,37 0,47 4,40 97,57
4)Determinação de açúcares redutores
Maiores valores
de extrato
solúvel
5. Resultados
Amostra
(% umidade)
ART g/L Desvio padrão Delta de
conversão
(Após-Antes da
mostura)
Antes da
mostura
Após a mostura
Antes da
mostura
Após a mostura
Seca 10,16 89,44 0,06 0,00 79,28
10 26,21 175,84 1,29 5,86 149,63
20 25,67 168,23 0,06 3,52 142,56
30 28,14 146,78 0,12 0,59 118,64
40 27,00 115,10 1,93 0,00 88,1
50 17,71 103,37 0,47 4,40 97,57
4)Determinação de açúcares redutores
Maiores valores após
a mostura e maiores
deltas de conversão
de amido em
açúcares
5. Resultados
Amostra
(% umidade)
Fenóis mg/L Desvio padrão Delta de
extração (Após-
Antes da
mostura)
Antes da
mostura
Após a
mostura
Antes da
mostura
Após a
mostura
Seca 70,62 148,99 2,44 1,63 78,37
10 131,84 228,47 13,08 0,06 96,63
20 107,42 215,91 4,13 10,29 108,49
30 117,36 186,74 4,77 1,98 69,38
40 119,69 185,97 13,95 10,12 66,28
50 107,75 188,95 0,48 2,87 81,20
5)Determinação de compostos fenólicos
Maiores
valores de
extrato solúvel
5. Resultados
Amostra
(% umidade)
Fenóis mg/L Desvio padrão Delta de
extração (Após-
Antes da
mostura)
Antes da
mostura
Após a
mostura
Antes da
mostura
Após a
mostura
Seca 70,62 148,99 2,44 1,63 78,37
10 131,84 228,47 13,08 0,06 96,63
20 107,42 215,91 4,13 10,29 108,49
30 117,36 186,74 4,77 1,98 69,38
40 119,69 185,97 13,95 10,12 66,28
50 107,75 188,95 0,48 2,87 81,20
5)Determinação de compostos fenólicos
Maiores
valores após a
mostura e para
delta de
extração
5. Resultados
6. Conclusões
• Umidade x Granulometria;
• Granulometria x rendimento;
• Estudos entre 0 e 20% de umidade;
• Açúcares e fenólicos em 10 e 20%;
• Granulometria em 40%;
• Rendimento x clarificação
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  • 1. ESTUDO COMPARATIVO DA MOAGEM SECA E ÚMIDA DO MALTE DE CEVADA E ANÁLISE DA INFLUÊNCIA SOBRE A GRANULOMETRIA E SOBRE O MOSTO DOCE CERVEJEIRO. Autor: Felipe Pereira de Moura* Orientador: Dr. Thiago Rocha dos Santos Mathias Trabalho de Conclusão do Curso Superior em Tecnologia de Processos Químicos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro felipemoura.iq.ufrj@gmail.com - http://lattes.cnpq.br/9544858885313065 - https://www.linkedin.com/in/felipe-moura-450a1938/
  • 2. Índice 1. Introdução 2. Revisão bibliográfica 3. Objetivos 4. Metodologia 5. Resultados e discussão 6. Conclusão 7. Referências Bibliográficas
  • 3. 1. Introdução • Mercado cervejeiro • Microcervejarias • Cervejeiros Artesanais Heineken x Brasil Kirin
  • 4. 1. Introdução -Moagem • Seca x úmida • Rolos x discos • Disponibilidade da fração amilácea • Preservação das cascas
  • 5. 2. Revisão bibliográfica - História • Revolução Neolítica • Ninkasi • Ceres Visia • Lúpulo
  • 6. 2. Revisão bibliográfica - Definição (DECRETO Nº 6.871, DE 4 DE JUNHO DE 2009) Art. 36. Cerveja é a bebida obtida pela fermentação alcoólica do mosto cervejeiro oriundo do malte de cevada e água potável, por ação da levedura, com adição de lúpulo. (....) § 4o Parte do malte de cevada poderá ser substituído por adjuntos cervejeiros, cujo emprego não poderá ser superior a quarenta e cinco por cento em relação ao extrato primitivo. § 5o Consideram-se adjuntos cervejeiros a cevada cervejeira e os demais cereais aptos para o consumo humano, malteados ou não-malteados, bem como os amidos e açúcares de origem vegetal. (...) Art. 38. As cervejas são classificadas: (...) IV - quanto à proporção de malte de cevada, em: a) cerveja de puro malte, aquela que possuir cem por cento de malte de cevada, em peso, sobre o extrato primitivo, como fonte de açúcares; b) cerveja, aquela que possuir proporção de malte de cevada maior ou igual a cinqüenta e cinco por cento em peso, sobre o extrato primitivo, como fonte de açúcares; ou c) “cerveja de ...”, seguida do nome do vegetal predominante, aquela que possuir proporção de malte de cevada maior que vinte por cento e menor que cinqüenta e cinco por cento, em peso, sobre o extrato primitivo, como fonte de açúcares;
  • 7. 2. Revisão bibliográfica - Matérias-primas • Água • Malte • Lúpulo • Levedura
  • 8. 2. Revisão bibliográfica - Processo cervejeiro Etapa onde ocorrem as modificações do trabalho Análises granulométricas Análise do mosto doce
  • 9. 3. Objetivos - Objetivo geral • Avaliar as diferenças entre moagem seca e úmida do malte de cevada analisando os efeitos destas sobre a granulometria dos grãos moídos e sobre a composição do mosto cervejeiro.
  • 10. 3. Objetivos - Objetivos específicos 1. Saturação de umidade dos grãos (relação mássica grãos/água); 2. Influência da umidade sobre a granulometria final após a moagem; 3. Influência da granulometria no teor de açúcares fermentescíveis e compostos fenólicos no mosto doce.
  • 11. 4. Metodologia 1) Determinação da absorção máxima de umidade pelos grãos • Malte Pilsen (Agrária®);
  • 12. 2) moagem, perfil granulométrico e diâmetro médio dos grãos Moinho de discos para cereais (Guzzo®) 4. Metodologia
  • 13. 2) moagem, perfil granulométrico e diâmetro médio dos grãos Agitador mecânico de peneiras Solotest® e Peneiras com aberturas de 2,00; 1,84; 1,54; 1,20; 0,86; 0,51 e 0,30mm. 4. Metodologia
  • 14. 2) moagem, perfil granulométrico e diâmetro médio dos grãos dp = Diâmetro médio de Sauter Xi = Fração mássica em i dpi = Diâmetro da partícula em idpi = dp máx + dp mín 2 dpi: 1ª peneira = dp1 dpi: ultima “peneira” = dp(i-1) 4. Metodologia
  • 15. 3) Extração de material solúvel e mostura dos grãos moídos Material Solúvel Mostura Volume de água para imersão Volume de água para imersão Volume de água para lavagem Volume de água para lavagem Tempo de residência Tempo de residência Temperatura Temperatura 4. Metodologia
  • 16. Determinações no extrato solúvel e no mosto doce: 4) Determinação de graus Brix 5) Determinação do teor de açúcares redutores (DNS) 6) Determinação do teor de compostos fenólicos totais 4. Metodologia
  • 17. 4. Metodologia 5) Determinação do teor de açúcares redutores
  • 18. y = 0,4738x - 0,008 R² = 0,9935 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 Absorbância(540nm) Concentração de ART (g/L) 5) Determinação do teor de açúcares redutores 4. Metodologia
  • 19. 6) Determinação do teor de compostos fenólicos totais 4. Metodologia
  • 20. 6) Determinação do teor de compostos fenólicos totais 4. Metodologia y = 0,0086x + 0,0207 R² = 0,9943 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 0 20 40 60 80 100 120 Absorbância(740nm) Concentração de compostos fenólicos (mg/L)
  • 21. 5. Resultados 1) Determinação da absorção máxima de umidade pelos grãos Água residual em 60%
  • 22. 1) Determinação da absorção máxima de umidade pelos grãos • Seco • 10% • 20% • 30% • 40% • 50% • 60% Adotados no trabalho Excluído devido ao volume de água residual 5. Resultados
  • 23. 2) Análise granulométrica: perfil granulométrico A) Grãos moídos secos Maior pico – 30% da massa Menores aberturas – 12% da massa 5. Resultados
  • 24. B) Grãos moídos com 10% de umidade Maior pico – 40% da massa 2) Análise granulométrica: perfil granulométrico 5. Resultados
  • 25. B) Grãos moídos com 10% de umidade Distribuição “simétrica” 2) Análise granulométrica: perfil granulométrico 5. Resultados
  • 26. C) Grãos moídos com 20% de umidade Maior pico – 25% Aumento da massa nas maiores aberturas 2) Análise granulométrica: perfil granulométrico 5. Resultados
  • 27. D) Grãos moídos com 30% de umidade Maior pico – 34% Tendência de concentração nos maiores diâmetros 2) Análise granulométrica: perfil granulométrico 5. Resultados
  • 28. E) Grãos moídos com 40% de umidade Maior pico – 52% Tendência de concentração nos maiores diâmetros 18% 2) Análise granulométrica: perfil granulométrico 5. Resultados
  • 29. F) Grãos moídos com 50% de umidade Maior pico – 48% 22% Perfil muito parecido com o gráfico E 2) Análise granulométrica: perfil granulométrico 5. Resultados
  • 30. Teor de umidade durante a moagem Diâmetro de Sauter (mm) 0 1,35 10% 1,02 20% 1,24 30% 1,50 40% 1,66 50% 1,66 2) Análise granulométrica: Diâmetro médio 5. Resultados
  • 31. Teor de umidade durante a moagem Diâmetro de Sauter (mm) 0 1,35 10% 1,02 20% 1,24 30% 1,50 40% 1,66 50% 1,66 2) Análise granulométrica: Diâmetro médio 5. Resultados
  • 32. Teor de umidade durante a moagem Diâmetro de Sauter (mm) 0 1,35 10% 1,02 20% 1,24 30% 1,50 40% 1,66 50% 1,66 2) Análise granulométrica: Diâmetro médio 5. Resultados
  • 33. 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 Diâmetromédiodogrão(mm) Teor de umidade (%) Gráfico de correlação do teor de umidade (%) com o Diâmetro médio dos grãos. 2) Análise granulométrica: Diâmetro médio 5. Resultados
  • 34. 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 Diâmetromédiodogrão(mm) Teor de umidade (%) Gráfico de correlação do teor de umidade (%) com o Diâmetro médio dos grãos. 2) Análise granulométrica: Diâmetro médio 5. Resultados
  • 35. Gráfico de correlação do teor de umidade (%) com o Diâmetro médio dos grãos. y = 2.1676x + 0.8146 R² = 0.9907 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 Diâmetromédiodogrão(mm) Teor de umidade (%) 2) Análise granulométrica: Diâmetro médio 5. Resultados
  • 36. Amostra (% umidade) Graus Brix Delta de conversão (Após-Antes da mostura) Antes da mostura Após a mostura Seca 1,0 9,5 8,5 10 3,1 13,9 10,8 20 2,8 13,7 10,9 30 2,9 12,0 9,1 40 3,1 9,1 6,0 50 1,9 10,9 9,0 3) Determinação de graus Brix Maiores valores para extrato solúvel 5. Resultados
  • 37. Amostra (% umidade) Graus Brix Delta de conversão (Após-Antes da mostura) Antes da mostura Após a mostura Seca 1,0 9,5 8,5 10 3,1 13,9 10,8 20 2,8 13,7 10,9 30 2,9 12,0 9,1 40 3,1 9,1 6,0 50 1,9 10,9 9,0 Maiores valores após mostura e para deltas de conversão 3) Determinação de graus Brix 5. Resultados
  • 38. Amostra (% umidade) ART g/L Desvio padrão Delta de conversão (Após-Antes da mostura) Antes da mostura Após a mostura Antes da mostura Após a mostura Seca 10,16 89,44 0,06 0,00 79,28 10 26,21 175,84 1,29 5,86 149,63 20 25,67 168,23 0,06 3,52 142,56 30 28,14 146,78 0,12 0,59 118,64 40 27,00 115,10 1,93 0,00 88,1 50 17,71 103,37 0,47 4,40 97,57 4)Determinação de açúcares redutores Maiores valores de extrato solúvel 5. Resultados
  • 39. Amostra (% umidade) ART g/L Desvio padrão Delta de conversão (Após-Antes da mostura) Antes da mostura Após a mostura Antes da mostura Após a mostura Seca 10,16 89,44 0,06 0,00 79,28 10 26,21 175,84 1,29 5,86 149,63 20 25,67 168,23 0,06 3,52 142,56 30 28,14 146,78 0,12 0,59 118,64 40 27,00 115,10 1,93 0,00 88,1 50 17,71 103,37 0,47 4,40 97,57 4)Determinação de açúcares redutores Maiores valores após a mostura e maiores deltas de conversão de amido em açúcares 5. Resultados
  • 40. Amostra (% umidade) Fenóis mg/L Desvio padrão Delta de extração (Após- Antes da mostura) Antes da mostura Após a mostura Antes da mostura Após a mostura Seca 70,62 148,99 2,44 1,63 78,37 10 131,84 228,47 13,08 0,06 96,63 20 107,42 215,91 4,13 10,29 108,49 30 117,36 186,74 4,77 1,98 69,38 40 119,69 185,97 13,95 10,12 66,28 50 107,75 188,95 0,48 2,87 81,20 5)Determinação de compostos fenólicos Maiores valores de extrato solúvel 5. Resultados
  • 41. Amostra (% umidade) Fenóis mg/L Desvio padrão Delta de extração (Após- Antes da mostura) Antes da mostura Após a mostura Antes da mostura Após a mostura Seca 70,62 148,99 2,44 1,63 78,37 10 131,84 228,47 13,08 0,06 96,63 20 107,42 215,91 4,13 10,29 108,49 30 117,36 186,74 4,77 1,98 69,38 40 119,69 185,97 13,95 10,12 66,28 50 107,75 188,95 0,48 2,87 81,20 5)Determinação de compostos fenólicos Maiores valores após a mostura e para delta de extração 5. Resultados
  • 42. 6. Conclusões • Umidade x Granulometria; • Granulometria x rendimento; • Estudos entre 0 e 20% de umidade; • Açúcares e fenólicos em 10 e 20%; • Granulometria em 40%; • Rendimento x clarificação