2. DISCURSO DIRETO
• A fala da personagem é reproduzida
integralmente.
- Que crepúsculo fez hoje! – disse-lhes eu.
3. • Nessa estrutura, em geral, as falas são
acompanhadas por um verbo de elocução –
dizer, falar, responder, perguntar, etc. –
seguido de dois pontos.
E Carlos, indignado, gritou:
- Onde estão todos???
4. • O conteúdo da fala sempre funciona como
objeto direto do verbo de elocução.
O homem gritou: → (o quê?) verbo transitivo direto
- Onde estão todos??? → (objeto direto)
5. • O recurso gráfico utilizado para atribuir a
autoria da fala a outrem, que não o produtor do
texto, são as aspas ou o travessão.
6. O discurso direto pode ser
transcrito:
a) Após dois-pontos, sem verbo de
elocução(utilizado para introduzir discursos):
E, para o promotor, o processo
não vem correndo como deveria:
“Às vezes sinto morosidade por
parte do juiz”.
7. b) Após dois-pontos, com verbo de elocução:
E o promotor disse: “Às vezes sinto morosidade
por parte do juiz”.
8. c) Após dois-pontos, com travessão:
E Carlos, indignado, gritou:
- Onde estão todos???
9. d) Após ponto, com verbo de
elocução após a citação:
E, para o promotor, o processo não vem
correndo como deveria. “Às vezes sinto
morosidade por parte do juiz”, declarou.
10. DISCURSO INDIRETO
• Por meio do discurso
indireto, a fala do
personagem é filtrada
pela do narrador (você,
no caso). Não mais há a
transcrição literal do
que o personagem falou,
mas a transcrição
subordinada à fala de
quem escreve o texto.
11. • No discurso indireto, utiliza-
se, após o verbo de elocução,
a oração subordinada (uma
oração que depende da sua
oração) introduzida,
geralmente, pelas conjunções
que e se, que podem estar
elípticas (escondidas).
12. Fala do personagem: “Eu não quero mais
trabalhar”.
Discurso indireto: Pedro disse que não queria
mais trabalhar.
13. Fala do personagem: “Eu não roubei nada
deste lugar”.
Discurso indireto: O acusado declarou à
imprensa que não tinha roubado nada
daquele lugar.
14. • Você notou que, na
transcrição indireta do
discurso, há
modificações em
algumas estruturas
gramaticais, como no
tempo verbal (quero,
queria; roubei, tinha
roubado), nos pronomes
(deste, daquele), etc.
16. • Verbo no presente do indicativo (discurso
direto).
- Não bebo dessa água – afirmou a menina
• Verbo no pretérito imperfeito do indicativo
(discurso indireto).
A menina afirmou que não bebia daquela água.
17. • Verbo no pretérito perfeito (discurso
direto).
Perdi meu guarda-chuva – disse ele.
• Verbo no pretérito mais-que-perfeito
(discurso indireto).
Ele disse que perdera seu guarda-chuva.
Ele disse que tinha perdido seu guarda-
chuva.
18. • Verbo no futuro do indicativo (discurso
direto).
Ele confessou:
- Irei ao jogo.
• Verbo no futuro do pretérito (discurso
indireto)
Ele confessou que iria ao jogo.
19. • Verbo no imperativo (discurso direto)
- Aplaudam! – ordenou o diretor
• Verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo
(discurso indireto)
O diretor ordenou que aplaudíssemos.
21. • Esse tipo de citação exige
muita atenção do leitor,
porque a fala do personagem
não é destacada pelas aspas,
nem introduzida por verbo de
elocução ou travessão. A fala
surge de repente, no meio da
narração, como se fossem
palavras do narrador. Mas, na
verdade, são as palavras do
personagem, que surgem
“atrevidas”, sem avisar a
ninguém.
22. • Ela já não sabia o que fazer. Estava
desesperada, com a fome encarrapitada.
Que fome! Que faço? Mas parecia que uma
luz existia…
23. “Como nas noites precedentes, uma fila de
agricultores se formou na porta de uma padaria e o
padeiro saiu a informar que não havia pão. Por quê?
Onde estava o pão? O padeiro respondeu que não
havia farinha. Onde então estava ela? Os
agricultores invadiram a padaria e levaram o
estoque de roscas e biscoitos, a manteiga e o
chocolate.”