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Julho | 2013 Novo formulário do Detalhamento Brasileiro da Nomenclatura: no dia 7 de
agosto será realizado um evento na FIESP com representantes da CAMEX e
do DEINT/MDIC para esclarecer o funcionamento do Detalhamento Brasileiro
de Nomenclatura (DBN). Ademais, o DEINT já está recebendo pleitos de
interessados em especificar NCMs amplas no Brasil. [pág. 2]
Propostas de alteração da NCM e da TEC: foi aberto prazo para os
interessados se manifestarem sobre as propostas de modificação da NCM e da
TEC. As propostas englobam diversos produtos, como chumbo e suas obras,
máquinas, produtos químicos, lentes e produtos para fotografia. [pág. 3]
Revisão da política de comércio exterior: foi concluída, em junho, a sexta
revisão da política comercial brasileira, realizada pela Organização Mundial do
Comércio (OMC). [pág. 3]
Diálogos com Autoridades Públicas: o próximo evento do programa ocorrerá
no Porto de Santos, nos dias 24 e 25 de julho. Neste ano também devem
ocorrer visitas aos portos de Itajaí e Belém. [pág. 3-4]
Diálogos com o Poder Judiciário sobre Comércio Exterior: nos dias 19 e
20 de agosto ocorrerá em São Paulo a terceira edição do programa, uma
iniciativa que visa aproximar os magistrados dos principais interlocutores do
comércio internacional. [pág. 4]
Defesa comercial no Brasil: sumário sobre o perfil do país como usuário e
alvo de medidas de defesa comercial em 2013. [pág. 4-5]
Edição n. 10
2
Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (DBN)
No dia 7 de agosto será realizado um evento na FIESP com representantes da Câmara de
Comércio Exterior (CAMEX) e do Departamento de Negociações Internacionais (DEINT) do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com o objetivo de
esclarecer o funcionamento do Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (DBN).
Sobre o mecanismo
O DBN agregará 4 dígitos à Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), exclusivamente em
âmbito nacional, para fins estatísticos e de tratamento administrativo do comércio
exterior.
A importância do detalhamento remete à especificação de nomenclaturas amplas, como as
NCMs descritas como “outros”, insuficientes para a individualização de produtos de interesse
específico. Atualmente, dos mais de 10.000 códigos da NCM, cerca de um terço é
classificado em “outros”.
A partir de estatísticas mais detalhadas, é possível aprimorar a atuação em defesa comercial,
com o intuito de combater práticas ilegais de comércio.
Vale lembrar que a adoção do DBN não alterará a NCM, pois serão dígitos adicionais à NCM,
válidos apenas no Brasil. Situação semelhante já ocorre na Argentina e no Uruguai.
Composição do GDBN
O desenvolvimento e a administração do DBN estão a cargo do Grupo Técnico de Gestão do
Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (GDBN), criado pela Resolução CAMEX nº
36/2013. O Grupo, presidido pela Secretaria Executiva da CAMEX, é composto também por
representantes da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do MDIC e da Secretaria da
Receita Federal (RFB). Dentre outras atribuições, o GDBN é responsável por gerenciar e
avaliar a manutenção e inclusão de códigos e propor as alterações normativas pertinentes.
Envio de pleitos
Desde 1° de julho, o DEINT (MDIC) está recebendo propostas relativas ao DBN. Segundo
informações recebidas, ainda não há prazo para envio.
Os pleitos devem ser realizados mediante preenchimento integral do formulário
disponibilizado no sítio do MDIC, que poderá ser apresentado por entidades de classe ou
empresas.
As propostas de detalhamento de nomenclatura definidas pelo Grupo serão submetidas à
consulta pública, por meio de Circulares SECEX.
Implementação do DBN
A entrada em vigor do DBN depende de adaptações em sistemas de informática. Nesse
contexto, ressalta-se que a implantação do DBN no SISCOMEX está prevista para ocorrer
até o segundo semestre de 2014.
3
Propostas de modificação da NCM e da TEC
Foi publicada no dia 11 de julho a Circular SECEX nº 36/2013 dispondo sobre as propostas
de modificação da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM) e da Tarifa Externa
Comum (TEC) sob análise pelo Departamento de Negociações Internacionais - DEINT, da
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).
O Anexo I da Circular torna pública as alterações sugeridas, visando colher subsídios para
definição de posicionamento no âmbito do Comitê Técnico nº 1 de Tarifas, Nomenclatura e
Classificação de Mercadorias do Mercosul.
Os produtos constantes na consulta pública incluem chumbo e suas obras, máquinas,
produtos químicos, lentes e produtos para fotografia.
Os interessados em se manifestar deverão preencher um roteiro com as informações
solicitadas no prazo de 30 dias contados da data de publicação.
Revisão da Política Comercial Brasileira ("Trade Policy Review")
Foi concluída, em junho, a sexta revisão da política comercial brasileira, realizada pela
Organização Mundial do Comércio (OMC). Todos os países membros da entidade são
submetidos a este exame que, no caso do Brasil, ocorre a cada quatro anos. A revisão é
subsidiada por relatórios, perguntas escritas, orais e debates, e seu principal objetivo é a
consolidação do sistema multilateral, por meio da ampliação da transparência sobre a
política comercial de seus membros.
Em seu relatório, a entidade reconheceu a importância atribuída pelo Brasil ao sistema
multilateral, considerando o país um dos participantes mais ativos da organização. Nesse
sentido, destaca o compromisso empreendido visando o sucesso da conclusão da
Rodada Doha, haja vista as propostas apresentadas referentes a temas como agricultura,
propriedade intelectual e regras comerciais.
Ainda segundo a OMC, o Brasil é um grande usuário de medidas de defesa comercial,
notoriamente medidas antidumping. De acordo com o relatório, havia 83 medidas
antidumping em vigor em meados de 2012, frente a 63 medidas antidumping em vigor em
2008, quando ocorreu a última revisão. Além disso, mencionam-se as ações adotadas
visando reforçar os mecanismos de defesa comercial, incluindo anticircunvenção, bem
como mudanças no quadro regulatório, inclusive em relação à aplicação de medidas
provisórias.
O próximo membro a ser avaliado pela Organização é a União Europeia. A extensa lista de
questionamentos já apresentadas pelo Brasil ao bloco envolve temas como barreiras
sanitárias, subsídios e propriedade intelectual.
Diálogos com Autoridades Públicas
O programa, realizado pela FIESP em parceria com a Receita Federal do Brasil (RFB) e com
o apoio institucional do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) e do Instituto
Nacional da Propriedade Industrial (INPI), foi criado em 2006 e tem como objetivo aprimorar o
combate às práticas ilegais nas importações, incluindo a pirataria.
O último evento, realizado na Alfândega do Porto do Rio de Janeiro, contou com a
participação de 36 servidores públicos e com apresentações do Centro Nacional de Gestão
de Riscos Aduaneiros (CERAD) da RFB e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
4
Tecnologia (INMETRO), além de apresentações de 12 sindicatos, associações e entidades
com foco no combate à ilegalidade.
O próximo Diálogo ocorrerá nos dias 24 e 25 de julho na Alfândega do Porto de Santos. O
cronograma deste ano ainda prevê visitas aos portos de Itajaí (SC) e Belém (PA).
Diálogos com o Poder Judiciário sobre Comércio Exterior
Nos dias 19 e 20 de agosto, a FIESP realizará, em parceria com a Escola da Magistratura do
Tribunal Regional Federal da Terceira Região – EMAG, o evento “Diálogos com o Poder
Judiciário sobre Comércio Exterior”. O evento, que ocorrerá em São Paulo, terá palestras
destinadas aos magistrados.
A iniciativa almeja unir esforços entre o Poder Judiciário e os principais interlocutores do
comércio exterior brasileiro, proporcionando a troca de informações e experiências que
estimulem debates sobre o tema em questão.
Este é o terceiro evento realizado desde outubro de 2012, quando teve início o projeto. Em
2013, a FIESP almeja realizar eventos em Porto Alegre, Rio de Janeiro e Recife.
Brasil como usuário de defesa comercial
Atualmente, o Brasil tem 93 medidas de defesa comercial em vigor e 83 investigações em
curso1
. As investigações e medidas de defesa comercial relativas ao Brasil em 2013 são
apresentadas nas tabelas abaixo.
Abertura de investigações de defesa comercial pelo Brasil (2013)
Produto NCM País Tipo de medida Data da Abertura
Resinas epóxi líquidas
3907.30.11 Coreia do Sul
Dumping 03/01/2013
3907.30.19 Arábia Saudita
3907.30.21 México
3907.30.22 China
3907.30.29 Índia
Taipé Chinês
Vidros para uso em
eletrodomésticos da linha fria
7007.19.00 China Dumping 09/01/2013
Índigo blue reduzido 3204.15.90 Alemanha
Dumping
25/01/2013
(Revisão)
Resina de polipropileno
3902.10.20
3902.30.00
Índia
África do Sul
Coreia do Sul
Dumping 19/03/2013
Resina de polipropileno
3902.10.20
3902.30.00
Índia
África do Sul
Subsídios 26/03/2013
Resina de policarbonato 3907.40.90
Estados Unidos
União Europeia
Dumping
(Revisão)
04/04/2013
Pirofosfato ácido de sódio 2835.39.20 China Dumping 08/04/2013
Pneus de carga 4011.20.90
Coreia do Sul
Dumping 10/06/2013
Tailândia
África do Sul
Rússia
Taipé Chinês
Japão
Porcelanato Técnico 6907.90.00 China Dumping 08/07/2013
1
As medidas de defesa comercial em vigor contemplam medidas definitivas e provisórias.
5
Sal Grosso 2501.00.19 Chile Dumping (Revisão)2
08/07/2013
Vidros Planos Flotados Incolores 7005.29.00
Arábia Saudita
Dumping 15/07/2013
China
Egito
Emirados Árabes
México
Estados Unidos
Fonte: DECOM/MDIC
Medidas de defesa comercial aplicadas pelo Brasil (2013)
Produto NCM País
Tipo de
medida
Data de Aplicação
Prazo de
Vigência
Leite em Pó
0402.10.10
0402.10.90
0402.21.10
0402.21.20
0402.29.10
0402.29.20
Nova Zelândia
EU
Direito
Antidumping
Definitivo
(Revisão)
06/02/2013 06/02/2018
Resina de policarbonato 3907.40.90 Tailândia
Direito
Antidumping
Definitivo
20/06/2013 20/06/2018
Etanolaminas –
monoetanolamina e
trietanolamina
2922.11.00
2922.13.10
3824.90.89
Estados Unidos
Alemanha
Direito
Antidumping
Provisório
17/07/2013 17/11/2013
Laminados planos de aço ao
silício
7225.19.00
7226.19.00
China
Coreia do Sul
Taipé Chinês
Direito
Antidumping
Definitivo
17/07/2013 17/07/2018
Talhas manuais 8425.19.10 China
Direito
Antidumping
Definitivo
(Revisão)
17/07/2013 17/07/2018
Ventiladores de mesa 8414.51.10 China
Direito
Antidumping
Definitivo
(Revisão)
17/07/2013 17/07/2018
Fonte: DECOM/MDIC
Abertura de investigações de defesa comercial contra o Brasil (2013)
Produto País Tipo de medida Data da Abertura
Situação
Atual
Cerâmica Argentina Antidumping 02/01/2013 Investigação em curso
Madeiras compensadas Argentina Antidumping 02/01/2013 Investigação em curso
Fonte: DECOM/MDIC
EQUIPE TÉCNICA
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP
Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior – DEREX
Diretor Titular: Roberto Giannetti da Fonseca
Área de Defesa Comercial
Diretor Titular Adjunto: Eduardo de Paula Ribeiro
Coordenadora: Jacqueline Spolador Lopes Consultor: Domingos Mosca
Equipe: Beatriz Stevens, Bruno Youssef e Carolina Cover Estagiários: Arthur Gebrin e Patricia Azevedo
Endereço: Av. Paulista, 1313, 4º andar – São Paulo/SP – 01311-923 Telefone: (11) 3549-4761 Fax: (11) 3549-4730
2
Trata-se de revisão de novo exportador.
As edições anteriores do Panorama Defesa Comercial podem ser acessadas clicando aqui.

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DBN e propostas de alteração da NCM e TEC

  • 1. Julho | 2013 Novo formulário do Detalhamento Brasileiro da Nomenclatura: no dia 7 de agosto será realizado um evento na FIESP com representantes da CAMEX e do DEINT/MDIC para esclarecer o funcionamento do Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (DBN). Ademais, o DEINT já está recebendo pleitos de interessados em especificar NCMs amplas no Brasil. [pág. 2] Propostas de alteração da NCM e da TEC: foi aberto prazo para os interessados se manifestarem sobre as propostas de modificação da NCM e da TEC. As propostas englobam diversos produtos, como chumbo e suas obras, máquinas, produtos químicos, lentes e produtos para fotografia. [pág. 3] Revisão da política de comércio exterior: foi concluída, em junho, a sexta revisão da política comercial brasileira, realizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC). [pág. 3] Diálogos com Autoridades Públicas: o próximo evento do programa ocorrerá no Porto de Santos, nos dias 24 e 25 de julho. Neste ano também devem ocorrer visitas aos portos de Itajaí e Belém. [pág. 3-4] Diálogos com o Poder Judiciário sobre Comércio Exterior: nos dias 19 e 20 de agosto ocorrerá em São Paulo a terceira edição do programa, uma iniciativa que visa aproximar os magistrados dos principais interlocutores do comércio internacional. [pág. 4] Defesa comercial no Brasil: sumário sobre o perfil do país como usuário e alvo de medidas de defesa comercial em 2013. [pág. 4-5] Edição n. 10
  • 2. 2 Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (DBN) No dia 7 de agosto será realizado um evento na FIESP com representantes da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) e do Departamento de Negociações Internacionais (DEINT) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com o objetivo de esclarecer o funcionamento do Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (DBN). Sobre o mecanismo O DBN agregará 4 dígitos à Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), exclusivamente em âmbito nacional, para fins estatísticos e de tratamento administrativo do comércio exterior. A importância do detalhamento remete à especificação de nomenclaturas amplas, como as NCMs descritas como “outros”, insuficientes para a individualização de produtos de interesse específico. Atualmente, dos mais de 10.000 códigos da NCM, cerca de um terço é classificado em “outros”. A partir de estatísticas mais detalhadas, é possível aprimorar a atuação em defesa comercial, com o intuito de combater práticas ilegais de comércio. Vale lembrar que a adoção do DBN não alterará a NCM, pois serão dígitos adicionais à NCM, válidos apenas no Brasil. Situação semelhante já ocorre na Argentina e no Uruguai. Composição do GDBN O desenvolvimento e a administração do DBN estão a cargo do Grupo Técnico de Gestão do Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (GDBN), criado pela Resolução CAMEX nº 36/2013. O Grupo, presidido pela Secretaria Executiva da CAMEX, é composto também por representantes da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do MDIC e da Secretaria da Receita Federal (RFB). Dentre outras atribuições, o GDBN é responsável por gerenciar e avaliar a manutenção e inclusão de códigos e propor as alterações normativas pertinentes. Envio de pleitos Desde 1° de julho, o DEINT (MDIC) está recebendo propostas relativas ao DBN. Segundo informações recebidas, ainda não há prazo para envio. Os pleitos devem ser realizados mediante preenchimento integral do formulário disponibilizado no sítio do MDIC, que poderá ser apresentado por entidades de classe ou empresas. As propostas de detalhamento de nomenclatura definidas pelo Grupo serão submetidas à consulta pública, por meio de Circulares SECEX. Implementação do DBN A entrada em vigor do DBN depende de adaptações em sistemas de informática. Nesse contexto, ressalta-se que a implantação do DBN no SISCOMEX está prevista para ocorrer até o segundo semestre de 2014.
  • 3. 3 Propostas de modificação da NCM e da TEC Foi publicada no dia 11 de julho a Circular SECEX nº 36/2013 dispondo sobre as propostas de modificação da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM) e da Tarifa Externa Comum (TEC) sob análise pelo Departamento de Negociações Internacionais - DEINT, da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). O Anexo I da Circular torna pública as alterações sugeridas, visando colher subsídios para definição de posicionamento no âmbito do Comitê Técnico nº 1 de Tarifas, Nomenclatura e Classificação de Mercadorias do Mercosul. Os produtos constantes na consulta pública incluem chumbo e suas obras, máquinas, produtos químicos, lentes e produtos para fotografia. Os interessados em se manifestar deverão preencher um roteiro com as informações solicitadas no prazo de 30 dias contados da data de publicação. Revisão da Política Comercial Brasileira ("Trade Policy Review") Foi concluída, em junho, a sexta revisão da política comercial brasileira, realizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Todos os países membros da entidade são submetidos a este exame que, no caso do Brasil, ocorre a cada quatro anos. A revisão é subsidiada por relatórios, perguntas escritas, orais e debates, e seu principal objetivo é a consolidação do sistema multilateral, por meio da ampliação da transparência sobre a política comercial de seus membros. Em seu relatório, a entidade reconheceu a importância atribuída pelo Brasil ao sistema multilateral, considerando o país um dos participantes mais ativos da organização. Nesse sentido, destaca o compromisso empreendido visando o sucesso da conclusão da Rodada Doha, haja vista as propostas apresentadas referentes a temas como agricultura, propriedade intelectual e regras comerciais. Ainda segundo a OMC, o Brasil é um grande usuário de medidas de defesa comercial, notoriamente medidas antidumping. De acordo com o relatório, havia 83 medidas antidumping em vigor em meados de 2012, frente a 63 medidas antidumping em vigor em 2008, quando ocorreu a última revisão. Além disso, mencionam-se as ações adotadas visando reforçar os mecanismos de defesa comercial, incluindo anticircunvenção, bem como mudanças no quadro regulatório, inclusive em relação à aplicação de medidas provisórias. O próximo membro a ser avaliado pela Organização é a União Europeia. A extensa lista de questionamentos já apresentadas pelo Brasil ao bloco envolve temas como barreiras sanitárias, subsídios e propriedade intelectual. Diálogos com Autoridades Públicas O programa, realizado pela FIESP em parceria com a Receita Federal do Brasil (RFB) e com o apoio institucional do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), foi criado em 2006 e tem como objetivo aprimorar o combate às práticas ilegais nas importações, incluindo a pirataria. O último evento, realizado na Alfândega do Porto do Rio de Janeiro, contou com a participação de 36 servidores públicos e com apresentações do Centro Nacional de Gestão de Riscos Aduaneiros (CERAD) da RFB e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
  • 4. 4 Tecnologia (INMETRO), além de apresentações de 12 sindicatos, associações e entidades com foco no combate à ilegalidade. O próximo Diálogo ocorrerá nos dias 24 e 25 de julho na Alfândega do Porto de Santos. O cronograma deste ano ainda prevê visitas aos portos de Itajaí (SC) e Belém (PA). Diálogos com o Poder Judiciário sobre Comércio Exterior Nos dias 19 e 20 de agosto, a FIESP realizará, em parceria com a Escola da Magistratura do Tribunal Regional Federal da Terceira Região – EMAG, o evento “Diálogos com o Poder Judiciário sobre Comércio Exterior”. O evento, que ocorrerá em São Paulo, terá palestras destinadas aos magistrados. A iniciativa almeja unir esforços entre o Poder Judiciário e os principais interlocutores do comércio exterior brasileiro, proporcionando a troca de informações e experiências que estimulem debates sobre o tema em questão. Este é o terceiro evento realizado desde outubro de 2012, quando teve início o projeto. Em 2013, a FIESP almeja realizar eventos em Porto Alegre, Rio de Janeiro e Recife. Brasil como usuário de defesa comercial Atualmente, o Brasil tem 93 medidas de defesa comercial em vigor e 83 investigações em curso1 . As investigações e medidas de defesa comercial relativas ao Brasil em 2013 são apresentadas nas tabelas abaixo. Abertura de investigações de defesa comercial pelo Brasil (2013) Produto NCM País Tipo de medida Data da Abertura Resinas epóxi líquidas 3907.30.11 Coreia do Sul Dumping 03/01/2013 3907.30.19 Arábia Saudita 3907.30.21 México 3907.30.22 China 3907.30.29 Índia Taipé Chinês Vidros para uso em eletrodomésticos da linha fria 7007.19.00 China Dumping 09/01/2013 Índigo blue reduzido 3204.15.90 Alemanha Dumping 25/01/2013 (Revisão) Resina de polipropileno 3902.10.20 3902.30.00 Índia África do Sul Coreia do Sul Dumping 19/03/2013 Resina de polipropileno 3902.10.20 3902.30.00 Índia África do Sul Subsídios 26/03/2013 Resina de policarbonato 3907.40.90 Estados Unidos União Europeia Dumping (Revisão) 04/04/2013 Pirofosfato ácido de sódio 2835.39.20 China Dumping 08/04/2013 Pneus de carga 4011.20.90 Coreia do Sul Dumping 10/06/2013 Tailândia África do Sul Rússia Taipé Chinês Japão Porcelanato Técnico 6907.90.00 China Dumping 08/07/2013 1 As medidas de defesa comercial em vigor contemplam medidas definitivas e provisórias.
  • 5. 5 Sal Grosso 2501.00.19 Chile Dumping (Revisão)2 08/07/2013 Vidros Planos Flotados Incolores 7005.29.00 Arábia Saudita Dumping 15/07/2013 China Egito Emirados Árabes México Estados Unidos Fonte: DECOM/MDIC Medidas de defesa comercial aplicadas pelo Brasil (2013) Produto NCM País Tipo de medida Data de Aplicação Prazo de Vigência Leite em Pó 0402.10.10 0402.10.90 0402.21.10 0402.21.20 0402.29.10 0402.29.20 Nova Zelândia EU Direito Antidumping Definitivo (Revisão) 06/02/2013 06/02/2018 Resina de policarbonato 3907.40.90 Tailândia Direito Antidumping Definitivo 20/06/2013 20/06/2018 Etanolaminas – monoetanolamina e trietanolamina 2922.11.00 2922.13.10 3824.90.89 Estados Unidos Alemanha Direito Antidumping Provisório 17/07/2013 17/11/2013 Laminados planos de aço ao silício 7225.19.00 7226.19.00 China Coreia do Sul Taipé Chinês Direito Antidumping Definitivo 17/07/2013 17/07/2018 Talhas manuais 8425.19.10 China Direito Antidumping Definitivo (Revisão) 17/07/2013 17/07/2018 Ventiladores de mesa 8414.51.10 China Direito Antidumping Definitivo (Revisão) 17/07/2013 17/07/2018 Fonte: DECOM/MDIC Abertura de investigações de defesa comercial contra o Brasil (2013) Produto País Tipo de medida Data da Abertura Situação Atual Cerâmica Argentina Antidumping 02/01/2013 Investigação em curso Madeiras compensadas Argentina Antidumping 02/01/2013 Investigação em curso Fonte: DECOM/MDIC EQUIPE TÉCNICA Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior – DEREX Diretor Titular: Roberto Giannetti da Fonseca Área de Defesa Comercial Diretor Titular Adjunto: Eduardo de Paula Ribeiro Coordenadora: Jacqueline Spolador Lopes Consultor: Domingos Mosca Equipe: Beatriz Stevens, Bruno Youssef e Carolina Cover Estagiários: Arthur Gebrin e Patricia Azevedo Endereço: Av. Paulista, 1313, 4º andar – São Paulo/SP – 01311-923 Telefone: (11) 3549-4761 Fax: (11) 3549-4730 2 Trata-se de revisão de novo exportador. As edições anteriores do Panorama Defesa Comercial podem ser acessadas clicando aqui.