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2° Wokshop da Núcleos CNI de P&G, reúne as
Federações e representantes da Shell e BNDES

O BNDES disponibilizará aportes de quatro milhões de reais
para projetos de inovação tecnológica


O 2º Workshop de Núcleos Regionais do Sistema Indústria, realizado pela
Confederação Nacional da Indústria - CNI, discutiu o setor de petróleo e gás,
bem com as oportunidades de negócio para a Indústria Brasileira. A CNI
pretende reforçar os Núcleos estaduais de petróleo e gás para orientar e
capacitar as empresas fornecedoras da cadeia. A proposta é analisar os
mecanismos que o Sistema Indústria dispõe, para subsidiar essas empresas. O
encontro contou com a participação de representantes das Federações de
Minas Gerais (FIEMG), Rio de Janeiro (FIRJAN), Bahia (FIEB), Pernambuco
(FIEPE) e Rio Grande do Sul (FIERGS), além do PROMINP e a Organização
Nacional de Petróleo – ONIP, BNDES e Shell. O encontro ocorreu nos dias 21
e 22 de setembro, na FIEMG, em Belo Horizonte.

No primeiro dia foram apresentados os resultados do último encontro dos
Núcleos de P&G, ações e resultados obtidos pelas Federações e levantadas
questões sobre o cenário da cadeia produtiva de P&G. Durante o encontro, a
Shell apresentou seu plano de negócios para o setor de petróleo e gás e o
BNDES apresentou seu programa de financiamento para o setor.

Dentre os principais assuntos discutidos, no segundo dia do workshop, foram
avaliadas diretrizes e critérios de governança, inteligência, mão-de-obra e
capacitação, qualificação de fornecedores e Inovação. “O grande vetor de
desenvolvimento é a operadora, mas o sucesso é resultado de uma parceria
entre governo, operadoras e empresariado”, salienta Antônio Guimarães,
Diretor de E&P Américas da Shell.

O Diretor de E&P América da Shell, Antônio Guimarães, segunda maior
empresa produtora de petróleo do mundo, evidenciou os pré-requisitos para
qualificar as empresas fornecedoras. De acordo com o Diretor, as empresas
que têm interesse de integrar o cadastro de fornecedores da cadeira de P&G
da Shell, devem se registrar no Cadastro de Fornecedores da ONIP – Cadfor,
em que são avaliados aspectos legais, técnicos, gerenciais, e de SMS
(Segurança e de Meio Ambiente). O Cadfor informa quais são os bens e
serviços prioritários para atender as operadoras de petróleo. Uma vez
aprovado o cadastro, a empresa deve acessar o site da Shell 1 e preencher as
informações solicitadas. Segundo Guimarães, o cadastro do Cadfor é “meio
caminho andado”, e pode facilitar o processo de qualificação do candidato, pois
representa 80% das informações solicitadas.

Segundo Antônio Guimarães, as empresas ligadas às Federações devem
investir em tecnologia de produção para desenvolver seus negócios. “Temos
que maximizar o conteúdo local”, observa.

O engenheiro Bruno Plattek de Araújo, do Departamento de Cadeia Produtiva
de Petróleo e Gás do BNDES, apresentou o programa de apoio criado pelo
banco voltado para os fornecedores de bens e serviços da cadeia, e esclareceu
questões sobre os seus critérios de investimento e os pré-requisitos para
obtenção de linhas de crédito pelas empresas interessadas. A instituição
oferece vantagens dispostas a partir das necessidades específicas das
empresas que participam da cadeia. O financiamento será concedido
diretamente pelo BNDES, para as operações acima de 10 milhões de reais, ou
por meio dos agentes financeiros para operações abaixo desse valor. As
condições de financiamento (prazo, custo e valor a ser financiado) irão variar
de acordo com o tipo de operação proposto.

O BNDES como agente de financiamento, disponibilizou um montante quatro
bilhões de reais para o Programa, que pode aumentar conforme a demanda do
mercado de P&G. Bruno Araújo atenta para o fato de que atualmente há pouca
procura pelas linhas de crédito e faz um alerta para as empresas interessadas.
O quanto antes elas enviarem sua proposta, mais rápido elas poderão dispor
desse recurso. As empresas podem acessar o site2 do BNDES ou a Gerência
de Apoio ao Crédito e Inovação da FIEMG3, para obter mais informações sobre
o Programa.

Ao término do evento, a CNI declarou que pretende formular e publicar um
documento que irá apresentar as propostas apresentadas pelos participantes
para aplicá-los nas empresas. O encontro possibilitou às Federações, Indústria
e BNDES partilhar informações sobre os trabalhos desenvolvidos pelas
instituições e traçar estratégias para alavancar o crescimento das empresas, a
fim de discutir soluções de P&D, com o objetivo de desenvolver as empresas

1

https://secure.shell.com/home/forms/bra/products_services/solutions_for_businesses/ep/form_supplier/form_ep_supplie
r.html
https://secure.shell.com/home/forms/bra/products_services/solutions_for_businesses/suppliers/register/form_supplier_r
egister.html
2

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fund
os/bndes_pg.html
3
    http://www5.fiemg.com.br/Default.aspx?tabid=13617
conveniadas das Federações, e estimular o crescimento da economia, por
conseguinte do país.

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Workshop reúne CNI, Shell, BNDES e Federações para debater P&G

  • 1. 2° Wokshop da Núcleos CNI de P&G, reúne as Federações e representantes da Shell e BNDES O BNDES disponibilizará aportes de quatro milhões de reais para projetos de inovação tecnológica O 2º Workshop de Núcleos Regionais do Sistema Indústria, realizado pela Confederação Nacional da Indústria - CNI, discutiu o setor de petróleo e gás, bem com as oportunidades de negócio para a Indústria Brasileira. A CNI pretende reforçar os Núcleos estaduais de petróleo e gás para orientar e capacitar as empresas fornecedoras da cadeia. A proposta é analisar os mecanismos que o Sistema Indústria dispõe, para subsidiar essas empresas. O encontro contou com a participação de representantes das Federações de Minas Gerais (FIEMG), Rio de Janeiro (FIRJAN), Bahia (FIEB), Pernambuco (FIEPE) e Rio Grande do Sul (FIERGS), além do PROMINP e a Organização Nacional de Petróleo – ONIP, BNDES e Shell. O encontro ocorreu nos dias 21 e 22 de setembro, na FIEMG, em Belo Horizonte. No primeiro dia foram apresentados os resultados do último encontro dos Núcleos de P&G, ações e resultados obtidos pelas Federações e levantadas questões sobre o cenário da cadeia produtiva de P&G. Durante o encontro, a Shell apresentou seu plano de negócios para o setor de petróleo e gás e o BNDES apresentou seu programa de financiamento para o setor. Dentre os principais assuntos discutidos, no segundo dia do workshop, foram avaliadas diretrizes e critérios de governança, inteligência, mão-de-obra e capacitação, qualificação de fornecedores e Inovação. “O grande vetor de desenvolvimento é a operadora, mas o sucesso é resultado de uma parceria entre governo, operadoras e empresariado”, salienta Antônio Guimarães, Diretor de E&P Américas da Shell. O Diretor de E&P América da Shell, Antônio Guimarães, segunda maior empresa produtora de petróleo do mundo, evidenciou os pré-requisitos para qualificar as empresas fornecedoras. De acordo com o Diretor, as empresas que têm interesse de integrar o cadastro de fornecedores da cadeira de P&G da Shell, devem se registrar no Cadastro de Fornecedores da ONIP – Cadfor, em que são avaliados aspectos legais, técnicos, gerenciais, e de SMS (Segurança e de Meio Ambiente). O Cadfor informa quais são os bens e serviços prioritários para atender as operadoras de petróleo. Uma vez
  • 2. aprovado o cadastro, a empresa deve acessar o site da Shell 1 e preencher as informações solicitadas. Segundo Guimarães, o cadastro do Cadfor é “meio caminho andado”, e pode facilitar o processo de qualificação do candidato, pois representa 80% das informações solicitadas. Segundo Antônio Guimarães, as empresas ligadas às Federações devem investir em tecnologia de produção para desenvolver seus negócios. “Temos que maximizar o conteúdo local”, observa. O engenheiro Bruno Plattek de Araújo, do Departamento de Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás do BNDES, apresentou o programa de apoio criado pelo banco voltado para os fornecedores de bens e serviços da cadeia, e esclareceu questões sobre os seus critérios de investimento e os pré-requisitos para obtenção de linhas de crédito pelas empresas interessadas. A instituição oferece vantagens dispostas a partir das necessidades específicas das empresas que participam da cadeia. O financiamento será concedido diretamente pelo BNDES, para as operações acima de 10 milhões de reais, ou por meio dos agentes financeiros para operações abaixo desse valor. As condições de financiamento (prazo, custo e valor a ser financiado) irão variar de acordo com o tipo de operação proposto. O BNDES como agente de financiamento, disponibilizou um montante quatro bilhões de reais para o Programa, que pode aumentar conforme a demanda do mercado de P&G. Bruno Araújo atenta para o fato de que atualmente há pouca procura pelas linhas de crédito e faz um alerta para as empresas interessadas. O quanto antes elas enviarem sua proposta, mais rápido elas poderão dispor desse recurso. As empresas podem acessar o site2 do BNDES ou a Gerência de Apoio ao Crédito e Inovação da FIEMG3, para obter mais informações sobre o Programa. Ao término do evento, a CNI declarou que pretende formular e publicar um documento que irá apresentar as propostas apresentadas pelos participantes para aplicá-los nas empresas. O encontro possibilitou às Federações, Indústria e BNDES partilhar informações sobre os trabalhos desenvolvidos pelas instituições e traçar estratégias para alavancar o crescimento das empresas, a fim de discutir soluções de P&D, com o objetivo de desenvolver as empresas 1 https://secure.shell.com/home/forms/bra/products_services/solutions_for_businesses/ep/form_supplier/form_ep_supplie r.html https://secure.shell.com/home/forms/bra/products_services/solutions_for_businesses/suppliers/register/form_supplier_r egister.html 2 http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fund os/bndes_pg.html 3 http://www5.fiemg.com.br/Default.aspx?tabid=13617
  • 3. conveniadas das Federações, e estimular o crescimento da economia, por conseguinte do país.