Workshop Água - Ivanildo Hespanhol

FIESP
CIESP

CIRRA / IRCWR

EVOLUÇÃO DAS PERFURAÇÕES E EXTRAÇÕES DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NA BACIA DO ALTO TIETÊ

18 16000

16 Número Acumulado de Poços
12 mil poços
Vazão de 12 m3/s 14
Vazão Acumulada (m3/s) 14000

Número Acumulado de Poços
12 12000
Vazão Acumulada (m3/s)

10
10000
8

6 8000

4
6000
2

0 4000

1980 1990 2000 2010
Ano de Acumulação

PROF. RICARDO HIRATA - INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS / USP – GW-MATE, WORLD BANKRENIÃO DA ABC, SÃO CARLOS 24-26 MARÇO DE 2010

5
28/4/2010 14:40
PROF. IVANILDO HESPANHOL

AQUA APPIA 312 A.C. 16 KM 73.000 M3/DIA (845 L/s)


AQUA CLAUDIA 38-52 69 KM 184.220 M3/DIA (2,132 L/S)

AQUA MARCIA 91 KM 187.600 M3/DIA (2,171 L/S)


ALTERAÇÕES NO “RUN-OFF” ANUAL EM 2041-2060 RELATIVOS A 1900-1970,
SOB O CENÁRIO DE EMISSÃO SRES A1B, COM BASE NO CONJUNTO DE 12
MODELOS DE PREVISÃO CLIMÁTICA

Kundzewicz, Z.W., L.J. Mata, N.W. Arnell, P. Döll, P. Kabat, B. Jiménez, K.A. Miller, T. Oki, Z. Sen and I.A. Shiklomanov, 2007: Freshwater
resources and their management. Climate Change 2007: Impacts, Adaptation and Vulnerability. Contribution of Working Group II to the
Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, M.L. Parry, O.F. Canziani, J.P. Palutikof, P.J. van der
Linden and C.E. Hanson, Eds., Cambridge University Press, Cambridge, UK, 173-210.


MUDANÇAS NO “RUN OFF ANUAL (%) NO PERÍODO 2081-2100 RELATIVOS A
O PERÍODO 1981-2000 EM REGIÕES QUE SERÃO SERIAMENTE AFETADAS
AZUL MOSTRA AUMENTO E VERMELHO MOSTRA REDUÇÕES

DECRÉSCIMO
DA PRODUÇÃO
ÁREA INUNDADA
DE ELETRICIDADE
EM BANGLADESH
EM USINAS
AUMENTA 25%
VAZÕES DE RIOS EXISTENTES
COM ∆T = 2°
C
DECRESCEM A POR MAIS DO
PONTO TAL QUE QUE 25%
DEMANDA DE ÁGUA ATÉ 2070
NÃO POSSA SER
ATENDIDA APÓS
2020 A PROFUNDIDADE
DAS LENTES DE
AUMENTO DA
PERDAS DE ÁGUA DOCE DE
CARGA DE
“HABITATS” DE PEQUENAS ILHAS DA
PATÓGENOS
SALMÃO REGIÃO SERÃO
DEVIDO A
REDUZIDAS DE 25
PRECIPITAÇÕES
PARA 10 METROS
RECARGA DE AQUÍFEROS MUITO FORTES, EM
DEVIDO AO AUMENTO
SUBTERRÂNEOS ÁREAS COM
DO NÍVEL DO MAR EM
DECRESCEM POR MAIS DE INFRAESTRUTURA
0,1 METROS
70% ATÉ 2050 DEFICIENTE EM
ÁGUA E ESGOTO

CENÁRIO DE EMISSÕES A1B, DERIVADA DE 12 MODELOS GLOBAIS DO IPCC AR4. AZUL/VERMELHO MOSTRA AUMENTO/REDUÇÕES
(IPCC WG2, 2007)

IMPACTOS SOBRE A DISPONIBILIDADE HÍDRICA
AUMENTO DA DISPONIBILIDADE NOS TRÓPICOS E EM ALTAS LATITUDES
DECRÉSCIMO DA DISPONIBILIDADE E AUMENTO DE SECAS EM LATITUDES
MÉDIAS E REGIÕES SEMI – ÁRIDAS DE BAIXA LATITUDE NOS TRÓPICOS E
EM ALTAS LATITUDES

AUMENTO DO NIVEL DOS OCEANOS

AUMENTO DA SALINIDADE DOS OCEANOS

IMPACTOS SOBRE A QUALIDADE DA ÁGUA
MUDANÇAS DA CONCENTRAÇÕES DE O2

MUDANÇAS NO PADRÕES DE ESTRATIFICAÇÃO TÉRMICA

AUMENTO DA SALINIDADE DOS OCEANOS

PERDAS DE BIODIVERSIDADE E INVASÃO DE ESPÉCIES TÓXICAS

AUMENTO DAS TAXAS DE PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA

VARIAÇÃO DO NÍVEL MÉDIO DO MAR ENTRE
1870 E 2000

Impacts of Europe’s Changing Climate; Indicator-Based Assessment, EEA, JRC-IES and WHO-Europe, 2008, MAP 5-19


ELEVAÇÃO DO NÍVEL DO MAR EM ZONAS COSTEIRAS E ESTUÁRIOS

AUMENTO DA INTRUSÃO SALINA EM PARTE DA AMÉRICA LATINA (SUL DO
BRASIL, ARGENTINA, SUL DO CHILE) SUL DA ÁFRICA, CHINA, AUSTRÁLIA,
PARTE DA ÁSIA E BACIA DO MEDITERRÂNEO

IMPACTOS DO AQUECIMENTO GLOBAL NO ESTUÁRIO E BAÍA DE SANTOS

S1 - ESTUÁRIO DE SANTOS - S2 - ESTUÁRIO DE SÃO VICENTE

Alfredini, P., Ortega, D.B., Araújo, R.N., Greenhouse Effects and Sea Level Impacts on Santos Estuary and Bay –
Physical Model

IMPACTOS DO AQUECIMENTO GLOBAL NO ESTUÁRIO E BAÍA DE SANTOS

SECÇÃO MARÉ VELOCIDADE ATUAL(M/S) VELOCIDADE 1.5 M DE ELEVAÇÃO (M/S)

S1 ALTA 1 1,04

BAIXA 0,88 0,98

S10 ALTA 1,08 0,77

BAIXA 1,03 0,94

Physical Model

TERMINAL
DA COSIPA
C -2

RIO CUBATÃO SV -1
C -1 SV -2

C -2

LARGO DO CANEÚ ESTUÁRIO DE
SÃO VICENTE

TERMINAL DE
ALAMOA
SV -3

Inundação das terras úmidas de manguezais num cenário de 1,5 m de subida do mar
LINHAS VERDES: NÍVEL MÉDIO DO MAR ATUAL
LINHAS VERMELHAS: NÍVEL MÉDIO DO MAR COM UMA ELEVAÇÃO DE 1,5 M
Perda estimada de 50 % das terras úmidas: perda de nutrientes e assoreamento dos canais navegáveis.
Physical Model

NÍVEIS TRÓFICOS ATUAIS DE RESERVATÓRIOS BRASILEIROS
(BICUDO & BICUDO, 2008).

Oligotrófico
Mesotrófico
Eutrófico
Hipereutrófico
Presença de
cianobactérias
potencialmente tóxicas

CYLINDROSPERMOPSIS RACIBORSKII, (NEUROTÓXICA)
BICUDO & BICUDO, 2008

MICROCYSTIS AERUGINOSA
(HEPTOTÓXICA)

BICUDO & BICUDO, 2008

DEA X ICRH NO BRASIL
Alto Tietê (RMSP)

Rios Piracicaba/Capivarí/Jundiaí

Turvo / Grande
Baixada Santista

5 Rio Mogi-Guaçu

Sapucaí Mirim

Rio Pardo

4 Serra da Mantiqueira
Rios Sorocaba e Médio Tietê Alto Paranapanema
ICRH

Média Estadual Tietê / Batalha
Rio Peixe
Rio Aguapeí
Ribeira de Iguape e Litoral Sul
3 Rio São José dos Dourados
Rio Paraíba do Sul Baixo Pardo / Grande
Média do
Brasil**
Litoral Norte Pontal do
Tietê / Jacaré Baixo Tietê
Paranapanema

2 Médio
Paranapanema

1

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000
* Valores Obtidos a partir da Vazão de Referência (Qref)
e Estimativa da População para o ano 2010
DEA* (m3/ano.habitante)
** Valor referente aos Dados do Banco Mundial

IMPACTOS DO AQUECIMENTO GLOBAL SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS E SUA GESTÃO

PARTE TERRESTRE
DO CICLO
EMISSÃO DE GASES AQUECIMENTO HIDROLÓGICO:
DO EFEITO ESTUFA GLOBAL QUALIDADE E
QUANTIDADE DE
ÁGUA –
CONDIÇÕES MÉDIAS
E VARIABILIDADE

USO DO GESTÃO
POPULAÇÃO SOLO CONSERVAÇÃO E
ESTILO DE VIDA
DE
ECONOMIA
REÚSO DE ÁGUA
RECURSOS
TECNOLOGIA
DEMANDA HÍDRICOS
DE
ALIMENTOS

DEMANDA
DE
ÁGUA

Kundzewicz, Z.W., L.J. Mata, N.W. Arnell, P. Döll, P. Kabat, B. Jiménez, K.A. Miller, T. Oki, Z. Sen and I.A. Shiklomanov, 2007: Freshwater
resources and their management. Climate Change 2007: Impacts, Adaptation and Vulnerability. Contribution of Working Group II to the
Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, M.L. Parry, O.F. Canziani, J.P. Palutikof, P.J. van der
Linden and C.E. Hanson, Eds., Cambridge University Press, Cambridge, UK, 173-210.

ALGUNS EXEMPLOS DO
NOVO PARADÍGMA
NO BRASIL

25
28/4/2010 14:40

PROJETO AQUAPOLO AMBIENTAL – ETE ABC
MAIOR PROJETO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA DE REÚSO DA
AMÉRICA LATINA;

ADUTORA DE 16,2 KM;

R$ 130.800.000

SDT = 550 MG/L (MEDIA ANUAL SABESP)

650 - 800 (PREÇO VARIAVEL)

> 800 (DILUIÇÃO COM AGUA POTAVEL)

POTENCIAL DE FORNECIMENTO DE 1.000 L/s – EQUIVALENTE AO
ABASTECIMENTO DE UM MUNICÍPIO COMO SANTOS.

USO NOS PROCESSOS DAS PLANTAS PETROQUÍMICAS, COMO
TORRES DE RESFRIAMENTO E SISTEMAS DE ÁGUA DE
CALDEIRAS.


COMPLEXO PETROQUÍMICO DO RIO DE JANEIRO - COMPERJ

• ITABORAÍ , RJ - 2012 - 212.000 EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS

• REFINO DE PETRÓLEO

COMBUSTÍVEIS

PETROQUÍMICOS DE BASE

RESINAS TERMOPLÁSTICAS

• 150.000 BARRÍS/DIA - NACIONAL “MERLIN” TIPO PESADO

• 2017 - 3.0 M3 / DIA


ESTUDOS DA FUNDAÇÃO COPPETEC - RAIO DE 100 KM

• CAPTAÇÃO NO RIO GUANDÚ (QREG = 120 M3 / S) A 90 KM;

• CAPTAÇÃO NO RESERVATÓRIO RIO DAS LAJES - CONFLITO COM
ABASTECIMENTO PÚBLICO E GERAÇÃO DE ENERGIA PELA LIGHT;
• CAPTAÇÃO NO COMPLEXO DO PARAÍBA DO SUL A 75 KM COM
48 KM ESCAVADO EM ROCHA;
• CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIO NO RIO GUAPI-AÇU COM
CONFLITOS LEGAIS E ALTOS CUSTOS DE DESAPROPRIAÇÃO;
• UTILIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO DE JUTURNAÍBA A 68 KM -
ÁGUA DE ALTA QUALIDADE , FRAGILIDADE HÍDRICA DA REGIÃO;
• EFLUENTES DAS ETEs DE SÃO GONÇALO E PAQUETÁ –
NECESSÁRIO TRATAMENTO FÍSICO – QUÍMICO AVANÇADO
• DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA DO MAR A 26 KM.


PROPOSTA DE REÚSO DE ÁGUA

• UTILIZAÇÃO DAS ÁGUAS DE LAVAGEM DE FILTRO DA ETA GUANDÚ

• DISPONIBILIDADE DE 3,2 M3 / S

• TRATAMENTO FÍSICO – QUÍMICO CONVENCIONAL OU MICROFILTRAÇÃO

• ADUTORA DE ~ 80 KM UTILIZANDO A FAIXA DE SERVIDÃO
DA PETROBRÁS
• ELIMINA A DESCARGA EM SEPETIBA E NÃO APROPRIA
RECURSOS DE ÁREAS COM FRAGILIDADE HÍDRICA.

• NÃO NECESSITA NOVA OUTORGA - APENAS RETIFICAR A EXISTENTE.

• NA FASE ATUAL DE OBRAS - ADUTORA DE 20 KM , VAZÃO
DE 200 L / S SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE LARANJAL


NOVO PARADÍGMA – CONSERVAÇÃO E REÚSO COMO
INSTRUMENTOS BÁSICOS PARA GESTÃO DE RECURSOS
HÍDRICOS;

O SETOR SANEAMENTO SERÁ AFETADO PELO
AQUECIMENTO GLOBAL PARTICULARMENTE EM TERMOS
DE DISPONIBILIDADE HÍDRICA, SALINIZAÇÃO DE AQÜÍFEROS
COSTEIROS E DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA;

FALTA VONTADE POLÍTICA PARA PROMOVER ,
DESENVOLVER TECNOLOGIA APROPRIADA E ESTABELECER
CRITÉRIOS PARA SUBSIDIAR A PRÁTICA DO REÚSO DE
ÁGUA.

HÁ NECESSIDADE DE DESENVOLVER UM ARCABOUÇO
LEGAL PARA DAR SUPORTE À PRÁTICA DE REÚSO
SÃO PAULO, ATRAVÉS DA SECRETARIA DE SANEAMENTO E
ENERGIA DESENVOLVE POLÍTICAS DE GESTÃO
ASSOCIADAS A REÚSO DE ÁGUA

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