O documento apresenta a agenda de uma formação sobre os fundamentos do Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC), incluindo uma oração inicial, objetivos da formação, a origem e expansão do MCC, o documento de Puebla, a formação do pré e pós-cursilho. É dada ênfase aos três tempos do cursilho - pré-cursilho, o encontro e pós-cursilho - e suas respectivas formações.
2. Agenda:
1-Oração Inicial / Apresentações
2-Objetivos da formação
3-Fundamentos do Cursilho
A origem do cursilho
A chegada ao Brasil;
Documento de Puebla
4-Formação do Pré-Cursilho
5-Formação do Pós-Cursilho
Conclusão
3. 2-Objetivos da formação
2.1-Objetivos específicos
• Alinhamento do que estamos fazendo,
mas respeitando a realidade dos
lugares;
• Expor o que está funcionando;
• Expor as dificuldades;
• Receber sugestões de ações a serem
feitas
4. 2-Objetivos da formação
2.2-Apresentar a coordenação 2017 das equipes do
pré/pós cursilho.
• SETOR (nova)
– Pré-cursilho
• Coordenação: Sandra Sena
• Responsáveis pelas fichas: Juliana /
Rosa
– Pós-cursilho
• Coordenação: Marilda e Edimar
7. 3-Fundamentos
3.1 – A Origem do Cursilho
Não resta dúvidas de que os Cursilhos foram fruto
da inspiração do Espírito Santo, acolhida e
compartilhada por um grupo de pessoas entre as
quais se destacaram Eduardo Bonnín, um leigo;
alguns sacerdotes como Mons. Sebastián Gayá; e o
então bispo de Maiorca, Mons. Juan Hervás.
Esse grupo desenvolveu o que hoje podemos
chamar de 'uma nova forma de evangelizar'
(resgatando os afastados de Deus e da
Igreja), que posteriormente se
denominou Cursilhos de Cristandade.
8. 1º Cursilho da história - 1944
3-Fundamentos
3.1 – A Origem do Cursilho
9. É preciso levar em conta a situação que a
Espanha vivia na década de 40 para entender
os antecedentes do MCC.
Tentava se reerguer depois de três anos de
guerra civil.
No que dizia respeito à religião, o
cristianismo era, sim, a religião oficial, mas
a sociedade era só 'aparentemente' e não
'autenticamente' cristã.
3-Fundamentos
3.1 – A Origem do Cursilho
10. A Ação Católica, amplamente difundida no
país, queria promover maior autenticidade e
implicar os leigos na vida da Igreja. Com esse
objetivo, a seção de jovens, a Juventude da
Ação Católica Espanhola (JACE), retomou um
projeto anterior à guerra civil: realizar uma
grande peregrinação de jovens a Santiago de
Compostela, dali a alguns anos, isto é, em
1948.
3-Fundamentos
3.1 – A Origem do Cursilho
12. Santiago de Compostela
• 3ª destino de peregrinação Cristã
mais importantes do mundo, ficando
atrás de somente Roma e Jerusalém.
3-Fundamentos
3.1 – A Origem do Cursilho
15. Santiago de Compostela
• Alberga o túmulo de Santiago Maior,
um dos apóstolos de Jesus
Cristo. Tiago era filho de
Zebedeu e Salomé, e irmão do
apóstolo São João Evangelista.
3-Fundamentos
3.1 – A Origem do Cursilho
16. Entre os anos de 1944 e 1949 foi feito um intenso
trabalho de estudo, reflexão e experimentação.
Foram tomados elementos dos Cursilhos já
existentes na Ação Católica, adaptando-se seu
método para uma nova finalidade. A semente
plantada pelo Espírito Santo florescia em algo
novo que chegava a todos, e permitia que o
conteúdo essencial do cristianismo fosse captado
em toda a sua intensidade, inclusive por aqueles
que viviam à margem da religião.
3-Fundamentos
3.1 – A Origem do Cursilho
17. Enquanto se realizavam os primeiros
Cursilhos, ia tomando forma um
Movimento com uma série de elementos
distintivos:
Um grupo de pessoas que compartilhavam
uma mentalidade;
Uma finalidade clara que era dinamizar a
vida cristã;
Um método eficaz para conseguir essa
finalidade;
Um mínimo de organização e estrutura;
3-Fundamentos
3.1 – A Origem do Cursilho
18. Uma mentalidade que adquiria forma e
se tornava a pedra angular desse
Movimento;
A percepção da realidade de um mundo
que dava as costas a Deus;
Uma vida que havia deixado de ser
efetivamente cristã;
A conclusão de que isso exigia uma nova
resposta evangelizadora que renovasse o
mundo a partir de dentro;
3-Fundamentos
3.1 – A Origem do Cursilho
19. A convicção ardente de que um mundo novo
exigia homens e mulheres transformados e
de que o mundo era lugar da salvação;
A crença de que o cristianismo continha a
solução para a problemática do homem e do
mundo;
A certeza de que era possível para qualquer
pessoa, inclusive para os afastados, tornar
vida o cristianismo e transformar-se em
apóstolos que transformariam os ambientes.
3-Fundamentos
3.1 – A Origem do Cursilho
20. 3-Fundamentos
A expansão do Movimento
1949-1954:
Se consolidava em Maiorca na espanha
1953
Primeiro cursilho fora da Espanha, na
Colômbia(também o 1º para mulheres);
1957
D. Juan Hervás publicou a carta pastoral
“Cursilhos de Cristandade, Instrumento de
Renovação Cristã" – fator determinante
para a aceitação do MCC e sua difusão
nacional e internacional.
21. 1957:
Difusão por toda a América do Sul, e a partir
dos EUA, chega à Europa Ocidental, Ásia,
Oceania e África do Sul.
1962 :
O MCC chega ao Brasil, em Valinhos, SP;
1989 :
O MCC chega em Ubá, MG;
2004: O OMCC teve o reconhecimento e a aprovação
de seus estatutos junto ao PCL(Pontifício Conselho
para os Leigos)
3-Fundamentos
A expansão do Movimento
22. 3-Fundamentos
Seu carisma
A palavra Carisma tem sua origem
na palavra grega "Karis" que quer
dizer Graça, Dom.
Carisma é o dom concedido pelo
Espírito Santo as pessoas ou grupo
de pessoas.
Qual é o carisma do MCC?
24. 3-Fundamentos
Os cursilhos no Brasil
É preciso reconhecer que, aqui
no Brasil, os cursilhos não
procuraram, nos seus inícios,
sintoniza-se mais estreitamente
com o Plano Pastoral, e nem
buscavam um entrosamento com
a pastoral Diocesana.
Documento fundamento do mcc – pré e pós cursilho p.9
25. 3-Fundamentos
O documento de Puebla
• No final da década de 70,
viveu o MCC no Brasil um
momento significativo de sua
história, indicativo de sua
maturidade pastoral e de uma
sintonia eclesial mais
comprometida com a Pastoral
de Conjunto: Questionado...
26. 3-Fundamentos
O documento de Puebla
• pelo Documento de Puebla,
em sua Assembléia Nacional
de 1979, onde assumiu
“integral e incondicionalmente
o espírito e diretrizes deste
documento.
Documento fundamento do mcc – pré e pós cursilho p.9
27. 3-Fundamentos
O documento de Puebla
• Foi com esse espírito que se
tratou de adaptar à caminhada
da Igreja no Brasil, não
apenas os Esquemas das
Mensagens do Cursilho, mas
o espírito e ação
evangelizadora.
Documento fundamento do mcc – pré e pós cursilho p.9
28. 4-Formação
Introdução
• O Cursilho se divide em três
tempos de igual importância:
• Pré-Cursilho: “Preparação”
• O Cursilho: “O Encontro”
• Pós-cursilho:
“Acompanhamento”
Documento fundamento do mcc – pré e pós cursilho p.13
29. Parábola do Semeador
(Mt 13,1-9)
É o fio condutor que
aborda três tempos
Fundamentos do MCC (Pré e Pós-Cursilho)
4-Formação
Introdução
30. A primeira etapa diz respeito à preparação
para a semeadura:
a semente (a Palavra de Deus);
a semeadura (Evangelização), os instrumentos
a serem utilizados (o MCC e sua estratégia);
o terreno a ser semeado (ambientes e
candidatos);
os semeadoresos semeadores (participantes do Movimento e
seus Responsáveis).
Fundamentos do MCC (Pré e Pós-Cursilho)
4-Formação
Pré-cursilho:
32. Selecionar e estudar com os
“Olhos de Deus” os grupos
humanos que integram uma
comunidade ou
ambiente;
Fundamentos do MCC (Pré e Pós-Cursilho)
4-Formação
Pré-cursilho
33. Selecionar as PESSOAS-
CHAVE nesses ambientes (ainda que
afastadas da Igreja) que
demonstre a possibilidade
de serem fermentos
nesse meio;
Fundamentos do MCC (Pré e Pós-Cursilho)
4-Formação
Pré-cursilho
34. Responsabilidades:
Preparar essas pessoas
Para que aceitem – ou peçam
espontaneamente
para viver a
experiência de
um cursilho.
Fundamentos do MCC (Pré e Pós-Cursilho)
4-Formação
Pré-cursilho
35. Como buscar o líder:
a) Investigar no ambiente de onde
provêm as ideias, os valores e as
atitudes que caracterizam o
ambiente e quais são as pessoas que
as promovem;
b) Diagnosticar os líderes de quem
convém acercar-se e conquistar para
a causa do Evangelho;
Fundamentos do MCC (Pré e Pós-Cursilho)
4-Formação
Pré-cursilho
36. Como buscar o líder:
c) Começar a tratar a pessoa
detectada como líder positivo;
Pelo tato, consegue-se conhecer
a pessoa e descobrir suas
inquietudes, valores, atitudes,
desejos, etc;
d) Através da amizade, pode- se
propor a ela nosso ideal, como
esperança de êxito.
Fundamentos do MCC (Pré e Pós-Cursilho)
4-Formação
Pré-cursilho
37. Perfil dos candidatos:
Pessoas: Com personalidade
amadurecida, capacidade de decisão,
atuação com liberdade e, sobretudo,
com capacidade de amar;
Fundamentos do MCC (Pré e Pós-Cursilho)
4-Formação
Pré-cursilho
38. Pessoas: Insatisfeitas com as
circunstâncias em cujo contexto
estão vivendo e com inquietude
social;
Fundamentos do MCC (Pré e Pós-Cursilho)
4-Formação
Pré-cursilho
39. Perfil dos candidatos
Pessoas: Aptas para viver em/para a
comunidade, sendo sal, luz e fermento,
fortalecendo os núcleos ambientais de
cristãos;
Fundamentos do MCC (Pré e Pós-Cursilho)
4-Formação
Pré-cursilho
41. Pré-cursilho
A reunião
• O Evangelho
• Leitura e a explicação do porque do uso deste
evangelho
• Buscar receber com amor e carinho este novo irmão;
• Apresentação que é o movimento e qual é o carisma;
• Apresentações da equipe, do padrinho e do neo-cursilhista
• Quebrar o gelo para as pessoas mais fechadas;
• Apresentar motivos pelos quais nós participamos do
cursilho;
• Informar sobre o que levar para o encontro.
44. Ele compreende:
Os três(ou dois) dias de retiro;
Proclamação querigmática da
mensagem de Cristo;
Despertar da consciência moral do
cursilhista, a partir de uma análise de
sua própria vida, provocando nele o
desejo de um encontro com Deus;
Fonte: Ideias fundamentais do MCC
4-Formação
O encontro
45. Ele compreende:
Para conseguir este resultado, o
evangelho deve ser pregado segundo
o estilo que Cristo nos legou:
A palavra deve ser vivida,
considerando que Cristo é a
palavra encarnada e proclamada.
Fonte: Ideias fundamentais do MCC
4-Formação
O encontro
46. A mensagem:
A mensagem é uma só, as mensagens estão
interligadas, o que já implica no conhecimento de
todo o conteúdo do retiro por todos os mensageiros,
por todos os responsáveis;
No cursilho é necessário que apareça o testemunho
do mensageiro, da equipe de coordenação e de todos
os responsáveis que estejam trabalhando no retiro;
desta forma é que a palavra adquire sua força, e o
testemunho é compreendido com a proclamação
daquilo que se vive;
Fonte: Ideias Fundamentais do Movimento de Cursilhos de Cristandade
4-Formação
O encontro
48. Pós-cursilho
Escola Vivencial da Fé
A formação do responsável não termina
nunca. Quanto mais estudar os
documento da Igreja e os documentos
do MCC, mais capacitado estará para
servir.
Aperfeiçoar os talentos deve ser uma
tendência natural daquele que procura
multiplicá-los, como o serve bom e fiel
a que se refere Lc 19,11-27”
Fonte: Manual do responsável no Cursilho, pág.12
54. Pós-cursilho
A reunião
• Evangelho
• Leitura e a explicação do porque do uso deste
evangelho
• Avaliação para colher a opinião deles sobre o que foi bom e
que poderia melhorar;
• Informar sobre as missas sobre a responsabilidade do Cursilho
e a apresentação deles;
• Solicitar um gesto concreto de estar presente nesta missa
para sua apresentação;
• Falar do material do setor(livros e revistas) disponível para
estudos;
55. Pós-cursilho
A reunião
• Lembrar do compromisso assumido no Agir no cursilho e
aconselhar sobre o uso do guia do peregrino como documento
de bolso;
• Sugestões de responsabilidades:
• Ir à missa pelo menos uma vez na semana;
• Acompanhar as reuniões;
• Se inteirar das festividades em sua paróquia e se dispor
a ajudar;
• Convidar seus familiares para fazer os próximos
cursilhos;