1. FACULDADE DOCTUM IPATINGA
CRISTIANE EVANGELISTA DOS SANTOS
ELAINE CRISTHINA MATHIAS
JUSSARA GUIMARÃES DE SOUZA
SIRLENE DAS GRAÇAS FERNANDES
A MATEMÁTICA NA MÚSICA E NA PSICOLOGIA
EDUCACIONAL
IPATINGA
2014
2. CRISTIANE EVANGELISTA DOS SANTOS
ELAINE CRISTHINA MATHIAS
JUSSARA GUIMARÃES DE SOUZA
SIRLENE DAS GRAÇAS FERNANDES
A MATEMÁTICA NA MÚSICA E NA PSICOLOGIA
Projeto de pesquisa, elaborado pelas alunas
Cristiane Evangelista dos Santos, Elaine
Cristhina Mathias, Jussara Guimarães de
Souza e Sirlene das Graças Fernandes,
realizado no evento Seminário de
Matemática com orientação dos professores:
Walter Sérvulo Araújo Rangel e Sebastião
Aparecido Araújo.
IPATINGA
2014
3. SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................3
2 A MATEMÁTICA E A MÚSICA..........................................................................................4
2.1 Tipos de Compasso .....................................................................................................5
2.2 Importância dos intervalos musicais...........................................................................5
2.3 Intervalo Simples e Composto.....................................................................................5
2.4 Intervalo melódico .........................................................................................................5
2.5 Frequência de uma Nota Musical ...............................................................................6
3 A MATEMÁTICA E A PSICOLOGIA EDUCACIONAL ................................................8
3.1 Psicologia Educacional................................................................................................8
3.2 Os métodos estatísticos e matemáticos na Psicologia ..........................................8
3.3 A medida em psicologia ..............................................................................................9
3.4 Intervenção no uso de estratégias de aprendizagem diante de dificuldades de
aprendizagem .......................................................................................................................9
3.5 o que a psicologia educacional faz? ..................................................................... 11
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................ 12
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................. 13
4. 3
1 INTRODUÇÃO
A matemática não é só importante nas profissões, como também, ela é
importante em nossa vida. Qualquer profissão a qual exerça vai ter que usar a
matemática; na psicologia, música, Diretor de qualquer empresa, secretária,
pedreiro, técnico em eletrônico e informática e muitos outros. Na área da Psicologia
educacional utiliza-se a matemática na execução de gráficos para que seja feito
análise de dados estatísticos e avaliações de testes, enquanto que na profissão do
músico os teóricos da música com frequência usam a matemática para entender a
estrutura musical e comunicar novas maneiras de ouvir música. Usam a Matemática
também para entender as escalas musicais.
5. 4
2 A MATEMÁTICA E A MÚSICA
A música é a arte mais popular do planeta. Mas atrás de um louvor, um
chorinho ou uma complexa sinfonia de Vila Lobos existem relações matemáticas
muito simples que ajudam a formar ao lado do talento dos homens o edifício sonoro
da música.
A música é matemática porque se conta o tempo todo os teóricos
da música com frequência usam a matemática para entender a estrutura musical e
comunicar novas maneiras de ouvir música. Os primeiros sinais de casamento entre
a matemática e a música surgem no século VI a.C. quando Pitágoras através de
experiências com sons do monocórdio, efetua uma de suas mais belas descobertas,
que dá à luz, na época, ao quarto ramo da matemática.
Pitágoras compreendeu que a relação entre uma corda vibrante e um tom
musical produzido por ela era um dispositivo de forma artificial, que pressionando
um ponto situado a 3/4 do comprimento da corda em relação a sua extremidade e
tocando-a em seguida, ouvia-se uma quarta acima do tom que a corda emitia
originalmente. Sendo assim ele fez variáveis entre 2/3 e 1/2, no primeiro ouviu-se
uma quinta acima e no segundo uma oitava, as duas sendo relacionadas ao som
original.
A música pode ser usada para ilustrar alguns conceitos matemáticos. As
figuras de tempo (duração) das notas, por exemplo, são frações de compasso do
tipo 1/2, 1/4, 1/8, etc. A altura (afinação) das notas é estabelecida por uma relação
exponencial, do tipo "2 elevado a x/12", onde x é a distância de uma nota a outra. A
nossa percepção de intensidade dos sons se dá de forma exponencial e por isto
medimos intensidade usando uma escala logarítmica (decibel).
A música possui 97 sons identificáveis e são representadas por 7 notas :
DÓ , RÉ , MI , FÁ , SOL , LÁ , SI
6. 5
2.1 Tipos de Compasso
O número superior indica a quantidade de tempos do compasso (unidade
de compasso).
O número inferior indica a figura que representa 1 tempo (unidade de tempo) com
base na tabela abaixo. Apesar de serem uma fração, as fórmulas não são lidas
como tal.
2.2 Importância dos intervalos musicais
Intervalo é a diferença de altura entre duas notas. São classificados quanto
à simultaneidade ou não dos sons e à distância (altura) entre eles. Na música
ocidental, os intervalos são estudados a partir da divisão diatônica da escala.
2.3 Intervalo Simples e Composto
Simples: Quando se acha contido dentro de uma oitava.
Composto: Quando ultrapassa uma oitava
2.4 Intervalo melódico
A posição do segundo som em relação ao primeiro. Assim, o intervalo será
ascendente se o segundo som for de maior frequência (mais agudo) que o primeiro
e será descendente caso o segundo som seja de menor frequência (mais grave)
que o primeiro.
7. 6
Os nomes dos intervalos da escala diatónica são dados pela distância
vertical entre duas notas – intervalo de segunda entre duas notas seguidas
(distância de 2 notas), terça ou terceira entre duas notas cuja distância é de 3 notas,
quarta quando a distância é de 4 notas, etc. – mais o designativo que indica se a
frequência entre os intervalos são mais ou menos consonantes – intervalo justo ou
perfeito, menor, maior, aumentado, diminuto, superaumentado ou superdiminuto –
chamado também de "qualidade" do intervalo.
Um intervalo menor, quando decrescido de um semitom, se transforma em
um intervalo diminuto.
Um intervalo maior, quando acrescido de um semitom, se transforma em um
intervalo aumentado.
Um intervalo diminuto, quando decrescido de mais de um semitom, se
transforma em um intervalo diminuto.
Um intervalo aumentado, quando acrescido de um semitom, se transforma
em um intervalo mais que aumentado.
Um intervalo justo, quando decrescido de um semitom, se transforma em
um intervalo diminuto.
Um intervalo justo, quando acrescido de um semitom, se transforma em um
intervalo aumentado
2.5 Frequência de uma Nota Musical
O som é uma onda (ou conjunto de ondas) mecânicas que se propaga em
um meio material, como o ar ou a água. Algumas das características do som mudam
de acordo com o meio de propagação, como a velocidade e o comprimento de onda.
Entretanto a frequência permanece independente e constante durante todo o
percurso. Nosso ouvido humano vibra à mesma proporção de uma onda audível,
captando essa informação produz sensações neurais, às quais o ser humano dá o
8. 7
nome de som. As ondas com frequência baixa, entre 20 e 100 Hz, por exemplo,
soam em nossos ouvidos de forma grave, e sons com frequência elevada (acima de
400 Hz) soam de forma aguda.
Conforme a lenda nenhum músico teve tanta importância quanto Pitágoras ele foi
guiado pelos deuses na descoberta das razões matemáticas e hoje a música é uma
forma de arte que constitui basicamente em combinar sons e ritmo seguindo uma
pré – organização ao longo do tempo. É considerada por diversos autores como
uma prática cultural e humana.
9. 8
3 A MATEMÁTICA E A PSICOLOGIA EDUCACIONAL
3.1 Psicologia Educacional
A Psicologia Educacional é um ramo da psicologia dedicado às
problemáticas da educação e do processo ensino-aprendizagem de crianças e
adultos. A psicologia educacional centra-se no estudo dos mecanismos de
aprendizagem e na eficácia das estratégias educacionais usadas em contexto
escolar, no desenvolvimento de um projeto educativo adequado, a psicologia
educacional estuda como os alunos aprendem, pensam, recordam, e desenvolvem-
se mentalmente, durante o processo de aprendizado.
A Matemática esta presente na Psicologia Educacional com a aplicação da
Estatística, analisando dados e teste de avaliação. Esses dados capacitam o
profissional a avaliar cada pessoa e interferir no uso de estratégias de aprendizagem
diante as dificuldades.
3.2 Os métodos estatísticos e matemáticos na Psicologia
O método estatístico procede ao tratamento dos números que traduzem uma
observação quantificada que só tem sentido dentro de certos limites: as únicas
propriedades dos números passíveis de ser utilizadas são aquelas às quais a
operação de medida faz corresponder determinadas propriedades das coisas
medidas. Este método enfatiza a necessidade de uma descrição sucinta das
observações, pois a série de medidas não pode ser utilizada na sua forma bruta por
ser demasiadamente volumosa e porque não lhe seria possível integrar-se, nessa
forma, num raciocínio susceptível de levar a alguma conclusão.
O método matemático, em psicologia, é essencialmente um método de
formalização. Isto consiste em utilizar a matemática para exprimir as hipóteses do
psicólogo e delas deduzir, de maneira formalmente rigorosa, consequências
numerosas e facilmente verificáveis.
10. 9
3.3 A medida em psicologia
Estes métodos são utilizados pelo psicólogo não só em hipotéticos estudos,
mas sim a nível da prática diária da psicologia.
Mas existe o problema da “medida” em psicologia, pois embora a
matemática moderna possa tornar-se qualificativa e as estatísticas sejam aplicáveis
a atributos não quantificados, há, na maioria dos casos, um problema preliminar de
grande importância: o de traduzir numa forma numérica as observações que devem
ser tratadas. Nesta medida, sempre que forem atribuídos números às coisas, tem de
se atender a certas regras. Uma delas é estabelecer, quando da realização de uma
medida, uma correspondência entre algumas propriedades dos números e algumas
propriedades das coisas. Estabelecida essa correspondência, pode prever-se, com
referência às propriedades, o resultado de uma operação efetuada sobre coisas, a
partir de uma operação feita sobre números.
3.4 Intervenção no uso de estratégias de aprendizagem diante de dificuldades
de aprendizagem
O artigo, Intervenção no uso de estratégias de aprendizagem diante de
dificuldades de aprendizagem realizado por Andrea Regina Teixeira e Paula Mariza
Zedu Alliprandini relata a entrevista aplicada para a coleta de dado no pré e pós-
teste que foi estruturada e adaptada por Evely Boruchovitch .
Foram feitas várias perguntas aos alunos e as respostas organizadas em formas de
tabelas exemplos:
1 – “Vamos imaginar que a sua professora esteja dando uma aula de Português e
ela avise que vai dar um teste sobre aquela matéria. Você tem alguma maneira que
possa ajudá-lo a aprender e a lembrar o que esta sendo dado na aula? Conte para
mim o que você faz.”
Pré teste
Freq
% Pós testes
Freq
%
Prestar atenção 2 20 4 40
Perguntar para professora 1 10 0 0
Ler 2 20 1 10
Estudar a matéria / decorar 1 10 5 50
Não sei / nada 4 40 0 0
11. 10
2 – “ Alguns alunos às vezes percebem que a matéria que a professora está dando
é muito difícil e que eles não estão conseguindo entender nada. Isso acontece com
você? Você tem alguma maneira que possa ajudá-lo a entender melhor está matéria
tão difícil?”
CATEGORIAS Pré teste
Freq
% Pós testes
Freq
%
Pedir
Ajuda/pergunta
3 20 7 70
Prestar atenção 1 10 0 0
Ler 1 10 2 20
Nada 5 50 1 10
3 – “ Vamos imaginar que a sua professora lhe passe um dever de casa de
Matemática que você terá de fazer sem a ajuda dela. Você tem alguma maneira ou
método que possa ajudá-lo a fazer esse dever de forma certa? O que é que você
faz?”
CATEGORIAS Pré teste
Freq
% Pós testes
Freq
%
Conferir 2 20 2 20
Resolver 0 0 1 10
Pedir ajuda 4 40 70 70
Não sei/nada 4 40 0 0
Organizando as tabelas e utilizando o cálculo da estatística é possível
desenvolver um trabalho claro e objetivo. É assim que a matemática se faz presente
no ramo da psicologia educacional contribuindo para verificar o grau de
desenvolvimento de cada aluno e possibilitando ao profissional um esclarecimento
de dúvidas e o auxílio de como interferir na capacidade de cada um.
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3.5 O que a psicologia educacional faz?
Psicologia Educacional centra-se no estudo dos mecanismos de
aprendizagem e na eficácia das estratégias educacionais usadas em contexto
escolar, no desenvolvimento de um projeto educativo adequado.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho foi muito enriquecedor e esclarecedor para nossa equipe e
para todos os que compartilharam da nossa pesquisa.
Foi muito importante descobrirmos que a matemática é uma disciplina
escolar que está envolvida nas mais diversas profissões e que tem uma grande
importância na nossa vida. Desde a maneira mais simples até a mais complexa,
mesmo que não se percebe o uso dela por ser, às vezes colocada em prática sem
nem ao menos perceber de que a está praticando.
Enfim, a matemática merece o seu valor. É essencial que alunos e
professores e demais profissionais percebam a sua importância.
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Oliveira, J.P., (2000), "Música e Matemática: Algumas reflexões. De Boetius a
Jonatha Harvey", in Música e Matemática. Homenagem Iannis Xenakis, Catálogo
dos 24º Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea, Lisboa: Gulbenkian, pp.
12- 21.
Rodrigues, J.F., (1999), " A Matemática e a Música", Colóquio/Ciências - Revista
Cultural Científica, nº 23, Lisboa: Gulbenkian, pp. 17-32.
Teixeira, Andrea Regina e Alliprandini, Paula Mariza Zedu ,Intervenção no uso de
estratégias de aprendizagem diante de dificuldades de aprendizagem.
Disponível em <http://abrapee.files.wordpress.com/2012/02/abrapee_v17n2.pdf>
acesso em 01/05/2014.