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Escola Superior de Ciências
Náuticas
Departamento de Rádio
Engenharia Electrônica e de Telecomunicações
IMPACTO AMBIENTAL E SEGURANÇA
IMPACTO AMBIENTAL E SEGURANÇA NA AÇUCAREIRA DE XINAVANE
Alexandre Joaquim Baloi
Eduardo Filimone Guambe Júnior
Gabriel Acácio Guambe
Yasser Omar Sultane
Yuran Abineiro Menete
Docente:
MSC Lucas Sábado, Eng
Maputo, Novembro de 2023 1
Introdução
• A Açucareira de Xinavane, subsidiária da Tongaat Hulett Moçambique, é
uma agro-indústria dedicada à produção de açúcar e melaço para os
mercados nacional e internacional. Fundada em 1914 por investidores
britânicos, tornou-se parte da Tongaat Hulett em 2002. Localizada nas
margens do Rio Incomati, a usina expandiu-se em 2010 e inaugurou uma
refinaria em 2019/20, projetada para produzir 90.000 toneladas de açúcar
refinado anualmente.
• A empresa busca criar valor para todas as partes interessadas, envolvendo-
se com governos e sociedade, explorando dinâmicas globais do mercado
de açúcar e impulsionando a produção de eletricidade renovável e etanol
na região. Além disso, almeja ser um parceiro de desenvolvimento
preferido para os governos da região da SADC, promovendo o crescimento
dos setores agrícolas.
• A refinaria de Xinavane, com certificações ISO 14001 e FSSC 22000, atende
aos padrões modernos de segurança alimentar. O projeto visa apoiar os
esforços do governo moçambicano para aumentar a produção interna e
cumprir políticas de industrialização. 2
Açucareira de Xinavane - Visão Geral
Açucareira de Xinavane
• Agro-indústria integrada dedicada à produção de açúcar e melaço.
• Pertence à Tongaat Hulett Moçambique (88%) e ao Governo de Moçambique (12%).
Localização e História
• Localizada nas margens do Rio Incomati, a 136 km de Maputo.
• Fundada em 1914 por investidores britânicos, posteriormente controlada por uma empresa portuguesa.
Objetivos da Empresa
• Criar valor através do crescimento sustentável.
• Expandir oferta de cana-de-açúcar e promover o desenvolvimento rural.
• Parceria de desenvolvimento preferida nas regiões da SADC.
Processo Agrícola - Principais Etapas
• Limpeza e preparação dos campos.
• Aplicação de adubos e rega.
• Aplicação de herbicidas, pulverizações e sacha.
• Processo baseado em empreitadas; mecanização crescente.
Desafios e Variações no Trabalho Agrícola
• Variedade de trabalhadores interdependentes.
• Trabalho por empreitadas com metas específicas.
• Variação salarial mensal devido a empreitadas não concluídas. 3
Processo de Produção na Fábrica
4
Cont.
Processo de Produção na Fábrica
• Extração da garapa, clarificação, evaporação, cristalização e centrifugação.
• Desfibramento da cana, produção de garapa e bagaço.
• Clarificação para remover impurezas, seguida de evaporadores,
cristalizadores e centrifugação.
Impacto Ambiental e Sustentabilidade
• Reconhecimento do papel da agricultura no desenvolvimento sustentável.
• Compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
• Adoção de padrões modernos de segurança alimentar e credenciamentos
ISO 14001 e FSSC 22000.
5
Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) - Açucareira de
Xinavane
• Objectivo: Compreender os impactos ambientais para identificar oportunidades de sustentabilidade.
Etapa 1 - Cana-de-açúcar
• Consumo: 4 milhões de metros cúbicos de água, 200 toneladas de fertilizantes, 10 toneladas de pesticidas, 2.000 MWh de energia.
• Emissões: Cerca de 500 toneladas de CO2 devido ao uso de maquinaria agrícola.
Etapa 2 - Garapa (Extração de Caldo)
• Consumo: 2.000 metros cúbicos de água, 100 MWh de energia.
• Resultados: 30.000 toneladas de garapa, 15.000 toneladas de bagaço, 5.000 toneladas de vinhaça.
Etapa 3 - Garapa Clarificada (Tratamento)
• Consumo: 5 toneladas de sulfato de alumínio, 30 MWh de energia elétrica.
• Resultados: 25.000 toneladas de garapa clarificada, 100 toneladas de compostos voláteis, 50 toneladas de resíduos de lodo.
Etapa 4 - Xarope (Concentração do Caldo)
• Consumo: 50 MWh de energia térmica.
• Resultados: 20.000 toneladas de xarope, aproximadamente 2.000 toneladas de CO2 emitidas devido ao consumo de energia.
Etapa 5 - Massa Cozida (Cristalização do Açúcar)
• Consumo: 100 MWh de energia térmica.
• Resultados: 10.000 toneladas de massa cozida, cerca de 10.000 toneladas de CO2 emitidas devido à queima de combustíveis.
6
Avaliação de Impacto do Ciclo de Vida (AICV) -
Açucareira de Xinavane
Objectivo da AICV:
• Aplicação de indicadores (Pegada de Carbono e Pegada Hídrica) para avaliar impactos ambientais
em cada etapa do processo produtivo.
Interpretação dos Resultados:
• Destaque para as etapas críticas: cultivo da cana e queima de combustíveis na massa cozida.
• Elevado consumo de recursos naturais, emissões de CO2 e necessidade significativa de energia.
Comunicação dos Resultados:
• Transparência na comunicação com a administração e partes interessadas.
• Recomendações: práticas de cultivo eficientes, redução de consumo de energia e busca por
alternativas sustentáveis na queima de combustíveis.
• Análise do Impacto Ambiental dos Processos:
• Complexidade do processo produtivo de açúcar.
• Desafios ambientais: uso intensivo de recursos, emissões de gases de efeito estufa e geração de
resíduos poluentes.
7
Avaliação de Impacto do Ciclo de Vida (AICV) -
Açucareira de Xinavane
Pontos de Atenção:
• Cultivo da Cana:
• Uso significativo de água, fertilizantes e pesticidas.
• Impactos ambientais: escassez de água, poluição do solo e da água, emissões de CO2.
• Extração de Garapa:
• Consumo elevado de energia e água.
• Geração de resíduos (bagaço) que requer tratamento para evitar poluição.
• Tratamento da Garapa:
• Uso de produtos químicos.
• Geração de resíduos de lodo e compostos voláteis, contribuindo para a poluição atmosférica.
• Concentração do Caldo e Massa Cozida:
• Intensivo consumo de energia.
• Emissões significativas de CO2, contribuindo para o aquecimento global.
8
Avaliação de Ações Ambientais da Açucareira de
Xinavane
IMPACTOS POSITIVOS:
• Geração de Empregos;
• Uso do Bagaço como Fonte de Energia;
IMPACTOS NEGATIVOS:
• Consumo Intensivo de Água;
• Uso de Fertilizantes e Pesticidas;
• Emissões de CO2;
• Impactos na Biodiversidade;
• Compostos Voláteis e Resíduos Poluentes.
9
Avaliação de Ações Ambientais da Açucareira de
Xinavane
Medidas Corretivas:
• Práticas Agrícolas Sustentáveis;
• Gestão Eficiente de Resíduos;
• Conservação de Água;
• Energia Renovável;
• Certificações de Sustentabilidade;
• Monitoramento Ambiental;
• Conscientização e Educação;
• Métodos Sustentáveis de Controle de Pragas;
• Preservação de Vegetação Nativa;
• Parcerias com a Comunidade;
• Compromisso com a Sustentabilidade.
10
Plano de Gestão Ambiental para Açucareira de Xinavane
OBJECTIVO METAS AÇÕES E RESPONSABILIDADES
O objetivo central deste PGA é minimizar o
impacto ambiental das operações da
Açucareira de Xinavane e, ao mesmo
tempo, assegurar que a empresa esteja em
total conformidade com os requisitos legais
e normas aplicáveis. Este compromisso é
delineado a curto, médio e longo prazo,
evidenciando a visão de longo alcance da
empresa em relação à gestão ambiental.
Redução do Consumo de Água: A Açucareira de Xinavane se compromete a
reduzir em 10% o consumo de água no processo produtivo até o final do próximo
ano. Essa meta é baseada em uma análise crítica de dados históricos que permite
estabelecer um alvo realista e progressivo.
Diminuição das Emissões de CO2: A empresa busca uma redução de 15% nas
emissões de dióxido de carbono (CO2) associadas à produção de açúcar até o
final do próximo ano. Isso envolverá uma auditoria energética abrangente e
investigação de tecnologias de controle de emissões.
Aumento da Taxa de Reciclagem de Resíduos: O compromisso inclui um
aumento de 20% na taxa de reciclagem de resíduos nas instalações da fábrica até
o final do próximo ano, com avaliações trimestrais para garantir um progresso
contínuo.
Redução do Consumo de Água:
A Açucareira de Xinavane implementará sistemas de reutilização de
água em todas as etapas do processo, uma medida que será liderada
pelo Departamento de Sustentabilidade e Recursos Hídricos.
Diminuição das Emissões de CO2:
A empresa realizará uma auditoria energética abrangente para
identificar oportunidades de eficiência energética e investigará
tecnologias de controle de emissões. O Departamento de Engenharia
Ambiental estará à frente dessas ações cruciais.
Aumento da Taxa de Reciclagem de Resíduos:
Para atingir essa meta, a Açucareira de Xinavane estabelecerá práticas
sólidas de gestão de resíduos, incentivando a separação e reciclagem
de materiais. O Departamento de Recursos Humanos será
responsável por essa iniciativa vital.
Status:
Redução do Consumo de Água: Em andamento Diminuição das
Emissões de CO2: Iniciada Aumento da Taxa de Reciclagem de
Resíduos: Iniciada
Tabela 2 - Plano de educacao ambiental para a Acucareira de Xinavane
11
Produção Mais Limpa
Figure 3. Diagrama das técnicas utilizadas na P+L
Fonte: Centro Nacional De Tecnologias Limpas SENAI (2015)
12
Produção Mais Limpa
Produção Mais Limpa na Açucareira de Xinavane
Minimização de Emissões Redução de Resíduos, Efluentes e Emissões
Nível 1 Nível 2 Nível 3
Redução na Fonte
Implementação de técnicas de manejo
integrado de pragas para redução do uso de
agroquímicos, priorizando biopesticidas e
controle biológico. Utilização de práticas de
agricultura de conservação, como plantio
direto, para minimizar a erosão do solo e
reduzir a necessidade de insumos químicos.
a. Modificações no Produto e no Processo
Introdução de tecnologias de extração de
caldo de cana mais eficientes, como
difusores, para maximizar a obtenção de
açúcares com menor consumo de água e
energia. Adoção de métodos de purificação
mais sustentáveis, como a utilização de
membranas, em substituição a processos
químicos convencionais.
Reciclagem Interna
Implementação de sistemas de
cogeração avançada, aproveitando o
bagaço de cana para geração de
energia elétrica e térmica.
Incorporação de técnicas avançadas
de fermentação anaeróbica para
transformar vinhaça em biogás,
contribuindo para a autossuficiência
energética e reduzindo a carga de
efluentes.
Reciclagem Externa:
Estabelecimento de parcerias com
empresas especializadas na reciclagem
de embalagens, visando a coleta seletiva
e reciclagem eficiente dos materiais
utilizados na embalagem do açúcar.
Implementação de programas de
logística reversa para garantir o retorno
adequado das embalagens ao ciclo
produtivo.
Ciclos Biogénicos
Integração de práticas de agricultura regenerativa,
como a aplicação de biofertilizantes provenientes da
digestão anaeróbica dos resíduos orgânicos. Adoção de
técnicas de agricultura de precisão para otimizar a
aplicação de insumos, reduzindo as emissões
associadas ao ciclo biogênico e promovendo a saúde
do solo.
Este plano técnico visa não apenas atender aos
requisitos de produção mais limpa na Açucareira de
Xinavane, mas também otimizar os processos
produtivos, reduzir impactos ambientais e promover a
sustentabilidade na indústria de açúcar.
Tabela 3: Produção Mais Limpa na Açucareira de Xinavane
13
Ecodesign e Embalagens Sustentáveis
• Utilização de materiais alternativos, como embalagens feitas de bagaço de cana-de-açúcar.
• Produção de embalagens modulares e reutilizáveis para reduzir resíduos.
• Exploração de parcerias para soluções inovadoras, como embalagens solúveis em água.
Ciclo de Vida do Produto:
• Avaliação detalhada do impacto ambiental em todas as fases do ciclo de vida do açúcar.
• Exploração de oportunidades de upcycling de resíduos de produção.
• Introdução de embalagens retornáveis, incentivando a reutilização.
Inovação de Produtos:
• Investimento em técnicas de cultivo certificadas, como orgânicas ou regenerativas.
• Diversificação da linha de produtos com alternativas sustentáveis, como xarope de agave.
• Estabelecimento de parcerias com instituições de pesquisa e ONGs para soluções inovadoras.
14
Plano de Educação Ambiental
Objectivos para Açucareira de Xinavane Objectivos para a Comunidade Local
- Implementar práticas sustentáveis e reduzir
emissões.
- Promover a conscientização ambiental.
- Melhorar gestão de resíduos e promover
reciclagem.
- Capacitar a comunidade em práticas
sustentáveis.
- Envolvimento dos funcionários na promoção da
sustentabilidade.
- Fortalecer colaboração em projetos ambientais
locais.
15
Plano de Educação Ambiental (cont.)
Metodologia para Açucareira de
Xinavane
Metodologia para Comunidade Local
- Treinamentos regulares sobre práticas
sustentáveis e eficiência energética.
- Palestras e workshops sobre conscientização ambiental.
- Implementação de sistemas de gestão
de resíduos e reciclagem.
- Campanhas de limpeza e reciclagem na região.
- Estabelecimento de parcerias para projetos ambientais
comunitários.
16
Plano de Educação Ambiental (cont.)
• Recursos Necessários:
• Recursos para treinamento e conscientização.
• Materiais educativos.
• Especialistas em educação ambiental.
• Financiamento para projectos ambientais na comunidade.
• Cronograma:
• Implementação contínua ao longo de 2 anos, com avaliações regulares.
• Avaliação e Monitoramento:
• Avaliações anuais para medir progresso e resultados.
• Parcerias com escolas, ONGs e grupos comunitários.
• Divulgação e Comunicação:
• Promoção activa do plano por meio de canais locais e redes sociais.
17
Higiene e Segurança no Trabalho para
Açucareira de Xinavane
18
Higiene e Segurança no Trabalho para Açucareira de
Xinavane
• Objectivos Principais:
• Prevenção de Acidentes.
• Saúde Ocupacional.
• Cumprimento da Legislação.
• Melhoria da Produtividade.
• Razões para Priorizar HST:
• Prevenção de Acidentes: Redução de riscos e utilização adequada de equipamentos de proteção.
• Saúde Ocupacional: Controle da qualidade do ar e manipulação segura de substâncias perigosas.
• Cumprimento da Legislação: Compromisso com a segurança e saúde dos colaboradores.
• Melhoria da Produtividade: Ambientes seguros motivam e engajam os colaboradores.
• Ações Recomendadas:
• Elaboração e divulgação de políticas internas de HST.
• Treinamentos regulares de conscientização.
• Inspeções periódicas para identificar e corrigir condições inseguras.
• Fornecimento de equipamentos de proteção individual e orientação sobre seu uso.
• Implementação de programas de monitoramento da saúde dos colaboradores.
• Incentivo à comunicação aberta e transparente. 19
Plano de Sistema de Gestão de Risco para
Açucareira de Xinavane
• Objectivos Estratégicos
• Desenvolver programas de treinamento personalizados para cada tipo
de risco.
• Investir em tecnologias avançadas e equipamentos mais seguros.
• Fomentar uma cultura de segurança entre os colaboradores.
• Desenvolver e implementar procedimentos operacionais padrão
(POPs) rigorosos.
• Instituir auditorias regulares de Higiene e Segurança no Trabalho.
20
Plano de Sistema de Gestão de Risco para
Açucareira de Xinavane
Detalhes dos Objetivos
• Treinamento Personalizado:
• Conhecimento aprofundado sobre medidas de segurança.
• Utilização correta de equipamentos.
• Práticas seguras em ambientes com riscos biológicos, químicos, físicos, ergonômicos e elétricos.
• Investimento em Tecnologias:
• Máquinas com isolamento acústico para redução do risco de exposição a ruídos.
• Sistemas automatizados em processos químicos para minimizar a exposição dos trabalhadores.
• Cultura de Segurança:
• Compreensão dos riscos diários.
• Empoderamento para relatar preocupações.
• Participação ativa na identificação de riscos e proposição de soluções preventivas.
21
Detalhes dos Objetivos (Continuação)
• Procedimentos Operacionais Padrão (POPs):
• Diretrizes específicas para manipulação de produtos químicos.
• Posturas ergonômicas adequadas.
• Procedimentos de manutenção elétrica segura.
• Auditorias Regulares:
• Avaliar a eficácia das medidas implementadas.
• Identificar áreas de melhoria.
• Garantir a conformidade contínua com as melhores práticas de
segurança.
22
Avaliação de Riscos na Açucareira de Xinavane
• Identificação dos Riscos:
• Biológicos: Exposição a microrganismos na produção de açúcar, como bactérias e fungos.
• Ergonómicos: Riscos associados a posturas inadequadas, movimentação de carga e jornadas
extensas.
• Químicos: Manipulação de produtos químicos no processo, como agentes de limpeza e substâncias
na clarificação.
• Físicos: Exposição a ruído elevado, riscos de quedas e exposição a temperaturas extremas.
• Elétricos: Riscos associados à operação de equipamentos elétricos.
• Identificação dos Trabalhadores Expostos:
• Biológicos: Trabalhadores na produção e manuseio de matérias-primas.
• Ergonómicos: Operadores de máquinas, carregadores e trabalhadores em tarefas repetitivas.
• Químicos: Operadores de processos químicos e pessoal de limpeza.
• Físicos: Trabalhadores nas linhas de produção, manutenção e áreas sujeitas a ruído excessivo.
• Eléctricos: Técnicos de manutenção e operadores de equipamentos elétricos
23
Gestão de Riscos na Açucareira de Xinavane
1. Estimação dos
Riscos
2. Valoração dos
Riscos
3. Controlo dos
Riscos
4. Comparação
de Risco nas
Etapas de
Produção
5. Ameaças e
Oportunidades
6. Decisão
Estratégica
7. Tratamento
do Risco
8. Reporte do
Risco Residual
9. Monitorização
10. Reporte de
Riscos
Biológico:
Moderado
Biológico:
Moderado
Medidas
específicas
Avaliação
específica das
seis etapas do
processo
Ameaças:
Condições
climáticas,
preços,
concorrência.
Oportunidades:
Mercado
nacional,
exportação,
tecnologias
avançadas.
Programa de
treinamento em
segurança.
Medidas
preventivas para
risco de
incêndio.
Identificação e
mitigação de
riscos residuais.
Indicadores de
desempenho.
Identificação de
riscos e
recomendações
de mitigação.
Tabela: Gestão de Riscos na Açucareira de Xinavane
24
Análise do Impacto dos Equipamentos de Proteção na
Açucareira de Xinavane
• Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC) são cruciais na Açucareira de Xinavane para
garantir segurança e prevenir acidentes.
• EPIs na Açucareira de Xinavane:
• Papel fundamental na proteção individual contra riscos químicos, biológicos, físicos e ergonômicos.
• Exemplos: Protetor auricular, óculos de proteção, luvas, respiradores.
• EPCs na Açucareira de Xinavane:
• Importância na prevenção de acidentes e promoção da segurança.
• Exemplos: Sistemas de ventilação, isolamento de áreas de risco, dispositivos de segurança em máquinas.
• Impacto Positivo e Recomendações:
• EPIs e EPCs têm impacto positivo, mas recomendações incluem treinamentos periódicos, avaliações de
eficácia e programa de incentivo à segurança.
• Ações de Prevenção e Segurança:
• Fornecimento de EPIs, proibição de álcool, plano de evacuação, assistência médica e inspeções de trabalho
são identificados.
• Críticas e Recomendações:
• Críticas: Falta de assistência médica, plano de evacuação e inspeções de trabalho.
• Recomendações: Implementar plano de evacuação, parcerias com serviços médicos, realizar inspeções
regulare
25
Desafios e Recomendações em Ergonomia na
Açucareira de Xinavane
• Desafios Atuais:
• Falta de informações específicas sobre medidas ergonômicas.
• Recomendação:
• Avaliação abrangente de postos de trabalho, equipamentos e
ferramentas.
• Desafios e Recomendações
26
Simulação de Custos Diretos e Estimativa de
Redução
• Simulação de Custos:
• Custo médio anual de 500,000 MZN para principais causas de
acidentes e doenças.
• Estimativa de Redução:
• Suposta redução de 30%, reduzindo o Custo Total Estimado para
350,000 MZN.
• Simulação e Estimativa
27
Análise e Discussão de Resultados
• Implementação do Programa de Treinamento e Conscientização:
• Abordagem abrangente com foco no uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e prevenção de acidentes.
• Envolvimento de especialistas em segurança do trabalho reforça a seriedade na abordagem de riscos.
• Tratamento do Risco na Etapa de Evaporação:
• Detalhada análise de riscos, com propostas de manutenção regular e treinamento para mitigar riscos de incêndio.
• Uso de sistemas de detecção e constante verificação evidenciam compromisso contínuo com a segurança.
• Reporte do Risco Residual:
• Abordagem proativa com identificação e avaliação dos riscos residuais após a implementação do programa de gestão.
• Medidas de mitigação, como contratos com fornecedores confiáveis, abordam efetivamente os riscos residuais.
• Monitorização e Indicadores de Desempenho:
• Sugestão de indicadores como volume de produção e Análise de Modo e Efeito de Falha (FMEA) destaca monitorização contínua.
• Abordagem técnica sofisticada mostra compromisso com identificação proativa de falhas.
28
Análise e Discussão de Resultados
• Reporte de Riscos e Recomendações:
• Identificação abrangente de riscos agrícolas, de produção, ambientais e de mercado.
• Recomendações, como investimento em controle de qualidade, destacam visão proativa na prevenção de riscos.
• Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva:
• Ênfase na importância dos EPIs e EPCs com propostas de treinamentos regulares e programas de incentivo à segurança.
• Criação de uma cultura organizacional que valoriza a proteção individual e coletiva.
• Ações de Prevenção e Segurança:
• Identificação de ações, como fornecimento de EPIs e proibição de consumo de álcool, mostra comprometimento com saúde e segurança.
• Recomendações incluem implementação de plano de evacuação e parcerias com serviços médicos.
• Ergonomia na Açucareira de Xinavane:
• Necessidade de avaliação ergonômica destacada, com recomendações para treinamento ergonômico e abordagem macroergonômica.
• Proposta avançada para garantir saúde e segurança dos trabalhadores.
• Descrédito da Difusão da Ergonomia e Solução:
• Ênfase na importância da documentação e comunicação efetiva dos benefícios econômicos e de segurança associados às práticas ergonômicas.
• Proposta de investimento na documentação para melhorar a percepção da eficácia das práticas ergonômicas.
• Simulação de Cálculo de Custos Diretos:
• Simulação hipotética destaca impacto financeiro dos custos diretos associados a acidentes e doenças profissionais.
• Proposta de redução significativa desses custos por meio da prevenção ergonômica, evidenciando a importância do investimento nesta área.
29
Bibliografia
• Gode, Constantino Jaime. (1997). Indústria Açucareira em Moçambique: Produção versus Importação do Açúcar. Universidade
Eduardo Mondlane.
• O’Laughlin, Bridget, et al. (2013). A Expansão da Produção de Açúcar e o Bem-Estar dos Trabalhadores Agrícolas e Comunidades
Rurais em Xinavane e Magude. Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE). Maputo.
• Tongaat Hulett. Disponível em: https://www.tongaat.com/overview/profile/. Acesso a 23 de Outubro 2023.
• Purificação, Thalles. Uma breve introdução à produção mais limpa. (2021). Disponível em: https://petesa.eng.ufba.br/blog/uma-
breve-introducao-producao-mais-limpa. Acesso a 23 de Outubro 2023.
• Oliveira, JM, et al. (2018). Estratégias de Educação Ambiental na Indústria Açucareira: Um Estudo de Caso. Revista de
Sustentabilidade Industrial, 12(2), 45-62.
• Costa, AB, et al. (2020). Implementação da ISO 14001 e suas Implicações na Gestão Ambiental: Um Estudo de Caso na Indústria
Açucareira. Revista de Gestão Ambiental, 28(4), 102-118.
• Silva, CD, et al. (2019). Desafios e Oportunidades na Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental na Indústria Açucareira:
Uma Revisão Sistemática. Jornal de Desenvolvimento Sustentável, 15(3), 76-91.
• Santos, FG e Almeida, RS (2021). A Importância da Educação Ambiental na Indústria Açucareira: Estudo de Caso em uma Usina de
Grande Porte. Jornal Internacional de Estudos Ambientais, 41(2), 205-220.
• Rocha, F. M. (2017). Melhores práticas em Segurança e Saúde no Trabalho: Um estudo comparativo.
• Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: A pesquisa qualitativa em educação. Atlas.
• Barbosa, A. M. (2015). Manual de Segurança e Saúde Ocupacional: Guia prático para empresas. Editora Vozes.
30
MUITO OBRIGADO
31

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  • 1. Escola Superior de Ciências Náuticas Departamento de Rádio Engenharia Electrônica e de Telecomunicações IMPACTO AMBIENTAL E SEGURANÇA IMPACTO AMBIENTAL E SEGURANÇA NA AÇUCAREIRA DE XINAVANE Alexandre Joaquim Baloi Eduardo Filimone Guambe Júnior Gabriel Acácio Guambe Yasser Omar Sultane Yuran Abineiro Menete Docente: MSC Lucas Sábado, Eng Maputo, Novembro de 2023 1
  • 2. Introdução • A Açucareira de Xinavane, subsidiária da Tongaat Hulett Moçambique, é uma agro-indústria dedicada à produção de açúcar e melaço para os mercados nacional e internacional. Fundada em 1914 por investidores britânicos, tornou-se parte da Tongaat Hulett em 2002. Localizada nas margens do Rio Incomati, a usina expandiu-se em 2010 e inaugurou uma refinaria em 2019/20, projetada para produzir 90.000 toneladas de açúcar refinado anualmente. • A empresa busca criar valor para todas as partes interessadas, envolvendo- se com governos e sociedade, explorando dinâmicas globais do mercado de açúcar e impulsionando a produção de eletricidade renovável e etanol na região. Além disso, almeja ser um parceiro de desenvolvimento preferido para os governos da região da SADC, promovendo o crescimento dos setores agrícolas. • A refinaria de Xinavane, com certificações ISO 14001 e FSSC 22000, atende aos padrões modernos de segurança alimentar. O projeto visa apoiar os esforços do governo moçambicano para aumentar a produção interna e cumprir políticas de industrialização. 2
  • 3. Açucareira de Xinavane - Visão Geral Açucareira de Xinavane • Agro-indústria integrada dedicada à produção de açúcar e melaço. • Pertence à Tongaat Hulett Moçambique (88%) e ao Governo de Moçambique (12%). Localização e História • Localizada nas margens do Rio Incomati, a 136 km de Maputo. • Fundada em 1914 por investidores britânicos, posteriormente controlada por uma empresa portuguesa. Objetivos da Empresa • Criar valor através do crescimento sustentável. • Expandir oferta de cana-de-açúcar e promover o desenvolvimento rural. • Parceria de desenvolvimento preferida nas regiões da SADC. Processo Agrícola - Principais Etapas • Limpeza e preparação dos campos. • Aplicação de adubos e rega. • Aplicação de herbicidas, pulverizações e sacha. • Processo baseado em empreitadas; mecanização crescente. Desafios e Variações no Trabalho Agrícola • Variedade de trabalhadores interdependentes. • Trabalho por empreitadas com metas específicas. • Variação salarial mensal devido a empreitadas não concluídas. 3
  • 4. Processo de Produção na Fábrica 4
  • 5. Cont. Processo de Produção na Fábrica • Extração da garapa, clarificação, evaporação, cristalização e centrifugação. • Desfibramento da cana, produção de garapa e bagaço. • Clarificação para remover impurezas, seguida de evaporadores, cristalizadores e centrifugação. Impacto Ambiental e Sustentabilidade • Reconhecimento do papel da agricultura no desenvolvimento sustentável. • Compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. • Adoção de padrões modernos de segurança alimentar e credenciamentos ISO 14001 e FSSC 22000. 5
  • 6. Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) - Açucareira de Xinavane • Objectivo: Compreender os impactos ambientais para identificar oportunidades de sustentabilidade. Etapa 1 - Cana-de-açúcar • Consumo: 4 milhões de metros cúbicos de água, 200 toneladas de fertilizantes, 10 toneladas de pesticidas, 2.000 MWh de energia. • Emissões: Cerca de 500 toneladas de CO2 devido ao uso de maquinaria agrícola. Etapa 2 - Garapa (Extração de Caldo) • Consumo: 2.000 metros cúbicos de água, 100 MWh de energia. • Resultados: 30.000 toneladas de garapa, 15.000 toneladas de bagaço, 5.000 toneladas de vinhaça. Etapa 3 - Garapa Clarificada (Tratamento) • Consumo: 5 toneladas de sulfato de alumínio, 30 MWh de energia elétrica. • Resultados: 25.000 toneladas de garapa clarificada, 100 toneladas de compostos voláteis, 50 toneladas de resíduos de lodo. Etapa 4 - Xarope (Concentração do Caldo) • Consumo: 50 MWh de energia térmica. • Resultados: 20.000 toneladas de xarope, aproximadamente 2.000 toneladas de CO2 emitidas devido ao consumo de energia. Etapa 5 - Massa Cozida (Cristalização do Açúcar) • Consumo: 100 MWh de energia térmica. • Resultados: 10.000 toneladas de massa cozida, cerca de 10.000 toneladas de CO2 emitidas devido à queima de combustíveis. 6
  • 7. Avaliação de Impacto do Ciclo de Vida (AICV) - Açucareira de Xinavane Objectivo da AICV: • Aplicação de indicadores (Pegada de Carbono e Pegada Hídrica) para avaliar impactos ambientais em cada etapa do processo produtivo. Interpretação dos Resultados: • Destaque para as etapas críticas: cultivo da cana e queima de combustíveis na massa cozida. • Elevado consumo de recursos naturais, emissões de CO2 e necessidade significativa de energia. Comunicação dos Resultados: • Transparência na comunicação com a administração e partes interessadas. • Recomendações: práticas de cultivo eficientes, redução de consumo de energia e busca por alternativas sustentáveis na queima de combustíveis. • Análise do Impacto Ambiental dos Processos: • Complexidade do processo produtivo de açúcar. • Desafios ambientais: uso intensivo de recursos, emissões de gases de efeito estufa e geração de resíduos poluentes. 7
  • 8. Avaliação de Impacto do Ciclo de Vida (AICV) - Açucareira de Xinavane Pontos de Atenção: • Cultivo da Cana: • Uso significativo de água, fertilizantes e pesticidas. • Impactos ambientais: escassez de água, poluição do solo e da água, emissões de CO2. • Extração de Garapa: • Consumo elevado de energia e água. • Geração de resíduos (bagaço) que requer tratamento para evitar poluição. • Tratamento da Garapa: • Uso de produtos químicos. • Geração de resíduos de lodo e compostos voláteis, contribuindo para a poluição atmosférica. • Concentração do Caldo e Massa Cozida: • Intensivo consumo de energia. • Emissões significativas de CO2, contribuindo para o aquecimento global. 8
  • 9. Avaliação de Ações Ambientais da Açucareira de Xinavane IMPACTOS POSITIVOS: • Geração de Empregos; • Uso do Bagaço como Fonte de Energia; IMPACTOS NEGATIVOS: • Consumo Intensivo de Água; • Uso de Fertilizantes e Pesticidas; • Emissões de CO2; • Impactos na Biodiversidade; • Compostos Voláteis e Resíduos Poluentes. 9
  • 10. Avaliação de Ações Ambientais da Açucareira de Xinavane Medidas Corretivas: • Práticas Agrícolas Sustentáveis; • Gestão Eficiente de Resíduos; • Conservação de Água; • Energia Renovável; • Certificações de Sustentabilidade; • Monitoramento Ambiental; • Conscientização e Educação; • Métodos Sustentáveis de Controle de Pragas; • Preservação de Vegetação Nativa; • Parcerias com a Comunidade; • Compromisso com a Sustentabilidade. 10
  • 11. Plano de Gestão Ambiental para Açucareira de Xinavane OBJECTIVO METAS AÇÕES E RESPONSABILIDADES O objetivo central deste PGA é minimizar o impacto ambiental das operações da Açucareira de Xinavane e, ao mesmo tempo, assegurar que a empresa esteja em total conformidade com os requisitos legais e normas aplicáveis. Este compromisso é delineado a curto, médio e longo prazo, evidenciando a visão de longo alcance da empresa em relação à gestão ambiental. Redução do Consumo de Água: A Açucareira de Xinavane se compromete a reduzir em 10% o consumo de água no processo produtivo até o final do próximo ano. Essa meta é baseada em uma análise crítica de dados históricos que permite estabelecer um alvo realista e progressivo. Diminuição das Emissões de CO2: A empresa busca uma redução de 15% nas emissões de dióxido de carbono (CO2) associadas à produção de açúcar até o final do próximo ano. Isso envolverá uma auditoria energética abrangente e investigação de tecnologias de controle de emissões. Aumento da Taxa de Reciclagem de Resíduos: O compromisso inclui um aumento de 20% na taxa de reciclagem de resíduos nas instalações da fábrica até o final do próximo ano, com avaliações trimestrais para garantir um progresso contínuo. Redução do Consumo de Água: A Açucareira de Xinavane implementará sistemas de reutilização de água em todas as etapas do processo, uma medida que será liderada pelo Departamento de Sustentabilidade e Recursos Hídricos. Diminuição das Emissões de CO2: A empresa realizará uma auditoria energética abrangente para identificar oportunidades de eficiência energética e investigará tecnologias de controle de emissões. O Departamento de Engenharia Ambiental estará à frente dessas ações cruciais. Aumento da Taxa de Reciclagem de Resíduos: Para atingir essa meta, a Açucareira de Xinavane estabelecerá práticas sólidas de gestão de resíduos, incentivando a separação e reciclagem de materiais. O Departamento de Recursos Humanos será responsável por essa iniciativa vital. Status: Redução do Consumo de Água: Em andamento Diminuição das Emissões de CO2: Iniciada Aumento da Taxa de Reciclagem de Resíduos: Iniciada Tabela 2 - Plano de educacao ambiental para a Acucareira de Xinavane 11
  • 12. Produção Mais Limpa Figure 3. Diagrama das técnicas utilizadas na P+L Fonte: Centro Nacional De Tecnologias Limpas SENAI (2015) 12
  • 13. Produção Mais Limpa Produção Mais Limpa na Açucareira de Xinavane Minimização de Emissões Redução de Resíduos, Efluentes e Emissões Nível 1 Nível 2 Nível 3 Redução na Fonte Implementação de técnicas de manejo integrado de pragas para redução do uso de agroquímicos, priorizando biopesticidas e controle biológico. Utilização de práticas de agricultura de conservação, como plantio direto, para minimizar a erosão do solo e reduzir a necessidade de insumos químicos. a. Modificações no Produto e no Processo Introdução de tecnologias de extração de caldo de cana mais eficientes, como difusores, para maximizar a obtenção de açúcares com menor consumo de água e energia. Adoção de métodos de purificação mais sustentáveis, como a utilização de membranas, em substituição a processos químicos convencionais. Reciclagem Interna Implementação de sistemas de cogeração avançada, aproveitando o bagaço de cana para geração de energia elétrica e térmica. Incorporação de técnicas avançadas de fermentação anaeróbica para transformar vinhaça em biogás, contribuindo para a autossuficiência energética e reduzindo a carga de efluentes. Reciclagem Externa: Estabelecimento de parcerias com empresas especializadas na reciclagem de embalagens, visando a coleta seletiva e reciclagem eficiente dos materiais utilizados na embalagem do açúcar. Implementação de programas de logística reversa para garantir o retorno adequado das embalagens ao ciclo produtivo. Ciclos Biogénicos Integração de práticas de agricultura regenerativa, como a aplicação de biofertilizantes provenientes da digestão anaeróbica dos resíduos orgânicos. Adoção de técnicas de agricultura de precisão para otimizar a aplicação de insumos, reduzindo as emissões associadas ao ciclo biogênico e promovendo a saúde do solo. Este plano técnico visa não apenas atender aos requisitos de produção mais limpa na Açucareira de Xinavane, mas também otimizar os processos produtivos, reduzir impactos ambientais e promover a sustentabilidade na indústria de açúcar. Tabela 3: Produção Mais Limpa na Açucareira de Xinavane 13
  • 14. Ecodesign e Embalagens Sustentáveis • Utilização de materiais alternativos, como embalagens feitas de bagaço de cana-de-açúcar. • Produção de embalagens modulares e reutilizáveis para reduzir resíduos. • Exploração de parcerias para soluções inovadoras, como embalagens solúveis em água. Ciclo de Vida do Produto: • Avaliação detalhada do impacto ambiental em todas as fases do ciclo de vida do açúcar. • Exploração de oportunidades de upcycling de resíduos de produção. • Introdução de embalagens retornáveis, incentivando a reutilização. Inovação de Produtos: • Investimento em técnicas de cultivo certificadas, como orgânicas ou regenerativas. • Diversificação da linha de produtos com alternativas sustentáveis, como xarope de agave. • Estabelecimento de parcerias com instituições de pesquisa e ONGs para soluções inovadoras. 14
  • 15. Plano de Educação Ambiental Objectivos para Açucareira de Xinavane Objectivos para a Comunidade Local - Implementar práticas sustentáveis e reduzir emissões. - Promover a conscientização ambiental. - Melhorar gestão de resíduos e promover reciclagem. - Capacitar a comunidade em práticas sustentáveis. - Envolvimento dos funcionários na promoção da sustentabilidade. - Fortalecer colaboração em projetos ambientais locais. 15
  • 16. Plano de Educação Ambiental (cont.) Metodologia para Açucareira de Xinavane Metodologia para Comunidade Local - Treinamentos regulares sobre práticas sustentáveis e eficiência energética. - Palestras e workshops sobre conscientização ambiental. - Implementação de sistemas de gestão de resíduos e reciclagem. - Campanhas de limpeza e reciclagem na região. - Estabelecimento de parcerias para projetos ambientais comunitários. 16
  • 17. Plano de Educação Ambiental (cont.) • Recursos Necessários: • Recursos para treinamento e conscientização. • Materiais educativos. • Especialistas em educação ambiental. • Financiamento para projectos ambientais na comunidade. • Cronograma: • Implementação contínua ao longo de 2 anos, com avaliações regulares. • Avaliação e Monitoramento: • Avaliações anuais para medir progresso e resultados. • Parcerias com escolas, ONGs e grupos comunitários. • Divulgação e Comunicação: • Promoção activa do plano por meio de canais locais e redes sociais. 17
  • 18. Higiene e Segurança no Trabalho para Açucareira de Xinavane 18
  • 19. Higiene e Segurança no Trabalho para Açucareira de Xinavane • Objectivos Principais: • Prevenção de Acidentes. • Saúde Ocupacional. • Cumprimento da Legislação. • Melhoria da Produtividade. • Razões para Priorizar HST: • Prevenção de Acidentes: Redução de riscos e utilização adequada de equipamentos de proteção. • Saúde Ocupacional: Controle da qualidade do ar e manipulação segura de substâncias perigosas. • Cumprimento da Legislação: Compromisso com a segurança e saúde dos colaboradores. • Melhoria da Produtividade: Ambientes seguros motivam e engajam os colaboradores. • Ações Recomendadas: • Elaboração e divulgação de políticas internas de HST. • Treinamentos regulares de conscientização. • Inspeções periódicas para identificar e corrigir condições inseguras. • Fornecimento de equipamentos de proteção individual e orientação sobre seu uso. • Implementação de programas de monitoramento da saúde dos colaboradores. • Incentivo à comunicação aberta e transparente. 19
  • 20. Plano de Sistema de Gestão de Risco para Açucareira de Xinavane • Objectivos Estratégicos • Desenvolver programas de treinamento personalizados para cada tipo de risco. • Investir em tecnologias avançadas e equipamentos mais seguros. • Fomentar uma cultura de segurança entre os colaboradores. • Desenvolver e implementar procedimentos operacionais padrão (POPs) rigorosos. • Instituir auditorias regulares de Higiene e Segurança no Trabalho. 20
  • 21. Plano de Sistema de Gestão de Risco para Açucareira de Xinavane Detalhes dos Objetivos • Treinamento Personalizado: • Conhecimento aprofundado sobre medidas de segurança. • Utilização correta de equipamentos. • Práticas seguras em ambientes com riscos biológicos, químicos, físicos, ergonômicos e elétricos. • Investimento em Tecnologias: • Máquinas com isolamento acústico para redução do risco de exposição a ruídos. • Sistemas automatizados em processos químicos para minimizar a exposição dos trabalhadores. • Cultura de Segurança: • Compreensão dos riscos diários. • Empoderamento para relatar preocupações. • Participação ativa na identificação de riscos e proposição de soluções preventivas. 21
  • 22. Detalhes dos Objetivos (Continuação) • Procedimentos Operacionais Padrão (POPs): • Diretrizes específicas para manipulação de produtos químicos. • Posturas ergonômicas adequadas. • Procedimentos de manutenção elétrica segura. • Auditorias Regulares: • Avaliar a eficácia das medidas implementadas. • Identificar áreas de melhoria. • Garantir a conformidade contínua com as melhores práticas de segurança. 22
  • 23. Avaliação de Riscos na Açucareira de Xinavane • Identificação dos Riscos: • Biológicos: Exposição a microrganismos na produção de açúcar, como bactérias e fungos. • Ergonómicos: Riscos associados a posturas inadequadas, movimentação de carga e jornadas extensas. • Químicos: Manipulação de produtos químicos no processo, como agentes de limpeza e substâncias na clarificação. • Físicos: Exposição a ruído elevado, riscos de quedas e exposição a temperaturas extremas. • Elétricos: Riscos associados à operação de equipamentos elétricos. • Identificação dos Trabalhadores Expostos: • Biológicos: Trabalhadores na produção e manuseio de matérias-primas. • Ergonómicos: Operadores de máquinas, carregadores e trabalhadores em tarefas repetitivas. • Químicos: Operadores de processos químicos e pessoal de limpeza. • Físicos: Trabalhadores nas linhas de produção, manutenção e áreas sujeitas a ruído excessivo. • Eléctricos: Técnicos de manutenção e operadores de equipamentos elétricos 23
  • 24. Gestão de Riscos na Açucareira de Xinavane 1. Estimação dos Riscos 2. Valoração dos Riscos 3. Controlo dos Riscos 4. Comparação de Risco nas Etapas de Produção 5. Ameaças e Oportunidades 6. Decisão Estratégica 7. Tratamento do Risco 8. Reporte do Risco Residual 9. Monitorização 10. Reporte de Riscos Biológico: Moderado Biológico: Moderado Medidas específicas Avaliação específica das seis etapas do processo Ameaças: Condições climáticas, preços, concorrência. Oportunidades: Mercado nacional, exportação, tecnologias avançadas. Programa de treinamento em segurança. Medidas preventivas para risco de incêndio. Identificação e mitigação de riscos residuais. Indicadores de desempenho. Identificação de riscos e recomendações de mitigação. Tabela: Gestão de Riscos na Açucareira de Xinavane 24
  • 25. Análise do Impacto dos Equipamentos de Proteção na Açucareira de Xinavane • Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC) são cruciais na Açucareira de Xinavane para garantir segurança e prevenir acidentes. • EPIs na Açucareira de Xinavane: • Papel fundamental na proteção individual contra riscos químicos, biológicos, físicos e ergonômicos. • Exemplos: Protetor auricular, óculos de proteção, luvas, respiradores. • EPCs na Açucareira de Xinavane: • Importância na prevenção de acidentes e promoção da segurança. • Exemplos: Sistemas de ventilação, isolamento de áreas de risco, dispositivos de segurança em máquinas. • Impacto Positivo e Recomendações: • EPIs e EPCs têm impacto positivo, mas recomendações incluem treinamentos periódicos, avaliações de eficácia e programa de incentivo à segurança. • Ações de Prevenção e Segurança: • Fornecimento de EPIs, proibição de álcool, plano de evacuação, assistência médica e inspeções de trabalho são identificados. • Críticas e Recomendações: • Críticas: Falta de assistência médica, plano de evacuação e inspeções de trabalho. • Recomendações: Implementar plano de evacuação, parcerias com serviços médicos, realizar inspeções regulare 25
  • 26. Desafios e Recomendações em Ergonomia na Açucareira de Xinavane • Desafios Atuais: • Falta de informações específicas sobre medidas ergonômicas. • Recomendação: • Avaliação abrangente de postos de trabalho, equipamentos e ferramentas. • Desafios e Recomendações 26
  • 27. Simulação de Custos Diretos e Estimativa de Redução • Simulação de Custos: • Custo médio anual de 500,000 MZN para principais causas de acidentes e doenças. • Estimativa de Redução: • Suposta redução de 30%, reduzindo o Custo Total Estimado para 350,000 MZN. • Simulação e Estimativa 27
  • 28. Análise e Discussão de Resultados • Implementação do Programa de Treinamento e Conscientização: • Abordagem abrangente com foco no uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e prevenção de acidentes. • Envolvimento de especialistas em segurança do trabalho reforça a seriedade na abordagem de riscos. • Tratamento do Risco na Etapa de Evaporação: • Detalhada análise de riscos, com propostas de manutenção regular e treinamento para mitigar riscos de incêndio. • Uso de sistemas de detecção e constante verificação evidenciam compromisso contínuo com a segurança. • Reporte do Risco Residual: • Abordagem proativa com identificação e avaliação dos riscos residuais após a implementação do programa de gestão. • Medidas de mitigação, como contratos com fornecedores confiáveis, abordam efetivamente os riscos residuais. • Monitorização e Indicadores de Desempenho: • Sugestão de indicadores como volume de produção e Análise de Modo e Efeito de Falha (FMEA) destaca monitorização contínua. • Abordagem técnica sofisticada mostra compromisso com identificação proativa de falhas. 28
  • 29. Análise e Discussão de Resultados • Reporte de Riscos e Recomendações: • Identificação abrangente de riscos agrícolas, de produção, ambientais e de mercado. • Recomendações, como investimento em controle de qualidade, destacam visão proativa na prevenção de riscos. • Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva: • Ênfase na importância dos EPIs e EPCs com propostas de treinamentos regulares e programas de incentivo à segurança. • Criação de uma cultura organizacional que valoriza a proteção individual e coletiva. • Ações de Prevenção e Segurança: • Identificação de ações, como fornecimento de EPIs e proibição de consumo de álcool, mostra comprometimento com saúde e segurança. • Recomendações incluem implementação de plano de evacuação e parcerias com serviços médicos. • Ergonomia na Açucareira de Xinavane: • Necessidade de avaliação ergonômica destacada, com recomendações para treinamento ergonômico e abordagem macroergonômica. • Proposta avançada para garantir saúde e segurança dos trabalhadores. • Descrédito da Difusão da Ergonomia e Solução: • Ênfase na importância da documentação e comunicação efetiva dos benefícios econômicos e de segurança associados às práticas ergonômicas. • Proposta de investimento na documentação para melhorar a percepção da eficácia das práticas ergonômicas. • Simulação de Cálculo de Custos Diretos: • Simulação hipotética destaca impacto financeiro dos custos diretos associados a acidentes e doenças profissionais. • Proposta de redução significativa desses custos por meio da prevenção ergonômica, evidenciando a importância do investimento nesta área. 29
  • 30. Bibliografia • Gode, Constantino Jaime. (1997). Indústria Açucareira em Moçambique: Produção versus Importação do Açúcar. Universidade Eduardo Mondlane. • O’Laughlin, Bridget, et al. (2013). A Expansão da Produção de Açúcar e o Bem-Estar dos Trabalhadores Agrícolas e Comunidades Rurais em Xinavane e Magude. Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE). Maputo. • Tongaat Hulett. Disponível em: https://www.tongaat.com/overview/profile/. Acesso a 23 de Outubro 2023. • Purificação, Thalles. Uma breve introdução à produção mais limpa. (2021). Disponível em: https://petesa.eng.ufba.br/blog/uma- breve-introducao-producao-mais-limpa. Acesso a 23 de Outubro 2023. • Oliveira, JM, et al. (2018). Estratégias de Educação Ambiental na Indústria Açucareira: Um Estudo de Caso. Revista de Sustentabilidade Industrial, 12(2), 45-62. • Costa, AB, et al. (2020). Implementação da ISO 14001 e suas Implicações na Gestão Ambiental: Um Estudo de Caso na Indústria Açucareira. Revista de Gestão Ambiental, 28(4), 102-118. • Silva, CD, et al. (2019). Desafios e Oportunidades na Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental na Indústria Açucareira: Uma Revisão Sistemática. Jornal de Desenvolvimento Sustentável, 15(3), 76-91. • Santos, FG e Almeida, RS (2021). A Importância da Educação Ambiental na Indústria Açucareira: Estudo de Caso em uma Usina de Grande Porte. Jornal Internacional de Estudos Ambientais, 41(2), 205-220. • Rocha, F. M. (2017). Melhores práticas em Segurança e Saúde no Trabalho: Um estudo comparativo. • Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: A pesquisa qualitativa em educação. Atlas. • Barbosa, A. M. (2015). Manual de Segurança e Saúde Ocupacional: Guia prático para empresas. Editora Vozes. 30