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Universidade Federal do Espírito Santo - UFES 
Centro Universitário Norte do Espírito Santo - CEUNES 
APOSTILA 
Disciplina: Expressão Gráfica 
Curso: Agronomia 
Professor: Sidney Sára Zanetti 
São Mateus - ES 
2010
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
1 
APOSTILA DA DISCIPLINA DE EXPRESSÃO GRÁFICA 
1) INTRODUÇÃO 
A computação revolucionou a utilização da expressão gráfica no exercício da 
engenharia, viabilizando a execução de trabalhos tridimensionais, que antes só eram 
possíveis através da construção de modelos. 
Os softwares existentes no mercado possibilitam a construção de modelos virtuais, 
cujas imagens são muito próximas do real, onde se podem ver, em três dimensões, todos os 
detalhes de uma máquina, de um equipamento ou até mesmo de um processo inteiro. Estes 
modelos virtuais possuem recursos de cores, textura e animação onde as imagens podem 
ser giradas, cortadas, alteradas e ao mesmo tempo compartilhadas por meio de redes, ou 
da internet, por todas as partes envolvidas no desenvolvimento de estudos e projetos. 
A computação gráfica, com certeza facilitou e ampliou o desenvolvimento de projetos 
na área da engenharia e da arquitetura porque, além de poder ser utilizada integrada com 
softwares de cálculos ou com banco de dados, os modelos virtuais são fáceis de serem 
compreendidos e enchem os olhos de quem está comprando o projeto. 
No entanto, a execução dos projetos das áreas da engenharia e da arquitetura ainda 
dependente dos desenhos bidimensionais que são utilizados para fazer o detalhamento dos 
detalhes construtivos que envolvem o objeto projetado. Assim, apesar de todos os recursos 
propiciados pela computação gráfica, o exercício da engenharia ainda está diretamente 
vinculado à leitura e interpretação de desenhos bidimensionais, utilizando-se os recursos 
de desenhos técnicos. 
Pode ser que no futuro todos os problemas gráficos da engenharia sejam elaborados em 
três dimensões, mas ainda não é hora para se abandonar a linguagem bidimensional. 
Diferentemente das imagens tridimensionais, que podem ser entendidas por qualquer 
pessoa, os desenhos bidimensionais se constituem em uma linguagem gráfica que só pode 
ser entendida por quem a estuda. 
Para os cursos que visam a preparação para atividades de desenvolvimento de projetos, 
é importante o treinamento utilizando softwares CAD (Computer Aided Design), que 
viabilizam a elaboração de desenhos/projetos auxiliados pelo computador. 
2) NORMALIZAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DO DESENHO TÉCNICO 
A padronização dos procedimentos de representação gráfica permite transformar o 
Desenho Técnico em uma linguagem gráfica. Essa padronização é feita através de normas 
técnicas que são seguidas e respeitadas internacionalmente. 
No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas 
Técnicas – ABNT, fundada em 1940. No âmbito internacional foi criada, em 1947, a 
Organização Internacional de Normalização (International Organization for 
Standardization – ISO). Quando uma norma técnica proposta por qualquer país membro é 
aprovada por todos os países que compõem a ISO, essa norma é organizada e editada como 
norma internacional. 
No Brasil as normas técnicas que regulam o Desenho Técnico são editadas pela ABNT, 
registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade 
Industrial), como Normas Brasileiras Revisadas (NBR), em consonância com as normas 
internacionais aprovadas pela ISO. 
Para o desenho técnico existem várias normas publicadas em diferentes épocas, onde os 
principais aspectos abordados são tamanhos e formatos de papéis, escalas, letras e 
algarismos, linhas, legendas, etc. A norma NBR 5984 – Norma geral de desenho técnico 
(antiga NB 8) foi aprovada em 1950 e revisada várias vezes tendo como objetivos fixar as 
condições gerais que devem ser observadas na execução dos desenhos técnicos. Entretanto, 
esta norma foi substituída por diversas outras, estando algumas listadas abaixo:
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
2 
NBR 10647 - Desenho técnico - Terminologia 
NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico 
NBR 10068 - Folha de desenho - Leiaute e Dimensões 
NBR 10582 - Apresentação da folha para desenho técnico 
NBR 8402 - Execução de caracter para escrita em desenho técnico 
NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos 
NBR 8196 - Desenho técnico - Emprego de escalas 
NBR 10126 - Cotagem em desenho técnico 
NBR 13142 - Desenho técnico - Dobramento de cópia 
NBR 12298 - Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico 
3) INSTRUMENTALIZAÇÃO – TIPO, MANUSEIO E MANUTENÇÃO 
Para a disciplina de Expressão Gráfica aconselha-se o uso de instrumentos de precisão e 
qualidade, o que existe com grande variedade no mercado. Para cada tipo de desenho 
existem também instrumentos mais específicos. 
Atualmente com os sistemas de CAD o uso de certos instrumentos deixa quase de ser 
necessário, por sua vez para condução da disciplina de Expressão Gráfica recomenda-se 
adquirir e trazer em todas as aulas papel no formato A3, lapiseira 0,5 ou 0,7 mm, régua T, 
borracha branca, fita adesiva, flanela de algodão, transferidor, compasso, régua 
milimetrada e transparente. 
A seguir tem-s e a descrição detalhada de cada equipamento: 
Prancheta (mesa para desenho) - Equipamento importante para o desenho técnico. Pode 
ser de madeira com alavancas de acionamento da inclinação e da altura. Facilita a execução 
do desenho. 
Papel - Existem diversos tipos de papel para desenho. Para desenho a mão com uso de 
lápis é aconselhável utilizar papel opaco (sulfite) ou transparente (manteiga). Para 
desenhos definitivos recomenda-se o papel-vegetal empregando caneta nanquim. Com o 
uso de computador para a elaboração do projeto é comum o uso do papel sulfite para 
impressão. 
Régua T - São empregadas no traçado de linhas horizontais e apoio aos esquadros para o 
traçado de linhas inclinadas ou verticais. São fabricadas de madeira com bordas de plástico 
inquebrável ou acrílico (Figura 1). 
Obs: No traço com a régua T deve-se começar a traçar da esquerda para a direita, de modo 
que a mão não fique em cima do que já foi desenhado (Figura 2). 
Figura 1 – Exemplo de uma régua T.
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
3 
Figura 2 – Esquema de traçado com régua T. 
Régua paralela – Utilizada em substituição à régua T (Figura 3). 
Figura 3 – Esquema ilustrativo de régua T e régua paralela. 
Esquadros - Utilizados no traçado de linhas inclinadas ou perpendiculares a régua T. 
Existem dois tipos de esquadros: na forma de triângulo isósceles (2 ângulos de 45º e um de 
90º) e na forma de triângulo escaleno (ângulos de 30º, 60º, e 90º). A combinação ideal para 
uso seria aquela em que o cateto do esquadro de 30/60º seja igual a hipotenusa do 
esquadro de 45º. A combinação de esquadros permite que sejam traçadas linhas formando 
múltiplos de 15º. 
Compasso - Traçar circunferências ou arcos de circunferências. 
Transferidores - Instrumentos para a medição de ângulos. Comercialmente existem 
modelos de 0 a 180º e de 0 a 360º.
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
Réguas flexíveis ou curvas francesas - Curvas não traçadas pelo compasso (raio 
indefinido). 
4 
Normógrafos e gabaritos - Empregados no auxílio à escrita e desenhos. 
Canetas - nanquim (para desenhos definitivos) 
Lápis (lapiseira) e Grafite: 
H a 6H: consistência de dura a extremamente dura. 
B a 6B: consistência de macia a extremamente macia. 
Obs.: uso mais comum: B, HB e H. 
4) FORMATOS E TAMANHOS DE PAPEL 
O formato básico do papel, designado por A0 (A zero), é o retângulo cujos lados medem 
841 mm e 1.189 mm, tendo a área de 1m2. Do formato básico, derivam os demais formatos 
da série A (Figura 4), pela bipartição ou duplicações sucessivas, segundo uma linha 
perpendicular ao maior lado do retângulo. 
Figura 4 – Formatos de papel da série A. 
Os formatos da série A, de A0 a A4, têm as dimensões indicadas no quadro a seguir. As 
folhas não recortadas devem ter as dimensões mínimas indicadas na última coluna do 
quadro. Na Tabela 1 têm-se as especificações técnicas de cada formato.
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
5 
Tabela 1 – Formatos da série A 
Formato Linha de corte 
Margem (mm) 
(mm) 
(mm) Esquerda Direita 
A0 841 x 1189 25 10 
A1 594 x 841 25 10 
A2 420 x 594 25 7 
A3 297 x 420 25 7 
A4 210 x 297 25 7 
5) CALIGRAFIA TÉCNICA 
Os textos e algarismos representados em desenho técnico (Figura 5) seguem normas 
que garantem a legibilidade e uniformidade. Podem ser escritos utilizando-se o normógrafo 
ou à mão livre. A norma NBR 6492/1994 recomenda letras maiúsculas não inclinadas, 
assim como os números, medindo de 3 a 5 mm. O espaçamento entre as linhas não deve ser 
inferior a 2 mm. 
Figura 5 - Textos e algarismos representados em desenho técnico. 
6) CARIMBO – CONTEÚDO E TRAÇADO 
O carimbo ou rótulo deve acompanhar todo desenho e serve tanto para a identificação 
como para conter informações sobre o conteúdo do desenho. O carimbo deve ser inserido 
no canto inferior direito da folha de desenho. Em geral o carimbo deve conter as seguintes 
informações: nome; título do projeto; nome do projetista; nome do desenhista; data; 
escalas; nome do cliente; e local para assinaturas. 
Exemplo 1 (Uso para trabalhos acadêmicos) 
Disciplina: Desenho Técnico Escala: 1:50 
Título: Projeções Ortogonais Data: 15/08/07 
Turma: A 
Aluno: Fulano de Tal Matrícula: 123456 
Exemplo 2 (Projetos rurais) 
Projeto: Construção Rural Obra no 013/03 
Arquivo no PROJ/01 
Denominação: Sala de ordenha Data: 15/08/07 
Localização: Faz. Bela Vista, 
BR 101 km 74 
São Mateus, ES 
Proprietário: Marco Rosa 
Áreas (m2) 
Construída ..... 89,2 
Livre .............. 65,1 
Total ............. 154,3 
Responsável: Escala: 1:100 Escala: 1:100 
Eng° Agr° Paulo Sousa 
CREA 01234586 
Registros
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
7) NOMENCLATURA DE LINHAS – CLASSIFICAÇÃO E HIERARQUIA 
O desenhista deve empregar diferentes tipos de linhas objetivando a diferenciação na 
apresentação do desenho. As linhas podem ser diferenciadas quanto ao tipo e a espessura, 
conforme apresentado a seguir: 
I) LINHA – Espessura 
Linha grossa 
Linha média (metade da anterior) 
Linha fina (metade da anterior) 
II) LINHA – Tipos 
A- Linhas gerais 
B- Linhas principais 
C- Linhas auxiliares ( cota , ladrilhos , etc. ) 
D- Partes invisíveis _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 
E- Eixos de simetria 
F- Seções 
G- Interrupções 
6 
Exercícios 
a) Sejam L1, L2 e L3 os lados dados, construir um triângulo sabendo-se que 
L1 = 3,5 cm, L2 = 3,8 cm e L3 = 5,5 cm. Considere L3 como sendo a base do triângulo. 
b) Sejam L1 e L2 os lados dados, construir um triângulo sabendo-se que 
L1 = 4,5 cm, L2 = 5,3 cm e o ângulo central (α) = 30°. Considere L2 como sendo a base do 
triângulo. 
c) a) Sejam L1 e L2 os lados dados, construir um triângulo sabendo-se que L1 = 5,3 cm, 
L2 = 4,4 cm e a altura (H) = 2,5 cm. Considere L1 como sendo a base do triângulo. 
d) Sejam a e b os lados dados, construir um retângulo sabendo-se que a = 4,1 cm e b = 2,0 
cm. Considere a como sendo a base do retângulo. 
e) Seja L1 o lado dado, construir um losango sabendo-se que L1 = 5,0 cm e o ângulo central 
é igual a 60°. 
f) Sejam A, B, C e D os vértices de um trapézio. Construí–lo sabendo-se que as distâncias 
AB = 5,0 cm, BC = 2,5 cm, CD = 3,0 cm e H (altura) = 2,0 cm. Considere AB como sendo a 
base do retângulo. 
8) ESCALAS E COTAS 
8.1) Escalas 
O desenho de um objeto, em geral, não pode ser executado em tamanho natural; em 
muitos casos o objeto é grande ou pequeno demais. A escala permite aumentar, diminuir ou 
manter o tamanho do objeto no desenho de acordo com a situação. 
A escala é uma forma de representação que mantém as proporções das medidas 
lineares do objeto representado. Ou seja, a escala nada mais é do que uma razão de 
proporção entre as medidas no desenho e as medidas reais do objeto.
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
7 
Normalmente é empregada a seguinte notação para a representação de escala (E): 
d 
D 
1 
E = = 
M 
em que: 
M = denominador da escala; 
d = distância no desenho; e 
D = distância no terreno. 
Por exemplo, se uma feição é representada no desenho com 1 cm de comprimento e 
sabe-se que seu comprimento no terreno é de 100 metros, então a escala de representação 
utilizada é de 1:10.000. Ao utilizar a equação anterior para o cálculo da escala deve-se ter o 
cuidado de transformar as distâncias para a mesma unidade. Por exemplo: 
d = 5 cm 
1 
10.000 
5 cm 
E = = = 
50.000 cm 
5 cm 
0,5 km 
D = 0,5 km 
As escalas podem ser de redução (1:x), ampliação (x:1) ou naturais (1:1). 
Uma escala é dita grande quando apresenta o denominador pequeno (por exemplo, 
1:100, 1:200, 1:50, etc.). Já uma escala pequena possui o denominador grande (1:10.000, 
1:500.000, etc.). 
O valor da escala é adimensional, ou seja, não tem dimensão (unidade). Escrever 1:200 
significa que uma unidade no desenho equivale a 200 unidades no terreno. Assim, 1 cm no 
desenho corresponde a 200 cm no terreno ou 1 milímetro do desenho corresponde a 200 
milímetros no terreno. Como as medidas no desenho são realizadas com uma régua, é 
comum estabelecer esta relação em centímetros. Ex.: 1 cm no desenho = 200 cm no terreno. 
É comum medir-se uma área em um desenho e calcular-se sua correspondente no 
terreno. Isto pode ser feito da seguinte forma: imagina-se um desenho na escala 1:50. 
Utilizando esta escala faz-se um desenho de um quadrado de 2 x 2 unidades (u), não 
interessa qual é esta unidade. A figura seguinte apresenta este desenho. 
A área do quarado no desenho (Ad) será: 
Ad = 2u . 2u 
Ad = 4u2 
2u 
2u
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
8 
A área do quadrado no terreno (At) será então: 
At = (50 . 2u) . (50 . 2u) 
At = (2 . 2) . (50 . 50) . (u . u) 
At = 4u2 . 502 
Substituindo a equação Ad na equação At, e lembrando que M = 50 é o denominador da 
escala, a área do terreno, em função da área medida no desenho e da escala é dada pela 
equação: 
At = Ad . M2 
Principais escalas e suas aplicações: 
Recomendação da ABNT (1999): NBR 8196 - Desenho técnico - Emprego de escalas 
Redução Natural Ampliação 
1:2 2:1 
1:5 1:1 5:1 
1:10 10:1 
As escalas desta tabela podem ser reduzidas ou ampliadas à razão de 10. 
A seguir encontra-se uma tabela com as principais escalas utilizadas e as suas 
respectivas aplicações. 
Aplicação Escala 
Detalhes de terrenos urbanos 1:50 
Plantas de pequenos lotes e edifícios 
1:100 
1:200 
Plantas de arruamentos e loteamentos urbanos 
1:500 
1:1.000 
Plantas de propriedade rurais 
1:1.000 
1:2.000 
1:5.000 
Plantas cadastrais de cidades e grandes 
propriedades rurais ou industriais 
1:5.000 
1:10.000 
1:20.000 
Cartas de municípios 
1:50.000 
1:100.000 
Mapas de estados, países, continentes, etc. 
1:200.000 a 
1:10.000.000 
A escala a ser escolhida para um desenho depende da complexidade do objeto a ser 
representado e da finalidade da representação. Em todos os casos, a escala selecionada 
deve ser suficiente para permitir uma interpretação fácil e clara da informação
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
representada. A escala e o tamanho do objeto em questão são parâmetros para a escolha do 
formato da folha de desenho. 
9 
Para se decidir sobre a escala ideal, deve-se considerar: 
• O tamanho do objeto a ser representado; 
• As dimensões do papel; e 
• A clareza do desenho a ser realizado. 
Ao se executar um desenho, a escala utilizada deverá ser sempre indicada na legenda, 
no espaço destinado para tal. 
Os ângulos não sofrem redução ou ampliação em sua abertura, independentemente da 
escala utilizada no desenho. 
Exercícios 
1) Qual das escalas é maior 1:1.000.000 ou 1:1.000? 
2) Qual das escalas é menor 1:10 ou 1:1.000? 
3) Determinar o comprimento de um rio (em km), sendo a escala do desenho de 1:18.000 e 
o rio representado no desenho por uma linha com 17,5 cm de comprimento. 
4) Determinar qual a escala de uma carta, sabendo-se que distâncias homólogas na carta e 
no terreno são, respectivamente, 225 mm e 4,5 km. 
5) Com qual comprimento uma estrada de 2500 m será representada na escala 1:10.000? 
6) Calcular o comprimento no desenho de uma rua com 30 metros de comprimento nas 
escalas abaixo: 
Escala Comprimento? 
1:100 
1:200 
1:250 
1:500 
1:1.000 
7) Um lote urbano tem a forma de um retângulo, sendo que o seu comprimento é duas 
vezes maior que a sua altura e sua área é de 16.722,54 m2. Calcular os comprimentos dos 
lados no desenho se esta área fosse representada na escala 1:10.560. 
8) As dimensões de um terreno foram medidas em uma carta e os valores obtidos foram: 
250 mm de comprimento por 175 mm de largura. Sabendo-se que a escala do desenho é de 
1:2.000, qual é a área do terreno em m2 ? 
9) Se a avaliação de uma área resultou em 2.575 cm2 para uma escala de 1:500, a quantos 
metros quadrados corresponderá a área no terreno?
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
10) Para desenhar um objeto que tem 105 cm em uma folha A4 que tem 210 mm de 
largura, qual é a maior escala que pode ser utilizada? Obs.: considerar margem esquerda de 
25 mm e direita de 7 mm; caso a escala calculada não seja um valor inteiro, deve-se 
arredondar o número obtendo-se uma escala menor inteira. 
11) É necessário desenhar um galpão com dimensões de 60 x 15 m em uma folha A3 (420 x 
297mm) na escala 1:150. Para que a planta fique centralizada no papel, qual deve ser a 
distância (em centímetros) a partir das bordas do papel? 
12) Para elaborar a planta de um lote que possui dimensões de 12 x 30 m, qual o menor 
formato de papel (série “A”) deverá ser utilizado, na escala 1:50? 
Precisão gráfica 
Denomina-se de precisão gráfica de uma escala como sendo a menor grandeza passível de 
ser representada num desenho, através desta escala. 
Erro de grafismo: é erro máximo admissível na elaboração de desenho topográfico para 
lançamento de pontos e traçados de linhas, com o valor de 0,2 mm, que equivale a duas 
vezes a acuidade visual humana (ABNT NBR 13.133 - Execução de levantamentos 
topográficos). E uma função da acuidade visual, habilidade manual e qualidade do 
equipamento de desenho. 
10 
Exemplo: escala 1:1.000 
0,2 mm 
D 
1 
1000 
= D = 20 cm (precisão gráfica) 
Assim, pode-se concluir que as dimensões reais do objeto a ser representado que tiverem 
valores menores que o erro de grafismo, não terão representação gráfica; portanto, não 
aparecerão no desenho. Logo, nas escalas 1:500, 1:2000 e 1:5.000 não se representam os 
detalhes de dimensões inferiores a 10 cm, 40 cm e 100 cm, respectivamente. 
Em casos onde é necessário representar elementos com dimensões menores que as 
estabelecidas pela precisão da gráfica, podem ser utilizados símbolos. 
Escala gráfica 
A escala gráfica é a representação gráfica de uma escala nominal ou numérica. 
Esta forma de representação da escala é utilizada, principalmente, para fins de 
acompanhamento de ampliações ou reduções de plantas ou cartas topográficas, em 
processos reprodução comuns, cujos produtos finais não correspondem à escala nominal 
neles registrada. 
A escala gráfica é também utilizada no acompanhamento da dilatação ou retração do papel 
no qual o desenho da planta ou carta foi realizado. Esta dilatação ou retração se deve, 
normalmente, a alterações ambientais ou climáticas do tipo: variações de temperatura, 
variações de umidade, manuseio, armazenamento, etc. 
A escala gráfica fornece, rapidamente e sem cálculos, o valor real das medidas executadas 
sobre o desenho, mesmo após uma redução ou ampliação do mesmo.
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
Exemplo: supondo que a escala de uma planta seja 1:100 e que o intervalo de 
representação seja de 1m, a escala gráfica correspondente terá o seguinte aspecto: 
11 
A figura a seguir mostra outros tipos de representação da escala gráfica. 
Quando utilizada, é obrigatória a indicação da unidade na escala gráfica. 
8.2) Cotagem ou Dimensionamento 
A norma técnica NBR 10126 (1987) fixa os princípios gerais de cotagem a serem 
aplicados em desenhos técnicos. 
O desenho técnico, além de representar a forma tridimensional, dentro de uma escala, 
deve conter informações sobre as dimensões do objeto representado. As dimensões irão 
definir as características geométricas do objeto, dando valores de tamanho e posição aos 
diâmetros, aos comprimentos, aos ângulos e a todos os outros detalhes que compõem sua 
forma espacial. 
Trata-se de indicar no desenho as dimensões do objeto representado. Para isso são 
utilizadas as cotas, ou seja, números que correspondem às medidas dos objetos. As cotas 
são constituídas pela linha de cota ou de medida, linha de chamada, setas e pelo valor 
numérico expresso em uma determinada unidade de medida. As setas indicam o limite da 
linha de cota e o valor da cota indica o tamanho real do objeto. 
As cotas devem ser distribuídas pelas vistas e dar todas as dimensões necessárias para 
viabilizar a construção do objeto desenhado, com o cuidado de não colocar cotas 
desnecessárias. No caso das vistas, uma determinada dimensão que é representada, por 
exemplo, na vista frontal e superior só precisa ser indicada em uma delas. 
Uma demonstração da utilização de cotas está representada na figura seguinte:
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
12 
Figura 6 – Representação de um desenho por meio de cotas. 
Regras para o emprego de cotas 
As cotas devem ser escritas acompanhando a direção das linhas de cota e devem 
representar a medida real do objeto, independente da escala utilizada. Deve-se evitar o 
cruzamento das linhas de cota. As linhas de cota podem ser contínuas ou interrompidas. 
Quando se utilizam as linhas de cota contínuas, o valor da cota deve ser escrito acima das 
linhas de cota horizontais e à esquerda das linhas de cota verticais. Quando se utilizam 
linhas de cotas interrompidas o valor deve ser escrito no intervalo da interrupção, sem 
rotação. A Figura 7 (a) mostra que tanto as linhas auxiliares (linhas de chamada), como as 
linhas de cota, são linhas contínuas e finas. As linhas de chamadas devem ultrapassar 
levemente as linhas de cota e também deve haver um pequeno espaço entre a linha do 
elemento dimensionado e a linha de chamada. 
Figura 7 – Forma para apresentação das cotas. 
As linhas de centro ou as linhas de contorno podem ser usadas como linhas de 
chamada, conforme mostra a Figura 7 (b). No entanto, é preciso destacar que as linhas de 
centro ou as linhas de contorno não devem ser usadas como linhas de cota. 
As linhas de chamada devem ser preferencialmente perpendiculares ao ponto cotado. 
Em alguns casos, para melhorar a clareza da cotagem, as linhas de chamada podem ser
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
oblíquas em relação ao elemento dimensionado, porém mantendo o paralelismo entre si, 
conforme mostra a Figura 7 (c). 
O limite da linha de cota pode ser indicado por setas, que podem ser preenchidas ou 
não, ou por traços inclinados, conforme mostra a Figura 8 (a). A maioria dos tipos de 
desenho técnico utiliza as setas preenchidas. Os traços inclinados são mais utilizados nos 
desenhos arquitetônicos. Em um mesmo desenho a indicação dos limites da cota deve ser 
de um único tipo e também deve ser de um único tamanho. Só é permitido utilizar outro 
tipo de indicação de limites da cota em espaços muito pequenos, conforme mostra a Figura 
8 (b). 
13 
(a) 
(b) 
Figura 8 – Limite (a) e indicação (b) da linha de cota. 
No dimensionamento deve-se observar ainda: 
• as linhas de cota devem ser colocadas preferencialmente fora da figura; 
• deve-se evitar a repetição de cotas; 
• deve-se deixar um pequeno espaço entre a figura e a linha de chamada; 
• as cotas de um desenho ou projeto devem ser expressas em uma única unidade; 
• uma cota não deve ser cruzada por uma linha do desenho; 
• as linhas de cota são desenhadas paralelas à direção da medida; 
• a altura dos algarismos deve ser uniforme dentro de um mesmo desenho. 
9) VISTAS E PROJEÇÕES 
9.1) Sistemas de projeções 
Projeção é a operação pela qual um ponto, uma linha ou um objeto tridimensional é 
projetado em um plano através de linhas denominadas de projetantes. Este plano é 
denominado de plano de projeção. 
Plano de projeção é a superfície onde se projeta o modelo. A tela de cinema é um bom 
exemplo de plano de projeção. 
As projeções poderão ser do tipo (Figura 9): 
1 - Centrais ou Cônicas: quando as linhas projetantes convergem para um ponto; 
2 – Cilíndricas ou Paralelas: quando as linhas projetantes são paralelas entre si. Estas ainda 
poderão ser ortogonais, quando as projetantes são perpendiculares ao plano de projeção 
ou oblíquas, quando as projetantes são oblíquas ao referido plano.
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
14 
Figura 9 – Tipos de projeções: (A) centrais e (B) paralelas. 
Projeções cônicas 
O centro das projeções é a origem das linhas projetantes, localizado a uma distância 
finita do plano de projeção. 
Figura 10 - Sistema de projeções cônicas 
Projeções cilíndricas oblíquas 
O centro de projeção se localiza a uma distância infinita do plano de projeção. Dessa 
forma, as linhas projetantes têm uma única direção e, nesse caso específico, a direção é 
oblíqua ao plano de projeção e o ângulo de incidência é variável, sendo diferente de 0, 90 e 
180 graus.
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
15 
Figura 11 - Sistema de projeções cilíndricas oblíquas 
Projeções cilíndricas ortogonais 
O centro de projeções se localiza a uma distância infinita do plano de projeções e a 
direção das projetantes é ortogonal ao plano de projeção. O ângulo de incidência é igual a 
90 graus. É o sistema utilizado na geometria descritiva – base para representação no 
desenho técnico. 
Figura 12 - Sistema de projeções cilíndricas ortogonais 
Os planos de projeção podem ocupar várias posições no espaço. Em desenho técnico 
usam-se dois planos básicos para representar as projeções de modelos: um plano 
horizontal e um plano vertical, que se cortam perpendicularmente. 
Esses dois planos, perpendiculares entre si, dividem o espaço em quatro regiões 
chamadas diedros.
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
O plano horizontal pode ser dividido em: 
SPHA: semiplano horizontal anterior 
SPHP: semiplano horizontal posterior 
16 
O plano vertical pode ser dividido em: 
SPVS: semiplano vertical superior 
SPVI: semiplano vertical inferior 
O método de representação de objetos em dois semiplanos perpendiculares entre si, 
criado por Gaspar Monge, é também conhecido como método mongeano. Atualmente, a 
maioria dos países que utiliza o método mongeano adota a projeção ortográfica no 1º 
diedro. No Brasil, a ABNT recomenda a representação no 1º diedro. 
Entretanto, alguns países, como os Estados Unidos e o Canadá, representam seus desenhos 
técnicos no 3º diedro. 
Ao ler e interpretar desenhos técnicos, o primeiro cuidado que se deve ter é identificar 
em qual diedro está representado o modelo. Essa verificação é importante para se evitar o 
risco de interpretar erradamente as características do objeto. 
No Brasil, onde se adota a representação no 1º diedro, além do plano vertical e do plano 
horizontal, utiliza-se um terceiro plano de projeção: o plano lateral. Este plano é 
perpendicular ao plano vertical e ao plano horizontal. 
Plano vertical 
Plano lateral 
Plano horizontal 
A vista representa a peça sendo observada de uma determinada posição. Ou seja, nas 
projeções ortogonais, apesar de estarmos vendo desenhos planos (bidimensionais), em 
cada vista há uma profundidade, não visível, que determina a forma tridimensional da peça 
representada. 
A projeção do modelo no plano vertical dá origem à vista frontal; 
A projeção do modelo no plano horizontal dá origem à vista superior; 
A projeção do modelo no plano lateral dá origem à vista lateral esquerda.
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
Imagine agora que o modelo tenha sido retirado e veja como ficam apenas as suas 
17 
projeções nos três planos: 
Mas, em desenho técnico, as vistas devem ser mostradas em um único plano. Para tanto, 
usa-se um recurso que consiste no rebatimento dos planos de projeção horizontal e lateral. 
Veja como isso é feito no 1º diedro:
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
Além destas três vistas, ainda existem a vista lateral direita, a vista inferior e a vista 
18 
posterior. Vide norma ABNT NBR 10067. 
Dificilmente será necessário fazer seis vistas para representar qualquer objeto. Porém, 
quaisquer que sejam as vistas utilizadas, as suas posições relativas obedecerão às 
disposições definidas pelas vistas principais. Na maioria dos casos, o conjunto formado 
pelas vistas de frente, vista superior e uma das vistas laterais é suficiente para representar, 
com perfeição, o objeto desenhado. 
As posições relativas das vistas, no 1º diedro, não mudam: a vista frontal, que é a vista 
principal da peça, determina as posições das demais vistas; a vista superior aparece 
sempre representada abaixo da vista frontal; a vista lateral esquerda aparece sempre 
representada à direita da vista frontal. 
O ponto de partida para determinar as vistas necessárias é escolher o lado do desenho 
que será considerado como frente. Normalmente, considerando a peça em sua posição de 
trabalho ou de equilíbrio, toma-se como frente o lado que melhor define a forma do 
desenho. Quando dois lados definem bem a forma do desenho, escolhe-se o de maior 
comprimento. Feita a vista de frente faz-se tantos rebatimentos quantos forem necessários 
para definir a forma do desenho. 
10) PERSPECTIVAS 
É uma forma de representação gráfica que demonstra as três dimensões de um objeto 
em um único plano, gerando idéia de profundidade e relevo. 
Existem diferentes tipos de perspectiva, sendo que as mais comuns são: 
- Perspectiva Isométrica; 
- Perspectiva Cavaleira; e 
- Perspectiva Bimétrica. 
Perspectiva é a representação de objetos como são vistos na realidade, de acordo com 
sua posição, forma e tamanho. A perspectiva permite também a visualização do 
comprimento, da altura e da largura do objeto.
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
Em perspectiva, o objeto é representado sobre uma superfície plana, entretanto, os 
19 
procedimentos utilizados permitem que a representação aproxime-se da imagem real. 
A perspectiva denominada axonométrica é uma projeção cilíndrica ortogonal sobre um 
plano oblíquo em relação às três dimensões do corpo a representar (eixos X, Y e Z). 
Existem diversas inclinações possíveis do objeto, podendo-se concluir que existem 
infinitas perspectivas que podem ser obtidas por este processo. Dessa forma, a perspectiva 
axonométrica pode ser classificada de acordo com os ângulos formados pelos eixos 
principais, podendo ser isométrica ou bimétrica. A perspectiva isométrica é a mais utilizada 
em desenhos técnicos. 
Exemplos: 
a) Perspectivas Cavaleiras a 30°, a 45° e a 60° 
b) Perspectivas Isométrica e Bimétrica 
Relação das medidas reais com as do desenho 
Cavaleira 
Perspectiva 
30o 45o 60o 
Isométrica Bimétrica 
Largura 1:1 1:1 1:1 1:4/5 1:1 
Altura 1:1 1:1 1:1 1:4/5 1:1 
Profundidade 1:2/3 1:1/2 1:1/3 1:4/5 1:1/2
Expressão Gráfica UFES / CEUNES 
20 
Exercícios 
1) Desenhar um cubo com 6 cm de aresta, escala 1:1, nas perspectivas listadas no quadro 
anterior. 
2) Representar a perspectiva do objeto na escala de 1:50 representado nas vistas abaixo. As 
dimensões são representadas em milímetros. 
Repostas dos exercícios sobre escala: 
01) a escala 1:1.000 é maior; 
02) a escala 1:1.000 é menor; 
03) 3,15 km; 4) 1:20.000; 
05) 25 cm; 
06) 30 cm, 15 cm, 12 cm, 6 cm, 3 cm; 
07) 0,866 x 1,732 cm; 
08) 175.000 m2; 
09) 64.375 m2; 
10) 1:6; 
11) 1 cm na dimensão de 420 mm e 9,85 na dimensão de 297 mm; 
12) formato A1.

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Expressão Gráfica UFES CEUNES apostila

  • 1. Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Centro Universitário Norte do Espírito Santo - CEUNES APOSTILA Disciplina: Expressão Gráfica Curso: Agronomia Professor: Sidney Sára Zanetti São Mateus - ES 2010
  • 2. Expressão Gráfica UFES / CEUNES 1 APOSTILA DA DISCIPLINA DE EXPRESSÃO GRÁFICA 1) INTRODUÇÃO A computação revolucionou a utilização da expressão gráfica no exercício da engenharia, viabilizando a execução de trabalhos tridimensionais, que antes só eram possíveis através da construção de modelos. Os softwares existentes no mercado possibilitam a construção de modelos virtuais, cujas imagens são muito próximas do real, onde se podem ver, em três dimensões, todos os detalhes de uma máquina, de um equipamento ou até mesmo de um processo inteiro. Estes modelos virtuais possuem recursos de cores, textura e animação onde as imagens podem ser giradas, cortadas, alteradas e ao mesmo tempo compartilhadas por meio de redes, ou da internet, por todas as partes envolvidas no desenvolvimento de estudos e projetos. A computação gráfica, com certeza facilitou e ampliou o desenvolvimento de projetos na área da engenharia e da arquitetura porque, além de poder ser utilizada integrada com softwares de cálculos ou com banco de dados, os modelos virtuais são fáceis de serem compreendidos e enchem os olhos de quem está comprando o projeto. No entanto, a execução dos projetos das áreas da engenharia e da arquitetura ainda dependente dos desenhos bidimensionais que são utilizados para fazer o detalhamento dos detalhes construtivos que envolvem o objeto projetado. Assim, apesar de todos os recursos propiciados pela computação gráfica, o exercício da engenharia ainda está diretamente vinculado à leitura e interpretação de desenhos bidimensionais, utilizando-se os recursos de desenhos técnicos. Pode ser que no futuro todos os problemas gráficos da engenharia sejam elaborados em três dimensões, mas ainda não é hora para se abandonar a linguagem bidimensional. Diferentemente das imagens tridimensionais, que podem ser entendidas por qualquer pessoa, os desenhos bidimensionais se constituem em uma linguagem gráfica que só pode ser entendida por quem a estuda. Para os cursos que visam a preparação para atividades de desenvolvimento de projetos, é importante o treinamento utilizando softwares CAD (Computer Aided Design), que viabilizam a elaboração de desenhos/projetos auxiliados pelo computador. 2) NORMALIZAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DO DESENHO TÉCNICO A padronização dos procedimentos de representação gráfica permite transformar o Desenho Técnico em uma linguagem gráfica. Essa padronização é feita através de normas técnicas que são seguidas e respeitadas internacionalmente. No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, fundada em 1940. No âmbito internacional foi criada, em 1947, a Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization – ISO). Quando uma norma técnica proposta por qualquer país membro é aprovada por todos os países que compõem a ISO, essa norma é organizada e editada como norma internacional. No Brasil as normas técnicas que regulam o Desenho Técnico são editadas pela ABNT, registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), como Normas Brasileiras Revisadas (NBR), em consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO. Para o desenho técnico existem várias normas publicadas em diferentes épocas, onde os principais aspectos abordados são tamanhos e formatos de papéis, escalas, letras e algarismos, linhas, legendas, etc. A norma NBR 5984 – Norma geral de desenho técnico (antiga NB 8) foi aprovada em 1950 e revisada várias vezes tendo como objetivos fixar as condições gerais que devem ser observadas na execução dos desenhos técnicos. Entretanto, esta norma foi substituída por diversas outras, estando algumas listadas abaixo:
  • 3. Expressão Gráfica UFES / CEUNES 2 NBR 10647 - Desenho técnico - Terminologia NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico NBR 10068 - Folha de desenho - Leiaute e Dimensões NBR 10582 - Apresentação da folha para desenho técnico NBR 8402 - Execução de caracter para escrita em desenho técnico NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos NBR 8196 - Desenho técnico - Emprego de escalas NBR 10126 - Cotagem em desenho técnico NBR 13142 - Desenho técnico - Dobramento de cópia NBR 12298 - Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico 3) INSTRUMENTALIZAÇÃO – TIPO, MANUSEIO E MANUTENÇÃO Para a disciplina de Expressão Gráfica aconselha-se o uso de instrumentos de precisão e qualidade, o que existe com grande variedade no mercado. Para cada tipo de desenho existem também instrumentos mais específicos. Atualmente com os sistemas de CAD o uso de certos instrumentos deixa quase de ser necessário, por sua vez para condução da disciplina de Expressão Gráfica recomenda-se adquirir e trazer em todas as aulas papel no formato A3, lapiseira 0,5 ou 0,7 mm, régua T, borracha branca, fita adesiva, flanela de algodão, transferidor, compasso, régua milimetrada e transparente. A seguir tem-s e a descrição detalhada de cada equipamento: Prancheta (mesa para desenho) - Equipamento importante para o desenho técnico. Pode ser de madeira com alavancas de acionamento da inclinação e da altura. Facilita a execução do desenho. Papel - Existem diversos tipos de papel para desenho. Para desenho a mão com uso de lápis é aconselhável utilizar papel opaco (sulfite) ou transparente (manteiga). Para desenhos definitivos recomenda-se o papel-vegetal empregando caneta nanquim. Com o uso de computador para a elaboração do projeto é comum o uso do papel sulfite para impressão. Régua T - São empregadas no traçado de linhas horizontais e apoio aos esquadros para o traçado de linhas inclinadas ou verticais. São fabricadas de madeira com bordas de plástico inquebrável ou acrílico (Figura 1). Obs: No traço com a régua T deve-se começar a traçar da esquerda para a direita, de modo que a mão não fique em cima do que já foi desenhado (Figura 2). Figura 1 – Exemplo de uma régua T.
  • 4. Expressão Gráfica UFES / CEUNES 3 Figura 2 – Esquema de traçado com régua T. Régua paralela – Utilizada em substituição à régua T (Figura 3). Figura 3 – Esquema ilustrativo de régua T e régua paralela. Esquadros - Utilizados no traçado de linhas inclinadas ou perpendiculares a régua T. Existem dois tipos de esquadros: na forma de triângulo isósceles (2 ângulos de 45º e um de 90º) e na forma de triângulo escaleno (ângulos de 30º, 60º, e 90º). A combinação ideal para uso seria aquela em que o cateto do esquadro de 30/60º seja igual a hipotenusa do esquadro de 45º. A combinação de esquadros permite que sejam traçadas linhas formando múltiplos de 15º. Compasso - Traçar circunferências ou arcos de circunferências. Transferidores - Instrumentos para a medição de ângulos. Comercialmente existem modelos de 0 a 180º e de 0 a 360º.
  • 5. Expressão Gráfica UFES / CEUNES Réguas flexíveis ou curvas francesas - Curvas não traçadas pelo compasso (raio indefinido). 4 Normógrafos e gabaritos - Empregados no auxílio à escrita e desenhos. Canetas - nanquim (para desenhos definitivos) Lápis (lapiseira) e Grafite: H a 6H: consistência de dura a extremamente dura. B a 6B: consistência de macia a extremamente macia. Obs.: uso mais comum: B, HB e H. 4) FORMATOS E TAMANHOS DE PAPEL O formato básico do papel, designado por A0 (A zero), é o retângulo cujos lados medem 841 mm e 1.189 mm, tendo a área de 1m2. Do formato básico, derivam os demais formatos da série A (Figura 4), pela bipartição ou duplicações sucessivas, segundo uma linha perpendicular ao maior lado do retângulo. Figura 4 – Formatos de papel da série A. Os formatos da série A, de A0 a A4, têm as dimensões indicadas no quadro a seguir. As folhas não recortadas devem ter as dimensões mínimas indicadas na última coluna do quadro. Na Tabela 1 têm-se as especificações técnicas de cada formato.
  • 6. Expressão Gráfica UFES / CEUNES 5 Tabela 1 – Formatos da série A Formato Linha de corte Margem (mm) (mm) (mm) Esquerda Direita A0 841 x 1189 25 10 A1 594 x 841 25 10 A2 420 x 594 25 7 A3 297 x 420 25 7 A4 210 x 297 25 7 5) CALIGRAFIA TÉCNICA Os textos e algarismos representados em desenho técnico (Figura 5) seguem normas que garantem a legibilidade e uniformidade. Podem ser escritos utilizando-se o normógrafo ou à mão livre. A norma NBR 6492/1994 recomenda letras maiúsculas não inclinadas, assim como os números, medindo de 3 a 5 mm. O espaçamento entre as linhas não deve ser inferior a 2 mm. Figura 5 - Textos e algarismos representados em desenho técnico. 6) CARIMBO – CONTEÚDO E TRAÇADO O carimbo ou rótulo deve acompanhar todo desenho e serve tanto para a identificação como para conter informações sobre o conteúdo do desenho. O carimbo deve ser inserido no canto inferior direito da folha de desenho. Em geral o carimbo deve conter as seguintes informações: nome; título do projeto; nome do projetista; nome do desenhista; data; escalas; nome do cliente; e local para assinaturas. Exemplo 1 (Uso para trabalhos acadêmicos) Disciplina: Desenho Técnico Escala: 1:50 Título: Projeções Ortogonais Data: 15/08/07 Turma: A Aluno: Fulano de Tal Matrícula: 123456 Exemplo 2 (Projetos rurais) Projeto: Construção Rural Obra no 013/03 Arquivo no PROJ/01 Denominação: Sala de ordenha Data: 15/08/07 Localização: Faz. Bela Vista, BR 101 km 74 São Mateus, ES Proprietário: Marco Rosa Áreas (m2) Construída ..... 89,2 Livre .............. 65,1 Total ............. 154,3 Responsável: Escala: 1:100 Escala: 1:100 Eng° Agr° Paulo Sousa CREA 01234586 Registros
  • 7. Expressão Gráfica UFES / CEUNES 7) NOMENCLATURA DE LINHAS – CLASSIFICAÇÃO E HIERARQUIA O desenhista deve empregar diferentes tipos de linhas objetivando a diferenciação na apresentação do desenho. As linhas podem ser diferenciadas quanto ao tipo e a espessura, conforme apresentado a seguir: I) LINHA – Espessura Linha grossa Linha média (metade da anterior) Linha fina (metade da anterior) II) LINHA – Tipos A- Linhas gerais B- Linhas principais C- Linhas auxiliares ( cota , ladrilhos , etc. ) D- Partes invisíveis _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ E- Eixos de simetria F- Seções G- Interrupções 6 Exercícios a) Sejam L1, L2 e L3 os lados dados, construir um triângulo sabendo-se que L1 = 3,5 cm, L2 = 3,8 cm e L3 = 5,5 cm. Considere L3 como sendo a base do triângulo. b) Sejam L1 e L2 os lados dados, construir um triângulo sabendo-se que L1 = 4,5 cm, L2 = 5,3 cm e o ângulo central (α) = 30°. Considere L2 como sendo a base do triângulo. c) a) Sejam L1 e L2 os lados dados, construir um triângulo sabendo-se que L1 = 5,3 cm, L2 = 4,4 cm e a altura (H) = 2,5 cm. Considere L1 como sendo a base do triângulo. d) Sejam a e b os lados dados, construir um retângulo sabendo-se que a = 4,1 cm e b = 2,0 cm. Considere a como sendo a base do retângulo. e) Seja L1 o lado dado, construir um losango sabendo-se que L1 = 5,0 cm e o ângulo central é igual a 60°. f) Sejam A, B, C e D os vértices de um trapézio. Construí–lo sabendo-se que as distâncias AB = 5,0 cm, BC = 2,5 cm, CD = 3,0 cm e H (altura) = 2,0 cm. Considere AB como sendo a base do retângulo. 8) ESCALAS E COTAS 8.1) Escalas O desenho de um objeto, em geral, não pode ser executado em tamanho natural; em muitos casos o objeto é grande ou pequeno demais. A escala permite aumentar, diminuir ou manter o tamanho do objeto no desenho de acordo com a situação. A escala é uma forma de representação que mantém as proporções das medidas lineares do objeto representado. Ou seja, a escala nada mais é do que uma razão de proporção entre as medidas no desenho e as medidas reais do objeto.
  • 8. Expressão Gráfica UFES / CEUNES 7 Normalmente é empregada a seguinte notação para a representação de escala (E): d D 1 E = = M em que: M = denominador da escala; d = distância no desenho; e D = distância no terreno. Por exemplo, se uma feição é representada no desenho com 1 cm de comprimento e sabe-se que seu comprimento no terreno é de 100 metros, então a escala de representação utilizada é de 1:10.000. Ao utilizar a equação anterior para o cálculo da escala deve-se ter o cuidado de transformar as distâncias para a mesma unidade. Por exemplo: d = 5 cm 1 10.000 5 cm E = = = 50.000 cm 5 cm 0,5 km D = 0,5 km As escalas podem ser de redução (1:x), ampliação (x:1) ou naturais (1:1). Uma escala é dita grande quando apresenta o denominador pequeno (por exemplo, 1:100, 1:200, 1:50, etc.). Já uma escala pequena possui o denominador grande (1:10.000, 1:500.000, etc.). O valor da escala é adimensional, ou seja, não tem dimensão (unidade). Escrever 1:200 significa que uma unidade no desenho equivale a 200 unidades no terreno. Assim, 1 cm no desenho corresponde a 200 cm no terreno ou 1 milímetro do desenho corresponde a 200 milímetros no terreno. Como as medidas no desenho são realizadas com uma régua, é comum estabelecer esta relação em centímetros. Ex.: 1 cm no desenho = 200 cm no terreno. É comum medir-se uma área em um desenho e calcular-se sua correspondente no terreno. Isto pode ser feito da seguinte forma: imagina-se um desenho na escala 1:50. Utilizando esta escala faz-se um desenho de um quadrado de 2 x 2 unidades (u), não interessa qual é esta unidade. A figura seguinte apresenta este desenho. A área do quarado no desenho (Ad) será: Ad = 2u . 2u Ad = 4u2 2u 2u
  • 9. Expressão Gráfica UFES / CEUNES 8 A área do quadrado no terreno (At) será então: At = (50 . 2u) . (50 . 2u) At = (2 . 2) . (50 . 50) . (u . u) At = 4u2 . 502 Substituindo a equação Ad na equação At, e lembrando que M = 50 é o denominador da escala, a área do terreno, em função da área medida no desenho e da escala é dada pela equação: At = Ad . M2 Principais escalas e suas aplicações: Recomendação da ABNT (1999): NBR 8196 - Desenho técnico - Emprego de escalas Redução Natural Ampliação 1:2 2:1 1:5 1:1 5:1 1:10 10:1 As escalas desta tabela podem ser reduzidas ou ampliadas à razão de 10. A seguir encontra-se uma tabela com as principais escalas utilizadas e as suas respectivas aplicações. Aplicação Escala Detalhes de terrenos urbanos 1:50 Plantas de pequenos lotes e edifícios 1:100 1:200 Plantas de arruamentos e loteamentos urbanos 1:500 1:1.000 Plantas de propriedade rurais 1:1.000 1:2.000 1:5.000 Plantas cadastrais de cidades e grandes propriedades rurais ou industriais 1:5.000 1:10.000 1:20.000 Cartas de municípios 1:50.000 1:100.000 Mapas de estados, países, continentes, etc. 1:200.000 a 1:10.000.000 A escala a ser escolhida para um desenho depende da complexidade do objeto a ser representado e da finalidade da representação. Em todos os casos, a escala selecionada deve ser suficiente para permitir uma interpretação fácil e clara da informação
  • 10. Expressão Gráfica UFES / CEUNES representada. A escala e o tamanho do objeto em questão são parâmetros para a escolha do formato da folha de desenho. 9 Para se decidir sobre a escala ideal, deve-se considerar: • O tamanho do objeto a ser representado; • As dimensões do papel; e • A clareza do desenho a ser realizado. Ao se executar um desenho, a escala utilizada deverá ser sempre indicada na legenda, no espaço destinado para tal. Os ângulos não sofrem redução ou ampliação em sua abertura, independentemente da escala utilizada no desenho. Exercícios 1) Qual das escalas é maior 1:1.000.000 ou 1:1.000? 2) Qual das escalas é menor 1:10 ou 1:1.000? 3) Determinar o comprimento de um rio (em km), sendo a escala do desenho de 1:18.000 e o rio representado no desenho por uma linha com 17,5 cm de comprimento. 4) Determinar qual a escala de uma carta, sabendo-se que distâncias homólogas na carta e no terreno são, respectivamente, 225 mm e 4,5 km. 5) Com qual comprimento uma estrada de 2500 m será representada na escala 1:10.000? 6) Calcular o comprimento no desenho de uma rua com 30 metros de comprimento nas escalas abaixo: Escala Comprimento? 1:100 1:200 1:250 1:500 1:1.000 7) Um lote urbano tem a forma de um retângulo, sendo que o seu comprimento é duas vezes maior que a sua altura e sua área é de 16.722,54 m2. Calcular os comprimentos dos lados no desenho se esta área fosse representada na escala 1:10.560. 8) As dimensões de um terreno foram medidas em uma carta e os valores obtidos foram: 250 mm de comprimento por 175 mm de largura. Sabendo-se que a escala do desenho é de 1:2.000, qual é a área do terreno em m2 ? 9) Se a avaliação de uma área resultou em 2.575 cm2 para uma escala de 1:500, a quantos metros quadrados corresponderá a área no terreno?
  • 11. Expressão Gráfica UFES / CEUNES 10) Para desenhar um objeto que tem 105 cm em uma folha A4 que tem 210 mm de largura, qual é a maior escala que pode ser utilizada? Obs.: considerar margem esquerda de 25 mm e direita de 7 mm; caso a escala calculada não seja um valor inteiro, deve-se arredondar o número obtendo-se uma escala menor inteira. 11) É necessário desenhar um galpão com dimensões de 60 x 15 m em uma folha A3 (420 x 297mm) na escala 1:150. Para que a planta fique centralizada no papel, qual deve ser a distância (em centímetros) a partir das bordas do papel? 12) Para elaborar a planta de um lote que possui dimensões de 12 x 30 m, qual o menor formato de papel (série “A”) deverá ser utilizado, na escala 1:50? Precisão gráfica Denomina-se de precisão gráfica de uma escala como sendo a menor grandeza passível de ser representada num desenho, através desta escala. Erro de grafismo: é erro máximo admissível na elaboração de desenho topográfico para lançamento de pontos e traçados de linhas, com o valor de 0,2 mm, que equivale a duas vezes a acuidade visual humana (ABNT NBR 13.133 - Execução de levantamentos topográficos). E uma função da acuidade visual, habilidade manual e qualidade do equipamento de desenho. 10 Exemplo: escala 1:1.000 0,2 mm D 1 1000 = D = 20 cm (precisão gráfica) Assim, pode-se concluir que as dimensões reais do objeto a ser representado que tiverem valores menores que o erro de grafismo, não terão representação gráfica; portanto, não aparecerão no desenho. Logo, nas escalas 1:500, 1:2000 e 1:5.000 não se representam os detalhes de dimensões inferiores a 10 cm, 40 cm e 100 cm, respectivamente. Em casos onde é necessário representar elementos com dimensões menores que as estabelecidas pela precisão da gráfica, podem ser utilizados símbolos. Escala gráfica A escala gráfica é a representação gráfica de uma escala nominal ou numérica. Esta forma de representação da escala é utilizada, principalmente, para fins de acompanhamento de ampliações ou reduções de plantas ou cartas topográficas, em processos reprodução comuns, cujos produtos finais não correspondem à escala nominal neles registrada. A escala gráfica é também utilizada no acompanhamento da dilatação ou retração do papel no qual o desenho da planta ou carta foi realizado. Esta dilatação ou retração se deve, normalmente, a alterações ambientais ou climáticas do tipo: variações de temperatura, variações de umidade, manuseio, armazenamento, etc. A escala gráfica fornece, rapidamente e sem cálculos, o valor real das medidas executadas sobre o desenho, mesmo após uma redução ou ampliação do mesmo.
  • 12. Expressão Gráfica UFES / CEUNES Exemplo: supondo que a escala de uma planta seja 1:100 e que o intervalo de representação seja de 1m, a escala gráfica correspondente terá o seguinte aspecto: 11 A figura a seguir mostra outros tipos de representação da escala gráfica. Quando utilizada, é obrigatória a indicação da unidade na escala gráfica. 8.2) Cotagem ou Dimensionamento A norma técnica NBR 10126 (1987) fixa os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em desenhos técnicos. O desenho técnico, além de representar a forma tridimensional, dentro de uma escala, deve conter informações sobre as dimensões do objeto representado. As dimensões irão definir as características geométricas do objeto, dando valores de tamanho e posição aos diâmetros, aos comprimentos, aos ângulos e a todos os outros detalhes que compõem sua forma espacial. Trata-se de indicar no desenho as dimensões do objeto representado. Para isso são utilizadas as cotas, ou seja, números que correspondem às medidas dos objetos. As cotas são constituídas pela linha de cota ou de medida, linha de chamada, setas e pelo valor numérico expresso em uma determinada unidade de medida. As setas indicam o limite da linha de cota e o valor da cota indica o tamanho real do objeto. As cotas devem ser distribuídas pelas vistas e dar todas as dimensões necessárias para viabilizar a construção do objeto desenhado, com o cuidado de não colocar cotas desnecessárias. No caso das vistas, uma determinada dimensão que é representada, por exemplo, na vista frontal e superior só precisa ser indicada em uma delas. Uma demonstração da utilização de cotas está representada na figura seguinte:
  • 13. Expressão Gráfica UFES / CEUNES 12 Figura 6 – Representação de um desenho por meio de cotas. Regras para o emprego de cotas As cotas devem ser escritas acompanhando a direção das linhas de cota e devem representar a medida real do objeto, independente da escala utilizada. Deve-se evitar o cruzamento das linhas de cota. As linhas de cota podem ser contínuas ou interrompidas. Quando se utilizam as linhas de cota contínuas, o valor da cota deve ser escrito acima das linhas de cota horizontais e à esquerda das linhas de cota verticais. Quando se utilizam linhas de cotas interrompidas o valor deve ser escrito no intervalo da interrupção, sem rotação. A Figura 7 (a) mostra que tanto as linhas auxiliares (linhas de chamada), como as linhas de cota, são linhas contínuas e finas. As linhas de chamadas devem ultrapassar levemente as linhas de cota e também deve haver um pequeno espaço entre a linha do elemento dimensionado e a linha de chamada. Figura 7 – Forma para apresentação das cotas. As linhas de centro ou as linhas de contorno podem ser usadas como linhas de chamada, conforme mostra a Figura 7 (b). No entanto, é preciso destacar que as linhas de centro ou as linhas de contorno não devem ser usadas como linhas de cota. As linhas de chamada devem ser preferencialmente perpendiculares ao ponto cotado. Em alguns casos, para melhorar a clareza da cotagem, as linhas de chamada podem ser
  • 14. Expressão Gráfica UFES / CEUNES oblíquas em relação ao elemento dimensionado, porém mantendo o paralelismo entre si, conforme mostra a Figura 7 (c). O limite da linha de cota pode ser indicado por setas, que podem ser preenchidas ou não, ou por traços inclinados, conforme mostra a Figura 8 (a). A maioria dos tipos de desenho técnico utiliza as setas preenchidas. Os traços inclinados são mais utilizados nos desenhos arquitetônicos. Em um mesmo desenho a indicação dos limites da cota deve ser de um único tipo e também deve ser de um único tamanho. Só é permitido utilizar outro tipo de indicação de limites da cota em espaços muito pequenos, conforme mostra a Figura 8 (b). 13 (a) (b) Figura 8 – Limite (a) e indicação (b) da linha de cota. No dimensionamento deve-se observar ainda: • as linhas de cota devem ser colocadas preferencialmente fora da figura; • deve-se evitar a repetição de cotas; • deve-se deixar um pequeno espaço entre a figura e a linha de chamada; • as cotas de um desenho ou projeto devem ser expressas em uma única unidade; • uma cota não deve ser cruzada por uma linha do desenho; • as linhas de cota são desenhadas paralelas à direção da medida; • a altura dos algarismos deve ser uniforme dentro de um mesmo desenho. 9) VISTAS E PROJEÇÕES 9.1) Sistemas de projeções Projeção é a operação pela qual um ponto, uma linha ou um objeto tridimensional é projetado em um plano através de linhas denominadas de projetantes. Este plano é denominado de plano de projeção. Plano de projeção é a superfície onde se projeta o modelo. A tela de cinema é um bom exemplo de plano de projeção. As projeções poderão ser do tipo (Figura 9): 1 - Centrais ou Cônicas: quando as linhas projetantes convergem para um ponto; 2 – Cilíndricas ou Paralelas: quando as linhas projetantes são paralelas entre si. Estas ainda poderão ser ortogonais, quando as projetantes são perpendiculares ao plano de projeção ou oblíquas, quando as projetantes são oblíquas ao referido plano.
  • 15. Expressão Gráfica UFES / CEUNES 14 Figura 9 – Tipos de projeções: (A) centrais e (B) paralelas. Projeções cônicas O centro das projeções é a origem das linhas projetantes, localizado a uma distância finita do plano de projeção. Figura 10 - Sistema de projeções cônicas Projeções cilíndricas oblíquas O centro de projeção se localiza a uma distância infinita do plano de projeção. Dessa forma, as linhas projetantes têm uma única direção e, nesse caso específico, a direção é oblíqua ao plano de projeção e o ângulo de incidência é variável, sendo diferente de 0, 90 e 180 graus.
  • 16. Expressão Gráfica UFES / CEUNES 15 Figura 11 - Sistema de projeções cilíndricas oblíquas Projeções cilíndricas ortogonais O centro de projeções se localiza a uma distância infinita do plano de projeções e a direção das projetantes é ortogonal ao plano de projeção. O ângulo de incidência é igual a 90 graus. É o sistema utilizado na geometria descritiva – base para representação no desenho técnico. Figura 12 - Sistema de projeções cilíndricas ortogonais Os planos de projeção podem ocupar várias posições no espaço. Em desenho técnico usam-se dois planos básicos para representar as projeções de modelos: um plano horizontal e um plano vertical, que se cortam perpendicularmente. Esses dois planos, perpendiculares entre si, dividem o espaço em quatro regiões chamadas diedros.
  • 17. Expressão Gráfica UFES / CEUNES O plano horizontal pode ser dividido em: SPHA: semiplano horizontal anterior SPHP: semiplano horizontal posterior 16 O plano vertical pode ser dividido em: SPVS: semiplano vertical superior SPVI: semiplano vertical inferior O método de representação de objetos em dois semiplanos perpendiculares entre si, criado por Gaspar Monge, é também conhecido como método mongeano. Atualmente, a maioria dos países que utiliza o método mongeano adota a projeção ortográfica no 1º diedro. No Brasil, a ABNT recomenda a representação no 1º diedro. Entretanto, alguns países, como os Estados Unidos e o Canadá, representam seus desenhos técnicos no 3º diedro. Ao ler e interpretar desenhos técnicos, o primeiro cuidado que se deve ter é identificar em qual diedro está representado o modelo. Essa verificação é importante para se evitar o risco de interpretar erradamente as características do objeto. No Brasil, onde se adota a representação no 1º diedro, além do plano vertical e do plano horizontal, utiliza-se um terceiro plano de projeção: o plano lateral. Este plano é perpendicular ao plano vertical e ao plano horizontal. Plano vertical Plano lateral Plano horizontal A vista representa a peça sendo observada de uma determinada posição. Ou seja, nas projeções ortogonais, apesar de estarmos vendo desenhos planos (bidimensionais), em cada vista há uma profundidade, não visível, que determina a forma tridimensional da peça representada. A projeção do modelo no plano vertical dá origem à vista frontal; A projeção do modelo no plano horizontal dá origem à vista superior; A projeção do modelo no plano lateral dá origem à vista lateral esquerda.
  • 18. Expressão Gráfica UFES / CEUNES Imagine agora que o modelo tenha sido retirado e veja como ficam apenas as suas 17 projeções nos três planos: Mas, em desenho técnico, as vistas devem ser mostradas em um único plano. Para tanto, usa-se um recurso que consiste no rebatimento dos planos de projeção horizontal e lateral. Veja como isso é feito no 1º diedro:
  • 19. Expressão Gráfica UFES / CEUNES Além destas três vistas, ainda existem a vista lateral direita, a vista inferior e a vista 18 posterior. Vide norma ABNT NBR 10067. Dificilmente será necessário fazer seis vistas para representar qualquer objeto. Porém, quaisquer que sejam as vistas utilizadas, as suas posições relativas obedecerão às disposições definidas pelas vistas principais. Na maioria dos casos, o conjunto formado pelas vistas de frente, vista superior e uma das vistas laterais é suficiente para representar, com perfeição, o objeto desenhado. As posições relativas das vistas, no 1º diedro, não mudam: a vista frontal, que é a vista principal da peça, determina as posições das demais vistas; a vista superior aparece sempre representada abaixo da vista frontal; a vista lateral esquerda aparece sempre representada à direita da vista frontal. O ponto de partida para determinar as vistas necessárias é escolher o lado do desenho que será considerado como frente. Normalmente, considerando a peça em sua posição de trabalho ou de equilíbrio, toma-se como frente o lado que melhor define a forma do desenho. Quando dois lados definem bem a forma do desenho, escolhe-se o de maior comprimento. Feita a vista de frente faz-se tantos rebatimentos quantos forem necessários para definir a forma do desenho. 10) PERSPECTIVAS É uma forma de representação gráfica que demonstra as três dimensões de um objeto em um único plano, gerando idéia de profundidade e relevo. Existem diferentes tipos de perspectiva, sendo que as mais comuns são: - Perspectiva Isométrica; - Perspectiva Cavaleira; e - Perspectiva Bimétrica. Perspectiva é a representação de objetos como são vistos na realidade, de acordo com sua posição, forma e tamanho. A perspectiva permite também a visualização do comprimento, da altura e da largura do objeto.
  • 20. Expressão Gráfica UFES / CEUNES Em perspectiva, o objeto é representado sobre uma superfície plana, entretanto, os 19 procedimentos utilizados permitem que a representação aproxime-se da imagem real. A perspectiva denominada axonométrica é uma projeção cilíndrica ortogonal sobre um plano oblíquo em relação às três dimensões do corpo a representar (eixos X, Y e Z). Existem diversas inclinações possíveis do objeto, podendo-se concluir que existem infinitas perspectivas que podem ser obtidas por este processo. Dessa forma, a perspectiva axonométrica pode ser classificada de acordo com os ângulos formados pelos eixos principais, podendo ser isométrica ou bimétrica. A perspectiva isométrica é a mais utilizada em desenhos técnicos. Exemplos: a) Perspectivas Cavaleiras a 30°, a 45° e a 60° b) Perspectivas Isométrica e Bimétrica Relação das medidas reais com as do desenho Cavaleira Perspectiva 30o 45o 60o Isométrica Bimétrica Largura 1:1 1:1 1:1 1:4/5 1:1 Altura 1:1 1:1 1:1 1:4/5 1:1 Profundidade 1:2/3 1:1/2 1:1/3 1:4/5 1:1/2
  • 21. Expressão Gráfica UFES / CEUNES 20 Exercícios 1) Desenhar um cubo com 6 cm de aresta, escala 1:1, nas perspectivas listadas no quadro anterior. 2) Representar a perspectiva do objeto na escala de 1:50 representado nas vistas abaixo. As dimensões são representadas em milímetros. Repostas dos exercícios sobre escala: 01) a escala 1:1.000 é maior; 02) a escala 1:1.000 é menor; 03) 3,15 km; 4) 1:20.000; 05) 25 cm; 06) 30 cm, 15 cm, 12 cm, 6 cm, 3 cm; 07) 0,866 x 1,732 cm; 08) 175.000 m2; 09) 64.375 m2; 10) 1:6; 11) 1 cm na dimensão de 420 mm e 9,85 na dimensão de 297 mm; 12) formato A1.