O documento discute os desafios da convivência familiar no lar espírita. Apresenta a família como uma instituição social baseada no amor, respeito e compreensão, onde os espíritos se reúnem para evoluir através do perdão de erros do passado. Também destaca a importância da família para a formação do caráter e preparação dos filhos para a sociedade através do desenvolvimento de virtudes como a solidariedade e fraternidade.
2. O PRINCIPIO FAMILIAR
• A rigor, família é uma instituição social que
compreende indivíduos ligados entre si por laços
consanguíneos ou fraternais.
• A formação do grupo familiar tem como função a
educação, implicando, porém, outros fatores
como amor, atenção, compreensão, carência e
sobretudo o respeito à individualidade de cada
componente do instituto doméstico.
3. A FAMILIA NA VISÃO ESPÍRITA
• Unidos pelos vínculos familiares, os espíritos
possuem relações advindas de outras existências.
Há duas possibilidades:
• 1ª) podem ser espíritos afins, simpáticos entre si,
em que é permitida a reencarnação sob o mesmo
ambiente doméstico para tarefas pré-
determinadas onde se objetiva a evolução dos
seres;
• 2ª) espíritos que de alguma forma ainda possuem
débitos recíprocos contraídos no passado e que
necessitam de ajustes e reparações na atual
existência.
4. A FAMILIA NA VISÃO ESPÍRITA
• Dentro do círculo familiar é que
encontraremos o exercício do perdão e do
amor. Por intermédio da bênção do
esquecimento do passado, espíritos que se
odiavam e se digladiavam em existências
anteriores, unidos em uma nova encarnação
como parentes consanguíneos, são obrigados,
por uma imposição social e humana, a
desenvolver o respeito e afeto recíprocos.
5. A COMPREENSÃO DO “SER”
• Um dos grandes pontos em que devemos
basear nossa compreensão é de que não
nascemos completamente prontos, nossas
virtudes, nossa ética e moral é formada
durante nossa convivência familiar,
complementada como nossa estrutura
espiritual baseada nas reminiscências
passadas e em nossas atitudes agregadas.
6. A FORMAÇÃO DO “SER”
• Muito do que somos trazemos de nossas vidas
passadas entretanto hoje somos diferentes
em relação ao que éramos anteriormente.
• Sempre procuramos realinhar nossas virtudes,
procuramos em nossa existência ser pessoas
integras, solidarias, fraternas. Podemos dizer,
que não possuímos todas as virtudes por
completo mas nós buscamos possuí-las em
nossa totalidade.
7. “O DESAFIO DA CONVIVENCIA”
• A instituição família, apresenta uma estrutura
simples porem extremamente interligada:
AVÓS
FILHOS
PAIS
8. “O DESAFIO DA CONVIVENCIA”
• Quando decidimos criar uma família,
estruturar um lar, tínhamos absoluta certeza
nas experiências e desafios que estaríamos
enfrentando?
• O que modificou com o passar dos anos em
nossa estrutura familiar, como convivemos
com os conflitos diários?
9. “O DESAFIO DA CONVIVENCIA”
• De que forma estamos preparando nossos
filhos para o convívio em sociedade?
• Estamos próximos de suas escolhas ou suas
escolhas estão mais próximas de nossos
filhos?
• O mundo que nós vamos deixar para nossos
filhos depende dos filhos que vamos deixar
para este mundo.
10. “O DESAFIO DA CONVIVENCIA”
• “O Evangelho Segundo o Espiritismo”
Aprendemos que os verdadeiros laços não são
os da consanguinidade, mas os laços da
afinidade espiritual.
• "Temos, dessa forma, no instituto doméstico
uma organização de origem divina, em cujo
seio encontramos os instrumentos necessários
ao nosso próprio aprimoramento para a
edificação do Mundo Melhor”
11. "Há no homem alguma coisa
a mais, além das
necessidades físicas há a
necessidade de progredir. Os
laços sociais são necessários
ao progresso e os de família
estreitam os primeiros. Eis
por que os segundos
constituem uma lei da
Natureza. Quis Deus que, por
essa forma, os homens
aprendessem a amar-se
como irmãos.” Allan Kardec