SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
Narrativas no ensino de Matemática
Márcia de Oliveira Cruz
mdo@uol.com
A matemática que desencanta...
Fechamento
do rigor e da
objetividade
Execução de
rotinas e utilização
de fórmulas que
não se
compreende
Apatia, impotência,
desistência de
aprender
Formalismo Linguagem
simbólica
Matemática e encantamento: era uma
vez... as narrativas
Contar:
Enumerar e expor
logos grego
Narrar:
Dar a conhecer
latim gnarus; sânscrito gna
Quem conta um conto, aumenta um ponto!
Narrativas: atribuindo significado ao
mundo
Jerome Bruner: A cultura da educação
“É apenas no modo narrativo que um indivíduo pode
construir uma identidade e encontrar um lugar em sua
cultura. As escolas devem cultivá-la, alimentá-la e
parar de desconsiderá-la” (2000, p. 46).
Narrativas: eixos característicos
Bruner
Tempo narrado Tempo vivido
Polissemia Unidade coerente
Particular Geral
Motivações previstas Ruptura dos modelos
Problemas/conflitos Compreensão
Era uma vez um número...
John Allen Paulos
Conversar, contar histórias Pensamento lógico
Particular Geral
Pessoal Impessoal
Intuição Demonstração
Metáforas
fundadoras
Histórias
surpreendentes
Matemática: a fragmentação dos conteúdos
versus a unidade da narrativa
Técnicas
Fórmulas
Algoritmos
Caráter procedimental
Esvaziamento do significado das
ações
“Humanização”
da Matemática
Integração dos
conteúdos
Narrativa: síntese e simbiose entre a rede e o
encadeamento
Cinemapas: Pierre Lévy
Tecnologias informáticas
Matemática
Mapa do tesouro: professor
A aula no formato de história
Kieran Egan: A narrativa como técnica de ensino
Opostos binários:
bom/mau – feio/bonito – coragem/covardia
Tensão expectativa/satisfação:
problema/resolução
Significado afetivo:
“moral” da história
Opostos binários sobre os quais se
pode construir a noção de número
Discreto
Inteiro Positivo
Racional Imaginário
Real
Irracional
Negativo Fracionário
Contínuo
História da Matemática
Liberdade para modificar os fatos:
Gauss e a soma dos n primeiros termos de uma PA
(81.297 + 81.495 + 81.693 + ... + 100.899)
Necessidade de atualizar os significados:
a importância dos logaritmos hoje
Narrativas para ensinar Matemática
Importância dos logaritmos: grau de
segurança (Paulos)
Atividade/doença/evento Mortes anuais Índice de segurança
Doenças cardíacas/circulatórias 1/380 2,6
Câncer 1/501 2,7
Fumar 1/800 2,9
Gripe/pneumonia 1/5.300 3,7
Andar de automóvel 1/5300 3,7
Homicídio 1/10.000 4,0
Andar de bicicleta 1/96.000 4,9
Queda de raio 1/1.200.000 6,1
Picada de abelha 1/6.000.000 6,8
Narrativas para ensinar Matemática
Ficção Matemática
O diabo dos números
Tio Petrus e a conjectura de Goldbach
O teorema do papagaio
Logicomix
O romance das equações algébricas ...
O problema do caixeiro viajante
(Versão simplificada: O diabo dos números)
Suponha que você vai para os EUA visitar 30 amigos que moram
em cidades diferentes, qual seria a melhor maneira de fazê-
lo, rodando a menor quantidade possível de quilômetros, a fim
de minimizar os custos?
Se fossem 4 cidades haveria 24 percursos possíveis.
Seria viável compará-los.
Mas no caso de 30 cidades...
A B
P D
(Partida)
C
Literatura e Matemática:
relações tácitas
Raciocínio combinatório:
– A biblioteca de Babel (Jorge Luis Borges)
Pensamento reverso:
– Espectros: uma conferência do arcanjo Gabriel (Vilém Flusser)
O infinito:
– O menino e o infinito (Mário Quintana)
– O infinito (Giacomo Leopardi)
Narrativas para ensinar Matemática
O menino e o infinito
Quanto a mim, a coisa que primeiro me despertou
a noção e a angústia do infinito foi um potezinho de
pomada Cymbeline. Tinha eu uns quatro para cinco
anos, e o que me intrigava no pote de Cymbeline era
que a moça do rótulo segurava entre os dedos um pote
de Cymbeline, em cujo rótulo outra moça segurava
outro pote, que... que... que... Neste ponto meu pobre
espírito gaguejava de assombro e terror – pois aquilo era
uma coisa perfeitamente lógica e absolutamente
inconcebível.
Livros clássicos: a cultura matemática
Monteiro Lobato: Aritmética da Emília (Resolução de
expressões aritméticas)
Malba Tahan: O homem que calculava (Exaltação da
Matemática)
Lewis Carrol: Alice no país das maravilhas (Lógica lúdica)
Referências bibliográficas
BELL, E. T. Men of Mathematics. New York, Simon & Schuster, 1986.
BORGES, Jorge Luis. Ficções. 3. ed. São Paulo, Globo, 2001.
BRUNER, Jerome. A cultura da educação. Porto Alegre, Artmed, 2001.
CRUZ, Márcia de O. 2006. Construção da identidade pessoal e do
conhecimento: a narrativa no ensino de Matemática. Dissertação (Mestrado
em Educação). Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
(USP), São Paulo.
EGAN, Kieran. O uso da narrativa como técnica de ensino: uma abordagem
alternativa ao ensino e ao currículo na escolaridade básica. Lisboa, Publicações
Dom Quixote, Ltda., 1994.
QUINTANA, Mário. Poesia completa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 2005.
Referências bibliográficas - continuação
ENZENSBERGER, Hans Magnus. O diabo dos números. São Paulo, Companhia
das Letras, 1997.
FLUSSER, Vilém. Ficções filosóficas. São Paulo: Ed. da Universidade de S.
Paulo, 1998.
LÉVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo: Editora 34, 1997.
MACHADO, Nílson J. Conhecimento e valor. São Paulo: Moderna, 2004.
. Matemática e língua materna: análise de uma impregnação
mútua. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MARÍAS, Julián. Introdução à filosofia. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1960.
PAULOS, John Allen. Analfabetismo em matemática e suas consequências. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.
. Era uma vez um número. Lisboa: Editorial Bizâncio, 2002.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Narrativas no ensino de Matemática

Fichamento de Leitura
Fichamento de Leitura Fichamento de Leitura
Fichamento de Leitura Gil Neves
 
Diários de Leitura e Resenhas. Kanavillil Rajagopalan. Machado de Assis.
Diários de Leitura e Resenhas. Kanavillil Rajagopalan. Machado de Assis.Diários de Leitura e Resenhas. Kanavillil Rajagopalan. Machado de Assis.
Diários de Leitura e Resenhas. Kanavillil Rajagopalan. Machado de Assis.Raira Moura
 
UERJ 1º exam. de qualificação ( vest. 2012 )
UERJ 1º exam. de qualificação ( vest. 2012 )UERJ 1º exam. de qualificação ( vest. 2012 )
UERJ 1º exam. de qualificação ( vest. 2012 )jullyvi
 
A criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo gallo
A criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo galloA criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo gallo
A criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo galloAndrezza Belota Lopes Machado
 
Literatura infantil eli 2013 1
Literatura infantil eli 2013 1Literatura infantil eli 2013 1
Literatura infantil eli 2013 1rosanafpontes
 
Contexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptx
Contexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptxContexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptx
Contexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptxAntonio Carlos Baltazar
 
C:\Fakepath\O CâNone LiteráRio E O Ensino De Literatura
C:\Fakepath\O CâNone LiteráRio E O Ensino De LiteraturaC:\Fakepath\O CâNone LiteráRio E O Ensino De Literatura
C:\Fakepath\O CâNone LiteráRio E O Ensino De LiteraturaEneida da Rosa
 
Sinopses livros janeiro
Sinopses livros janeiroSinopses livros janeiro
Sinopses livros janeiroSusana Frikh
 
Revisão literatura - realismo - naturalismo
Revisão   literatura - realismo - naturalismoRevisão   literatura - realismo - naturalismo
Revisão literatura - realismo - naturalismojasonrplima
 
conto_escola_assis_2ed.pdf
conto_escola_assis_2ed.pdfconto_escola_assis_2ed.pdf
conto_escola_assis_2ed.pdfJanaina127399
 
Divulgação livros
Divulgação livrosDivulgação livros
Divulgação livrosClaudia_San
 
O conto popular
O conto popularO conto popular
O conto popularJohn Vic
 

Semelhante a Narrativas no ensino de Matemática (20)

Contos
ContosContos
Contos
 
Fichamento de Leitura
Fichamento de Leitura Fichamento de Leitura
Fichamento de Leitura
 
Diários de Leitura e Resenhas. Kanavillil Rajagopalan. Machado de Assis.
Diários de Leitura e Resenhas. Kanavillil Rajagopalan. Machado de Assis.Diários de Leitura e Resenhas. Kanavillil Rajagopalan. Machado de Assis.
Diários de Leitura e Resenhas. Kanavillil Rajagopalan. Machado de Assis.
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
UERJ 1º exam. de qualificação ( vest. 2012 )
UERJ 1º exam. de qualificação ( vest. 2012 )UERJ 1º exam. de qualificação ( vest. 2012 )
UERJ 1º exam. de qualificação ( vest. 2012 )
 
A criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo gallo
A criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo galloA criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo gallo
A criatividade com a literatura infanto juvenil - jose eduardo gallo
 
Literatura infantil eli 2013 1
Literatura infantil eli 2013 1Literatura infantil eli 2013 1
Literatura infantil eli 2013 1
 
Contexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptx
Contexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptxContexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptx
Contexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptx
 
Folha da biblioteca 11
Folha da biblioteca 11Folha da biblioteca 11
Folha da biblioteca 11
 
C:\Fakepath\O CâNone LiteráRio E O Ensino De Literatura
C:\Fakepath\O CâNone LiteráRio E O Ensino De LiteraturaC:\Fakepath\O CâNone LiteráRio E O Ensino De Literatura
C:\Fakepath\O CâNone LiteráRio E O Ensino De Literatura
 
Sinopses livros janeiro
Sinopses livros janeiroSinopses livros janeiro
Sinopses livros janeiro
 
Revisão literatura - realismo - naturalismo
Revisão   literatura - realismo - naturalismoRevisão   literatura - realismo - naturalismo
Revisão literatura - realismo - naturalismo
 
conto_escola_assis_2ed.pdf
conto_escola_assis_2ed.pdfconto_escola_assis_2ed.pdf
conto_escola_assis_2ed.pdf
 
Contacto - junho 2014
Contacto - junho 2014Contacto - junho 2014
Contacto - junho 2014
 
Divulgação livros
Divulgação livrosDivulgação livros
Divulgação livros
 
O conto popular
O conto popularO conto popular
O conto popular
 
realismoenaturalismo.pdf
realismoenaturalismo.pdfrealismoenaturalismo.pdf
realismoenaturalismo.pdf
 
Aula inaug
Aula inaugAula inaug
Aula inaug
 
Aula inaug
Aula inaugAula inaug
Aula inaug
 
Jaqueline
JaquelineJaqueline
Jaqueline
 

Mais de Danilo Amaral

Versão 1.1 - Simetria
Versão 1.1 - SimetriaVersão 1.1 - Simetria
Versão 1.1 - SimetriaDanilo Amaral
 
Carl friedrich gauss
Carl friedrich gaussCarl friedrich gauss
Carl friedrich gaussDanilo Amaral
 
4avaliacao eeucomisso
4avaliacao eeucomisso4avaliacao eeucomisso
4avaliacao eeucomissoDanilo Amaral
 
5leituraeproducaodetextonaescolaenavida
5leituraeproducaodetextonaescolaenavida5leituraeproducaodetextonaescolaenavida
5leituraeproducaodetextonaescolaenavidaDanilo Amaral
 
4educacaomundocontemporaneo
4educacaomundocontemporaneo4educacaomundocontemporaneo
4educacaomundocontemporaneoDanilo Amaral
 

Mais de Danilo Amaral (9)

Versão 1.1 - Simetria
Versão 1.1 - SimetriaVersão 1.1 - Simetria
Versão 1.1 - Simetria
 
Carl friedrich gauss
Carl friedrich gaussCarl friedrich gauss
Carl friedrich gauss
 
Arquimedes
ArquimedesArquimedes
Arquimedes
 
Mgme mat m1t09
Mgme mat m1t09Mgme mat m1t09
Mgme mat m1t09
 
4avaliacao eeucomisso
4avaliacao eeucomisso4avaliacao eeucomisso
4avaliacao eeucomisso
 
5leituraeproducaodetextonaescolaenavida
5leituraeproducaodetextonaescolaenavida5leituraeproducaodetextonaescolaenavida
5leituraeproducaodetextonaescolaenavida
 
4educacaomundocontemporaneo
4educacaomundocontemporaneo4educacaomundocontemporaneo
4educacaomundocontemporaneo
 
2identidadedocente
2identidadedocente2identidadedocente
2identidadedocente
 
1aulaessencial
1aulaessencial1aulaessencial
1aulaessencial
 

Narrativas no ensino de Matemática

  • 1. Narrativas no ensino de Matemática Márcia de Oliveira Cruz mdo@uol.com
  • 2. A matemática que desencanta... Fechamento do rigor e da objetividade Execução de rotinas e utilização de fórmulas que não se compreende Apatia, impotência, desistência de aprender Formalismo Linguagem simbólica
  • 3. Matemática e encantamento: era uma vez... as narrativas Contar: Enumerar e expor logos grego Narrar: Dar a conhecer latim gnarus; sânscrito gna Quem conta um conto, aumenta um ponto!
  • 4. Narrativas: atribuindo significado ao mundo Jerome Bruner: A cultura da educação “É apenas no modo narrativo que um indivíduo pode construir uma identidade e encontrar um lugar em sua cultura. As escolas devem cultivá-la, alimentá-la e parar de desconsiderá-la” (2000, p. 46).
  • 5. Narrativas: eixos característicos Bruner Tempo narrado Tempo vivido Polissemia Unidade coerente Particular Geral Motivações previstas Ruptura dos modelos Problemas/conflitos Compreensão
  • 6. Era uma vez um número... John Allen Paulos Conversar, contar histórias Pensamento lógico Particular Geral Pessoal Impessoal Intuição Demonstração
  • 7. Metáforas fundadoras Histórias surpreendentes Matemática: a fragmentação dos conteúdos versus a unidade da narrativa Técnicas Fórmulas Algoritmos Caráter procedimental Esvaziamento do significado das ações “Humanização” da Matemática Integração dos conteúdos
  • 8. Narrativa: síntese e simbiose entre a rede e o encadeamento Cinemapas: Pierre Lévy Tecnologias informáticas Matemática Mapa do tesouro: professor
  • 9. A aula no formato de história Kieran Egan: A narrativa como técnica de ensino Opostos binários: bom/mau – feio/bonito – coragem/covardia Tensão expectativa/satisfação: problema/resolução Significado afetivo: “moral” da história
  • 10. Opostos binários sobre os quais se pode construir a noção de número Discreto Inteiro Positivo Racional Imaginário Real Irracional Negativo Fracionário Contínuo
  • 11. História da Matemática Liberdade para modificar os fatos: Gauss e a soma dos n primeiros termos de uma PA (81.297 + 81.495 + 81.693 + ... + 100.899) Necessidade de atualizar os significados: a importância dos logaritmos hoje Narrativas para ensinar Matemática
  • 12. Importância dos logaritmos: grau de segurança (Paulos) Atividade/doença/evento Mortes anuais Índice de segurança Doenças cardíacas/circulatórias 1/380 2,6 Câncer 1/501 2,7 Fumar 1/800 2,9 Gripe/pneumonia 1/5.300 3,7 Andar de automóvel 1/5300 3,7 Homicídio 1/10.000 4,0 Andar de bicicleta 1/96.000 4,9 Queda de raio 1/1.200.000 6,1 Picada de abelha 1/6.000.000 6,8
  • 13. Narrativas para ensinar Matemática Ficção Matemática O diabo dos números Tio Petrus e a conjectura de Goldbach O teorema do papagaio Logicomix O romance das equações algébricas ...
  • 14. O problema do caixeiro viajante (Versão simplificada: O diabo dos números) Suponha que você vai para os EUA visitar 30 amigos que moram em cidades diferentes, qual seria a melhor maneira de fazê- lo, rodando a menor quantidade possível de quilômetros, a fim de minimizar os custos? Se fossem 4 cidades haveria 24 percursos possíveis. Seria viável compará-los. Mas no caso de 30 cidades... A B P D (Partida) C
  • 15. Literatura e Matemática: relações tácitas Raciocínio combinatório: – A biblioteca de Babel (Jorge Luis Borges) Pensamento reverso: – Espectros: uma conferência do arcanjo Gabriel (Vilém Flusser) O infinito: – O menino e o infinito (Mário Quintana) – O infinito (Giacomo Leopardi) Narrativas para ensinar Matemática
  • 16. O menino e o infinito Quanto a mim, a coisa que primeiro me despertou a noção e a angústia do infinito foi um potezinho de pomada Cymbeline. Tinha eu uns quatro para cinco anos, e o que me intrigava no pote de Cymbeline era que a moça do rótulo segurava entre os dedos um pote de Cymbeline, em cujo rótulo outra moça segurava outro pote, que... que... que... Neste ponto meu pobre espírito gaguejava de assombro e terror – pois aquilo era uma coisa perfeitamente lógica e absolutamente inconcebível.
  • 17. Livros clássicos: a cultura matemática Monteiro Lobato: Aritmética da Emília (Resolução de expressões aritméticas) Malba Tahan: O homem que calculava (Exaltação da Matemática) Lewis Carrol: Alice no país das maravilhas (Lógica lúdica)
  • 18. Referências bibliográficas BELL, E. T. Men of Mathematics. New York, Simon & Schuster, 1986. BORGES, Jorge Luis. Ficções. 3. ed. São Paulo, Globo, 2001. BRUNER, Jerome. A cultura da educação. Porto Alegre, Artmed, 2001. CRUZ, Márcia de O. 2006. Construção da identidade pessoal e do conhecimento: a narrativa no ensino de Matemática. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), São Paulo. EGAN, Kieran. O uso da narrativa como técnica de ensino: uma abordagem alternativa ao ensino e ao currículo na escolaridade básica. Lisboa, Publicações Dom Quixote, Ltda., 1994. QUINTANA, Mário. Poesia completa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 2005.
  • 19. Referências bibliográficas - continuação ENZENSBERGER, Hans Magnus. O diabo dos números. São Paulo, Companhia das Letras, 1997. FLUSSER, Vilém. Ficções filosóficas. São Paulo: Ed. da Universidade de S. Paulo, 1998. LÉVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo: Editora 34, 1997. MACHADO, Nílson J. Conhecimento e valor. São Paulo: Moderna, 2004. . Matemática e língua materna: análise de uma impregnação mútua. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011. MARÍAS, Julián. Introdução à filosofia. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1960. PAULOS, John Allen. Analfabetismo em matemática e suas consequências. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. . Era uma vez um número. Lisboa: Editorial Bizâncio, 2002.