SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
• ORIGEM DO UNIVERSO
• FORMAÇÃO D A TERRA
• ORIGEM D A VIDA N A TERRA
Profª. Daniara Rayane e Silva
Georges Lemaître
George Gamow
Há 13,7 bilhões
de anos:
A imagem ao
lado mostra
uma jovem
estrela se
formando a
partir de gases e
vapor
expandidos de
uma nebulosa
gigante.
Young stars, Hubble Space Telescope, NASA.
O telescópio
espacial Huble tem
nos revelado
muitos fenômenos
astronômicos. As
imagens ao lado
mostram
fragmentos de
matéria ao redor de
estrelas recém
formadas e que
poderiam originar
novos planetas.
Young stars, Hubble Space Telescope, NASA.
Nebulosas
= poeira
cósmica
em estado
de
agregação
Cerca de 100 bilhões
de estrelas
O nosso Sistema Solar se
formou a partir da nuvens de
gás e vapor remanescentes
da formação do Sol, cerca de
5 a 6 bilhões de anos atrás.
Um grande número de
fragmentos de matéria mais
densa começaram a formar o
Sistema Solar. Estes blocos de
matéria originaram os
planetas e os outros corpos
celestes que existem hoje.
• Início turbulento
• Altíssimas temperaturas
• Rochas fundidas no interior
e na superfície
• Contínuo bombardeio por
asteroides
• Colisões agregação de mais
matéria
A maior parte da ÁGUA e do elemento CARBONO
presentes na Terra hoje chegou aqui a bordo de asteroides
que se incorporaram à Terra em formação.
Em rochas fósseis (os estromatólitos) formada
por atividades de microorganismos em ambientes
aquáticos
datadas de 2,7 bi de anos – provavelmente
ancestrais de cianobactérias.
PORÉM:
acredita-se que a vida tenha surgido muito antes
– por volta de 3,5 bi de anos.
Estromatólitos do Lago Thetis, na Austrália Ocidental.
Criacionismo: a vida teria sido criada por uma força
suprema ou Ser Superior.
Panspermia: a vida na Terra teria se originado a partir de
substâncias precursoras da vida – ou mesmo seres vivos –
provenientes de outros locais do universo e trazidas pelos
meteoritos que bombardeiam continuamente nosso planeta.
Evolução de sistemas químicos: a vida teria surgido na
Terra de forma espontânea, pela combinação química casual
entre substâncias inorgânicas que teriam formado materiais
cada vez mais complexos (aa, açúcares, bases nitrogenadas,
ácidos graxos etc) até culminar no evento vida.
Aristóteles elaborou uma dessas teorias,
cuja aceitação se manteve durante séculos,
com a ajuda da Igreja Católica, que a
adotou. Esta teoria considerava que a Vida
era o resultado da ação de um princípio ativo
sobre a matéria inanimada, a qual se tornava,
então, animada.
Deste modo, não haveria intervenção
sobrenatural no surgimento dos organismos
vivos, apenas um fenômeno natural, a
geração espontânea.
Estas ideias perduraram até a era
moderna, pois Van Helmont (1577 –
1644) ainda considerava que os “cheiros
dos pântanos geravam rãs e que a roupa
suja gerava ratos, adultos e
completamente formados”. Também era
considerado acertado pelos naturalistas
que os intestinos produzissem
espontaneamente vermes e que a carne
putrefata gerasse moscas.
Todas estas teorias até meados do século 17 consideravam
possível o surgimento de Vida a partir de matéria inanimada,
fosse qual fosse o agente catalisador dessa transformação, daí o
estarem englobadas na designação geral de Abiogênese.
No século XVII Francisco Redi, naturalista
e poeta, pôs em cheque as ideias de
Aristóteles, negando a existência do
princípio ativo e defendendo que todos
os organismos vivos surgiam a partir de
inseminação por ovos e nunca por
geração espontânea.
A geração
espontânea
parecia
adequada para
explicar a origem
destes seres
“minúsculos” -
os “animacula”.
Anton van Leeuwenhoeck
Esta situação manteve-se até ao final do século XVIII, quando o
assunto foi novamente debatido por dois famosos cientistas da
época, Needham e Spallanzani.
John Needham Lazzaro Spallanzani
Needham utilizou várias infusões, que colocou em frascos.
Esses frascos foram aquecidos e deixados ao ar durante
alguns dias. Observou que as infusões rapidamente eram
invadidas por uma infinidade de
microrganismos. Interpretou estes resultados pela geração
espontânea de microrganismos, por ação do princípio
ativo de Aristóteles.
Spallanzani usou nas suas experiências 16 frascos. Ferveu durante
uma hora diversas infusões e colocou-as em frascos. Dos 16 frascos,
4 foram selados, 4 fortemente rolhados, 4 tapados com algodão e 4
deixados abertos ao ar. Verificou que a proliferação de
microrganismos era proporcional ao contato com o ar. Interpretou
estes resultados com o fato de o ar conter “ovos” desses organismos,
logo toda a Vida proviria de outra, pré-existente.
A polêmica manteve-se até 1862, quando o francês Louis
Pasteur, pôs definitivamente termo à idéia de geração
espontânea com uma série de experiências.
Fundamentada no princípio de que todo ser vivo é originado de
outro, pré-existente.
A primeira molécula informacional pode
ter sido o RNA, que, como já se sabe
atualmente, pode atuar como catalisador
de reações.
Em 1980:
Constatou de diversos tipos
de reações químicas
biologicamente
importantes (LIGAÇÃO
PEPTÍDICA, por exemplo)
são diretamente
controladas por moléculas
de RNA:
Thomas Cech
• Questão geradora de DÚVIDAS entre
os pesquisadores.
• Possibilidades: seres AUTOTRÓFICOS
e HETEROTRÓFICOS
• TEORIAS
FONTE DE ALIMENTO DOS PRIMEIROS SERES VIVOS:
Moléculas orgânicas produzidas de modo
abiogênico acumuladas nos mares primitivos.
COMO EXTRAIAM ENERGIA DAS MOLÉCULAS NUTRITIVAS:
Por processos bioquímicos muito simples =
FERMENTAÇÃO.
ESGOTAMENTO DOS RECURSOS / SURGIMENTO DE LINHAGENS
CAPAZES DE CAPTAR A ENERGIA LUMINOSA E UTILIZÁ-LA NA
PRODUÇÃO DE MOLÉCULAS ORGÂNICAS:
Origem dos seres autotróficos fotossintetizantes.
TERRA PRIMITIVA = NÃO HAVIA MOLÉCULAS ORGÂNICAS EM
QUANTIDADE SUFICIENTE PARA SUSTENTAR A MULTIPLICAÇÃO
DOS PRIMEIROS SERES.
OS PRIMEIROS ORGANISMOS TERIAM SIDO
QUIMIOLITOAUTOTRÓFICOS = PRODUZIAM SUAS PRÓPRIAS
SUBSTÂNCIAS ALIMENTARES PELO APROVEITAMENTO DE
ENERGIA LIBERADA POR REAÇÕES QUÍMICAS ENTRE
COMPONENTES INORGÂNICOS DA CROSTA.
POSSIBILIDADE: UTILIZAÇÃO DE COMPOSTOS DE Fe E S,
SUPOSTAMENTE ABUNDANTES NA TERRA PRIMITIVA.
ARGUMENTO: FISIOLOGIA DAS ARQUEAS.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Bio 01 origem da vida.pptx

Semelhante a Bio 01 origem da vida.pptx (20)

Texto de apoio de biologia evolutica 2019
Texto de apoio de biologia evolutica 2019Texto de apoio de biologia evolutica 2019
Texto de apoio de biologia evolutica 2019
 
Nathalia rodrigues pereira
Nathalia rodrigues pereiraNathalia rodrigues pereira
Nathalia rodrigues pereira
 
Aula origem da vida
Aula origem da vidaAula origem da vida
Aula origem da vida
 
Origem da vida
Origem da vidaOrigem da vida
Origem da vida
 
Origem da vida
Origem da vidaOrigem da vida
Origem da vida
 
Aula origem da_vida
Aula origem da_vidaAula origem da_vida
Aula origem da_vida
 
Origemda vida
Origemda vidaOrigemda vida
Origemda vida
 
7ª SéRie Origem Vida
7ª SéRie   Origem Vida7ª SéRie   Origem Vida
7ª SéRie Origem Vida
 
Origem vida 2
Origem vida 2Origem vida 2
Origem vida 2
 
Biogênese e abiogênese123
Biogênese e abiogênese123Biogênese e abiogênese123
Biogênese e abiogênese123
 
Biogênese e abiogênese
Biogênese e abiogêneseBiogênese e abiogênese
Biogênese e abiogênese
 
Origem da vida
Origem da vidaOrigem da vida
Origem da vida
 
A origem da vida
A origem da vidaA origem da vida
A origem da vida
 
Teorias da origem
Teorias da origemTeorias da origem
Teorias da origem
 
Origem da vida
Origem da vidaOrigem da vida
Origem da vida
 
Origem da vida e teoria evolutiva
Origem da vida e teoria evolutivaOrigem da vida e teoria evolutiva
Origem da vida e teoria evolutiva
 
Origem da vida
Origem da vida Origem da vida
Origem da vida
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Origem da Vida
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Origem da VidaSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Origem da Vida
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Origem da Vida
 
Origem da Vida
Origem da VidaOrigem da Vida
Origem da Vida
 
A origem da vida.
A origem da vida.A origem da vida.
A origem da vida.
 

Último

ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 

Bio 01 origem da vida.pptx

  • 1. • ORIGEM DO UNIVERSO • FORMAÇÃO D A TERRA • ORIGEM D A VIDA N A TERRA Profª. Daniara Rayane e Silva
  • 4.
  • 5. A imagem ao lado mostra uma jovem estrela se formando a partir de gases e vapor expandidos de uma nebulosa gigante. Young stars, Hubble Space Telescope, NASA.
  • 6. O telescópio espacial Huble tem nos revelado muitos fenômenos astronômicos. As imagens ao lado mostram fragmentos de matéria ao redor de estrelas recém formadas e que poderiam originar novos planetas. Young stars, Hubble Space Telescope, NASA.
  • 8.
  • 9. Cerca de 100 bilhões de estrelas
  • 10.
  • 11.
  • 12. O nosso Sistema Solar se formou a partir da nuvens de gás e vapor remanescentes da formação do Sol, cerca de 5 a 6 bilhões de anos atrás. Um grande número de fragmentos de matéria mais densa começaram a formar o Sistema Solar. Estes blocos de matéria originaram os planetas e os outros corpos celestes que existem hoje.
  • 13.
  • 14.
  • 15. • Início turbulento • Altíssimas temperaturas • Rochas fundidas no interior e na superfície • Contínuo bombardeio por asteroides • Colisões agregação de mais matéria A maior parte da ÁGUA e do elemento CARBONO presentes na Terra hoje chegou aqui a bordo de asteroides que se incorporaram à Terra em formação.
  • 16. Em rochas fósseis (os estromatólitos) formada por atividades de microorganismos em ambientes aquáticos datadas de 2,7 bi de anos – provavelmente ancestrais de cianobactérias. PORÉM: acredita-se que a vida tenha surgido muito antes – por volta de 3,5 bi de anos.
  • 17. Estromatólitos do Lago Thetis, na Austrália Ocidental.
  • 18. Criacionismo: a vida teria sido criada por uma força suprema ou Ser Superior. Panspermia: a vida na Terra teria se originado a partir de substâncias precursoras da vida – ou mesmo seres vivos – provenientes de outros locais do universo e trazidas pelos meteoritos que bombardeiam continuamente nosso planeta. Evolução de sistemas químicos: a vida teria surgido na Terra de forma espontânea, pela combinação química casual entre substâncias inorgânicas que teriam formado materiais cada vez mais complexos (aa, açúcares, bases nitrogenadas, ácidos graxos etc) até culminar no evento vida.
  • 19.
  • 20. Aristóteles elaborou uma dessas teorias, cuja aceitação se manteve durante séculos, com a ajuda da Igreja Católica, que a adotou. Esta teoria considerava que a Vida era o resultado da ação de um princípio ativo sobre a matéria inanimada, a qual se tornava, então, animada. Deste modo, não haveria intervenção sobrenatural no surgimento dos organismos vivos, apenas um fenômeno natural, a geração espontânea.
  • 21.
  • 22. Estas ideias perduraram até a era moderna, pois Van Helmont (1577 – 1644) ainda considerava que os “cheiros dos pântanos geravam rãs e que a roupa suja gerava ratos, adultos e completamente formados”. Também era considerado acertado pelos naturalistas que os intestinos produzissem espontaneamente vermes e que a carne putrefata gerasse moscas. Todas estas teorias até meados do século 17 consideravam possível o surgimento de Vida a partir de matéria inanimada, fosse qual fosse o agente catalisador dessa transformação, daí o estarem englobadas na designação geral de Abiogênese.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. No século XVII Francisco Redi, naturalista e poeta, pôs em cheque as ideias de Aristóteles, negando a existência do princípio ativo e defendendo que todos os organismos vivos surgiam a partir de inseminação por ovos e nunca por geração espontânea.
  • 27. A geração espontânea parecia adequada para explicar a origem destes seres “minúsculos” - os “animacula”. Anton van Leeuwenhoeck
  • 28. Esta situação manteve-se até ao final do século XVIII, quando o assunto foi novamente debatido por dois famosos cientistas da época, Needham e Spallanzani. John Needham Lazzaro Spallanzani
  • 29. Needham utilizou várias infusões, que colocou em frascos. Esses frascos foram aquecidos e deixados ao ar durante alguns dias. Observou que as infusões rapidamente eram invadidas por uma infinidade de microrganismos. Interpretou estes resultados pela geração espontânea de microrganismos, por ação do princípio ativo de Aristóteles.
  • 30. Spallanzani usou nas suas experiências 16 frascos. Ferveu durante uma hora diversas infusões e colocou-as em frascos. Dos 16 frascos, 4 foram selados, 4 fortemente rolhados, 4 tapados com algodão e 4 deixados abertos ao ar. Verificou que a proliferação de microrganismos era proporcional ao contato com o ar. Interpretou estes resultados com o fato de o ar conter “ovos” desses organismos, logo toda a Vida proviria de outra, pré-existente.
  • 31. A polêmica manteve-se até 1862, quando o francês Louis Pasteur, pôs definitivamente termo à idéia de geração espontânea com uma série de experiências.
  • 32.
  • 33. Fundamentada no princípio de que todo ser vivo é originado de outro, pré-existente.
  • 34.
  • 35.
  • 36. A primeira molécula informacional pode ter sido o RNA, que, como já se sabe atualmente, pode atuar como catalisador de reações.
  • 37. Em 1980: Constatou de diversos tipos de reações químicas biologicamente importantes (LIGAÇÃO PEPTÍDICA, por exemplo) são diretamente controladas por moléculas de RNA: Thomas Cech
  • 38.
  • 39. • Questão geradora de DÚVIDAS entre os pesquisadores. • Possibilidades: seres AUTOTRÓFICOS e HETEROTRÓFICOS • TEORIAS
  • 40.
  • 41. FONTE DE ALIMENTO DOS PRIMEIROS SERES VIVOS: Moléculas orgânicas produzidas de modo abiogênico acumuladas nos mares primitivos. COMO EXTRAIAM ENERGIA DAS MOLÉCULAS NUTRITIVAS: Por processos bioquímicos muito simples = FERMENTAÇÃO. ESGOTAMENTO DOS RECURSOS / SURGIMENTO DE LINHAGENS CAPAZES DE CAPTAR A ENERGIA LUMINOSA E UTILIZÁ-LA NA PRODUÇÃO DE MOLÉCULAS ORGÂNICAS: Origem dos seres autotróficos fotossintetizantes.
  • 42. TERRA PRIMITIVA = NÃO HAVIA MOLÉCULAS ORGÂNICAS EM QUANTIDADE SUFICIENTE PARA SUSTENTAR A MULTIPLICAÇÃO DOS PRIMEIROS SERES. OS PRIMEIROS ORGANISMOS TERIAM SIDO QUIMIOLITOAUTOTRÓFICOS = PRODUZIAM SUAS PRÓPRIAS SUBSTÂNCIAS ALIMENTARES PELO APROVEITAMENTO DE ENERGIA LIBERADA POR REAÇÕES QUÍMICAS ENTRE COMPONENTES INORGÂNICOS DA CROSTA. POSSIBILIDADE: UTILIZAÇÃO DE COMPOSTOS DE Fe E S, SUPOSTAMENTE ABUNDANTES NA TERRA PRIMITIVA. ARGUMENTO: FISIOLOGIA DAS ARQUEAS.