SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
SUBORDINAÇÃO ADVERBIAL OU HIPOTAXE
CIRCUNSTANCIAL
VIOLETA VIRGÍNIA RODRIGUES
Articulação de orações: pesquisa e ensino
2ª edição
Violeta Virgínia Rodrigues (org.)
OBJETIVOS DA AUTORA
• “Partindo-se do pressuposto de que as orações adverbiais podem ser agrupadas
segundo diferentes critérios, este artigo, com base em gramáticas de linha
tradicional (Bechara, 1992; Cunha e Cintra, 1985; Kury, 2002; Luft, 2002; Rocha
Lima, 1998, Sai Ali, 1996), pretende mostrar alguns desses subgrupos, utilizando-
se ora dos exemplos das próprias gramáticas, ora de exemplos retirados de
jornal”...
• “Objetiva, ainda, questionar a nomenclatura subordinação aplicada às adverbiais,
à luz dos pressupostos teóricos do Funcionalismo, que tem como uma de suas
mais importantes preocupações a análise da língua em situações reais de uso”.(p.
61).
APONTAMENTO
• “Com tal procedimento, pode-se justificar a afirmação de que essas orações não
podem ser descritas todas da mesma maneira, já que têm comportamentos
distintos, dependendo da característica adotada para analisá-la.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: CONCEITO
NA PERPECTIVA TRADICIONAL
• “No âmbito da Gramática Tradicional, as chamadas orações subordinadas
adverbiais caracterizam-se normalmente por equivalerem a um advérbio,
funcionarem como adjunto adverbial de sua oração principal, poderem
apresentar-se desenvolvidas, quando começarem por conjunção subordinativa,
ou reduzidas, quando apresentarem seus verbos em uma das formas nominais -
infinitivo, gerúndio e particípio -, além de exprimirem circunstâncias”. (p. 59).
UM OLHAR SOBRE OUTROS ASPECTOS: KURY (2002)
• “As orações subordinadas adverbiais, que funcionam sempre como adjunto ou
complemento adverbial da oração principal de que dependem, podem
apresentar-se desenvolvidas (conexas ou justapostas) e reduzidas (de infinitivo,
de gerúndio e de particípio)”. Kury (2002).
• KURY, Adriano da Gama. Novas lições de análise sintática. São Paulo: Ática, 2002.
“A JUSTAPOSIÇÃO NÃO É CONCEITO USADO NA
TRADIÇÃO DE FORMA UNÂNIME”
• Na maioria das gramáticas é geralmente associado a coordenação assindética. Para
ilustrar, um exemplo: “Eu me sento, eu fumo, eu como, eu não aguento” (Caetano Veloso)
• Em outros casos é usado para justificar a ideia de que orações que tenham um
elemento de ligação diferente do prototípico, como a conjunção integrante para as
substantivas, por exemplo, sejam mesmo assim chamadas de orações substantivas, ou
é usado para explicar estruturas que não se inserem nem no grupo das desenvolvidas,
por não utilizarem conjunções, nem nas reduzidas, já que não apresentam o verbo em
uma das formas nominais.
• Não mais nas palavras da autora, temos o exemplo dado pelo professor Tiago Lyra,
em seu vídeo “Orações justapostas”, disponível em plataformas de vídeo: Ex: Amor é
quando um mora dentro do outro”.
A oração tem função de predicativo do sujeito, que está dentro da classificação das substantivas, mas não se tem uma
conjunção integrante e nem está reduzida em forma nominal. Assim, classifica-se pela tradição, como justaposta.
(Oração subordinada substantiva predicativa justaposta)
PONTOS QUE PERMITEM REFLEXÃO SOBRE AS
DIFINIÇÕES DAS ADVERBIAIS APRESENTADAS PELA GT.
1. A existência de orações cuja natureza adverbial é contestada
2. A existência de orações adverbiais não contempladas pela NGB. (Modal, agente da passiva e
locativa)
3. A existência de orações adverbiais que podem ser construídas por séries correlativas.
(Comparativas, consecutivas e proporcionais; E na visão de Luft até as conformativas, em alguns usos
(Conforme é o pássaro, assim é o ninho)
4. A existência de orações adverbiais que podem ser construídas com todas as formas nominais do
verbo
5. A existência de orações adverbiais que só se constroem com verbo na forma reduzida
6. A existência de orações adverbiais que, quando reduzidas, só se constroem com verbos no infinitivo
7. A possibilidade de alteração de posição no período em que se encontram (pospostas ou
antepostas)
SEGUNDO A NGB, HÁ NOVE TIPOS DE ORAÇÕES
SUBORDINADAS ADVERBIAIS
As causais
As
condicionais
As finais
As
comparativas
As
conformativas
As
proporcionais
As concessivas
As
consecutivas
As temporais
CLASSIFICAÇÃO TRADICIONAL
Classificação
de orações
coordenadas
sindéticas Assindéticas
subordinadas
substantivas adjetivas adverbiais
OBSERVAÇÃO
• Nos exemplos, retirados de gramáticas, a autora apresenta usos das orações
adverbiais, exemplificando cada uma da classificações e chama a atenção para a
utilização da preposição PARA como introdutor de uma oração subordinada
adverbial consecutiva.
• (6) O partido é importante demais [PARA se omitir sobre essas questões]
• Essa oração poderia ser reescrita da seguinte forma:
• O partido é tão importante que não pode se omitir sobre essas questões.
• “Causa um estranhamento a utilização de para, introdutor prototípico de finais
reduzidas de infinitivo, nesse caso, iniciando uma consecutiva.
CLASSIFICAÇÕES DE ORAÇÕES QUE NÃO SÃO
CONTEMPLADAS PELA MAIORIA DAS GRAMÁTICAS
Orações agentes da passiva
Locativas
Modais
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL AGENTE DA
PASSIVA
• Fomos enganados [por quem parecia honesto] Luft (2002).
Oração subordinada adverbial agente da
passiva
A NBG não faz referência a essa classificação
Existem divergências entre os autores que a utilizam:
a) Uns classificam essa oração como subordinada substantiva agenda da passiva
b) Outros, como subordinada adverbial agente da passiva
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL LOCATIVA
• [Onde me espetam], fico. Kury (2002)
Oração subordinada adverbial locativa
Segundo Kury (2002), as locativas equivalem a um complemento adverbial de lugar,
apresentam-se sempre desenvolvidas e sem conjunção, porque são introduzidas pelo
advérbio de lugar onde regido ou não de preposição.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL MODAL
• Saiu [sem que notassem].
Oração subordinada adverbial modal
Para Kury (2002) as modais equivalem a um adjunto adverbial de modo e exprimem a
maneira, o meio pelo qual se realiza o enunciado na oração principal.
ORAÇÕES QUE ADMITIREM ESTRUTURAS
CORRELATAS
• Comparativas:
• Consecutivas:
• Proporcionais:
• Admitem tal configuração, constituindo-se em um dos aspectos de divergência entre os
gramáticos. Apenas Kury e Lutf, dos gramáticos verificados pela autora, assumem que essas
orações podem vir em forma correlata. E alguns gramáticos admitem que as adverbiais podem
ocorrer de forma justaposta.
• Isso se justifica pelo fato de a tradição não considerar a correlação como um mecanismo de
constituição do período composto tal como a coordenação e a subordinação.
A AUTORA APRESENTA UM QUADRO RESUMITIVO QUE APRESENTA AS
DIVERGÊNCIAS DOS AUTORES NESTA CLASSIFICAÇÃO DAS ADVERBIAIS
Este, apresenta as diferentes visões dos autores na classificação das orações
subordinadas adverbiais, quantos aos aspectos da forma: Uso de conectivos, forma
correlata e forma justaposta, ou usos das formas nominais do verbo.
Por exemplo, a partir do quadro apresenta-se que quanto a forma justaposta, apenas
Kury e Bechara contempla esta classificação, colocando esta possibilidade para as
orações: causais, condicionais, consecutiva, Temporal, proporcional, locativa e agente da
passiva, divergindo entre as orações que elegem.
A CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES NA VISÃO
FUNCIONAL
AS FORMAS DE CONEXÕES DE ORAÇÕES NA VISÃO
DA AUTORA
VAMOS DEBATER?

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Subordinação adverbial ou hipotaxe circunstancial - SLIDE APRESENTAÇÃO.pptx

Trabalho completo Morfossintaxe
Trabalho completo Morfossintaxe Trabalho completo Morfossintaxe
Trabalho completo Morfossintaxe anaflaviafs
 
Aula 12
Aula 12Aula 12
Aula 12gsbq
 
E book - gêneros textuais - com-pub
E book - gêneros textuais - com-pubE book - gêneros textuais - com-pub
E book - gêneros textuais - com-pubHilsa Mota
 
Análise de livros didáticos de língua portuguesa
Análise de livros didáticos de língua portuguesaAnálise de livros didáticos de língua portuguesa
Análise de livros didáticos de língua portuguesaThê Tavares
 
Reflexoesaspectosformaisdalinguaportuguesa
ReflexoesaspectosformaisdalinguaportuguesaReflexoesaspectosformaisdalinguaportuguesa
ReflexoesaspectosformaisdalinguaportuguesaLima Venancio
 
Resenha verbo
Resenha   verboResenha   verbo
Resenha verbomoisasq
 
Slides_FATORES_DE_TEXTUALIDADE_Intencion.pdf
Slides_FATORES_DE_TEXTUALIDADE_Intencion.pdfSlides_FATORES_DE_TEXTUALIDADE_Intencion.pdf
Slides_FATORES_DE_TEXTUALIDADE_Intencion.pdfKarlianaArruda1
 
Diana luz pessoa de barros teoria semiotica do texto[1]
Diana luz pessoa de barros   teoria semiotica do texto[1]Diana luz pessoa de barros   teoria semiotica do texto[1]
Diana luz pessoa de barros teoria semiotica do texto[1]SimoneOrlando4
 
O QUE ENSINAR SOBRE VERBO
O QUE ENSINAR SOBRE VERBOO QUE ENSINAR SOBRE VERBO
O QUE ENSINAR SOBRE VERBOMagno Oliveira
 
Revel 16 os_principios_organizadores_da_variedade_das_construcoes_verbais
Revel 16 os_principios_organizadores_da_variedade_das_construcoes_verbaisRevel 16 os_principios_organizadores_da_variedade_das_construcoes_verbais
Revel 16 os_principios_organizadores_da_variedade_das_construcoes_verbaisEstrela da Manhã
 
Resenha semanticageraldi
Resenha semanticageraldiResenha semanticageraldi
Resenha semanticageraldiIlenice Trojahn
 

Semelhante a Subordinação adverbial ou hipotaxe circunstancial - SLIDE APRESENTAÇÃO.pptx (17)

Trabalho completo Morfossintaxe
Trabalho completo Morfossintaxe Trabalho completo Morfossintaxe
Trabalho completo Morfossintaxe
 
Classes gramaticais
Classes gramaticaisClasses gramaticais
Classes gramaticais
 
Aula 12
Aula 12Aula 12
Aula 12
 
E book - gêneros textuais - com-pub
E book - gêneros textuais - com-pubE book - gêneros textuais - com-pub
E book - gêneros textuais - com-pub
 
Análise de livros didáticos de língua portuguesa
Análise de livros didáticos de língua portuguesaAnálise de livros didáticos de língua portuguesa
Análise de livros didáticos de língua portuguesa
 
Reflexoesaspectosformaisdalinguaportuguesa
ReflexoesaspectosformaisdalinguaportuguesaReflexoesaspectosformaisdalinguaportuguesa
Reflexoesaspectosformaisdalinguaportuguesa
 
Resenha verbo
Resenha   verboResenha   verbo
Resenha verbo
 
Emar10 emp pg265
Emar10 emp pg265Emar10 emp pg265
Emar10 emp pg265
 
Emar10 emp pg265
Emar10 emp pg265Emar10 emp pg265
Emar10 emp pg265
 
Termos Essenciais Sujeito
Termos Essenciais SujeitoTermos Essenciais Sujeito
Termos Essenciais Sujeito
 
Morfologia
MorfologiaMorfologia
Morfologia
 
Slides_FATORES_DE_TEXTUALIDADE_Intencion.pdf
Slides_FATORES_DE_TEXTUALIDADE_Intencion.pdfSlides_FATORES_DE_TEXTUALIDADE_Intencion.pdf
Slides_FATORES_DE_TEXTUALIDADE_Intencion.pdf
 
Diana luz pessoa de barros teoria semiotica do texto[1]
Diana luz pessoa de barros   teoria semiotica do texto[1]Diana luz pessoa de barros   teoria semiotica do texto[1]
Diana luz pessoa de barros teoria semiotica do texto[1]
 
O QUE ENSINAR SOBRE VERBO
O QUE ENSINAR SOBRE VERBOO QUE ENSINAR SOBRE VERBO
O QUE ENSINAR SOBRE VERBO
 
Revel 16 os_principios_organizadores_da_variedade_das_construcoes_verbais
Revel 16 os_principios_organizadores_da_variedade_das_construcoes_verbaisRevel 16 os_principios_organizadores_da_variedade_das_construcoes_verbais
Revel 16 os_principios_organizadores_da_variedade_das_construcoes_verbais
 
Aula AD.pptx
Aula AD.pptxAula AD.pptx
Aula AD.pptx
 
Resenha semanticageraldi
Resenha semanticageraldiResenha semanticageraldi
Resenha semanticageraldi
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 

Subordinação adverbial ou hipotaxe circunstancial - SLIDE APRESENTAÇÃO.pptx

  • 1. SUBORDINAÇÃO ADVERBIAL OU HIPOTAXE CIRCUNSTANCIAL VIOLETA VIRGÍNIA RODRIGUES Articulação de orações: pesquisa e ensino 2ª edição Violeta Virgínia Rodrigues (org.)
  • 2. OBJETIVOS DA AUTORA • “Partindo-se do pressuposto de que as orações adverbiais podem ser agrupadas segundo diferentes critérios, este artigo, com base em gramáticas de linha tradicional (Bechara, 1992; Cunha e Cintra, 1985; Kury, 2002; Luft, 2002; Rocha Lima, 1998, Sai Ali, 1996), pretende mostrar alguns desses subgrupos, utilizando- se ora dos exemplos das próprias gramáticas, ora de exemplos retirados de jornal”... • “Objetiva, ainda, questionar a nomenclatura subordinação aplicada às adverbiais, à luz dos pressupostos teóricos do Funcionalismo, que tem como uma de suas mais importantes preocupações a análise da língua em situações reais de uso”.(p. 61).
  • 3. APONTAMENTO • “Com tal procedimento, pode-se justificar a afirmação de que essas orações não podem ser descritas todas da mesma maneira, já que têm comportamentos distintos, dependendo da característica adotada para analisá-la.
  • 4. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: CONCEITO NA PERPECTIVA TRADICIONAL • “No âmbito da Gramática Tradicional, as chamadas orações subordinadas adverbiais caracterizam-se normalmente por equivalerem a um advérbio, funcionarem como adjunto adverbial de sua oração principal, poderem apresentar-se desenvolvidas, quando começarem por conjunção subordinativa, ou reduzidas, quando apresentarem seus verbos em uma das formas nominais - infinitivo, gerúndio e particípio -, além de exprimirem circunstâncias”. (p. 59).
  • 5. UM OLHAR SOBRE OUTROS ASPECTOS: KURY (2002) • “As orações subordinadas adverbiais, que funcionam sempre como adjunto ou complemento adverbial da oração principal de que dependem, podem apresentar-se desenvolvidas (conexas ou justapostas) e reduzidas (de infinitivo, de gerúndio e de particípio)”. Kury (2002). • KURY, Adriano da Gama. Novas lições de análise sintática. São Paulo: Ática, 2002.
  • 6. “A JUSTAPOSIÇÃO NÃO É CONCEITO USADO NA TRADIÇÃO DE FORMA UNÂNIME” • Na maioria das gramáticas é geralmente associado a coordenação assindética. Para ilustrar, um exemplo: “Eu me sento, eu fumo, eu como, eu não aguento” (Caetano Veloso) • Em outros casos é usado para justificar a ideia de que orações que tenham um elemento de ligação diferente do prototípico, como a conjunção integrante para as substantivas, por exemplo, sejam mesmo assim chamadas de orações substantivas, ou é usado para explicar estruturas que não se inserem nem no grupo das desenvolvidas, por não utilizarem conjunções, nem nas reduzidas, já que não apresentam o verbo em uma das formas nominais. • Não mais nas palavras da autora, temos o exemplo dado pelo professor Tiago Lyra, em seu vídeo “Orações justapostas”, disponível em plataformas de vídeo: Ex: Amor é quando um mora dentro do outro”. A oração tem função de predicativo do sujeito, que está dentro da classificação das substantivas, mas não se tem uma conjunção integrante e nem está reduzida em forma nominal. Assim, classifica-se pela tradição, como justaposta. (Oração subordinada substantiva predicativa justaposta)
  • 7. PONTOS QUE PERMITEM REFLEXÃO SOBRE AS DIFINIÇÕES DAS ADVERBIAIS APRESENTADAS PELA GT. 1. A existência de orações cuja natureza adverbial é contestada 2. A existência de orações adverbiais não contempladas pela NGB. (Modal, agente da passiva e locativa) 3. A existência de orações adverbiais que podem ser construídas por séries correlativas. (Comparativas, consecutivas e proporcionais; E na visão de Luft até as conformativas, em alguns usos (Conforme é o pássaro, assim é o ninho) 4. A existência de orações adverbiais que podem ser construídas com todas as formas nominais do verbo 5. A existência de orações adverbiais que só se constroem com verbo na forma reduzida 6. A existência de orações adverbiais que, quando reduzidas, só se constroem com verbos no infinitivo 7. A possibilidade de alteração de posição no período em que se encontram (pospostas ou antepostas)
  • 8. SEGUNDO A NGB, HÁ NOVE TIPOS DE ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS As causais As condicionais As finais As comparativas As conformativas As proporcionais As concessivas As consecutivas As temporais
  • 9. CLASSIFICAÇÃO TRADICIONAL Classificação de orações coordenadas sindéticas Assindéticas subordinadas substantivas adjetivas adverbiais
  • 10. OBSERVAÇÃO • Nos exemplos, retirados de gramáticas, a autora apresenta usos das orações adverbiais, exemplificando cada uma da classificações e chama a atenção para a utilização da preposição PARA como introdutor de uma oração subordinada adverbial consecutiva. • (6) O partido é importante demais [PARA se omitir sobre essas questões] • Essa oração poderia ser reescrita da seguinte forma: • O partido é tão importante que não pode se omitir sobre essas questões. • “Causa um estranhamento a utilização de para, introdutor prototípico de finais reduzidas de infinitivo, nesse caso, iniciando uma consecutiva.
  • 11. CLASSIFICAÇÕES DE ORAÇÕES QUE NÃO SÃO CONTEMPLADAS PELA MAIORIA DAS GRAMÁTICAS Orações agentes da passiva Locativas Modais
  • 12. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL AGENTE DA PASSIVA • Fomos enganados [por quem parecia honesto] Luft (2002). Oração subordinada adverbial agente da passiva A NBG não faz referência a essa classificação Existem divergências entre os autores que a utilizam: a) Uns classificam essa oração como subordinada substantiva agenda da passiva b) Outros, como subordinada adverbial agente da passiva
  • 13. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL LOCATIVA • [Onde me espetam], fico. Kury (2002) Oração subordinada adverbial locativa Segundo Kury (2002), as locativas equivalem a um complemento adverbial de lugar, apresentam-se sempre desenvolvidas e sem conjunção, porque são introduzidas pelo advérbio de lugar onde regido ou não de preposição.
  • 14. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL MODAL • Saiu [sem que notassem]. Oração subordinada adverbial modal Para Kury (2002) as modais equivalem a um adjunto adverbial de modo e exprimem a maneira, o meio pelo qual se realiza o enunciado na oração principal.
  • 15. ORAÇÕES QUE ADMITIREM ESTRUTURAS CORRELATAS • Comparativas: • Consecutivas: • Proporcionais: • Admitem tal configuração, constituindo-se em um dos aspectos de divergência entre os gramáticos. Apenas Kury e Lutf, dos gramáticos verificados pela autora, assumem que essas orações podem vir em forma correlata. E alguns gramáticos admitem que as adverbiais podem ocorrer de forma justaposta. • Isso se justifica pelo fato de a tradição não considerar a correlação como um mecanismo de constituição do período composto tal como a coordenação e a subordinação.
  • 16. A AUTORA APRESENTA UM QUADRO RESUMITIVO QUE APRESENTA AS DIVERGÊNCIAS DOS AUTORES NESTA CLASSIFICAÇÃO DAS ADVERBIAIS Este, apresenta as diferentes visões dos autores na classificação das orações subordinadas adverbiais, quantos aos aspectos da forma: Uso de conectivos, forma correlata e forma justaposta, ou usos das formas nominais do verbo. Por exemplo, a partir do quadro apresenta-se que quanto a forma justaposta, apenas Kury e Bechara contempla esta classificação, colocando esta possibilidade para as orações: causais, condicionais, consecutiva, Temporal, proporcional, locativa e agente da passiva, divergindo entre as orações que elegem.
  • 17. A CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES NA VISÃO FUNCIONAL
  • 18. AS FORMAS DE CONEXÕES DE ORAÇÕES NA VISÃO DA AUTORA
  • 19.