O documento discute os rios voadores, correntes de ar que transportam umidade da Amazônia para outras regiões do Brasil. A floresta amazônica funciona como uma bomba d'água, absorvendo umidade do oceano Atlântico e liberando-a para a atmosfera. Os rios voadores transportam essa umidade, mas encontram a barreira dos Andes e seguem para o sul, levando chuva para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país.
1. Rios voadores
Colégio Salesiano Itajaí
Professora Conceição
Alunos: Felipe (11), Gabriel (13), Jorel (19) e Leonardo Kowalsky(24) - 2°B
2. O que são os rios voadores?
Os rios voadores são jatos de ar que carregam umidade de Norte a Sul do
Brasil e são responsáveis por grande parte das chuvas no Sudeste e Sul.
Essas correntes de ar invisíveis passam em cima das nossas cabeças
carregando umidade da Bacia Amazônica para o Centro-Oeste, Sudeste e
Sul do Brasil.
3. O papel da Amazônia
A umidade evaporada do oceano Atlântico é carregada na direção da floresta
amazônica pelos ventos alísios.
Após a precipitação, a floresta funciona como uma bomba d’água: ela capta a
água do solo e emite para a atmosfera em forma de vapor.
Desta forma, ela ajuda a manter a umidade do ar, que continua sendo
transportado para o oeste e cai como chuva mais adiante.
4. O papel da Cordilheira dos Andes
Propelidos em direção ao oeste, os rios voadores (massas de ar) recarregados
de umidade encontram a barreira natural formada pela Cordilheira dos
Andes.
Barrados pelo paredão de 4.000 metros de altura, os rios voadores, ainda
transportando vapor de água, fazem a curva e partem em direção ao sul,
rumo às regiões do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil e aos países
vizinhos.
5.
6. Sem a Amazônia, o Centro-Sul, o Sudeste e o Sul viram
deserto.
9. 1 - (UNESP 2013) “Rios voadores” são cursos de água atmosféricos, invisíveis, que passam por cima de nossas cabeças transportando umidade e vapor de água da bacia Amazônica
para outras regiões do Brasil. A floresta Amazônica funciona como uma bomba d’água. Ela “puxa” para dentro do continente umidade evaporada do oceano Atlântico que, ao seguir
terra adentro, cai como chuva sobre a floresta. Pela ação da evapotranspiração da floresta, as árvores e o solo devolvem a água da chuva para a atmosfera na forma de vapor de
água, que volta a cair novamente como chuva mais adiante. O Projeto Rios Voadores busca entender mais sobre a evapotranspiração da floresta Amazônica e a importante
contribuição da umidade gerada por ela no regime de chuva do Brasil. (www.riosvoadores.com.br. Adaptado) A partir da leitura do texto é correto afirmar que, no Brasil:
a) cada vez mais, a floresta é substituída por agricultura ou pastagem, procedimento que promove o desenvolvimento econômico, sem influenciar, significativamente, o clima na
América do Sul.
b) os recursos hídricos são abundantes e os regimes fluviais não serão alterados, apesar das mudanças climáticas que ameaçam modificar o regime de chuvas na América do
Sul.
c) o atual desenvolvimento da Amazônia não afeta o sistema hidrológico, devido à aplicação de medidas rigorosas contra o desmatamento e danos à biodiversidade da floresta.
d) os mecanismos climatológicos devem ser considerados na avaliação dos riscos decorrentes de ações como o desmatamento, as queimadas, a abertura de novas
fronteiras agrícolas e a liberação dos gases do efeito estufa.
e) a circulação atmosférica é dominada por massas de ar carregadas de umidade que, encontrando a barreira natural formada pelos Andes, precipitam-se na encosta leste,
alimentando as bacias hidrográficas do país.
10. Questão 2 - (UNOPAR) A expressão “Bacia Hidrográfica” pode ser entendida
como:
a) o conjunto das terras drenadas ou percorridas por um rio principal e seus
afluentes.
b) a área ocupada pelas águas de um rio principal e seus afluentes no período
normal de chuvas.
c) o conjunto de lagoas isoladas que se formam no leito dos rios quando o nível
de água da água baixa.
d) o aumento exagerado do volume de água de um rio principal e seus
afluentes quando chove acima do normal.
e) o lago formado pelo represamento das águas de um rio principal e seus
afluentes.
11. Questão 3 - Assinale a alternativa que contém o conceito correto sobre
hidrografia.
a) Talvegue diz respeito ao volume de água que passa por um rio ao longo de
um período.
b) Montante é o local mais próximo da foz
c) Foz é o mesmo que exutório e diz respeito a montante do rio.
d) Um rio meândrico é sinuoso, ou seja, cheio de curvas.
e) Jusante é o local mais próximo da nascente.
12. Questão 4 - A competência da Amazônia de regular o clima se deve:
a) Acima de tudo, à sua localização geográfica.
b) Principalmente pela capacidade inata das árvores de transferir grandes
volumes de água do solo para a atmosfera através da evapotranspiração.
c) Unicamente à presença da maior bacia hidrográfica do mundo, a Bacia do
Amazonas, conhecida pelos seus rios caudalosos.
d) Essencialmente às grandes porções de floresta intacta e pelo fato de possuir
poucas áreas desmatadas.
13. Questão 5
Os chamados rios voadores são correntes de ar carregadas de vapor de água. A imagem representa a dinâmica desses
rios em parte da América do Sul, sobretudo no Brasil.
Considerando a imagem e o fenômeno dos rios voadores, é correto afirmar que:
(A) em 2, verifica-se o fornecimento de umidade às massas de ar pela evaporação da água do oceano.
(B) em 4, verifica-se a evapotranspiração na Amazônia que absorve a umidade dos ventos que a percorrem.
(C) em 1, verifica-se a precipitação que participa da formação dos rios voadores que correm pela Bacia do Amazonas.
(D) em 3, verifica-se a barreira geográfica dos Andes que redireciona os ventos para o centro do continente.
(E) em 5, verifica-se a chegada das massas de ar ao extremo sul do Brasil e seu redirecionamento ao Paraguai e à
Argentina.
A Floresta Amazônica se transforma em uma espécie de “bomba d’água” que puxa para o continente a umidade que evaporou do oceano Atlântico e foi carregada pelos ventos. Ao seguir seu curso, a umidade acaba caindo como chuva sobre a floresta.
Pela ação da evapotranspiração das árvores, a floresta devolve essa água da chuva para a atmosfera em forma de vapor de água, dobrando o volume dos rios voadores. E, desta forma, ajuda a manter a umidade do ar, que continua sendo transportado para o oeste e cai como chuva mais adiante.
Eles se precipitam parcialmente nas encostas leste da cadeia de montanhas, formando as cabeceiras dos rios amazônicos.
Boa parte do vapor fica acumulada nos próprios Andes, sob a forma de neve. Ao derreter, essa água desce as montanhas, dando origem a córregos que, por sua vez, formarão os principais rios da bacia Amazônica, como o Amazonas
Para ter ideia da importância dos Andes, a floresta Amazônica surgiu há cerca de 15 milhões de anos, bem na época em que a cordilheira se formou.
Desde 2008, um projeto científico tenta conhecer melhor os rios voadores. O líder da pesquisa é Gerard Moss, engenheiro e explorador francês naturalizado brasileiro. O trabalho dele consiste em voar com um monomotor coletando vapor d’água. “Enquanto todos os pilotos evitam as nuvens, eu vou direto para elas”, diz. Em seu avião, Moss caça a umidade usando tubos de 40 centímetros resfriados a 70 graus negativos. Numa temperatura tão baixa, qualquer vapor que entra no tubo se transforma, imediatamente, em água. As gotas são então armazenadas para a análise em laboratório
Em 2008, um rio voador que chegou à cidade de São Paulo transportava 3,2 milhões de litros (mais do que uma piscina olímpica) de água por segundo.
A Amazônia impede a formação de um deserto no centro-sul e sudeste do país. "Devido ao efeito da floresta (rios voadores, infográfico abaixo) e também da cordilheira dos Andes (uma barreira de 6 km de altura), o persistente ar úmido amazônico faz a curva no Acre e, durante o verão, leva quantidades generosas de vapor d’água para o quadrilátero afortunado, contrariando sua tendência para a aridez"
Por conta desses fatores, o regime de chuva e o clima que encontramos em nosso país devem muito a esse “acidente geográfico”. A chuva tem uma função vital tanto para a vida humana como para a economia. Por fim, o rio voador cai em forma de chuva. Mais da metade da precipitação das Regiões Centro-Oeste e Sudeste vem dos rios aéreos da Amazônia. Além desse veio principal, outras 20 correntezas cruzam o céu do país, carregando um volume de água equivalente a 4 trilhões de caixas-d’água de 1 000 litros!
Por incrível que pareça, a quantidade de vapor de água evaporada pelas árvores da Floresta Amazônica pode ter a mesma ordem de grandeza, ou mais, do que a vazão do rio Amazonas (200.000 m3/s).