Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
A mobilidade em bicicleta e a sinistralidade rodoviária
1. A mobilidade em bicicleta e a
sinistralidade rodoviária: contributos
da PSP
20 de Setembro de 2016
Luís Filipe Cardoso da Silva
Comissário
2. A mobilidade suave e a sinistralidade rodoviária envolvendo ciclistas: contributos da PSP
1. ENQUADRAMENTO
• Pergunta de Partida e Perguntas Derivadas
• Objetivos e Hipóteses
2. A SINISTRALIDADE RODOVIÁRIA ENVOLVENDO CICLISTAS NA ÁREA DA PSP (2012-
2015)
3. RESPOSTA OPERACIONAL DA PSP À SINISTRALIDADE RODOVIÁRIA
• Trânsito e MIPP – Escola segura
4. PROPOSTA DE MODELO OPERACIONAL DE ATUAÇÃO
• O triângulo operacional
5. CONCLUSÕES
• Verificação das hipóteses
• Resposta à Pergunta de Partida
5. Utilização bicicleta vs SEGURANÇA RODOVIÁRIA
(não) aumento da
sinistralidade rodoviária
aumento da sua
utilização
Os riscos (reais ou presumidos) associados à
segurança rodoviária continuam a representar
um obstáculo decisivo para muitos ciclistas
Orientações para a Política de Segurança Rodoviária 2011-2020 UE
6. Chegada à pergunta de partida
(Re)definição dos territórios urbanos
Modos de mobilidade suave
Utilização da Bicicleta
Sinistralidade envolvendo ciclistas
7. Pergunta de Partida & Perguntas Derivadas
A PSP tem uma estratégia para dar resposta ao fenómeno da sinistralidade
rodoviária envolvendo ciclistas?
Que resposta(s) existe(m) na PSP para combater o fenómeno da
sinistralidade, concretamente, aquela que envolve ciclistas?
Qual o modelo operacional que melhor poderá dar resposta ao problema da
sinistralidade rodoviária envolvendo ciclistas?
8. Objetivos
Averiguar se a PSP tem uma estratégia para dar resposta ao fenómeno da
sinistralidade rodoviária envolvendo ciclistas
1. Abordar o problema da sinistralidade
2. Relacionar as tendências de mobilidade suave & sinistralidade envolvendo ciclistas
3. Nºs da sinistralidade envolvendo ciclistas (2012-2015)
4. Identificar respostas que existem na PSP (focadas nos ciclistas?)
5. Proposta de um modelo operacional ( < sinistralidade envolvendo ciclistas)
9. Hipóteses
(HT) A PSP tem uma estratégia operacional visando a diminuição da
sinistralidade que envolve ciclistas
O atual modelo de atuação das ciclo patrulhas privilegia missões de
prevenção geral, não focadas na sinistralidade que envolve os ciclistas
As ações de fiscalização do controlo de velocidade têm presentes os eventos
de sinistralidade envolvendo ciclistas
As ações de formação promovidas pelo programa Escola Segura, no âmbito
da prevenção e educação rodoviárias, estão focadas na educação dos alunos
para a utilização segura da bicicleta
10. A sinistralidade envolvendo ciclistas: 2012-2015
3836 acidentes que envolveram
ciclistas. A maioria diz respeito a acidentes
com vítimas(3.116 / 81,2%)
10 mortos
170 feridos graves
3.129 feridos leves
Tipo de acidente / Ano 2012 2013 2014 2015 Total Total %
Acidente com vítimas 634 758 873 851 3116 81,2%
Acidente só danos materiais 184 169 184 183 720 18,8%
Totais 818 927 1057 1034 3836
Vítimas / Ano 2012 2013 2014 2015 Total
Mortos 1 5 3 1 10
Feridos Graves 40 34 46 50 170
Feridos Leves 634 755 876 864 3129
11. Resposta da PSP à sinistralidade – 2 vértices
A fiscalização do trânsito MIPP – Escola Segura
ações educativas e informativas
âmbito da segurança rodoviária
fiscalização da velocidade
Cultura de segurança e um ambiente rodoviário seguro
Diminuir a perceção (sentimento) de insegurança e o medo na partilha do
ambiente rodoviário
0
1
2
3
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Milhões
Veículos / infrações
Veículos Infrações
Ano letivo Ações Seg. Rod. Nº Alunos ações EPES
2011/2012 2 001 1 028 963
2012/2013 1 791 843 253
2013/2014 2 182 1 111 525
2014/2015 1 509 1 131 902
Total 7 483 4 115 643
12. Proposta de modelo operacional – o triângulo operacional
MIPP
ESCOLA SEGURA
CICLO
PATRULHAS
TRÂNSITO
Consolidação dos territórios junto às escolas
Certificação de percursos seguros
Prevenção genérica (furto de bicicletas )
Medidas de acalmia de tráfego (ZAAC)
Fiscalização velocidade (RADAR)
Ações educativas e
informativas no
âmbito da
segurança
rodoviária, focadas
nos ciclistas
Combate ao
sentimento de
insegurança
para utilização
da bicicleta
13. Conclusões - Verificação das hipóteses (I-III)
O atual modelo de atuação das ciclo patrulhas privilegia missões de
prevenção geral, não focadas na sinistralidade que envolve os ciclistas
• Atuação preferencialmente sazonal
• Não ativação em toda a estrutura operacional
• Envolvidas em missões de prevenção geral e apoio operacional
Ausência de ação focada na temática dos ciclistas
Hipótese verificada
14. Conclusões - Verificação das hipóteses (II-III)
As ações de fiscalização do controlo de velocidade têm presentes os
eventos de sinistralidade envolvendo ciclistas
• Ações de fiscalização do controlo de velocidade (radar) focadas:
- zonas de acumulação de acidentes (ZAAC)
- locais onde se regista tendência de incumprimento dos limites legais
Não incorporam as especificidades da sinistralidade que afeta os ciclistas
Hipótese não verificada
15. Conclusões - Verificação das hipóteses (III-III)
As ações de formação promovidas pelo programa Escola Segura, no âmbito
da prevenção e educação rodoviárias, estão focadas na educação dos
alunos para a utilização segura da bicicleta
• Ações tendencialmente:
‒ não uniformizadas quanto à mensagem de segurança a transmitir
‒ e não focadas na temática da utilização segura da bicicleta
Hipótese não verificada
A PSP tem uma estratégia operacional visando a diminuição da
sinistralidade que envolve ciclistas
Hipótese não verificada
16. Conclusões - resposta à Pergunta de Partida
A PSP tem uma estratégia para dar resposta ao fenómeno da sinistralidade
rodoviária envolvendo ciclistas?
• respostas parcelares, segmentadas
• Impõe que exista um caminho com propósito conhecido e sentido
• trutura e modo de funcionamento das respostas (ainda) não estão orientadas em
torno desse objetivo
Concluímos que a PSP não tem uma estratégia* para dar resposta ao fenómeno da
sinistralidade rodoviária envolvendo ciclistas
*“método de pensamento que parte da análise do ambiente decisório, hierarquiza
as ameaças e escolhe os métodos mais eficazes contra tais ameaças” (Fernandes, 2014)