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Protege-SMS
DIVISÃO DE TREINAMENTOS
Treinamento de Segurança
Realização
Janeiro / 2020
NR-13 Segurança na Operação
de Unidades de Processo
(Vasos de Pressão)
Fixo: (81) 4109-0021
Celular: (81) 99914-4646
Celular: (81) 99114.4646
E-mail: protege@protegesms.com
Site: www.protegesms.com
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OBJETIVO
Capacitar os participantes para
a realização de seus respectivos
trabalhos em Unidades de
processo de forma a garantir a
segurança e evitar acidentes.
Torre
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Finalidade:
Servem para separar ou absorver componentes
de misturas homogêneas.
A separação é feita por meio da destilação, daí o
nome de torre de destilação.
A absorção é feita em torres absorvedoras, com
finalidade de separar produtos corrosivos ou
indesejáveis no produto final.
Torres:
extrativas, retificadoras, fracionadoras, etc.
Torre
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Tipos
• Existem duas classes fundamentais de tipos de
torres:
• Torres de Pratos ou Bandejas;
• Torres Recheadas.
Torre
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• Torre de Bandejas
• É composta de um casco cilíndrico vertical, com duas calotas, normalmente
elipsoidais. No interior, são montadas as bandejas espaçadas umas das outras,
em número variado de acordo com a função da torre. A altura e o diâmetro da
torre são determinadas em função do volume dos vapores e dos líquidos.
Líquido descendo
Vertedour
o
Dowcomer
Vapore
s
Esquema de uma Torre de Destilação Atmosférica Esquema de Funcionamento de uma Torre de Destilação.
Torre
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Torre
Torre de Bandejas
Nas torres de destilação, o líquido entra lateralmente na parte
inferior, os produtos vaporizados sobem através das bandejas e
borbulham num nível de líquido que se forma em cada bandeja.
O líquido por sua vez, após a formação do nível, escoa por
vertedores laterais ou centrais, formando-se assim duas
correntes, uma descendente de líquido e outra ascendente de
vapor e gases.
Assim sendo, numa torre de destilação, à medida que os vapores
de hidrocarbonetos vão subindo, borbulham no meio líquido e
se condensam a uma determinada pressão e temperatura. A
temperatura do líquido varia ao longo de uma torre de
destilação, diminuindo em direção ao topo da torre. Desta
forma, as frações de hidrocarbonetos mais pesados condensam-
se nas bandejas do fundo, enquanto as frações mais leves, nas
bandejas do topo. As retiradas laterais de produtos são
possíveis, com a instalação de equipamentos internos que
podem ser panelas ou calhas coletoras.
Líquido
descendoVertedouro
Dowcome
r
Vapores
Esquema de
Funcionamento de
uma Torre de
Destilação.
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Há diversos tipos de pratos ou bandejas, classificados quanto ao princípio de
funcionamento em:
Bandejas com Borbulhadores
As bandejas com borbulhadores consistem basicamente de uma chapa com
furos, sobre os quais são montados os borbulhadores. O uso deste tipo é,
atualmente, muito pouco encontrado, estando presente apenas em
equipamentos, mais antigos conforme figura abaixo:
Vertedor
Prato
Bobulhador
Torre
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Bandejas Valvuladas
Contêm furos nos quais são colocadas as válvulas (Figura 6.4),
cuja abertura varia com o fluxo de vapor, de maneira a não
permitir vazamentos de líquidos. Seu uso é cada vez maior devido
ao baixo custo e alto rendimento.
Massa Aerada
Vertedoro
Válvula
Figura 6.4 Borbulhador Tipo Válvula.
Torre
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• O líquido que cai do prato superior forma nível na bandeja inferior,
determinado pela altura do vertedor. O parâmetro altura do líquido é
fundamental para que os vapores ascendentes possam borbulhar, caso
contrário passariam direto pela válvula e o produto mais pesado não
condensaria (Figura 6.4).
Massa
Aerada
Vertedoro
Válvula
Figura 6.4 Borbulhador
Tipo Válvula.
Válvula fechada
Válvula aberta
Orifícios
Líquido
Vapor
Figura 6.5 – Esquema de Bandeja Valvulada.
Figura 6.6 – Bandeja Perfurada.
Torre
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Bandejas Gradeadas
São encontradas nas torres de extração líquido-líquido em contra-corrente.
Extração líquido-líquido é a denominação empregada para qualquer operação em que um composto, dissolvido em
uma fase líquida, é transferido para um outra fase também líquida. A unidade de desasfaltação a propano da Repar por
exemplo utiliza torres extratoras gradeadas para extrair gasóleo (soluto) do resíduo de vácuo (solução), utilizando
propano líquido como solvente (Figura 6.7)
As bandejas gradeadas, constituídas por células de formato hexagonal, são arranjadas de modo a proporcionarem o
máximo de contato, entre a carga e o solvente.
Gasóleo (ODES)
+
Solvente
Vapor
condensado
Resíduo de vácuo
Solvente
Asfalto
Figura 6.7
Esquema de uma
Torre Extratora.
Torre
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Panelas
São dispositivos instalados nas torres com a finalidade de remover frações líquidas ao longo da torre de
destilação. Estas retiradas podem ser parciais ou totais, para tanto os dispositivos são diferentes:
Panela de Retirada Total
Dá-se este nome quando o líquido da panela não transborda para a bandeja inferior.
Usa-se normalmente para retiradas de líquidos com função de refluxo, quando o volume circulante é
muito grande (Figura 6.8).
Figura 6.8 – Panela
de Retirada Total.
Vapo
r
Torre
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b) Panela de Retirada Parcial
Dá-se esse nome quando o líquido da panela transborda para a
bandeja inferior. (Figura 6.9)
Figura 6.9 – Panela
de Retirada Parcial.
Torre
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Torres Recheadas
São torres que contêm elementos de diversas formas ou recheios ao
invés de bandejas, cuja finalidade é prover uma grade área que, em
operação, funciona como superfície de contato entre líquido e vapor.
Da mesma forma que nas torres de bandejas, os vapores são
ascendentes e o líquido descendente.
Este tipo de torre é utilizado para absorver, por exemplo, frações de
H2S contidas nas correntes de gases. Faz-se uma contra-corrente na
torre, com dietanolamina (DEA). Este líquido, ao descer, absorve o
H2S contido no gás. Dessa forma, sai, no topo, o gás isento de H2S e,
no fundo da torre, sai a DEA rica em H2S (Figura 6.10).
Nos últimos anos, as refinarias têm substituído regiões com bandejas
nas torres de vácuo, por leitos recheados, com a finalidade de reduzir
a queda de pressão e aumentar, conseqüentemente, o rendimento do
processo.
Torre
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Gás isento de H2S
DEA
Gás
+
H2S
DEA rica em HS2
Figura 6.10 – Esquema de uma Torre Recheada.
Torre
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Recheios
Um bom recheio, deve possuir as seguintes características:
– Apresentar grande superfície interfacial, entre líquido e vapor;
– Ser quimicamente inerte para os fluidos processados;
– Possuir boa resistência mecânica, a fim de evitar quebras;
– Ser de baixo custo.
Os recheios mais comumente usados são:
Anéis de Rashig
Cela de Intalox
Anéis Vazados
Anéis Pall-Ring
Torre
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Suporte de Recheio
O suporte de recheio deve ser robusto, a fim de resistir ao peso do mesmo e aos
esforços resultantes da circulação dos processos durante a operação. Entretanto,
deve ter também uma grande área livre para permitir a passagem do líquido, sem
causar inundação da torre.
Os tipos mais usados, são:
Grades de aço e
Placas de aço perfuradas (Figura 6.12).
Figura 6.12 – Suporte de recheio.
Torre