SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 53
A 9 - V A S O S D E P R E S S Ã O E A C U M U L A D O R E S
Universidade Federal de Uberlândia
Faculdade de Engenharia Mecânica
Graduação em Engenharia Mecânica
Disciplina: SCHP
Professor: João Cícero
Alunos:
Bruno Alexandre Roque
Guilherme Augusto de Oliveira
Polliana Cândida Oliveira Martins
Salim Jorge Feres Neto
Índice
 Objetivos;
 Vasos de Pressão;
 Acumuladores;
 Conclusões;
 Bibliografia.
Objetivos
Apresentar os principais tipos de
vasos de pressão e acumuladores,
formas construtivas, materiais,
utilização e normas.
Vasos de Pressão - Definições
O nome vaso de pressão designa genericamente
todos os recipientes estanques, de qualquer tipo,
dimensões, formato ou finalidade, capazes de conter
um fluido pressurizado. Dentro de uma definição tão
abrangente inclui-se uma enorme variedade de
equipamentos, desde uma simples panela de pressão
doméstica até os mais sofisticados reatores
nuclerares.
Aplicações
 Podem ser empregados em 03 situações distintas:
 Armazenamento de gases sob pressão:para que possam
ter um grande peso em volume pequeno (alta densidade
kg/m³);
 Acumulação intermediária de líquidos e gases: ocorre em
sistemas onde é necessária a armazenagem de líquidos
ou gases entre etapas de um mesmo processo ou entre
processos distintos;
 Processamento de gases e líquido: Inúmeros processos
de transformação devem ser efetuados sob pressão.
Classificação
Quanto à função:
 Vasos não-sujeitos à chama ( vasos de
armazenamento e acúmulo, Torres de destilação,
reatores diversos, esferas de armazenamento de
gases, permutadores de calor)
 Vasos Sujeitos à chama (caldeiras e fornos)
 Quanto à pressão de operação:
 Quanto à posição da instalação (em relação
ao solo):
 Cilindro vertical: DI e DE, paralelo0s em relação ao solo e
CET, perpendicular ao solo;
 Cilindro Inclinado: DE,DI,CET, inclinados em relação ao solo;
 Cilindro Horizontal: De,DI perpendiculares ao solo e CET,
paralelo ao solo;
 Cilindro Esférico: Quando a dimensão CET não pode ser
definida
Componentes Estruturais
 O casco dos vasos de pressão tem sempre o formato de
uma superfície de revolução, salvo raríssimas exceções.
 Os tampos são peças para fechamento dos cascos
cilíndricos dos vasos, podendo ter formatos elípticos,
esféricos, cônicos, hemisféricos e planos. A escolha do
tampo é dada por fatores como: Exigência do serviço,
Diâmetro, Pressão de Operação.
 Aberturas e reforços têm várias finalidades no vaso de
pressão. Bocais são aberturas feitas com a finalidade de:
ligar tubulações de entrada e saída de produto, instalação
de válvulas de segurança, instrumentos, drenos e
respiros.
Tipos mais comuns de tampos
Exemplo de instalação de bocais
Reforços
São componentes colocados nas aberturas de
diâmetro maior, de forma a compensar a perda de massa
resistente dessas aberturas. Podem existir aberturas para
ligação entre o corpo do vaso e outras partes, como para
pontos de drenagem. Os vasos de pressão tem reforços
externos do tipo:
 Reforço de vácuo;
 Anéis de Suporte de Isolamento;
 Chapas de ligação, orelhas ou cantoneiras para
suportes, escadas e demais estruturas;
 Suportes para turcos de elevação de carga;
 Turcos para as tampas de bocas de visita e outros
flanges
Reforços nas Aberturas
Acessórios Externos - Ilustrações
Sustentação
A maioria dos vasos horizontais são suportados em
dois berços (selas), sendo que para permitir a dilatação
do vaso, em um dos berços os furos para os chumbadores
são ovalados.
Vasos verticais normalmente são sustentados por
uma saia de chapa, embora vasos verticais de pequenas
dimensões possam também ser sustentados em sapatas
ou colunas.
As torres devem ser suportadas por meio de saias.
As esferas para armazenagem de gases são
sustentadas por colunas, soldadas ao casco
aproximadamente na linha do equador da esfera.
Suporte “Tipo Saia”
Suporte Tipo Colunas
Suporte Tipo berço (Sela)
Vasos Sobrepostos
Torres
 Como a destilação/redestilação são processos demorados
e oneroso, utilizam-se torres ou colunas, que permitem
numa operação única a realização de todas estas
operações. As torres servem para separar ou absorver
componentes de misturas líquidas e gasosas, feitas por
meio de destilação. Esta absorção é feita por meio de
torres absorvedoras, separando substâncias indesejáveis
do produto final.
 Existem 02 grandes classes de torres:
Torres de Pratos (contato de fases em estágio);
Torres recheadas (contato de fases contínuo).
Torres de Pratos
Composta por uma carcaça cilíndrica vertical, em que é montado
no interior desta diversos pratos (bandejas) que são separados em
distâncias iguais. Os produtos vaporizados sobem na torres através das
bandejas, por aberturas para tal destinadas, descendo o líquido por
outras aberturas em contracorrente com o vapor que sobe.
Fracionadoras
A separação é feita por destilação, e podem ser :
Com dispositivos de borbulhamento;
Com chicanas;
Com enchimentos diversos.
Com Dispositivos de Borbulhamento
 Consiste em uma ou mais chapas com furos, nos quais são montados os
borbulhadores. Estes por sua vez, são constituídos de uma parte
cilíndrica (chaminé) colocada verticalmente em cada furo; de urna
campânula que é colocada a parte cilíndrica; e de um sistema de fixação
deste conjunto á bandeja que pode ser composto de cruzeta e porca. As
bordas das campânulas são recortadas ou providas de frestas. Ao redor
dos borbulhadores circula a parte líquida dos produtos. Este líquido é
mantido em determinado nível por um vertedor na descarga do prato.
O contato das fases líquido e vapor pelo borbulhamento produz a ação
de fracionamento. O líquido que sai do prato flui através de um
conduto para o prato inferior, conduto este que pode ser um tubo,
tubos ou simplesmente um lâmina metálica vertical, próxima á parede
da torre.
Pratos Perfurados
 Os borbulhadores são substituídos por orifícios, os
quais estão dimensionados de maneira a permitir a
passagem dos vapores no sentido ascendente, sem
deixar o líquido passar para baixo.
Pratos de grade
Neste caso a passagem do vapor se
dá através de frestas existem no
prato, que toma então o aspecto de
uma grade.
Pratos de Válvulas
 É um aperfeiçoamento do tipo pratos perfurados.
Contém furos nos quais são colocadas válvulas, que
variam sua abertura com o fluxo de vapor, não
permitindo vazamentos de líquido. Abaixo, a figura
ilustra o funcionamento de pratos de válvulas:
Chicanas
Este tipo de torre não é empregado nos casos em que
se deseja uma boa separação. São normalmente usadas em
vasos, como retificadoras ou evaporadores, em sistema que
possuem altas cargas de vapor e líquido. Em certos casos,
pode-se instalar 3 a 5 chicanas em torres de borbulhamento
onde a carga de vapor é muito alta.
Torres com Recheio
São semelhantes na parte externa às torres de
prato, sendo que no interior são colocados um ou
mais tipos de recheios, cuja finalidade é proveruma
grande área que, em operação, funciona como
superfície de contato entre líquido e vapor. Da
mesma forma que nas torres de prato, os vapores são
ascendentes e o líquido entra pela parte superior é
distribuído homogeneamente sobre o leito de
recheio.
Ilustração – Torre com recheio
Noções Sobre Projetos de Vasos de Pressão
a) Pressão de Operação
É a pressão no topo de um vaso em posição de operação normal, que não
deverá exceder a PMTA (Pressão Máxima Admissível de Trabalho) e será
mantida a um nível relativamente inferior ao valor de abertura do dispositivo
de alívio de pressão (válvula de segurança ou alívio).
b) Temperatura de Operação
Para determinados casos, será a temperatura da superfície metálica do
vaso.
c) Pressão de Projeto
É utilizada na determinação da espessura mínima permissível ou das
características físicas das diferentes partes de um vaso de pressão.
d) Temperatura de Projeto
É a temperatura correspondente á pressão de projeto. A temperatura de
projeto de um vaso de pressão está baseada na temperatura real da parede
do vaso, levando-se em consideração o efeito de isolamento térmico interno,
resfriamento pela atmosfera, etc.
e) PMTA
 A Pressão Admissível de Trabalho (PMTA) pode-se
referir a cada uma das partes de um vaso, ou
considerando-o todo. A PMTA de cada parte de um
vaso é a pressão que causa na parte em questão uma
tensão máxima igual à tensão admissível do material
na temperatura de operação correspondente à parte
considerada. Essas pressões são calculadas pelas
fórmulas dadas na mesma norma de projeto adotada
para o cálculo do vaso.
PMTA pelo código ASME
 Pela definição do código ASME, Seção VIII, Divisão 1
(Parágrafo UG – 98), o cálculo da PMTA deve ser
feito em função das espessuras corroídas,
descontando-se portanto a sobre espessura para a
corrosão que houver. A norma define a PMTA do
vaso todo como sendo “ o maior valor permissível
para pressão, medida no topo do vaso, na sua
posição normal de trabalho, na temperatura
correspondente à pressão considerada, tomando-se o
vaso com a espessura corroída”.
f) Espessura da parede de um vaso
 Espessura Mínima: É o valor determinado com as
fórmulas constantes no código de projeto do vaso,
considerando-se a pressão e temperatura de projeto,
sem adicionar a sobre-espessura de corrosão.
 Sobre-espessura de Corrosão: É o valor determinado
com base na corrosão prevista e na vida útil
especificada no projeto do vaso. Como regra geral,
quando a taxa de corrosão for superior a 0,3
mm/ano ou quando a sobre-espessura para corrosão
prevista for maior que 06 mm, recomenda-se que
seja outro material de maior resistência á corrosão.
 Espessura de projeto: É a soma da espessura mínima
e da sobre-espessura para corrosão.
 Espessura Nominal: É o valor da espessura de
projeto adicionado a quantia necessária para
compensar as perdas na conformação e para ajustar
a espessura de projeto a uma espessura normal de
mercado. Assim, a espessura nominal será sempre
maior ou igual a espessura do projeto.
Esta Norma Reguladora (NR) estabelece os
procedimentos obrigatórios nos locais onde se
situam as caldeiras de qualquer fonte de energia,
projeto, acompanhamento de operação e
manutenção, inspeção e supervisão de caldeiras
e vasos de pressão, em conformidade com a
regulamentação profissional vigente no País.
NR13 – Caldeiras / Vasos de Pressão
Abordagem da NR13 – Vasos de Pressão
A Norma Reguladora NR-13 diz-se sobre vasos de pressão com as
seguintes abordagens:
 13.6 Vasos de pressão - disposições gerais.
 13.7 Instalação de vasos de pressão.
 13.8 Segurança na operação de vasos de pressão.
 13.9 Segurança na manutenção de vasos de pressão.
 13.10 Inspeção de segurança de vasos de pressão.
Itens Relevantes da NR13
Devem respeitar as prescrições do fabricante;
 "Projetos de Alteração ou Reparo" devem sempre ser feitos quando forem
modificados os parâmetros de uso dos vasos de pressão; devem ser divulgados para
funcionários;
 Teste hidrostático deve ser feito quando o vaso passar por uma operação de
soldagem;
 Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções e testes iniciais, periódicos
e extraordinários; e só não serão feitos quando existem razões técnicas que
inviabilizam o teste hidrostático, o "Relatório de Inspeção" deve ser confeccionado
sempre que se julgue necessário.
 A aplicação desta NR é em vasos de pressão com o produto P[kpa]*V[m3] maior que
oito, com exceções. As classes A até D tem a ver com toxidade e temperatura. Os
grupo de risco, 1 até 5, tem a ver com P[mpa]*V[m3] e as categorias são uma
combinação de classes e grupos e vão de I a V.
Categorias – Potencial de Risco
Inspeção de Vasos de Pressão
 A inspeção de segurança
inicial deve ser feita em vasos
novos, antes de sua entrada em
funcionamento, no local
definitivo de instalação,
devendo compreender exame
externo, interno e teste
hidrostático.
 A inspeção de segurança
periódica, constituída por
exame externo, interno e
teste hidrostático, deve
obedecer aos seguintes prazos
máximos estabelecidos
Para estabelecimentos que não possuam Serviço Próprio de
Inspeção de equipamentos
Para estabelecimentos que possuam Serviço Próprio de
Inspeção de equipamentos
Introdução – Acumuladores Hidráulicos
 Para estudo destes equipamentos, servirá
como base os catálogos do fabricante DF
Equipamentos Industriais.
Acumuladores Hidráulicos
Líquidos são praticamente incompressíveis e portanto não podem
armazenar energia sob forma de pressão.
Em acumuladores hidro-pneumáticos aproveita-se a compressibilidade de um
gás para o armazenamento de líquidos. Os acumuladores de bexiga DF, com
nitrogênio como meio compressível, baseiam-se neste princípio.
Um acumulador de bexiga é composto por uma parte de líquido e uma
parte de gás com uma bexiga como elemento de separação estanque ao gás. A
parte do líquido existente ao redor da bexiga tem comunicação com o circuito
hidráulico, de modos que, com um aumento da pressão o acumulador é
preenchido e com isso o volume de gás é comprimido. Com a diminuição da
pressão o volume do gás comprimido se expande e expulsa assim o fluido
hidráulico armazenado para dentro do circuito Hidráulico.
PRESSÃO DO NITROGÊNIO
Para manter um desempenho otimizado
nos sistemas hidráulicos que se utilizam de
acumuladores, recomenda-se uma verificação
periódica da pressão de pré-carga de gás.
Uma perda na pressão de pré-carga
causará uma queda na eficácia do sistema e
pode danificar a bexiga, o diafragma ou o
pistão do acumulador.
APLICAÇÕES - CASOS DE UTILIZAÇÃO TÍPICA
Os acumuladores de bexiga DF possuem um amplo campo de
utilização, entre outros para os
seguintes casos de aplicação:
– Armazenamento de energia;
– Acionamento de emergência;
– Compensação de forças;
– Compensação de fuga e vazamento de óleo;
– Compensação de volume;
– Absorção de choques;
– Amortecimento de pulsações ( Amortecedor de Pulsação ).
POSIÇÃO DE MONTAGEM
Os acumuladores de bexiga DF tanto podem ser
instalados na vertical, na horizontal como também
em posição inclinada. Para posições de instalação
vertical ou inclinada a válvula do fluido deverá estar
localizada na parte de baixo.
A seguir, consta tabelas e imagens retiradas do
catálogo do referido fabricante:
 Acumulador a nitrogênio, tipo membrana, com capacidade nominal de 0,75
litros;
 Bloco de controle equipado com uma válvula de descarga e uma válvula de
segurança diretamente operada, com manômetro;
 Pressão máxima: 120 bar;
 Pressão de operação: 60 bar;
 Temperatura de operação: -10 a 70 °C;
 Conexões de engate rápido anti-vazamento.
Acumulador de Pressão - FESTO
Abaixo acumuladores de pressão ATX1, ATX2, AT1 e AT2:
Acumuladores de Pressão - HFRANCO
Conclusões
Com este relatório, foi possível entender sobre vasos
de pressão, suas formas construtivas e as normas que
norteiam o projeto.
Foram apresentados os principais tipos de vasos,
bem como a norma regulamentadora de inspeção NR-13.
Pelo que foi lido em matérias na internet, no livro
“Vasos de Pressão” do Silva Telles, percebe-se que há
muito campo de trabalho para o engenheiro mecânico
que inspeciona vasos de pressão, dada a crescente
preocupação das empresas com a segurança de suas
instalações e busca de credenciamento de seus
equipamentos e processos.
Bibliografia
 Eduardo Ferrer Santiago - Apostila Vasos de Pressão;
 Silva Telles – Vasos de Pressão;
 http://www.professores.uff.br/salete/res1/aula15.pdf
 http://www.mte.gov.br/seg_sau/ManualTecnicoCaldeiras_2006.pdf
 http://www.fgfprojetos.com.br/site/uploads/downloads/00000000023.pdf
 http://www.vasosdepressao.com.br/
 http://www.jornalcana.com.br/pdf/180/%5Ctecindl.pdf
 http://ruyalexandre.zzl.org/arquivos/eng4vasos.pdf
 http://pt.scribd.com/doc/19215394/DIMENSIONAMENTO-DE-
EQUIPAMENTOS-1-VASOS-DE-PRESSAO
 http://www.cesec.ufpr.br/disciplinas/MEF/vasosdepressaoI.pdf
 http://www.minascaldeiras.com.br/1278.html?*session*id*key*=*session*id*v
al*
 http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/segmento/vasos-de-pressao/
 http://www.nastitanio.com.br/vasos-de-pressao-e-reatores.php

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tabela roscas
Tabela roscasTabela roscas
Tabela roscasjcjaneiro
 
Nbr 8400 calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargas
Nbr 8400   calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargasNbr 8400   calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargas
Nbr 8400 calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargasAilton Macedo Medeiros
 
Mecânica - Acessórios Tubulação Industrial
Mecânica - Acessórios Tubulação IndustrialMecânica - Acessórios Tubulação Industrial
Mecânica - Acessórios Tubulação IndustrialJean Brito
 
46468277 procedimento-de-tubulacao
46468277 procedimento-de-tubulacao46468277 procedimento-de-tubulacao
46468277 procedimento-de-tubulacaoalexromfx
 
Simbologia hidraulica e pneumatica
Simbologia hidraulica e pneumaticaSimbologia hidraulica e pneumatica
Simbologia hidraulica e pneumaticaCris Cazco
 
Curso de tubulações industriais aula6
Curso de tubulações industriais aula6Curso de tubulações industriais aula6
Curso de tubulações industriais aula6Antonio Gomes
 
Valvulas industriais (2)
Valvulas industriais (2)Valvulas industriais (2)
Valvulas industriais (2)Jupira Silva
 
Tubulações industriais
Tubulações industriaisTubulações industriais
Tubulações industriaisJupira Silva
 
Apostila de Fornos de Processo
Apostila de Fornos de ProcessoApostila de Fornos de Processo
Apostila de Fornos de ProcessoSampa2013
 
Nbr 12177 2 - 1999 - inspeção caldeiras aquatubulares
Nbr 12177 2 - 1999 - inspeção caldeiras aquatubularesNbr 12177 2 - 1999 - inspeção caldeiras aquatubulares
Nbr 12177 2 - 1999 - inspeção caldeiras aquatubularesBreda2010
 
5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbonoThulio Cesar
 
Memória de cálculo de linha de vida
Memória de cálculo de linha de vida  Memória de cálculo de linha de vida
Memória de cálculo de linha de vida gbozz832
 
Silva telles 10ª ed tubulações industriais- PETROQUIMICA
Silva telles 10ª ed   tubulações industriais- PETROQUIMICASilva telles 10ª ed   tubulações industriais- PETROQUIMICA
Silva telles 10ª ed tubulações industriais- PETROQUIMICACarlinhos .
 

Mais procurados (20)

Solda aula 2 - simbologia
Solda   aula 2 - simbologiaSolda   aula 2 - simbologia
Solda aula 2 - simbologia
 
Tabela roscas
Tabela roscasTabela roscas
Tabela roscas
 
Nbr 8400 calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargas
Nbr 8400   calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargasNbr 8400   calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargas
Nbr 8400 calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargas
 
Mecânica - Acessórios Tubulação Industrial
Mecânica - Acessórios Tubulação IndustrialMecânica - Acessórios Tubulação Industrial
Mecânica - Acessórios Tubulação Industrial
 
46468277 procedimento-de-tubulacao
46468277 procedimento-de-tubulacao46468277 procedimento-de-tubulacao
46468277 procedimento-de-tubulacao
 
Simbologia hidraulica e pneumatica
Simbologia hidraulica e pneumaticaSimbologia hidraulica e pneumatica
Simbologia hidraulica e pneumatica
 
Curso de tubulações industriais aula6
Curso de tubulações industriais aula6Curso de tubulações industriais aula6
Curso de tubulações industriais aula6
 
Valvulas industriais (2)
Valvulas industriais (2)Valvulas industriais (2)
Valvulas industriais (2)
 
Tubulações industriais
Tubulações industriaisTubulações industriais
Tubulações industriais
 
Apostila de Fornos de Processo
Apostila de Fornos de ProcessoApostila de Fornos de Processo
Apostila de Fornos de Processo
 
Nbr 12177 2 - 1999 - inspeção caldeiras aquatubulares
Nbr 12177 2 - 1999 - inspeção caldeiras aquatubularesNbr 12177 2 - 1999 - inspeção caldeiras aquatubulares
Nbr 12177 2 - 1999 - inspeção caldeiras aquatubulares
 
Tubulações
TubulaçõesTubulações
Tubulações
 
Nbr 5462 (2)
Nbr 5462 (2)Nbr 5462 (2)
Nbr 5462 (2)
 
Tubulações industriais
Tubulações industriais Tubulações industriais
Tubulações industriais
 
Vaso pressão
Vaso pressãoVaso pressão
Vaso pressão
 
5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono
 
11 aula caldeiras
11 aula caldeiras11 aula caldeiras
11 aula caldeiras
 
Memória de cálculo de linha de vida
Memória de cálculo de linha de vida  Memória de cálculo de linha de vida
Memória de cálculo de linha de vida
 
00 apresentação tubulações industriais
00 apresentação tubulações industriais00 apresentação tubulações industriais
00 apresentação tubulações industriais
 
Silva telles 10ª ed tubulações industriais- PETROQUIMICA
Silva telles 10ª ed   tubulações industriais- PETROQUIMICASilva telles 10ª ed   tubulações industriais- PETROQUIMICA
Silva telles 10ª ed tubulações industriais- PETROQUIMICA
 

Semelhante a Vasos de Pressão e Acumuladores

TROCADORES DE CALOR.ppGGGGGRGRGERGERGERGERREGRGE
TROCADORES DE CALOR.ppGGGGGRGRGERGERGERGERREGRGETROCADORES DE CALOR.ppGGGGGRGRGERGERGERGERREGRGE
TROCADORES DE CALOR.ppGGGGGRGRGERGERGERGERREGRGEVenicioAcherman
 
Vasos de pressao (5)
Vasos de pressao (5)Vasos de pressao (5)
Vasos de pressao (5)Jupira Silva
 
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vaporApostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vaporAntonio Carlos
 
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vaporApostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vaporAntonio Carlos
 
Caldeiras um explicativo sobre caldeiras
Caldeiras um explicativo sobre caldeirasCaldeiras um explicativo sobre caldeiras
Caldeiras um explicativo sobre caldeirasAdsonsouza15
 
3.condensadores e evaporadores(2)
3.condensadores e evaporadores(2)3.condensadores e evaporadores(2)
3.condensadores e evaporadores(2)Elton Oliveira
 
Armazenamento Em Tanques - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOS
Armazenamento Em Tanques - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOSArmazenamento Em Tanques - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOS
Armazenamento Em Tanques - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOSMário Sérgio Mello
 
treinamento-para-operadores-vasos-de-pressao-revisão-1.pdf
treinamento-para-operadores-vasos-de-pressao-revisão-1.pdftreinamento-para-operadores-vasos-de-pressao-revisão-1.pdf
treinamento-para-operadores-vasos-de-pressao-revisão-1.pdfssuser8a9e701
 
Reciclagem 4 - linhas de vapor
Reciclagem   4 - linhas de vaporReciclagem   4 - linhas de vapor
Reciclagem 4 - linhas de vaporconfidencial
 
Capítulo 2 equipamentos de troca térmica
Capítulo 2 equipamentos de troca térmicaCapítulo 2 equipamentos de troca térmica
Capítulo 2 equipamentos de troca térmicaJorge Almeida
 
Caldeiras, maquinas térmicas, prof strobel
Caldeiras, maquinas térmicas, prof strobelCaldeiras, maquinas térmicas, prof strobel
Caldeiras, maquinas térmicas, prof strobelGustavoKeller7
 

Semelhante a Vasos de Pressão e Acumuladores (20)

TROCADORES DE CALOR.ppGGGGGRGRGERGERGERGERREGRGE
TROCADORES DE CALOR.ppGGGGGRGRGERGERGERGERREGRGETROCADORES DE CALOR.ppGGGGGRGRGERGERGERGERREGRGE
TROCADORES DE CALOR.ppGGGGGRGRGERGERGERGERREGRGE
 
Vasos de pressao (5)
Vasos de pressao (5)Vasos de pressao (5)
Vasos de pressao (5)
 
VASOS DE PRESSÃO.ppt
VASOS DE PRESSÃO.pptVASOS DE PRESSÃO.ppt
VASOS DE PRESSÃO.ppt
 
Curso Tubulaes de Vapor.pdf
Curso Tubulaes de Vapor.pdfCurso Tubulaes de Vapor.pdf
Curso Tubulaes de Vapor.pdf
 
9 condensadores
9 condensadores9 condensadores
9 condensadores
 
Trocadores de Calor
Trocadores de CalorTrocadores de Calor
Trocadores de Calor
 
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vaporApostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
 
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vaporApostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
 
Caldeiras um explicativo sobre caldeiras
Caldeiras um explicativo sobre caldeirasCaldeiras um explicativo sobre caldeiras
Caldeiras um explicativo sobre caldeiras
 
3.condensadores e evaporadores(2)
3.condensadores e evaporadores(2)3.condensadores e evaporadores(2)
3.condensadores e evaporadores(2)
 
Armazenamento Em Tanques - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOS
Armazenamento Em Tanques - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOSArmazenamento Em Tanques - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOS
Armazenamento Em Tanques - Estudante do curso INSPETOR DE EQUIPAMENTOS
 
treinamento-para-operadores-vasos-de-pressao-revisão-1.pdf
treinamento-para-operadores-vasos-de-pressao-revisão-1.pdftreinamento-para-operadores-vasos-de-pressao-revisão-1.pdf
treinamento-para-operadores-vasos-de-pressao-revisão-1.pdf
 
Aula6 2002
Aula6 2002Aula6 2002
Aula6 2002
 
PERMUTADORES DE CALOR
PERMUTADORES DE CALORPERMUTADORES DE CALOR
PERMUTADORES DE CALOR
 
Reciclagem 4 - linhas de vapor
Reciclagem   4 - linhas de vaporReciclagem   4 - linhas de vapor
Reciclagem 4 - linhas de vapor
 
04 condensadores
04 condensadores04 condensadores
04 condensadores
 
Capítulo 2 equipamentos de troca térmica
Capítulo 2 equipamentos de troca térmicaCapítulo 2 equipamentos de troca térmica
Capítulo 2 equipamentos de troca térmica
 
Caldeiras.pdf
Caldeiras.pdfCaldeiras.pdf
Caldeiras.pdf
 
Aula de caldeiras
Aula de caldeirasAula de caldeiras
Aula de caldeiras
 
Caldeiras, maquinas térmicas, prof strobel
Caldeiras, maquinas térmicas, prof strobelCaldeiras, maquinas térmicas, prof strobel
Caldeiras, maquinas térmicas, prof strobel
 

Último

Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfLivro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfSamuel Ramos
 
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdfPLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdfAroldoMenezes1
 
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraTecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraGuilhermeLucio9
 
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréEletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréGuilhermeLucio9
 
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralA Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralFranciscaArrudadaSil
 
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animalFISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animalPauloHenrique154965
 
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção IndividualTreinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individualpablocastilho3
 
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAMMODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAMCassio Rodrigo
 
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaLEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaGuilhermeLucio9
 
Aula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DINAula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DINFabioFranca22
 
Estatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animalEstatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animalleandroladesenvolvim
 

Último (11)

Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfLivro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
 
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdfPLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
 
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraTecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
 
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréEletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
 
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralA Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
 
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animalFISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
 
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção IndividualTreinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
 
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAMMODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
 
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaLEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
 
Aula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DINAula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DIN
 
Estatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animalEstatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animal
 

Vasos de Pressão e Acumuladores

  • 1. A 9 - V A S O S D E P R E S S Ã O E A C U M U L A D O R E S Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: SCHP Professor: João Cícero Alunos: Bruno Alexandre Roque Guilherme Augusto de Oliveira Polliana Cândida Oliveira Martins Salim Jorge Feres Neto
  • 2. Índice  Objetivos;  Vasos de Pressão;  Acumuladores;  Conclusões;  Bibliografia.
  • 3. Objetivos Apresentar os principais tipos de vasos de pressão e acumuladores, formas construtivas, materiais, utilização e normas.
  • 4. Vasos de Pressão - Definições O nome vaso de pressão designa genericamente todos os recipientes estanques, de qualquer tipo, dimensões, formato ou finalidade, capazes de conter um fluido pressurizado. Dentro de uma definição tão abrangente inclui-se uma enorme variedade de equipamentos, desde uma simples panela de pressão doméstica até os mais sofisticados reatores nuclerares.
  • 5. Aplicações  Podem ser empregados em 03 situações distintas:  Armazenamento de gases sob pressão:para que possam ter um grande peso em volume pequeno (alta densidade kg/m³);  Acumulação intermediária de líquidos e gases: ocorre em sistemas onde é necessária a armazenagem de líquidos ou gases entre etapas de um mesmo processo ou entre processos distintos;  Processamento de gases e líquido: Inúmeros processos de transformação devem ser efetuados sob pressão.
  • 6. Classificação Quanto à função:  Vasos não-sujeitos à chama ( vasos de armazenamento e acúmulo, Torres de destilação, reatores diversos, esferas de armazenamento de gases, permutadores de calor)  Vasos Sujeitos à chama (caldeiras e fornos)
  • 7.  Quanto à pressão de operação:  Quanto à posição da instalação (em relação ao solo):  Cilindro vertical: DI e DE, paralelo0s em relação ao solo e CET, perpendicular ao solo;  Cilindro Inclinado: DE,DI,CET, inclinados em relação ao solo;  Cilindro Horizontal: De,DI perpendiculares ao solo e CET, paralelo ao solo;  Cilindro Esférico: Quando a dimensão CET não pode ser definida
  • 8.
  • 9. Componentes Estruturais  O casco dos vasos de pressão tem sempre o formato de uma superfície de revolução, salvo raríssimas exceções.  Os tampos são peças para fechamento dos cascos cilíndricos dos vasos, podendo ter formatos elípticos, esféricos, cônicos, hemisféricos e planos. A escolha do tampo é dada por fatores como: Exigência do serviço, Diâmetro, Pressão de Operação.  Aberturas e reforços têm várias finalidades no vaso de pressão. Bocais são aberturas feitas com a finalidade de: ligar tubulações de entrada e saída de produto, instalação de válvulas de segurança, instrumentos, drenos e respiros.
  • 10. Tipos mais comuns de tampos
  • 12. Reforços São componentes colocados nas aberturas de diâmetro maior, de forma a compensar a perda de massa resistente dessas aberturas. Podem existir aberturas para ligação entre o corpo do vaso e outras partes, como para pontos de drenagem. Os vasos de pressão tem reforços externos do tipo:  Reforço de vácuo;  Anéis de Suporte de Isolamento;  Chapas de ligação, orelhas ou cantoneiras para suportes, escadas e demais estruturas;  Suportes para turcos de elevação de carga;  Turcos para as tampas de bocas de visita e outros flanges
  • 14. Acessórios Externos - Ilustrações
  • 15.
  • 16. Sustentação A maioria dos vasos horizontais são suportados em dois berços (selas), sendo que para permitir a dilatação do vaso, em um dos berços os furos para os chumbadores são ovalados. Vasos verticais normalmente são sustentados por uma saia de chapa, embora vasos verticais de pequenas dimensões possam também ser sustentados em sapatas ou colunas. As torres devem ser suportadas por meio de saias. As esferas para armazenagem de gases são sustentadas por colunas, soldadas ao casco aproximadamente na linha do equador da esfera.
  • 21. Torres  Como a destilação/redestilação são processos demorados e oneroso, utilizam-se torres ou colunas, que permitem numa operação única a realização de todas estas operações. As torres servem para separar ou absorver componentes de misturas líquidas e gasosas, feitas por meio de destilação. Esta absorção é feita por meio de torres absorvedoras, separando substâncias indesejáveis do produto final.  Existem 02 grandes classes de torres: Torres de Pratos (contato de fases em estágio); Torres recheadas (contato de fases contínuo).
  • 22. Torres de Pratos Composta por uma carcaça cilíndrica vertical, em que é montado no interior desta diversos pratos (bandejas) que são separados em distâncias iguais. Os produtos vaporizados sobem na torres através das bandejas, por aberturas para tal destinadas, descendo o líquido por outras aberturas em contracorrente com o vapor que sobe.
  • 23. Fracionadoras A separação é feita por destilação, e podem ser : Com dispositivos de borbulhamento; Com chicanas; Com enchimentos diversos.
  • 24. Com Dispositivos de Borbulhamento  Consiste em uma ou mais chapas com furos, nos quais são montados os borbulhadores. Estes por sua vez, são constituídos de uma parte cilíndrica (chaminé) colocada verticalmente em cada furo; de urna campânula que é colocada a parte cilíndrica; e de um sistema de fixação deste conjunto á bandeja que pode ser composto de cruzeta e porca. As bordas das campânulas são recortadas ou providas de frestas. Ao redor dos borbulhadores circula a parte líquida dos produtos. Este líquido é mantido em determinado nível por um vertedor na descarga do prato. O contato das fases líquido e vapor pelo borbulhamento produz a ação de fracionamento. O líquido que sai do prato flui através de um conduto para o prato inferior, conduto este que pode ser um tubo, tubos ou simplesmente um lâmina metálica vertical, próxima á parede da torre.
  • 25. Pratos Perfurados  Os borbulhadores são substituídos por orifícios, os quais estão dimensionados de maneira a permitir a passagem dos vapores no sentido ascendente, sem deixar o líquido passar para baixo.
  • 26. Pratos de grade Neste caso a passagem do vapor se dá através de frestas existem no prato, que toma então o aspecto de uma grade.
  • 27. Pratos de Válvulas  É um aperfeiçoamento do tipo pratos perfurados. Contém furos nos quais são colocadas válvulas, que variam sua abertura com o fluxo de vapor, não permitindo vazamentos de líquido. Abaixo, a figura ilustra o funcionamento de pratos de válvulas:
  • 28. Chicanas Este tipo de torre não é empregado nos casos em que se deseja uma boa separação. São normalmente usadas em vasos, como retificadoras ou evaporadores, em sistema que possuem altas cargas de vapor e líquido. Em certos casos, pode-se instalar 3 a 5 chicanas em torres de borbulhamento onde a carga de vapor é muito alta.
  • 29. Torres com Recheio São semelhantes na parte externa às torres de prato, sendo que no interior são colocados um ou mais tipos de recheios, cuja finalidade é proveruma grande área que, em operação, funciona como superfície de contato entre líquido e vapor. Da mesma forma que nas torres de prato, os vapores são ascendentes e o líquido entra pela parte superior é distribuído homogeneamente sobre o leito de recheio.
  • 30. Ilustração – Torre com recheio
  • 31. Noções Sobre Projetos de Vasos de Pressão a) Pressão de Operação É a pressão no topo de um vaso em posição de operação normal, que não deverá exceder a PMTA (Pressão Máxima Admissível de Trabalho) e será mantida a um nível relativamente inferior ao valor de abertura do dispositivo de alívio de pressão (válvula de segurança ou alívio). b) Temperatura de Operação Para determinados casos, será a temperatura da superfície metálica do vaso. c) Pressão de Projeto É utilizada na determinação da espessura mínima permissível ou das características físicas das diferentes partes de um vaso de pressão. d) Temperatura de Projeto É a temperatura correspondente á pressão de projeto. A temperatura de projeto de um vaso de pressão está baseada na temperatura real da parede do vaso, levando-se em consideração o efeito de isolamento térmico interno, resfriamento pela atmosfera, etc.
  • 32. e) PMTA  A Pressão Admissível de Trabalho (PMTA) pode-se referir a cada uma das partes de um vaso, ou considerando-o todo. A PMTA de cada parte de um vaso é a pressão que causa na parte em questão uma tensão máxima igual à tensão admissível do material na temperatura de operação correspondente à parte considerada. Essas pressões são calculadas pelas fórmulas dadas na mesma norma de projeto adotada para o cálculo do vaso.
  • 33. PMTA pelo código ASME  Pela definição do código ASME, Seção VIII, Divisão 1 (Parágrafo UG – 98), o cálculo da PMTA deve ser feito em função das espessuras corroídas, descontando-se portanto a sobre espessura para a corrosão que houver. A norma define a PMTA do vaso todo como sendo “ o maior valor permissível para pressão, medida no topo do vaso, na sua posição normal de trabalho, na temperatura correspondente à pressão considerada, tomando-se o vaso com a espessura corroída”.
  • 34. f) Espessura da parede de um vaso  Espessura Mínima: É o valor determinado com as fórmulas constantes no código de projeto do vaso, considerando-se a pressão e temperatura de projeto, sem adicionar a sobre-espessura de corrosão.  Sobre-espessura de Corrosão: É o valor determinado com base na corrosão prevista e na vida útil especificada no projeto do vaso. Como regra geral, quando a taxa de corrosão for superior a 0,3 mm/ano ou quando a sobre-espessura para corrosão prevista for maior que 06 mm, recomenda-se que seja outro material de maior resistência á corrosão.
  • 35.  Espessura de projeto: É a soma da espessura mínima e da sobre-espessura para corrosão.  Espessura Nominal: É o valor da espessura de projeto adicionado a quantia necessária para compensar as perdas na conformação e para ajustar a espessura de projeto a uma espessura normal de mercado. Assim, a espessura nominal será sempre maior ou igual a espessura do projeto.
  • 36.
  • 37. Esta Norma Reguladora (NR) estabelece os procedimentos obrigatórios nos locais onde se situam as caldeiras de qualquer fonte de energia, projeto, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a regulamentação profissional vigente no País. NR13 – Caldeiras / Vasos de Pressão
  • 38. Abordagem da NR13 – Vasos de Pressão A Norma Reguladora NR-13 diz-se sobre vasos de pressão com as seguintes abordagens:  13.6 Vasos de pressão - disposições gerais.  13.7 Instalação de vasos de pressão.  13.8 Segurança na operação de vasos de pressão.  13.9 Segurança na manutenção de vasos de pressão.  13.10 Inspeção de segurança de vasos de pressão.
  • 39. Itens Relevantes da NR13 Devem respeitar as prescrições do fabricante;  "Projetos de Alteração ou Reparo" devem sempre ser feitos quando forem modificados os parâmetros de uso dos vasos de pressão; devem ser divulgados para funcionários;  Teste hidrostático deve ser feito quando o vaso passar por uma operação de soldagem;  Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções e testes iniciais, periódicos e extraordinários; e só não serão feitos quando existem razões técnicas que inviabilizam o teste hidrostático, o "Relatório de Inspeção" deve ser confeccionado sempre que se julgue necessário.  A aplicação desta NR é em vasos de pressão com o produto P[kpa]*V[m3] maior que oito, com exceções. As classes A até D tem a ver com toxidade e temperatura. Os grupo de risco, 1 até 5, tem a ver com P[mpa]*V[m3] e as categorias são uma combinação de classes e grupos e vão de I a V.
  • 41. Inspeção de Vasos de Pressão  A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada em funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo compreender exame externo, interno e teste hidrostático.  A inspeção de segurança periódica, constituída por exame externo, interno e teste hidrostático, deve obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos Para estabelecimentos que não possuam Serviço Próprio de Inspeção de equipamentos Para estabelecimentos que possuam Serviço Próprio de Inspeção de equipamentos
  • 42. Introdução – Acumuladores Hidráulicos  Para estudo destes equipamentos, servirá como base os catálogos do fabricante DF Equipamentos Industriais.
  • 43. Acumuladores Hidráulicos Líquidos são praticamente incompressíveis e portanto não podem armazenar energia sob forma de pressão. Em acumuladores hidro-pneumáticos aproveita-se a compressibilidade de um gás para o armazenamento de líquidos. Os acumuladores de bexiga DF, com nitrogênio como meio compressível, baseiam-se neste princípio. Um acumulador de bexiga é composto por uma parte de líquido e uma parte de gás com uma bexiga como elemento de separação estanque ao gás. A parte do líquido existente ao redor da bexiga tem comunicação com o circuito hidráulico, de modos que, com um aumento da pressão o acumulador é preenchido e com isso o volume de gás é comprimido. Com a diminuição da pressão o volume do gás comprimido se expande e expulsa assim o fluido hidráulico armazenado para dentro do circuito Hidráulico.
  • 44. PRESSÃO DO NITROGÊNIO Para manter um desempenho otimizado nos sistemas hidráulicos que se utilizam de acumuladores, recomenda-se uma verificação periódica da pressão de pré-carga de gás. Uma perda na pressão de pré-carga causará uma queda na eficácia do sistema e pode danificar a bexiga, o diafragma ou o pistão do acumulador.
  • 45. APLICAÇÕES - CASOS DE UTILIZAÇÃO TÍPICA Os acumuladores de bexiga DF possuem um amplo campo de utilização, entre outros para os seguintes casos de aplicação: – Armazenamento de energia; – Acionamento de emergência; – Compensação de forças; – Compensação de fuga e vazamento de óleo; – Compensação de volume; – Absorção de choques; – Amortecimento de pulsações ( Amortecedor de Pulsação ).
  • 46. POSIÇÃO DE MONTAGEM Os acumuladores de bexiga DF tanto podem ser instalados na vertical, na horizontal como também em posição inclinada. Para posições de instalação vertical ou inclinada a válvula do fluido deverá estar localizada na parte de baixo. A seguir, consta tabelas e imagens retiradas do catálogo do referido fabricante:
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.  Acumulador a nitrogênio, tipo membrana, com capacidade nominal de 0,75 litros;  Bloco de controle equipado com uma válvula de descarga e uma válvula de segurança diretamente operada, com manômetro;  Pressão máxima: 120 bar;  Pressão de operação: 60 bar;  Temperatura de operação: -10 a 70 °C;  Conexões de engate rápido anti-vazamento. Acumulador de Pressão - FESTO
  • 51. Abaixo acumuladores de pressão ATX1, ATX2, AT1 e AT2: Acumuladores de Pressão - HFRANCO
  • 52. Conclusões Com este relatório, foi possível entender sobre vasos de pressão, suas formas construtivas e as normas que norteiam o projeto. Foram apresentados os principais tipos de vasos, bem como a norma regulamentadora de inspeção NR-13. Pelo que foi lido em matérias na internet, no livro “Vasos de Pressão” do Silva Telles, percebe-se que há muito campo de trabalho para o engenheiro mecânico que inspeciona vasos de pressão, dada a crescente preocupação das empresas com a segurança de suas instalações e busca de credenciamento de seus equipamentos e processos.
  • 53. Bibliografia  Eduardo Ferrer Santiago - Apostila Vasos de Pressão;  Silva Telles – Vasos de Pressão;  http://www.professores.uff.br/salete/res1/aula15.pdf  http://www.mte.gov.br/seg_sau/ManualTecnicoCaldeiras_2006.pdf  http://www.fgfprojetos.com.br/site/uploads/downloads/00000000023.pdf  http://www.vasosdepressao.com.br/  http://www.jornalcana.com.br/pdf/180/%5Ctecindl.pdf  http://ruyalexandre.zzl.org/arquivos/eng4vasos.pdf  http://pt.scribd.com/doc/19215394/DIMENSIONAMENTO-DE- EQUIPAMENTOS-1-VASOS-DE-PRESSAO  http://www.cesec.ufpr.br/disciplinas/MEF/vasosdepressaoI.pdf  http://www.minascaldeiras.com.br/1278.html?*session*id*key*=*session*id*v al*  http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/segmento/vasos-de-pressao/  http://www.nastitanio.com.br/vasos-de-pressao-e-reatores.php