O documento discute a importância da informática na educação infantil respeitando as fases de desenvolvimento da criança. Softwares e atividades devem ser escolhidos cuidadosamente e estar de acordo com a idade da criança. A educação e tecnologia mantêm um diálogo contínuo e a educação infantil faz parte desse debate sobre como integrar tecnologia de forma benéfica.
2. A ESCOLA Uma reflexão sobre a escola como agente socializador e a formação do professor da educação infantil contribuem para aprofundar o entendimento da importância de trabalhar com a Informática na Educação Infantil. É óbvio que respeitar a maturidade que cada criança apresenta e suas fases de desenvolvimento são fundamentais para o êxito na empreitada e na articulação entre computador e criança, pois esta relação deve estar sintonizada com as necessidades da criança em aprender a conviver com o mundo que ela faz parte. Porém, ultrapassar esse limite pode ser danoso ao desenvolvimento, pois, o que uma criança deve aprender tem que estar bem sintonizado com sua faixa etária. Não adianta apresentar-lhes softwares ou comandos computacionais que elas não entendam, mas sim, tomar muito cuidado na escolha dos softwares e nas atividades que serão realizadas.
3. EDUCAÇÃO: DIÁLOGO EDUCAÇÃO: DIÁLOGO A educação e as tecnologias são dois campos que desde há muito mantêm diálogo. Por vezes tenso, por vezes mais interativo. Várias terminologias são utilizadas para dar conta de tal conversa: tecnologia educacional, tecnologias da comunicação e informação, dentre outras. As terminologias não são apenas novos nomes; elas dizem de uma construção de conceitos e trazem em si uma história de relacionamentos e esse campo não é neutro, tampouco é novidade o fato de os intelectuais que pensam a educação e seus agentes estarem debatendo o tema de forma prolongada e incisiva. Nesse contexto, a Educação Infantil está e faz parte dessa discussão.
4. O PROFESSOR Portanto, quando se fala em reflexões sobre a possibilidade dos professores de Educação Infantil trabalharem a informática educativa, fala-se não apenas do uso dos computadores nas salas de aula, mas também na contextualização e nos aspectos da contemporaneidade. Crianças e adultos têm em seu universo o uso do PC e essas máquinas estão, de alguma forma, presentes no cotidiano das pessoas e nas realidades simbólicas do que se pratica habitualmente.