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RELAÇÕES COM OS DONOS DA EMPRESA

DEFINIÇÕES DE DONOS DA EMPRESA:


1- Os proprietários da empresa

2- Directores que sejam ao mesmo tempo maiores accionistas

3-Directores que sendo ou não accionistas representem a maioria do capital, podendo
administrar a empresa e dirigi-la.




Nas sociedades individuais e limitadas o numero de públicos reduz-se a 12, por não
contar com o público dos accionistas.


A tendência das empresas é de transformarem-se em sociedades anónimas, e o
comportamento de estas sociedades deve ser imitado o Relações Públicas.


       → Qual é a razão desta comparação de comportamento?
       A razão reside na distinção, separar director de accionista. Supondo que ambos
       sejam proprietários o que importa e diferenciar quem exerce os poderes.
       Um director têm mais poder do que um accionista. Nas sociedades anónimas os
       directores constituem um público restrito que desfruta de uma grande
       concentração de poder , enquanto os accionistas, um público mais vasto, os
       poderes diluem-se.




O trabalho do Relações Públicas começa por quem manda na empresa este público é o
que denominamos: dono da empresa para distinguirmo-los dos accionistas, que
participam simplesmente de maneira distante, desses poderes de mando e decisão.
RELAÇÕES COM OS ACCIONISTAS

 Cada acção de uma sociedade anónima confere a seu
  titular uma fracção da propriedade da empresa.
 Podíamos afirmar que a consideração do publico
  accionista como uma segunda prioridade no conjunto
  dos públicos de interesse da empresa, já é por si um
  acto de relações públicas.
 Como proprietário, por o menor que seja o accionista
  está na posição legitima de exigir da empresa as
  informações que atendam aos seus interesses.
 Ele tem todo o direito de saber como vem sendo
  administrada a empresa, e de tomar conhecimento das
  suas directrizes e da forma pela qual vem atendendo
  às suas responsabilidades sociais.
 O director é responsável perante o accionista pois o
  capital que administra, seja na fracção que for, é de
  sua propriedade.
 Os accionistas têm direitos de intervenção na
  administração da empresa e não decidem, participam
  em tudo quando acontece no seu âmbito.
 Constituir como objecto prioritário, quando à
  abertura ampla de canais de comunicação nos dois
  sentidos, em todos os trabalhos de relações publicas
  nas empresas.
RELAÇOES COM OS EMPREGADOS




    Que é uma empresa? É uma comunidade de trabalho


São as pessoas as que fazem viver la empresa por isso em primeiro lugar
estan as pessoas, que são as que fazem de la empresa nu organismo vivo.



    Para projectar uma boa imagem o primeiro de tudo é criá-la.

Para fazer um bom trabalho de Relações Públicas lo primeiro de tudo é que
haya boas relações internas, e a partir de ahi se podran fazer boas relações
publicas externas; Assim deduzimos que o imperativo de autenticidade em
qualquer trabalho de Relações públicas es LA IMAGEM.



    Quem são os públicos internos? Dos donos da empresa, dos
     accionistas e dos empregados.



    Ante tudo ser um bom gestor de equipas nunca o chefe.

   As boas relações com os empregados constituem uma condição muito
   importante das Relações Públicas, e assim como a boa imagem vá a
   nascer desde dentro e poderá ser projectada para fora.
RELAÇÕES COM A COMUNIDADE

Comunidade – Consiste no público que vive no meio onde se localiza a empresa

       É sempre um público bastante próximo da empresa ao ponto de a
        considerarmos como um público interno
       Tem um significado diferente nas grandes cidades e nas pequenas urbanizações



Objecções
            1. O público que constitui a comunidade pode não trabalhar na empresa e
               nem sequer para ela, mas não deixa de ser um público interno
            2. Sendo a comunidade como um local é a empresa que está dentro da
               comunidade e não a comunidade que está dentro da empresa


Devido à importância da comunidade como o público de estabelecer prioridades em
relação à proximidade da empresa é conveniente classificá-la como público interno.


Não se pode ter um RP desfavorável com a comunidade (público interno) e uma relação
RP favorável com o público externo.
RELAÇÕES COM OS REVENDEDORES

Os revendedores:
     Pertencem aos quadros da empresa
     Constituem um público de transição; estão dentro e fora da empresa ao mesmo
       tempo
     São mais um público interno do que externo, porque precisam de estar
       perfeitamente informados sobre a empresa, a sua política e cada um dos
       produtos ou serviços que oferece para exercerem o seu trabalho na perfeição
     O seu sucesso depende do grau de integração que atinge na empresa



                 É uma das finalidades das RP, junto dos reverendos


     É o primeiro comprador dos produtos ou
     serviços da empresa. A este deve ser
     transmitida confiança e uma imagem positiva
     do produto e do serviço e do próprio negócio
     É o primeiro cliente, o primeiro consumidor, tem de comprar para vender. A sua
      compra reflecte o seu poder de venda



A política da empresa, reflecte-se, em primeiro lugar no revendedor, e é por seu
intermediário que chega até ao consumidor. A empresa necessita de estabelecer com os
seus revendedores altos padrões de satisfação mútua.

O objectivo das RP é fazer o revendedor estar cada vez mais dentro da empresa.


                     Relações com os Fornecedores



   •   Os fornecedores, ao contrário dos revendedores, são pessoas
       de fora da empresa, mas que a conhecem muito bem.


   •   A imagem que os fornecedores têm da empresa é obtida
       através da sua personalidade, da maneira de exigir qualidade e
       da forma de satisfazer seus compromissos.
•   O que o fornecedor pensa da empresa é o reflexo exacto de
      como age a empresa quando faz as suas compras.


  •   O que aconteceu é um facto e não uma opinião.


  •   Os fornecedores são um elo de ligação entre os públicos interno
      e externos da empresa.


  •   Ele está numa posição privilegiada para agir como um centro de
      informações válidas sobre a empresa perante o mercado.



Relações com os Consumidores


  •   Embora o consumidor esteja omnipresente na vida da empresa,
      ele só pode aparecer como público diferenciado quando o
      processo das RP atingir o momento certo.


  •   As boas RP com os consumidores são resultado natural de boas
      RP com: os donos da empresa, os accionistas, os
      colaboradores, a comunidade, os revendedores e os
      fornecedores.


  •   Os canais de comunicação que as RP abrem e mantêm têm que
      atravessar todos esses públicos antes de chegar ao consumidor.


  •   É através dessa ordem de prioridades que pode se chegar ao
      consumidor por um caminho seguro.


  •   Cada público antecipa o consumidor e colabora na projecção de
      uma imagem favorável da empresa


  •   O momento principal do trabalho das RP é quando se atinge o
      consumidor, pois corresponde a hora da decisão.
•    As RP não são um trabalho individual, mas sim um trabalho
        colectivo, uma acção de públicos.


   •    O sucesso do trabalho de RP depende:

                              Donos     da    empresa     convenientemente
                               motivados e esclarecidos;
                              Accionistas   perfeitamente    a   par    das
                               actividades da empresa;
                              Colaboradores satisfeitos;
                              Comunidade consciente do respeito e da
                               consideração que merece;
                              Revendedores integrados;
                              Fornecedores familiarizados com o carácter da
                               empresa.




                  Relações com os concorrentes
Revolução Industrial:              Tudo era permitido


                                      Mercantilismo



Hoje:                   - Concorrente não pode ser o inimigo;
                        - Legislação condena monopólio.


                                      Capitalismo



CONCORRÊNCIA:           - Forma legítima de competição entre empresas;
                        - Principal beneficiário é o consumidor.


Desenvolvimento de uma Ética em que o Homem da empresa tem de ser o primeiro a
reconhecer os deveres que tem para com o seu semelhante e para com ele próprio.


Funções das RP:         - Abre canais de informação entre empresas e concorrentes;
                        - O exercício e promoção dessa Ética.
“O segredo é a alma do negócio” - ultrapassada pois é do intercâmbio livre de
informações entre as empresas do mesmo ramo que surgem e que se consolidam
negócios.


Existência de um complexo de estruturas jurídicas que evitam que uma empresa se
aposse do que não lhe pertence ou utilize o quer não é seu.


Portugal Moderno: a Produtividade é cada vez mais uma preocupação dominante nos
empresários.




Conclusão: Todos estes factores vão contribuir
   para que as empresas se convençam da
   necessidade de utilizar técnicas de RP nas suas
   relações com a concorrência.
             Todos ficam a ganhar se a competição for franca, aberta e cordial.




Relações com as entidades patronais representativas



Entidades representativas: Nascem da interligação dos interesses da empresa,
traduzindo o alto grau de interdependência em que vivem.

Entidade patronal representativa: Associação de homens de empresa que se dedicam
a um mesmo género ou espécie de actividades, com finalidades de representação
perante poderes públicos e a Opinião Publica de determinado país.

      A sua existência assegura a necessidade de desenvolvimento de actividades
de RP nesse publico.

Ideia de Representação: Subentende trabalho de Comunicação Humana, o seu
funcionamento pressupõe utilidade de um diálogo com o objectivo de se chegar a um
entendimento entre as partes.


                    Relações Públicas



Empresa             Responsabilidade perante os seus públicos;
Falará sempre no interesse próprio.


Entidade             Representa uma classe, conferindo-lhe status social;
                     Perante a Opinião Pública, uma entidade de classe fala mais alto
                     porque defende interesses de uma colectividade

      O status social é o ponto de partida de uma imagem, que poderá ser favorável
      na Opinião Pública.


Importância das RP: - Prestigiar essas entidades;
                    - Tomar iniciativa de promover organização.

Numa entidade patronal representativa, as empresas concorrentes têm oportunidades
permanentes de diálogo e entendimento.

A associação funciona como um verdadeiro parlamento.

É indispensável que a entidade marque a sua presença e que participe de suas
actividades.



      RELAÇÕES PÚBLICAS NAS EMPRESAS
                MODERNAS

    RELAÇÕES COM OS SINDICATOS PROFISSIONAIS

Entidades Profissionais:

           -   Este público resulta do desdobramento do público ‘empregados
               da própria empresa’
           -   Muito importantes para as relações públicas



           ⇒ O público ‘empregados de uma determinada empresa’
                                         ≠
do público ‘empregados de todas as empresas do mesmo género ou da mesma
                                 espécie’.




      O RP deve individualizá-los, pois tudo é diferente, desde a forma do
                  “approach”´, até o objectivo ser atingido.
Sindicatos:

      Entidades que representam uma associação de empregados

                                      ↓
Este público pode compreender as                           associações
profissionais não sindicalizadas, as                        caixas, as
cooperativas e os clubes desportivos                       (desde que
congreguem empregados de ramo                              profissional
idêntico).
                                      ↓
Surgem pela:
      - necessidade da existência de um órgão de representação perante os
poderes públicos, as empresas e a opinião pública;
      - necessidade de contar com 1 Parlamento/Plenário.

                                             ↓
           Em RP, os empregados de uma empresa significam menos do que
                       os empregados de todas as empresas.

Labour Relations:


      Denominação que os norte-americanos dão às relações da empresa
com os sindicatos – “relações com o trabalho”.

      ↓
Reflectem o grau de importância, nos EUA, das relações da empresa com a
força do trabalho.

      ↓
Tiveram origem na Revolução Industrial, quando as associações dos
trabalhadores chegaram a ser proibidas por lei.
O único diálogo que interessava era o que supostamente existia entre patrão e
empregado.

       ↓
Ao reconhecer a importância da existência de sindicatos, abriram-se amplas
possibilidades de trabalho para os profissionais de RP, que utilizam técnicas
mais apuradas e especializadas, contribuindo para o sucesso desta relação.



     RELAÇÕES COM OS ÓRGÃOS DE INFORMAÇÃO


Órgãos de Informação, nas RP, significam simultaneamente:


    •     Público (é um grupo de pessoas);
    •     Instrumento (agente que serve de meio para determinado fim).


Nos nossos dias há uma enorme variedade de órgãos de informação, que foi
possível     desde   a   invenção      de   Guttenberg,   até   aos   mais   recentes
descobrimentos da rádio e da TV.
Além de público, os jornalistas e os homens da TV, são também publicitários,
escritores, intelectuais e artistas.




Qualquer pessoa que se dedique a uma actividade num órgão de informação, é
parte de um público ao qual, as RP têm de abrir canais de comunicação.
Estas pessoas influenciam a formação de opiniões de quase todos os outros
públicos: OPINIÃO PÚBLICA.




Opinião:


          Resulta de uma soma de informações.
          Desta depende a imagem favorável de uma empresa.




⇒       Por mais objectivo que o jornalista deseje ser, ele não deixará de ser
influenciado pelas suas próprias opiniões.
⇒   A opinião deste profissional é muito mais influente do que a opinião de um
comum cidadão.
•   O especialista da RP precisa de compreender que o público vive da
       informação que obtém.

   •   A informação de qualidade sustente um clima de satisfação entre a
       empresa e os órgãos de informação.



   Aquela que é uma consequência natural de um trabalho bem orientado por
   uma técnica eficiente de RP.



   ⇒   Há um mundo de acontecimentos, que resultam das actividades da
   empresa, que têm interesse público.

   ⇒    Estes acontecimentos constituem as notícias que os órgãos de
   informação têm obrigação de divulgar.

   ⇒ O fluxo de informações da empresa para os órgãos de informação deve
   ser contínuo e permanente.

   ⇒   Informações intermitentes abrem zonas de “claro – escuro”, por onde
   penetram os boatos, as falsidades, as distorções.

   ⇒   O homem de empresa tem de convencer-se de que todos os actos
   dessa empresa têm que suceder diante dos olhos da Opinião Pública,
   omnipresente através dos profissionais do jornal, rádio e TV.




                   Delegação que pode fazer para os RP




Permitindo o manejo da informação certa, para o público certo, no momento
exacto.

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Relações com os públicos internos e externos da empresa

  • 1. RELAÇÕES COM OS DONOS DA EMPRESA DEFINIÇÕES DE DONOS DA EMPRESA: 1- Os proprietários da empresa 2- Directores que sejam ao mesmo tempo maiores accionistas 3-Directores que sendo ou não accionistas representem a maioria do capital, podendo administrar a empresa e dirigi-la. Nas sociedades individuais e limitadas o numero de públicos reduz-se a 12, por não contar com o público dos accionistas. A tendência das empresas é de transformarem-se em sociedades anónimas, e o comportamento de estas sociedades deve ser imitado o Relações Públicas. → Qual é a razão desta comparação de comportamento? A razão reside na distinção, separar director de accionista. Supondo que ambos sejam proprietários o que importa e diferenciar quem exerce os poderes. Um director têm mais poder do que um accionista. Nas sociedades anónimas os directores constituem um público restrito que desfruta de uma grande concentração de poder , enquanto os accionistas, um público mais vasto, os poderes diluem-se. O trabalho do Relações Públicas começa por quem manda na empresa este público é o que denominamos: dono da empresa para distinguirmo-los dos accionistas, que participam simplesmente de maneira distante, desses poderes de mando e decisão.
  • 2. RELAÇÕES COM OS ACCIONISTAS  Cada acção de uma sociedade anónima confere a seu titular uma fracção da propriedade da empresa.  Podíamos afirmar que a consideração do publico accionista como uma segunda prioridade no conjunto dos públicos de interesse da empresa, já é por si um acto de relações públicas.  Como proprietário, por o menor que seja o accionista está na posição legitima de exigir da empresa as informações que atendam aos seus interesses.  Ele tem todo o direito de saber como vem sendo administrada a empresa, e de tomar conhecimento das suas directrizes e da forma pela qual vem atendendo às suas responsabilidades sociais.  O director é responsável perante o accionista pois o capital que administra, seja na fracção que for, é de sua propriedade.  Os accionistas têm direitos de intervenção na administração da empresa e não decidem, participam em tudo quando acontece no seu âmbito.  Constituir como objecto prioritário, quando à abertura ampla de canais de comunicação nos dois sentidos, em todos os trabalhos de relações publicas nas empresas.
  • 3. RELAÇOES COM OS EMPREGADOS  Que é uma empresa? É uma comunidade de trabalho São as pessoas as que fazem viver la empresa por isso em primeiro lugar estan as pessoas, que são as que fazem de la empresa nu organismo vivo.  Para projectar uma boa imagem o primeiro de tudo é criá-la. Para fazer um bom trabalho de Relações Públicas lo primeiro de tudo é que haya boas relações internas, e a partir de ahi se podran fazer boas relações publicas externas; Assim deduzimos que o imperativo de autenticidade em qualquer trabalho de Relações públicas es LA IMAGEM.  Quem são os públicos internos? Dos donos da empresa, dos accionistas e dos empregados.  Ante tudo ser um bom gestor de equipas nunca o chefe. As boas relações com os empregados constituem uma condição muito importante das Relações Públicas, e assim como a boa imagem vá a nascer desde dentro e poderá ser projectada para fora.
  • 4. RELAÇÕES COM A COMUNIDADE Comunidade – Consiste no público que vive no meio onde se localiza a empresa  É sempre um público bastante próximo da empresa ao ponto de a considerarmos como um público interno  Tem um significado diferente nas grandes cidades e nas pequenas urbanizações Objecções 1. O público que constitui a comunidade pode não trabalhar na empresa e nem sequer para ela, mas não deixa de ser um público interno 2. Sendo a comunidade como um local é a empresa que está dentro da comunidade e não a comunidade que está dentro da empresa Devido à importância da comunidade como o público de estabelecer prioridades em relação à proximidade da empresa é conveniente classificá-la como público interno. Não se pode ter um RP desfavorável com a comunidade (público interno) e uma relação RP favorável com o público externo.
  • 5. RELAÇÕES COM OS REVENDEDORES Os revendedores:  Pertencem aos quadros da empresa  Constituem um público de transição; estão dentro e fora da empresa ao mesmo tempo  São mais um público interno do que externo, porque precisam de estar perfeitamente informados sobre a empresa, a sua política e cada um dos produtos ou serviços que oferece para exercerem o seu trabalho na perfeição  O seu sucesso depende do grau de integração que atinge na empresa É uma das finalidades das RP, junto dos reverendos  É o primeiro comprador dos produtos ou serviços da empresa. A este deve ser transmitida confiança e uma imagem positiva do produto e do serviço e do próprio negócio  É o primeiro cliente, o primeiro consumidor, tem de comprar para vender. A sua compra reflecte o seu poder de venda A política da empresa, reflecte-se, em primeiro lugar no revendedor, e é por seu intermediário que chega até ao consumidor. A empresa necessita de estabelecer com os seus revendedores altos padrões de satisfação mútua. O objectivo das RP é fazer o revendedor estar cada vez mais dentro da empresa. Relações com os Fornecedores • Os fornecedores, ao contrário dos revendedores, são pessoas de fora da empresa, mas que a conhecem muito bem. • A imagem que os fornecedores têm da empresa é obtida através da sua personalidade, da maneira de exigir qualidade e da forma de satisfazer seus compromissos.
  • 6. O que o fornecedor pensa da empresa é o reflexo exacto de como age a empresa quando faz as suas compras. • O que aconteceu é um facto e não uma opinião. • Os fornecedores são um elo de ligação entre os públicos interno e externos da empresa. • Ele está numa posição privilegiada para agir como um centro de informações válidas sobre a empresa perante o mercado. Relações com os Consumidores • Embora o consumidor esteja omnipresente na vida da empresa, ele só pode aparecer como público diferenciado quando o processo das RP atingir o momento certo. • As boas RP com os consumidores são resultado natural de boas RP com: os donos da empresa, os accionistas, os colaboradores, a comunidade, os revendedores e os fornecedores. • Os canais de comunicação que as RP abrem e mantêm têm que atravessar todos esses públicos antes de chegar ao consumidor. • É através dessa ordem de prioridades que pode se chegar ao consumidor por um caminho seguro. • Cada público antecipa o consumidor e colabora na projecção de uma imagem favorável da empresa • O momento principal do trabalho das RP é quando se atinge o consumidor, pois corresponde a hora da decisão.
  • 7. As RP não são um trabalho individual, mas sim um trabalho colectivo, uma acção de públicos. • O sucesso do trabalho de RP depende:  Donos da empresa convenientemente motivados e esclarecidos;  Accionistas perfeitamente a par das actividades da empresa;  Colaboradores satisfeitos;  Comunidade consciente do respeito e da consideração que merece;  Revendedores integrados;  Fornecedores familiarizados com o carácter da empresa. Relações com os concorrentes Revolução Industrial: Tudo era permitido Mercantilismo Hoje: - Concorrente não pode ser o inimigo; - Legislação condena monopólio. Capitalismo CONCORRÊNCIA: - Forma legítima de competição entre empresas; - Principal beneficiário é o consumidor. Desenvolvimento de uma Ética em que o Homem da empresa tem de ser o primeiro a reconhecer os deveres que tem para com o seu semelhante e para com ele próprio. Funções das RP: - Abre canais de informação entre empresas e concorrentes; - O exercício e promoção dessa Ética.
  • 8. “O segredo é a alma do negócio” - ultrapassada pois é do intercâmbio livre de informações entre as empresas do mesmo ramo que surgem e que se consolidam negócios. Existência de um complexo de estruturas jurídicas que evitam que uma empresa se aposse do que não lhe pertence ou utilize o quer não é seu. Portugal Moderno: a Produtividade é cada vez mais uma preocupação dominante nos empresários. Conclusão: Todos estes factores vão contribuir para que as empresas se convençam da necessidade de utilizar técnicas de RP nas suas relações com a concorrência. Todos ficam a ganhar se a competição for franca, aberta e cordial. Relações com as entidades patronais representativas Entidades representativas: Nascem da interligação dos interesses da empresa, traduzindo o alto grau de interdependência em que vivem. Entidade patronal representativa: Associação de homens de empresa que se dedicam a um mesmo género ou espécie de actividades, com finalidades de representação perante poderes públicos e a Opinião Publica de determinado país. A sua existência assegura a necessidade de desenvolvimento de actividades de RP nesse publico. Ideia de Representação: Subentende trabalho de Comunicação Humana, o seu funcionamento pressupõe utilidade de um diálogo com o objectivo de se chegar a um entendimento entre as partes. Relações Públicas Empresa Responsabilidade perante os seus públicos;
  • 9. Falará sempre no interesse próprio. Entidade Representa uma classe, conferindo-lhe status social; Perante a Opinião Pública, uma entidade de classe fala mais alto porque defende interesses de uma colectividade O status social é o ponto de partida de uma imagem, que poderá ser favorável na Opinião Pública. Importância das RP: - Prestigiar essas entidades; - Tomar iniciativa de promover organização. Numa entidade patronal representativa, as empresas concorrentes têm oportunidades permanentes de diálogo e entendimento. A associação funciona como um verdadeiro parlamento. É indispensável que a entidade marque a sua presença e que participe de suas actividades. RELAÇÕES PÚBLICAS NAS EMPRESAS MODERNAS  RELAÇÕES COM OS SINDICATOS PROFISSIONAIS Entidades Profissionais: - Este público resulta do desdobramento do público ‘empregados da própria empresa’ - Muito importantes para as relações públicas ⇒ O público ‘empregados de uma determinada empresa’ ≠ do público ‘empregados de todas as empresas do mesmo género ou da mesma espécie’. O RP deve individualizá-los, pois tudo é diferente, desde a forma do “approach”´, até o objectivo ser atingido.
  • 10. Sindicatos: Entidades que representam uma associação de empregados ↓ Este público pode compreender as associações profissionais não sindicalizadas, as caixas, as cooperativas e os clubes desportivos (desde que congreguem empregados de ramo profissional idêntico). ↓ Surgem pela: - necessidade da existência de um órgão de representação perante os poderes públicos, as empresas e a opinião pública; - necessidade de contar com 1 Parlamento/Plenário. ↓ Em RP, os empregados de uma empresa significam menos do que os empregados de todas as empresas. Labour Relations: Denominação que os norte-americanos dão às relações da empresa com os sindicatos – “relações com o trabalho”. ↓ Reflectem o grau de importância, nos EUA, das relações da empresa com a força do trabalho. ↓ Tiveram origem na Revolução Industrial, quando as associações dos trabalhadores chegaram a ser proibidas por lei. O único diálogo que interessava era o que supostamente existia entre patrão e empregado. ↓
  • 11. Ao reconhecer a importância da existência de sindicatos, abriram-se amplas possibilidades de trabalho para os profissionais de RP, que utilizam técnicas mais apuradas e especializadas, contribuindo para o sucesso desta relação.  RELAÇÕES COM OS ÓRGÃOS DE INFORMAÇÃO Órgãos de Informação, nas RP, significam simultaneamente: • Público (é um grupo de pessoas); • Instrumento (agente que serve de meio para determinado fim). Nos nossos dias há uma enorme variedade de órgãos de informação, que foi possível desde a invenção de Guttenberg, até aos mais recentes descobrimentos da rádio e da TV. Além de público, os jornalistas e os homens da TV, são também publicitários, escritores, intelectuais e artistas. Qualquer pessoa que se dedique a uma actividade num órgão de informação, é parte de um público ao qual, as RP têm de abrir canais de comunicação. Estas pessoas influenciam a formação de opiniões de quase todos os outros públicos: OPINIÃO PÚBLICA. Opinião: Resulta de uma soma de informações. Desta depende a imagem favorável de uma empresa. ⇒ Por mais objectivo que o jornalista deseje ser, ele não deixará de ser influenciado pelas suas próprias opiniões.
  • 12. A opinião deste profissional é muito mais influente do que a opinião de um comum cidadão.
  • 13. O especialista da RP precisa de compreender que o público vive da informação que obtém. • A informação de qualidade sustente um clima de satisfação entre a empresa e os órgãos de informação. Aquela que é uma consequência natural de um trabalho bem orientado por uma técnica eficiente de RP. ⇒ Há um mundo de acontecimentos, que resultam das actividades da empresa, que têm interesse público. ⇒ Estes acontecimentos constituem as notícias que os órgãos de informação têm obrigação de divulgar. ⇒ O fluxo de informações da empresa para os órgãos de informação deve ser contínuo e permanente. ⇒ Informações intermitentes abrem zonas de “claro – escuro”, por onde penetram os boatos, as falsidades, as distorções. ⇒ O homem de empresa tem de convencer-se de que todos os actos dessa empresa têm que suceder diante dos olhos da Opinião Pública, omnipresente através dos profissionais do jornal, rádio e TV. Delegação que pode fazer para os RP Permitindo o manejo da informação certa, para o público certo, no momento exacto.