2. CONCEITO
BUBBLEDECK é um sistema construtivo inovador, de origem
dinamarquesa, composto pela incorporação de esferas plásticas nas
lajes de concreto, uniformemente espaçadas entre duas telas
metálicas soldadas e fixadas em treliças.
As esferas são introduzidas na interseção das telas soldadas
ocupando a zona de concreto que pode ser retirada sem prejudicar
o desempenho estrutural, proporcionando uma redução de
materiais, aumento de produtividade em função do processo
industrializado e consequentemente redução significativa do
impacto ambiental.
DETALHE ESQUEMÁTICO
O sistema construtivo é composto por pilares, pré-lajes em concreto armado montados sobre
escoramento metálico e posteriormente complemento de concreto (capeamento), solidarizando a laje e
finalizando o conceito básico do processo executivo.
Apresenta os mesmos princípios estruturais de uma laje maciça convencional, trabalhando nas duas
direções, mas com até 35% de redução do seu peso próprio.
3. ESPECIFICAÇÕES
O dimensionamento final da altura de uma laje
BubbleDeck esta relacionada aos requisitos de cada
projeto, variando de acordo com os vãos entre pilares e
sobrecargas de trabalho, definindo assim o diâmetro das
esferas que serão empregadas, aumentando conforme a
necessidade de maior resistência.
A tabela define características gerais, quantitativos
básicos, peso próprio e tamanhos de vãos que podem ser
alcançados com o emprego do sistema BUBBLEDECK.
4. ALTERNATIVAS BUBBLEDECK
MÓDULOS: É o elemento formado pelas esferas,
treliça e telas metálicas. São posicionados sobre
fôrmas convencionais de madeira (assoalho), com
posterior armadura complementar e concretagem.
Esse tipo de laje é ideal para obras de pequeno e
médio porte ou com difícil acesso e
movimentação, porém podem ser distribuídos e
posicionados manualmente.
PRÉ-LAJES: Esta peça é formada pela introdução do
Módulo BubbleDeck em uma camada de 6cm de
concreto, formando um painel pré-moldado (pré-laje).
Os elementos são posicionados sobre escoramento
com maior espaçamento, sem assoalho, com
sequência semelhante ao Módulo (lado a lado).
Ideal para obras que necessitam de velocidade e
redução de mão de obra.
5. SUSTENTABILIDADE
A BUBBLEDECK apresenta um modelo construtivo capaz de preencher as necessidades do mercado e ao mesmo tempo
preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, proporcionando ao empreendimento a possibilidade de
apresentar os quatro requisitos básicos de um projeto sustentável:
ECOLOGICAMENTE CORRETO
ECONOMICAMENTE VIÁVEL
SOCIALMENTE JUSTO
CULTURALMENTE ACEITO
A tecnologia apresenta “Selo Verde” com prêmios internacionais, não só por reduzir as
quantidades de materiais empregados em uma mesma área, mas também por reduzir
a emissão de CO2 na atmosfera e utilizar plástico reciclado em substituição ao
concreto.
A alta produtividade do sistema proporciona contribuição significativa para obtenção
do certificado verde.
6. APLICABILIDADE
A tecnologia BUBBLEDECK é reconhecida pelas principais entidades europeias, estando regulamentada
nas normas Eurocode (Países Europeus), British Standards (Reino Unido), Komo (Holanda) e German
Code (Alemanha).
Por apresentar mesmo comportamento estrutural que uma laje plana maciça, foi possível o uso de
normas existentes para os projetos já executados em BubbleDeck, sem a necessidade de normatização
específica, uma vez que os documentos resultantes dos ensaios realizados por entidades estrangeiras já
foram suficientes para as comprovações deste comportamento.
No Brasil, os projetos são baseados em normas brasileiras que abrangem o comportamento das lajes
planas convencionais, aplicando-se recomendações das normas internacionais citadas acima e fatores de
redução de peso próprio e inércia, já comprovados nos testes realizados.
9. PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO – A utilização do sistema BubbleDeck, por apresentar etapas de industrialização,
permite planejamento e logística favorecendo a boa execução e evitando interferências com as demais
etapas. Este processo industrial possibilita redução de mão de obra alocada na obra, alterando o
dimensionamento das áreas de vivência e custo indireto, com provável redução de acidentes e passivos
trabalhistas.
1.PILARES - Possibilidade do uso de elementos pré-moldados ou “in-loco”.
2.DIMENSÕES DAS PEÇAS – Quando fabricadas dentro do canteiro de obra não existe limite de tamanho,
desde que haja equipamento para movimentação. Havendo necessidade de transporte em vias públicas,
este deverá se adequar às dimensões de carregamento e transporte rodoviário.
3.FORNECIMENTO DAS PEÇAS – Possibilidade em formato “just in time”, para obras com pouco espaço
ou problemas no recebimento de cargas.
4.FLEXIBILIDADE – Utilização de painéis ou módulos adequando a necessidade da obra.
10. VANTAGENS l BENEFÍCIOS
Liberdade de projetos – Layouts flexíveis que facilmente se adaptam a arquiteturas curvas,
irregulares, grandes vãos, balanços e rebaixos. Alterações de interiores podem ser realizadas
facilmente.
11. VANTAGENS l BENEFÍCIOS
Aumento entre-eixos/vãos maiores – Aumento da distância entre eixos quando comparado com
estruturas tradicionais. Melhor aproveitamento estrutural devido a propagação dos esforços nas duas
direções, dentro da concepção estrutural.
Ausência de vigas – Ganho de produtividade e pé-direito, além da redução de custo devido a
eliminação de vigas e redução de fachada.
12. Redução de escoramento – Por serem peças pré-moldadas, o sistema proporciona redução
aproximada de 60% no escoramento quando comparada com lajes convencionais, permitindo
maior espaçamento das escoras, adotando o uso de mesas voadoras.
Fôrmas – Quando utilizado o painel pré-moldado, as fôrmas de assoalho são eliminadas,
suspendendo o custo e a execução de montagem deste insumo.
VANTAGENS l BENEFÍCIOS
13. VANTAGENS l BENEFÍCIOS
Redução peso próprio – Até 35% menor, permitindo redução nas fundações, reduzindo o
custo da obra. A combinação de redução de peso e eliminação de vigas possibilita aumento
de pavimentos.
Escavações – Redução de escavações de subsolo devido ao ganho de pé-direito útil.
Aparência – Devido a industrialização dos painéis, uso de fôrmas metálicas, a superfície
inferior das lajes apresentam alta qualidade, eliminando o retrabalho e dispensando
revestimentos, além do melhor controle do processo produtivo por ser executado em uma
central de pré-fabricação.
14. Prova de Carga – Ensaio realizado na obra de Brasília, baseado na ABNT NBR 9607:2013,
utilizando carregamento estático através do uso de água em piscinas, com acréscimo de
10% sobre a sobrecarga de projeto.
DESEMPENHO
Local
Deformação Esperada
(mm)
Deformação Encontrada
(mm)
Diferença
LAJE A 1,73 0,55 - 68,2
LAJE C 2,65 0,86 - 67,5
15. PRÊMIO CONSTRUÇÃO DESTAQUE
HOLANDA 1999
MILLENIUM TOWER, ROTTERDAM
2º prédio mais alto da Holanda
Redução do ciclo de 10 para 4
dias/pavimento.
500 viagens de caminhão
economizadas.
2 andares a mais.
Redução relevante do
equipamento utilizado em obra.
OBRAS DESTAQUE
HOLANDA