SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Ruído de baixa frequência
Introdução da norma Alemã DIN 45680:2013
– Medição e avaliação de imissões de ruído
de baixa frequência
www.ruidobaixafrequencia.pt
Apresentação da
Ruído de Baixa Frequência Engenharia
No nosso país, o ruído de baixa frequência é uma preocupação da sociedade que não está
adequadamente respondida, sendo comum existirem pessoas a sofrer os seus efeitos, não
tendo as suas queixas resposta adequada.
A Ruído de Baixa Frequência Engenharia, pretende dar uma resposta a esta preocupação
da sociedade, criando um foro de discussão sobre este tema, onde os interessados podem
colocar as suas questões e receber as nossas respostas.
Colaboramos na resolução de problemas concretos através do fornecimento dos seguintes
serviços:
• Através de ensaios acústicos identificamos a existência de ruído de baixa frequência
de acordo com a metodologia da norma Alemã DIN 45680:2013 – Medição e
avaliação de imissões de ruído de baixa frequência;
• Localizamos as fontes de ruído de baixa frequência;
• Definimos as ações necessárias para eliminar o ruído de baixa frequência;
• Acompanhamos a implementação dessas medidas.
A norma Alemã DIN 45680:2013 – Medição e
avaliação de imissões de ruído de baixa frequência
• Desde 1997 que existe, na Alemanha normalização sobre ruído de baixas
frequências;
• A primeira norma, editada em 1997, foi a DIN 45680:1997 Medição e avaliação
de imissões de ruído de baixa frequência na vizinhança;
• Em 2013 foi editada a DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de
ruído de baixa frequência;
• Esta última apresenta limites substancialmente inferiores aos da edição de
1997, a refletir uma experiência de implementação de 16 anos;
• Por se considerar muito interessante para os interessados no tema, aqui
transpõe-se a tradução do que está escrito na Introdução da norma de 2013,
com ligeiras adaptações à realidade protuguesa.
As emissões de ruído de baixa frequência geralmente levam a insistentes
reclamações, mesmo se os critérios de avaliação a serem aplicados de
acordo com os da regulamentação (por exemplo: a Portuguesa), forem
cumpridos.
Investigações mostraram que a perceção e o efeito do ruído de baixa
frequência diferem significativamente da perceção e do efeito de ruídos
de banda larga, ou de banda larga de média ou alta frequência.
As emissões de ruído de baixa frequência, em contraste
com os ruídos de banda larga, podem causar
incomodidade, mesmo se o limiar de audição para
baixas frequências for, apenas, ligeiramente excedido,
devido a diferenças na dependência da frequência do
limiar de perceção. O nível de pressão sonora, medido
com ponderação A, (LpA ) não diz se e em que medida,
o limiar de perceção é excedido.
Por exemplo, um tom com frequência (f) igual a 20 Hz e
um nível L, Lp = 68 dB está abaixo do limiar de
perceção e um tom com f = 80 Hz e Lp = 40 dB, está
significativamente acima do limiar de perceção. No
entanto, ambos os tons têm o mesmo nível ponderado A,
LpA=17,5 dB.
No intervalo de frequências abaixo de 20 Hz (infrassons) não ocorre a
normal sensação de audição, porque não existe a perceção de frequência.
No entanto, os infrassons não são, em princípio, inaudíveis - em contraste
com uma opinião amplamente aceita. O limiar de perceção foi estudado até
cerca de 1 Hz. As imissões são predominantemente percebidas como
pulsações e vibrações corporais. Os afetados sentem uma pressão no
ouvido e frequentemente queixam-se de sentimentos de insegurança e
ansiedade. Como efeito especial no infrassom, é conhecida uma redução
da frequência respiratória. São causas comuns de incómodo adicional os
efeitos secundários (por exemplo, ruído aéreo por vibrações de vidros de
janelas e portas ou vidros tilintando, vibrações percetíveis de peças e
elementos de construção).
A perceção dos infrassons (abaixo dos
20 Hz)
• No intervalo de frequências abaixo de 20 Hz (infrassons) não
ocorre a normal sensação de audição, porque não existe a
perceção de frequência;
• No entanto, os infrassons não são, em princípio, inaudíveis – em
contraste com uma opinião amplamente aceite;
• O limiar de perceção foi estudado até cerca de 1 Hz.
Incomodidade gerada por infrassons e
ruído de baixa frequência – pressão nos
ouvidos
• Infrassons e ruído de baixa frequência podem causar
incómodo, mesmo se forem inaudíveis;
• Tem a ver com a sensibilidade para este tipo de
vibrações acústicas de certas células nervosas auditivas,
as células ciliadas externas;
• Deste modo, níveis inaudíveis de infrassons e ruído de
baixa frequência podem ser sentidos como pressão nos
ouvidos;
A perceção dos infrassons
(continuação)
• Como efeito especial no infrassom, é conhecida uma
redução da frequência respiratória;
• São causas comuns de incómodo adicional os efeitos
secundários (por exemplo, ruído aéreo por vibrações de
vidros de janelas e portas ou vidros tilintando, vibrações
percetíveis de elementos de construção).
• As imissões são predominantemente percebidas como pulsações e vibrações corporais;
• Os afetados sentem uma pressão no ouvido e frequentemente queixam-se de
sentimentos de insegurança e ansiedade;
No intervalo de frequência de 20 Hz a cerca de 60 Hz, o ruído
é audível a níveis apropriados, mas a sensação de frequência é
muito fraca. Em muitos casos, são percebidas flutuações
(batidas). Os afetados frequentemente queixam-se de um
zumbido, sensação de vibração ou pressão que ocorre na
cabeça, que leva a significativas reações de incomodidade no
caso das imissões de ruído estacionário. Como no caso de
infrassons, podem ocorrer efeitos secundários que causam
incomodidade.
Na faixa de frequência que começa em 60 Hz, a transição para
a perceção normal de frequência e ruído ocorre. Os efeitos
secundários são insignificantes.
A audição de 20 Hz a 60 Hz
• No intervalo de frequência de 20 Hz a cerca de 60 Hz, o ruído é
audível a níveis apropriados, mas a sensação de frequência é
muito fraca;
• Em muitos casos, são percebidas flutuações (batidas);
• Os afetados frequentemente queixam-se de um zumbido,
sensação de vibração ou pressão que ocorre na cabeça, que
leva a significativas reações de incomodidade no caso das
imissões de ruído estacionário;
• Como no caso de infrassons, podem ocorrer efeitos
secundários que causam incomodidade.
A audição acima dos 60 Hz
• Na faixa de frequência que começa em 60 Hz, a transição para a
perceção normal de frequência e ruído ocorre;
• Os efeitos secundários são insignificantes.
A Ruido de Baixa Frequência Engenharia pode colaborar em:
• Através de ensaios acústicos identificar a existência de ruído de baixa
frequência de acordo com a metodologia da norma Alemã DIN
45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa
frequência;
• Identificar as fontes de ruído de ruído de baixa frequência;
• Definir as ações necessárias para eliminar o ruído de baixa
frequência;
• Seguir a implementação dessas medidas.
Pode colocar as questões que entender ou contactar-nos através do
rbf@ruidobaixafrequencia.pt
www.ruidobaixafrequencia.pt
Infrassons e ruído de baixa
frequência
• Sons com uma frequência de 20 Hz e
inferior são chamados de infrassons;
• Entende-se por som de baixa frequência o
som cuja frequência é inferior a 125 Hz;
• Infrassom e sons de baixa frequência não
podem ser classificados como
completamente inaudíveis;
• Podem-se ouvir se o nível for
suficientemente alto.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

He 2015-03 - acústica
He 2015-03 - acústicaHe 2015-03 - acústica
He 2015-03 - acústicaFlavioCLima
 
Avaliação de ruído de baixa frequência situação na Europa
Avaliação de ruído de baixa frequência   situação na EuropaAvaliação de ruído de baixa frequência   situação na Europa
Avaliação de ruído de baixa frequência situação na EuropaCarlos Aroeira
 
Conceitos basicos sobre ruido ambiental
Conceitos basicos sobre ruido ambientalConceitos basicos sobre ruido ambiental
Conceitos basicos sobre ruido ambientalCarinaPinto24
 
Ruído de baixa frequência - a legislação portuguesa
Ruído de baixa frequência  - a legislação portuguesaRuído de baixa frequência  - a legislação portuguesa
Ruído de baixa frequência - a legislação portuguesaCarlos Aroeira
 
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo Karol Rosa
 
Som - Física - Apresentação
Som - Física - ApresentaçãoSom - Física - Apresentação
Som - Física - Apresentaçãodanf97
 
Palestra Proteção auditiva
Palestra Proteção auditivaPalestra Proteção auditiva
Palestra Proteção auditivaFlávia Piol
 
Sensibilização para a diminuição do ruído
Sensibilização para a diminuição do ruídoSensibilização para a diminuição do ruído
Sensibilização para a diminuição do ruídoJaicoolxD
 
He 2015-04 - acústica
He 2015-04 - acústicaHe 2015-04 - acústica
He 2015-04 - acústicaFlavioCLima
 
Reflexão, absorção e refracção do som
Reflexão, absorção e refracção do somReflexão, absorção e refracção do som
Reflexão, absorção e refracção do somCarla Mesquita
 
Riscos FíSicos,Por Simone Tavares
Riscos FíSicos,Por Simone TavaresRiscos FíSicos,Por Simone Tavares
Riscos FíSicos,Por Simone TavaresSimone
 
ProduçãO Do Som
ProduçãO  Do SomProduçãO  Do Som
ProduçãO Do Som8ºC
 

Mais procurados (20)

Aula_Ruído
Aula_RuídoAula_Ruído
Aula_Ruído
 
Ruído Laboral
Ruído LaboralRuído Laboral
Ruído Laboral
 
He 2015-03 - acústica
He 2015-03 - acústicaHe 2015-03 - acústica
He 2015-03 - acústica
 
Avaliação de ruído de baixa frequência situação na Europa
Avaliação de ruído de baixa frequência   situação na EuropaAvaliação de ruído de baixa frequência   situação na Europa
Avaliação de ruído de baixa frequência situação na Europa
 
Conceitos basicos sobre ruido ambiental
Conceitos basicos sobre ruido ambientalConceitos basicos sobre ruido ambiental
Conceitos basicos sobre ruido ambiental
 
Ruído de baixa frequência - a legislação portuguesa
Ruído de baixa frequência  - a legislação portuguesaRuído de baixa frequência  - a legislação portuguesa
Ruído de baixa frequência - a legislação portuguesa
 
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
 
Som - Física - Apresentação
Som - Física - ApresentaçãoSom - Física - Apresentação
Som - Física - Apresentação
 
Palestra Proteção auditiva
Palestra Proteção auditivaPalestra Proteção auditiva
Palestra Proteção auditiva
 
Apostila de ruido i
Apostila de ruido iApostila de ruido i
Apostila de ruido i
 
1990
19901990
1990
 
Apostila de ruido
Apostila de ruido Apostila de ruido
Apostila de ruido
 
Sensibilização para a diminuição do ruído
Sensibilização para a diminuição do ruídoSensibilização para a diminuição do ruído
Sensibilização para a diminuição do ruído
 
he01acu
he01acuhe01acu
he01acu
 
O som
O somO som
O som
 
Ondas Sonoras
Ondas SonorasOndas Sonoras
Ondas Sonoras
 
He 2015-04 - acústica
He 2015-04 - acústicaHe 2015-04 - acústica
He 2015-04 - acústica
 
Reflexão, absorção e refracção do som
Reflexão, absorção e refracção do somReflexão, absorção e refracção do som
Reflexão, absorção e refracção do som
 
Riscos FíSicos,Por Simone Tavares
Riscos FíSicos,Por Simone TavaresRiscos FíSicos,Por Simone Tavares
Riscos FíSicos,Por Simone Tavares
 
ProduçãO Do Som
ProduçãO  Do SomProduçãO  Do Som
ProduçãO Do Som
 

Semelhante a Ruído de baixa frequencia introdução da Norma alemã DIN 45680

Som e-ruído-no-ambiente
Som e-ruído-no-ambienteSom e-ruído-no-ambiente
Som e-ruído-no-ambienteMaria Teixiera
 
Apresentação poluição sonora 20 10-16
Apresentação poluição sonora 20 10-16Apresentação poluição sonora 20 10-16
Apresentação poluição sonora 20 10-16Roberto Murta Filho
 
Apresentação poluição sonora 20 10-16
Apresentação poluição sonora 20 10-16Apresentação poluição sonora 20 10-16
Apresentação poluição sonora 20 10-16Roberto Murta Filho
 
483832987-ufcd4285-Musica-som-e-meios-tecnicos-pptx.pptx
483832987-ufcd4285-Musica-som-e-meios-tecnicos-pptx.pptx483832987-ufcd4285-Musica-som-e-meios-tecnicos-pptx.pptx
483832987-ufcd4285-Musica-som-e-meios-tecnicos-pptx.pptxMrioRuiCravo
 
Trabalho de f.q 10ºano som
Trabalho de f.q 10ºano somTrabalho de f.q 10ºano som
Trabalho de f.q 10ºano somneu07
 
Trabalho de f.q 10ºano som
Trabalho de f.q 10ºano somTrabalho de f.q 10ºano som
Trabalho de f.q 10ºano somneu07
 
Treinamento de Proteção Auditiva 2023.pp
Treinamento de Proteção Auditiva 2023.ppTreinamento de Proteção Auditiva 2023.pp
Treinamento de Proteção Auditiva 2023.ppssuser238e8f
 
Biofísica da audição
Biofísica da audiçãoBiofísica da audição
Biofísica da audiçãokarinemc18
 
Prote o_auditiva
Prote  o_auditivaProte  o_auditiva
Prote o_auditivaJB Silva
 
Ruído em higiene e segurança no trabalho
Ruído em  higiene e segurança no trabalhoRuído em  higiene e segurança no trabalho
Ruído em higiene e segurança no trabalhoLucas Vinícius
 
AUDIOLOGIA I AULA 7.pdf
AUDIOLOGIA I AULA 7.pdfAUDIOLOGIA I AULA 7.pdf
AUDIOLOGIA I AULA 7.pdfJordniaMatias2
 
Cópia de TREINAMENTO PROTEÇÃO AUDITIVA.pptx
Cópia de TREINAMENTO PROTEÇÃO AUDITIVA.pptxCópia de TREINAMENTO PROTEÇÃO AUDITIVA.pptx
Cópia de TREINAMENTO PROTEÇÃO AUDITIVA.pptxAnglicaArantes2
 
Tratamento para zumbido no ouvido
Tratamento para zumbido no ouvidoTratamento para zumbido no ouvido
Tratamento para zumbido no ouvidoEzequiel Alves
 
Workshop sonorização-br-tour1
Workshop sonorização-br-tour1Workshop sonorização-br-tour1
Workshop sonorização-br-tour1Jean Kaiser
 
Som - Física - Documento completo
Som - Física - Documento completoSom - Física - Documento completo
Som - Física - Documento completodanf97
 
Curso caixas acusticas faca voce mesmo
Curso  caixas acusticas   faca voce mesmoCurso  caixas acusticas   faca voce mesmo
Curso caixas acusticas faca voce mesmoManim Edições
 
ONDULATÓRIA.pptx
ONDULATÓRIA.pptxONDULATÓRIA.pptx
ONDULATÓRIA.pptxmauriciurg
 

Semelhante a Ruído de baixa frequencia introdução da Norma alemã DIN 45680 (20)

Som e-ruído-no-ambiente
Som e-ruído-no-ambienteSom e-ruído-no-ambiente
Som e-ruído-no-ambiente
 
Apresentação poluição sonora 20 10-16
Apresentação poluição sonora 20 10-16Apresentação poluição sonora 20 10-16
Apresentação poluição sonora 20 10-16
 
Apresentação poluição sonora 20 10-16
Apresentação poluição sonora 20 10-16Apresentação poluição sonora 20 10-16
Apresentação poluição sonora 20 10-16
 
483832987-ufcd4285-Musica-som-e-meios-tecnicos-pptx.pptx
483832987-ufcd4285-Musica-som-e-meios-tecnicos-pptx.pptx483832987-ufcd4285-Musica-som-e-meios-tecnicos-pptx.pptx
483832987-ufcd4285-Musica-som-e-meios-tecnicos-pptx.pptx
 
PROTEÇÃO AUDITIVA .pptx
PROTEÇÃO AUDITIVA .pptxPROTEÇÃO AUDITIVA .pptx
PROTEÇÃO AUDITIVA .pptx
 
Trabalho de f.q 10ºano som
Trabalho de f.q 10ºano somTrabalho de f.q 10ºano som
Trabalho de f.q 10ºano som
 
Trabalho de f.q 10ºano som
Trabalho de f.q 10ºano somTrabalho de f.q 10ºano som
Trabalho de f.q 10ºano som
 
Treinamento de Proteção Auditiva 2023.pp
Treinamento de Proteção Auditiva 2023.ppTreinamento de Proteção Auditiva 2023.pp
Treinamento de Proteção Auditiva 2023.pp
 
O Som
O SomO Som
O Som
 
Biofísica da audição
Biofísica da audiçãoBiofísica da audição
Biofísica da audição
 
Prote o_auditiva
Prote  o_auditivaProte  o_auditiva
Prote o_auditiva
 
Ruído em higiene e segurança no trabalho
Ruído em  higiene e segurança no trabalhoRuído em  higiene e segurança no trabalho
Ruído em higiene e segurança no trabalho
 
AUDIOLOGIA I AULA 7.pdf
AUDIOLOGIA I AULA 7.pdfAUDIOLOGIA I AULA 7.pdf
AUDIOLOGIA I AULA 7.pdf
 
Cópia de TREINAMENTO PROTEÇÃO AUDITIVA.pptx
Cópia de TREINAMENTO PROTEÇÃO AUDITIVA.pptxCópia de TREINAMENTO PROTEÇÃO AUDITIVA.pptx
Cópia de TREINAMENTO PROTEÇÃO AUDITIVA.pptx
 
Poluição Sonora
Poluição SonoraPoluição Sonora
Poluição Sonora
 
Tratamento para zumbido no ouvido
Tratamento para zumbido no ouvidoTratamento para zumbido no ouvido
Tratamento para zumbido no ouvido
 
Workshop sonorização-br-tour1
Workshop sonorização-br-tour1Workshop sonorização-br-tour1
Workshop sonorização-br-tour1
 
Som - Física - Documento completo
Som - Física - Documento completoSom - Física - Documento completo
Som - Física - Documento completo
 
Curso caixas acusticas faca voce mesmo
Curso  caixas acusticas   faca voce mesmoCurso  caixas acusticas   faca voce mesmo
Curso caixas acusticas faca voce mesmo
 
ONDULATÓRIA.pptx
ONDULATÓRIA.pptxONDULATÓRIA.pptx
ONDULATÓRIA.pptx
 

Mais de Carlos Aroeira

Mais de Carlos Aroeira (8)

Ruído de automóveis
Ruído de automóveisRuído de automóveis
Ruído de automóveis
 
Ruído de trafego
Ruído de trafegoRuído de trafego
Ruído de trafego
 
RuÍdo de ventiladores
RuÍdo de ventiladoresRuÍdo de ventiladores
RuÍdo de ventiladores
 
RuÍdo de exaustores
RuÍdo de exaustoresRuÍdo de exaustores
RuÍdo de exaustores
 
RuÍdo de termoventilador
RuÍdo de termoventiladorRuÍdo de termoventilador
RuÍdo de termoventilador
 
RuÍdo de chiller
RuÍdo de chillerRuÍdo de chiller
RuÍdo de chiller
 
RuÍdo de ar condicionado
RuÍdo de ar condicionadoRuÍdo de ar condicionado
RuÍdo de ar condicionado
 
Ruído de lavandarias
Ruído de lavandariasRuído de lavandarias
Ruído de lavandarias
 

Ruído de baixa frequencia introdução da Norma alemã DIN 45680

  • 1. Ruído de baixa frequência Introdução da norma Alemã DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa frequência www.ruidobaixafrequencia.pt
  • 2. Apresentação da Ruído de Baixa Frequência Engenharia No nosso país, o ruído de baixa frequência é uma preocupação da sociedade que não está adequadamente respondida, sendo comum existirem pessoas a sofrer os seus efeitos, não tendo as suas queixas resposta adequada. A Ruído de Baixa Frequência Engenharia, pretende dar uma resposta a esta preocupação da sociedade, criando um foro de discussão sobre este tema, onde os interessados podem colocar as suas questões e receber as nossas respostas. Colaboramos na resolução de problemas concretos através do fornecimento dos seguintes serviços: • Através de ensaios acústicos identificamos a existência de ruído de baixa frequência de acordo com a metodologia da norma Alemã DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa frequência; • Localizamos as fontes de ruído de baixa frequência; • Definimos as ações necessárias para eliminar o ruído de baixa frequência; • Acompanhamos a implementação dessas medidas.
  • 3. A norma Alemã DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa frequência • Desde 1997 que existe, na Alemanha normalização sobre ruído de baixas frequências; • A primeira norma, editada em 1997, foi a DIN 45680:1997 Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa frequência na vizinhança; • Em 2013 foi editada a DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa frequência; • Esta última apresenta limites substancialmente inferiores aos da edição de 1997, a refletir uma experiência de implementação de 16 anos; • Por se considerar muito interessante para os interessados no tema, aqui transpõe-se a tradução do que está escrito na Introdução da norma de 2013, com ligeiras adaptações à realidade protuguesa.
  • 4. As emissões de ruído de baixa frequência geralmente levam a insistentes reclamações, mesmo se os critérios de avaliação a serem aplicados de acordo com os da regulamentação (por exemplo: a Portuguesa), forem cumpridos. Investigações mostraram que a perceção e o efeito do ruído de baixa frequência diferem significativamente da perceção e do efeito de ruídos de banda larga, ou de banda larga de média ou alta frequência.
  • 5. As emissões de ruído de baixa frequência, em contraste com os ruídos de banda larga, podem causar incomodidade, mesmo se o limiar de audição para baixas frequências for, apenas, ligeiramente excedido, devido a diferenças na dependência da frequência do limiar de perceção. O nível de pressão sonora, medido com ponderação A, (LpA ) não diz se e em que medida, o limiar de perceção é excedido.
  • 6. Por exemplo, um tom com frequência (f) igual a 20 Hz e um nível L, Lp = 68 dB está abaixo do limiar de perceção e um tom com f = 80 Hz e Lp = 40 dB, está significativamente acima do limiar de perceção. No entanto, ambos os tons têm o mesmo nível ponderado A, LpA=17,5 dB.
  • 7. No intervalo de frequências abaixo de 20 Hz (infrassons) não ocorre a normal sensação de audição, porque não existe a perceção de frequência. No entanto, os infrassons não são, em princípio, inaudíveis - em contraste com uma opinião amplamente aceita. O limiar de perceção foi estudado até cerca de 1 Hz. As imissões são predominantemente percebidas como pulsações e vibrações corporais. Os afetados sentem uma pressão no ouvido e frequentemente queixam-se de sentimentos de insegurança e ansiedade. Como efeito especial no infrassom, é conhecida uma redução da frequência respiratória. São causas comuns de incómodo adicional os efeitos secundários (por exemplo, ruído aéreo por vibrações de vidros de janelas e portas ou vidros tilintando, vibrações percetíveis de peças e elementos de construção).
  • 8. A perceção dos infrassons (abaixo dos 20 Hz) • No intervalo de frequências abaixo de 20 Hz (infrassons) não ocorre a normal sensação de audição, porque não existe a perceção de frequência; • No entanto, os infrassons não são, em princípio, inaudíveis – em contraste com uma opinião amplamente aceite; • O limiar de perceção foi estudado até cerca de 1 Hz.
  • 9. Incomodidade gerada por infrassons e ruído de baixa frequência – pressão nos ouvidos • Infrassons e ruído de baixa frequência podem causar incómodo, mesmo se forem inaudíveis; • Tem a ver com a sensibilidade para este tipo de vibrações acústicas de certas células nervosas auditivas, as células ciliadas externas; • Deste modo, níveis inaudíveis de infrassons e ruído de baixa frequência podem ser sentidos como pressão nos ouvidos;
  • 10. A perceção dos infrassons (continuação) • Como efeito especial no infrassom, é conhecida uma redução da frequência respiratória; • São causas comuns de incómodo adicional os efeitos secundários (por exemplo, ruído aéreo por vibrações de vidros de janelas e portas ou vidros tilintando, vibrações percetíveis de elementos de construção). • As imissões são predominantemente percebidas como pulsações e vibrações corporais; • Os afetados sentem uma pressão no ouvido e frequentemente queixam-se de sentimentos de insegurança e ansiedade;
  • 11. No intervalo de frequência de 20 Hz a cerca de 60 Hz, o ruído é audível a níveis apropriados, mas a sensação de frequência é muito fraca. Em muitos casos, são percebidas flutuações (batidas). Os afetados frequentemente queixam-se de um zumbido, sensação de vibração ou pressão que ocorre na cabeça, que leva a significativas reações de incomodidade no caso das imissões de ruído estacionário. Como no caso de infrassons, podem ocorrer efeitos secundários que causam incomodidade. Na faixa de frequência que começa em 60 Hz, a transição para a perceção normal de frequência e ruído ocorre. Os efeitos secundários são insignificantes.
  • 12. A audição de 20 Hz a 60 Hz • No intervalo de frequência de 20 Hz a cerca de 60 Hz, o ruído é audível a níveis apropriados, mas a sensação de frequência é muito fraca; • Em muitos casos, são percebidas flutuações (batidas); • Os afetados frequentemente queixam-se de um zumbido, sensação de vibração ou pressão que ocorre na cabeça, que leva a significativas reações de incomodidade no caso das imissões de ruído estacionário; • Como no caso de infrassons, podem ocorrer efeitos secundários que causam incomodidade.
  • 13. A audição acima dos 60 Hz • Na faixa de frequência que começa em 60 Hz, a transição para a perceção normal de frequência e ruído ocorre; • Os efeitos secundários são insignificantes.
  • 14. A Ruido de Baixa Frequência Engenharia pode colaborar em: • Através de ensaios acústicos identificar a existência de ruído de baixa frequência de acordo com a metodologia da norma Alemã DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa frequência; • Identificar as fontes de ruído de ruído de baixa frequência; • Definir as ações necessárias para eliminar o ruído de baixa frequência; • Seguir a implementação dessas medidas. Pode colocar as questões que entender ou contactar-nos através do rbf@ruidobaixafrequencia.pt
  • 16. Infrassons e ruído de baixa frequência • Sons com uma frequência de 20 Hz e inferior são chamados de infrassons; • Entende-se por som de baixa frequência o som cuja frequência é inferior a 125 Hz; • Infrassom e sons de baixa frequência não podem ser classificados como completamente inaudíveis; • Podem-se ouvir se o nível for suficientemente alto.