Este documento descreve os efeitos do ruído de baixa frequência e infrassons na saúde humana de acordo com a norma alemã DIN 45680:2013. Apresenta como estes sons abaixo de 60 Hz podem causar desconforto mesmo em níveis baixos, devido à sensibilidade das células auditivas. A empresa Ruido de Baixa Frequência Engenharia oferece serviços para identificar, localizar e eliminar fontes de ruído de baixa frequência de acordo com esta norma.
Ruído de baixa frequencia introdução da Norma alemã DIN 45680
1. Ruído de baixa frequência
Introdução da norma Alemã DIN 45680:2013
– Medição e avaliação de imissões de ruído
de baixa frequência
www.ruidobaixafrequencia.pt
2. Apresentação da
Ruído de Baixa Frequência Engenharia
No nosso país, o ruído de baixa frequência é uma preocupação da sociedade que não está
adequadamente respondida, sendo comum existirem pessoas a sofrer os seus efeitos, não
tendo as suas queixas resposta adequada.
A Ruído de Baixa Frequência Engenharia, pretende dar uma resposta a esta preocupação
da sociedade, criando um foro de discussão sobre este tema, onde os interessados podem
colocar as suas questões e receber as nossas respostas.
Colaboramos na resolução de problemas concretos através do fornecimento dos seguintes
serviços:
• Através de ensaios acústicos identificamos a existência de ruído de baixa frequência
de acordo com a metodologia da norma Alemã DIN 45680:2013 – Medição e
avaliação de imissões de ruído de baixa frequência;
• Localizamos as fontes de ruído de baixa frequência;
• Definimos as ações necessárias para eliminar o ruído de baixa frequência;
• Acompanhamos a implementação dessas medidas.
3. A norma Alemã DIN 45680:2013 – Medição e
avaliação de imissões de ruído de baixa frequência
• Desde 1997 que existe, na Alemanha normalização sobre ruído de baixas
frequências;
• A primeira norma, editada em 1997, foi a DIN 45680:1997 Medição e avaliação
de imissões de ruído de baixa frequência na vizinhança;
• Em 2013 foi editada a DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de
ruído de baixa frequência;
• Esta última apresenta limites substancialmente inferiores aos da edição de
1997, a refletir uma experiência de implementação de 16 anos;
• Por se considerar muito interessante para os interessados no tema, aqui
transpõe-se a tradução do que está escrito na Introdução da norma de 2013,
com ligeiras adaptações à realidade protuguesa.
4. As emissões de ruído de baixa frequência geralmente levam a insistentes
reclamações, mesmo se os critérios de avaliação a serem aplicados de
acordo com os da regulamentação (por exemplo: a Portuguesa), forem
cumpridos.
Investigações mostraram que a perceção e o efeito do ruído de baixa
frequência diferem significativamente da perceção e do efeito de ruídos
de banda larga, ou de banda larga de média ou alta frequência.
5. As emissões de ruído de baixa frequência, em contraste
com os ruídos de banda larga, podem causar
incomodidade, mesmo se o limiar de audição para
baixas frequências for, apenas, ligeiramente excedido,
devido a diferenças na dependência da frequência do
limiar de perceção. O nível de pressão sonora, medido
com ponderação A, (LpA ) não diz se e em que medida,
o limiar de perceção é excedido.
6. Por exemplo, um tom com frequência (f) igual a 20 Hz e
um nível L, Lp = 68 dB está abaixo do limiar de
perceção e um tom com f = 80 Hz e Lp = 40 dB, está
significativamente acima do limiar de perceção. No
entanto, ambos os tons têm o mesmo nível ponderado A,
LpA=17,5 dB.
7. No intervalo de frequências abaixo de 20 Hz (infrassons) não ocorre a
normal sensação de audição, porque não existe a perceção de frequência.
No entanto, os infrassons não são, em princípio, inaudíveis - em contraste
com uma opinião amplamente aceita. O limiar de perceção foi estudado até
cerca de 1 Hz. As imissões são predominantemente percebidas como
pulsações e vibrações corporais. Os afetados sentem uma pressão no
ouvido e frequentemente queixam-se de sentimentos de insegurança e
ansiedade. Como efeito especial no infrassom, é conhecida uma redução
da frequência respiratória. São causas comuns de incómodo adicional os
efeitos secundários (por exemplo, ruído aéreo por vibrações de vidros de
janelas e portas ou vidros tilintando, vibrações percetíveis de peças e
elementos de construção).
8. A perceção dos infrassons (abaixo dos
20 Hz)
• No intervalo de frequências abaixo de 20 Hz (infrassons) não
ocorre a normal sensação de audição, porque não existe a
perceção de frequência;
• No entanto, os infrassons não são, em princípio, inaudíveis – em
contraste com uma opinião amplamente aceite;
• O limiar de perceção foi estudado até cerca de 1 Hz.
9. Incomodidade gerada por infrassons e
ruído de baixa frequência – pressão nos
ouvidos
• Infrassons e ruído de baixa frequência podem causar
incómodo, mesmo se forem inaudíveis;
• Tem a ver com a sensibilidade para este tipo de
vibrações acústicas de certas células nervosas auditivas,
as células ciliadas externas;
• Deste modo, níveis inaudíveis de infrassons e ruído de
baixa frequência podem ser sentidos como pressão nos
ouvidos;
10. A perceção dos infrassons
(continuação)
• Como efeito especial no infrassom, é conhecida uma
redução da frequência respiratória;
• São causas comuns de incómodo adicional os efeitos
secundários (por exemplo, ruído aéreo por vibrações de
vidros de janelas e portas ou vidros tilintando, vibrações
percetíveis de elementos de construção).
• As imissões são predominantemente percebidas como pulsações e vibrações corporais;
• Os afetados sentem uma pressão no ouvido e frequentemente queixam-se de
sentimentos de insegurança e ansiedade;
11. No intervalo de frequência de 20 Hz a cerca de 60 Hz, o ruído
é audível a níveis apropriados, mas a sensação de frequência é
muito fraca. Em muitos casos, são percebidas flutuações
(batidas). Os afetados frequentemente queixam-se de um
zumbido, sensação de vibração ou pressão que ocorre na
cabeça, que leva a significativas reações de incomodidade no
caso das imissões de ruído estacionário. Como no caso de
infrassons, podem ocorrer efeitos secundários que causam
incomodidade.
Na faixa de frequência que começa em 60 Hz, a transição para
a perceção normal de frequência e ruído ocorre. Os efeitos
secundários são insignificantes.
12. A audição de 20 Hz a 60 Hz
• No intervalo de frequência de 20 Hz a cerca de 60 Hz, o ruído é
audível a níveis apropriados, mas a sensação de frequência é
muito fraca;
• Em muitos casos, são percebidas flutuações (batidas);
• Os afetados frequentemente queixam-se de um zumbido,
sensação de vibração ou pressão que ocorre na cabeça, que
leva a significativas reações de incomodidade no caso das
imissões de ruído estacionário;
• Como no caso de infrassons, podem ocorrer efeitos
secundários que causam incomodidade.
13. A audição acima dos 60 Hz
• Na faixa de frequência que começa em 60 Hz, a transição para a
perceção normal de frequência e ruído ocorre;
• Os efeitos secundários são insignificantes.
14. A Ruido de Baixa Frequência Engenharia pode colaborar em:
• Através de ensaios acústicos identificar a existência de ruído de baixa
frequência de acordo com a metodologia da norma Alemã DIN
45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa
frequência;
• Identificar as fontes de ruído de ruído de baixa frequência;
• Definir as ações necessárias para eliminar o ruído de baixa
frequência;
• Seguir a implementação dessas medidas.
Pode colocar as questões que entender ou contactar-nos através do
rbf@ruidobaixafrequencia.pt
16. Infrassons e ruído de baixa
frequência
• Sons com uma frequência de 20 Hz e
inferior são chamados de infrassons;
• Entende-se por som de baixa frequência o
som cuja frequência é inferior a 125 Hz;
• Infrassom e sons de baixa frequência não
podem ser classificados como
completamente inaudíveis;
• Podem-se ouvir se o nível for
suficientemente alto.