Este documento discute o ruído de baixa frequência e como ele afeta as pessoas de maneiras diferentes do que ruídos de frequências mais altas. Ele explica que a percepção do ruído de baixa frequência aumenta mais rapidamente com o nível de som do que frequências mais altas, tornando o ruído de baixa frequência particularmente problemático. O documento também descreve os serviços oferecidos pela Ruido de Baixa Frequência Engenharia para identificar e resolver problemas de ruído de baixa frequência.
1. Ruído de baixa frequência - critérios de
avaliação de incomodidade
www.ruidobaixafrequencia.pt
2. Apresentação da
Ruído de Baixa Frequência Engenharia
No nosso país, o ruído de baixa frequência é uma preocupação da sociedade que não está
adequadamente respondida, sendo comum existirem pessoas a sofrer os seus efeitos, não
tendo as suas queixas resposta adequada.
A Ruído de Baixa Frequência Engenharia, pretende dar uma resposta a esta preocupação
da sociedade, criando um foro de discussão sobre este tema, onde os interessados podem
colocar as suas questões e receber as nossas respostas.
Colaboramos na resolução de problemas concretos através do fornecimento dos seguintes
serviços:
• Através de ensaios acústicos identificamos a existência de ruído de baixa frequência
de acordo com a metodologia da norma Alemã DIN 45680:2013 – Medição e
avaliação de imissões de ruído de baixa frequência;
• Localizamos as fontes de ruído de baixa frequência;
• Definimos as ações necessárias para eliminar o ruído de baixa frequência;
• Acompanhamos a implementação dessas medidas.
3. •Já foi à muito tempo que se determinou a forma
como as pessoas reagem às diferentes frequências e
níveis sonoros;
•Determinaram-se então as curvas de igual perceção
sonora;
•Estas curvas designam-se por curvas isofónicas;
•Seguidamente vamos ver em que consistem,
Curvas de igual sensação auditiva
4. Curvas isofónicas de igual perceção auditiva
(Norma ISO 226)
No eixo
vertical
tem-se o
nível de
pressão
sonora, em
dB
5. Curvas isofónicas de igual perceção auditiva
(Norma ISO 226)
na horizontal
tem-se a
frequência, em
Hz
6. Curvas isofónicas de igual perceção auditiva
(Norma ISO 226)
A curva a
verde mostra
o limiar de
audição
normalizado.
• Cada curva
isofónica
expressa-se em
fones.
• O fone é uma
escala escolhida
de modo a que à
frequência de
1000Hz, o
número de fones
LN seja igual ao
nível de pressão
sonora Lp(dB).
7. Curvas isofónicas de igual perceção auditiva
(Norma ISO 226)
• Cada curva corresponde a
um igual nível de perceção
sonora que se vê que
depende muito da
frequência do som.
• Onde as curvas têm um
mínimo, corresponde à
frequência onde nós
melhor ouvimos.
8. Curvas isofónicas de igual perceção auditiva
(Norma ISO 226)
• Pode-se ver que a gama de
frequência onde melhor
ouvimos é a que está
situada entre 1000 e 4000
Hertz.
• Vê-se também que à
medida que a frequência
diminui, para termos igual
perceção do som, este
necessita de ter valores
cada vez mais elevados.
9. CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO NO INTERIOR
DAS HABITAÇÕES
❑Com as pessoas no interior de edifícios, a alguma distância da unidade
industrial ou das fontes de ruído, as componentes de alta e média
frequência do ruído são dissipadas ou absorvidas pelo ar, condições do solo
e fachadas, deixando sobretudo ruído de baixa frequência.
❑É este que frequentemente se escuta nas habitações e gera incomodidade,
sobretudo à noite e em condições de baixo ruído de fundo.
❑Surge assim a questão do ruído de baixa frequência, associada ao
funcionamento de máquinas e unidades industriais, que é típica de zonas
industrializadas.
❑É agora um problema especifico de ruído, reconhecido em muitos países.
10. Curvas de igual perceção auditiva (ISO 226)
• Como se pode observar nas
curvas de igual perceção sonora
nas zonas de frequência mais
baixa, entre 20 e 125 Hz ( a azul),
o crescimento da perceção é
muito mais rápido que a
frequências mais altas.
• Pode-se ver que a 20 Hz, as
curvas isofónicas, na zona de
interseção com o eixo vertical, se
aproximam. Quando a
frequência é de 1000 Hz, são
mais espaçadas.
11. 30 dB – 30 fones
30 dB – 55 fones
Quando o nível sonoro sobe 30 dB
na zona de baixas frequências, a
20 Hz, a perceção sonora aumenta
quase de 55 fones, enquanto a um
igual aumento na zona dos 1000
Hz, corresponde a um crescimento
de 30 fones, como se pode ver.
Este efeito é mais acentuado
quando os níveis de ruído são
mais baixos (isofónicas 10, 20 e
30), o que infelizmente é o que
acontece, normalmente, dentro
das habitações.
Curvas de igual perceção auditiva (ISO 226)
12. 30 dB – 30 fones
30 dB – 55 fones
A nossa audição é mais
sensível à subida dos
níveis de ruído nas baixas
frequências
Curvas de igual perceção auditiva (ISO 226)
13. Ruído de baixa frequência
critérios de avaliação
• A reação de incomodidade dos seres humanos gerada pelo
crescimento do ruído de baixa frequência é distinta da gerada pelo
crescimento dos níveis de ruído a frequências mais elevadas;
• Estas situações, distintas, devem ser contempladas pelos critérios de
avaliação da reação de incomodidade dos seres humanos;
• Esta realidade não está contemplada, na lei portuguesa,
nomeadamente no Regulamento Geral do Ruído (DL 09/2007).
• Por esta razão é necessária a avaliação do Ruído de Baixa Frequência
de acordo com uma norma de outro país como seja por exemplo a
norma Alemã DIN 45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de
14. A Ruido de Baixa Frequência Engenharia pode colaborar em:
• Através de ensaios acústicos identificar a existência de ruído de baixa
frequência de acordo com a metodologia da norma Alemã DIN
45680:2013 – Medição e avaliação de imissões de ruído de baixa
frequência;
• Identificar as fontes de ruído de ruído de baixa frequência;
• Definir as ações necessárias para eliminar o ruído de baixa
frequência;
• Seguir a implementação dessas medidas.
Pode colocar as questões que entender ou contactar-nos através do
rbf@ruidobaixafrequencia.pt