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Instituto Superior de Ciências Educativas
Miguel Ângelo de Abreu Correia
Unidade Curricular:
Instituto Superior de Ciências Educativas
FESTIVAL DO ATLÂNTICO
Carlos Alberto Abreu
Miguel Ângelo de Abreu Correia
Paulo Bruno Ferreira
Licenciatura em Turismo - 2º Ano
Unidade Curricular: Psicologia e Comunicação do Turista
Docente:
Dr.ª Ana Marques
Junho 2011
ta
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................1
2. METODOLOGIA ......................................................................................................1
3. DESCRIÇÃO.............................................................................................................2
3.1. Concurso Internacional de Fogo-de-artifício na Madeira.................................. 2
3.2. Animação de Rua............................................................................................... 3
3.3. Classic Motor Show........................................................................................... 4
4. OBJECTIVOS............................................................................................................4
5. RESULTADOS ESPERADOS..................................................................................5
6. EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA.........................................................5
7. MOVIMENTO AEROPORTUÁRIO......................................................................11
8. MOVIMENTO PORTUÁRIO.................................................................................12
9. ENTREVISTA – DIRECÇÃO REGIONAL DE TURISMO..................................12
10. INQUÉRITO – AGENTES TURÍSTICOS..............................................................14
11. NOÇÕES..................................................................................................................16
12. PERCEPÇÕES E IMAGENS ..................................................................................17
13. CONCLUSÃO .........................................................................................................18
14. WEBGRAFIA..........................................................................................................20
15. ANEXOS..................................................................................................................21
Página | 1
1. INTRODUÇÃO
No âmbito da unidade curricular de Psicologia e Comportamento do Turista, foi-nos
solicitado a elaboração de um trabalho de análise sobre um produto, marca ou
empreendimento turístico.
O trabalho que apresentamos, intitulado por “Festival do Atlântico”, organizado pela
Secretaria Regional do Turismo e Transportes (SRTT), tem como finalidade
demonstrar, enquadrar e descrever todo o processo relativo a este evento.
A Região Autónoma da Madeira tem no turismo uma área de primordial importância
para a economia local. O dinamismo do sector é realizado pelos diferentes agentes
envolvidos, sejam eles hoteleiros, agências de viagens ou operadores turísticos, como
também pela Secretaria Regional do Turismo e Transportes, que desempenha um papel
fundamental na elaboração e organização de diversos eventos que representam cartazes
atractivos e de relevante importância para o destino regional.
Assim, escolhemos este evento (produto), “Festival do Atlântico”, que foi concebido
para esbater uma certa redução da ocupação hoteleira no mês de Junho.
É um cartaz que tem apoio no projecto Intervir+ da União Europeia e realiza-se nos
quatro sábados do mês de Junho, aliando o Festival de Musica da DRAC- Direcção
Regional dos Assuntos Culturais com o espectáculo pirotécnico da DSAT- Direcção de
Serviços de Animação Turística.
2. METODOLOGIA
A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste trabalho consistiu em várias
etapas. A primeira baseou-se numa entrevista não estruturada a uma individualidade
ligada ao sector do turismo, que está directamente aliada à coordenação de toda a parte
de animação do Festival. Numa segunda etapa, realizamos um inquérito a vários agentes
turísticos, com o objectivo de percebermos a que ponto este Festival é um factor de
atracção para o visitante. Em terceiro, realizamos inquéritos, com perguntas abertas e
fechadas, a uma amostra de 60 turistas, pretendendo-se verificar quais os motivos de
visita, locais de origem e opiniões sobre o Festival, podendo-se, desta forma, determinar
Página | 2
se a promoção do evento está a ter resultados positivos, como também observar a sua
taxa de sucesso e de retorno.
A análise estatística, que incide nos níveis de ocupação hoteleira e entradas
aeroportuárias, foi também um factor importante na nossa análise, levando-nos a
observar se este produto tem dado resultados ao nível de entradas na Região.
Assim, o conhecimento dos factores revelados em todo o processo e a sua classificação
quanto ao grau de satisfação revelado pelo público que assiste aos espectáculos, bem
como a definição das medidas implementadas, permitem-nos avaliar o desempenho de
todo este produto turístico.
3. DESCRIÇÃO
O Calendário de Animação Turística da Região Autónoma da Madeira integra diversos
eventos já amplamente consagrados, nomeadamente, as Festas do Carnaval, a Festa da
Flor, a Festa do Vinho Madeira e as Festas do Fim-do-Ano.
A partir do ano de 2002, o Festival do Atlântico veio enriquecer este calendário,
cobrindo um período anual com menor afluência de turistas, o que demonstra a
dinâmica própria que o destino Madeira tem na procura de novas iniciativas que se
consolidam em cartazes turísticos de inegável impacte junto dos mercados geradores ou
potenciais, reforçando assim a sua competitividade através do aumento dos produtos
que compõem a oferta turística regional.
O Festival do Atlântico inicia a época de Verão na Madeira, integrando diversas
iniciativas distribuídas ao longo do mês de Junho, sendo de realçar o Concurso
Internacional de Fogo-de-artifício na Madeira, a animação na baixa citadina do Funchal
e o Classic Motor Show.
3.1. Concurso Internacional de Fogo-de-artifício na Madeira
O Concurso Internacional de Fogo-de-artifício na Madeira decorre em quatro sábados
consecutivos do mês de Junho no molhe exterior da Pontinha, onde o organizador do
concurso e os três países convidados por este apresentam espectáculos maravilhosos e
emocionantes, que conjugam o fogo-de-artifício e a música, numa experiência única
Página | 3
para turistas e residentes. Este concurso tem uma duração de três anos e no quarto ano
os participantes no evento são os vencedores dos três anos anteriores.
É de salientar que a empresa adjudicatária do concurso não concorre, ou seja, tem
apenas uma participação simbólica.
O júri deste concurso é seleccionado pela Secretaria Regional do Turismo e Transportes
sendo composto por nove elementos de áreas distintas, desde a hotelaria às artes, que
avaliam diversos aspectos do evento, tais como os efeitos visuais, a harmonia entre a
detonação do material pirotécnico com a música seleccionada pelo concorrente, a
quantidade de peças pirotécnicas utilizadas e também as falhas desse mesmo material.
O público que assiste aos espectáculos pode dar a sua opinião através de boletim de
voto ou no site oficial do Festival do Atlântico, interagindo desta forma com a
organização do espectáculo.
O organizador do Concurso Internacional de Fogo-de-artifício é seleccionado através de
Concurso Público Internacional, abrangendo o fornecimento, instalação, queima de
fogo-de-artifício, logística, coordenação e serviços de direcção.
Ao longo da marginal da baía do Funchal é instalado um sistema de sonorização para
permitir a transmissão da música do espectáculo piro-musical, para que o público tenha
percepção da sincronização entre o fogo-de-artifício e a música. Atendendo a que o
anfiteatro do Funchal abrange uma área de dimensões razoáveis e entendendo que o
equipamento de som se encontra apenas na marginal, foi feito um acordo para a
transmissão da música via rádio, possibilitando aos espectadores que se encontram mais
distantes usufruir da encenação, no seu total.
Além da instalação do som existem outras montagens e desmontagens, nomeadamente
de bancadas para que o público possa desfrutar comodamente do espectáculo.
Os prémios a atribuir aos concorrentes são compostos por dois tipos de troféus:
- O Troféu Festival do Atlântico, constituído por três prémios (1.º, 2.º e 3.º);
- O Troféu Pérola do Atlântico, atribuído por votação do público;
3.2. Animação de Rua
O Concurso Internacional de Fogo-de-artifício na Madeira é a principal iniciativa do
Festival do Atlântico, contudo a animação de rua tem um papel fundamental, como
meio de entretenimento de quem nos visita nesta época.
Página | 4
Assim sendo, ocorrem inúmeros espectáculos em diferentes locais da cidade do
Funchal, tanto na via pública como em recintos preparados para o efeito, com actuações
de bandas filarmónicas, conjuntos de artistas, grupos folclóricos e associações.
A este conjunto de espectáculos, acrescenta-se ainda o Festival de Música da Madeira,
composto por grupos convidados, nacionais e estrangeiros, que tocam árias clássicas.
Este festival é realizado apenas em locais seleccionados e as entradas são feitas por
convite ou através de compra de bilhetes.
3.3. Classic Motor Show
O Classic Motor Show é organizado pelo Clube de Automóveis Clássicos da Madeira,
com o apoio da Secretaria Regional do Turismo e Transportes, e contempla diversas
iniciativas:
- Mostra de carros antigos e clássicos, que se realiza nas placas centrais da Avenida
Arriaga;
- Exposição alusiva à temática automobilística antiga e clássica no espaço Infoarte da
Secretaria Regional do Turismo e Transportes;
- Volta à Madeira – Classic Rally.
4. OBJECTIVOS
Com a realização deste projecto de cariz turístico, pretende-se atingir os seguintes
objectivos:
Potenciar a procura turística nesta época do ano;
Esbater as tendências sazonais;
Enriquecer e dinamizar o calendário regional de animação turística;
Projectar o nome Madeira como um destino turístico de animação que é amplamente
participado e vivido em várias frentes;
Reforçar a competitividade do destino Madeira nesta época do ano;
Aumentar o número de entradas e o número de dormidas.
Página | 5
5. RESULTADOS ESPERADOS
Com a realização deste conjunto de eventos, espera-se:
O aumento da procura turística durante o período em que se realiza o Festival do
Atlântico;
Reduzir a sazonalidade;
A promoção do destino Madeira e divulgação das suas actividades de animação
turísticas;
O aumento da competitividade do destino Madeira nesta época do ano;
O aumento das taxas de ocupação hoteleira durante o período do Festival do Atlântico;
O aumento das receitas das actividades turísticas, restauração e comércio.
O aumento da satisfação do cliente.
O aumento da fidelização do cliente.
6. EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA
Analisando os dados referentes aos últimos anos, observa-se que o mês de Junho,
directamente relacionado com o evento “Festival do Atlântico”, obtém ao longo dos
anos uma boa percentagem de ocupação, em especial nas unidades hoteleiras
localizadas na cidade do Funchal.
Quadros e gráficos demonstrativos do alojamento nas unidades hoteleiras da Madeira,
entre os anos 2002 a 2009:
Página | 6
1 - Taxas de ocupação hoteleira na Madeira, anos 2002 a 2004
2 - Gráfico de taxas de ocupação hoteleira na Madeira, anos 2002 a 2004
Página | 7
3 - Taxas de ocupação hoteleira na Madeira, anos 2005 a 2007
4 - Gráfico de taxas de ocupação hoteleira na Madeira, anos 2005 a 2007
Página | 8
5 - Taxas de ocupação hoteleira na Madeira, anos 2008 a 2009
6 - Gráfico de taxas de ocupação hoteleira na Madeira, anos 2008 a 2009
Página | 9
7 - Entradas na Região, 2005-2006
8 - Entradas na Região, 2006-2007
Página | 10
9 - Entradas na Região, 2007-2008
10 - Entradas na Região, 2008-2009
Página | 11
7. MOVIMENTO AEROPORTUÁRIO
11 - Tráfego mensal de passageiros no triénio 2008 a 2010
12 – Gráfico de tráfego mensal de passageiros no triénio 2008 a 2010
Página | 12
8. MOVIMENTO PORTUÁRIO
13 - Gráfico de tráfego mensal de passageiros no ano 2010
Com a construção da nova gare marítima, o sector dos cruzeiros passou a ser mais um
veículo promocional da Ilha da Madeira. Os espaços da nova gare são utilizados para a
exposição de fotografias de todos os eventos realizados na nossa ilha, com o intuito de
permitir um primeiro contacto de quem nos visita por via marítima, despertando o
interesse em conhecer melhor os nossos eventos, bem como incentivar um possível
regresso.
9. ENTREVISTA – DIRECÇÃO REGIONAL DE TURISMO
Realizamos uma entrevista à Dr.ª Esmeralda Freitas, Técnica Superior da Direcção
Regional do Turismo, pertencente à Secretaria Regional de Turismo e Transportes. A
Dr.ª Esmeralda faz parte da Direcção dos Serviços de Animação Turística, sendo este
departamento responsável pelos eventos e pelos cartazes criados para a promoção da
região.
Página | 13
A finalidade desta entrevista prende-se com o facto de melhor percebermos o “como?” e
o “porquê?” deste cartaz, com o objectivo de entendermos os seus factores de atracção e
a sua taxa de sucesso.
O festival realiza-se no mês de Junho pelo facto de este ser um mês que registava menor
procura deste destino por parte dos turistas, resultando numa reduzida taxa de ocupação
na hotelaria, e também serviu para associar e promover um evento de índole cultural já
existente na Região, o Festival de Música da Madeira, que apesar da muita qualidade,
tinha pouca expressão além fronteiras. A partir de 2002, o Festival concretiza-se com as
vertentes acima descritas e mantém-se fiel ao seu programa, ou seja, realiza-se durante
os quatro sábados do mês de Junho, aliando a música à pirotecnia.
Para participarem no Festival, todas as empresas interessadas têm que entrar no
concurso internacional que se realiza anualmente para aferir qual a melhor e mais
vantajosa proposta para a Região. O principal critério de avaliação é o “económico, e
todas as tarefas relacionadas com o material pirotécnico é da responsabilidade da
empresa vencedora do concurso”.
As pessoas envolvidas no processo de tornar o espectáculo numa realidade ascendem às
500, “30 elementos da Direcção Regional de Turismo e adjudicatário e 480 o número de
elementos envolvidos nas diversas prestações de serviços (montagens e desmontagens
de equipamentos diversos) ”.
Não existe tema, o que permite às empresas concorrentes elaborarem o seu próprio
programa em virtude do explanado no caderno de encargos do Concurso Internacional.
O Festival custa cerca de 480.000€ para a pirotecnia, “o Festival de Música é
organizado pela Direcção Regional dos Assuntos Culturais, pelo que não temos
conhecimento dos montantes envolvidos”. No início (2002), a Secretaria Regional do
Turismo tutelava também a Cultura, sendo o Secretário Regional do Turismo e Cultura,
o Sr. João Carlos Abreu. Em 2002 as duas Direcções Regionais estavam na mesma
Secretaria.
Na opinião da entrevistada, este é um cartaz que deve ser mantido ou até amplificado,
pois constitui já um pólo de atracção que pode, dentro em breve (vários anos), estar
equiparado ao maior cartaz, a nível de retorno e de benefícios para a região.
O esforço e as directrizes emanadas da Direcção de Animação visam proporcionar a
quem nos visita um variado leque de produtos turísticos e que não defraude as
expectativas de quem assiste.
Acrescenta-se que é um evento digno de ser visto e revisto, de uma imensa beleza, que
Página | 14
alia o colorido da pirotecnia com o som da música num cenário lindíssimo que é a baía
do Funchal e todo o seu anfiteatro, com os diversos miradouros completamente lotados
por residentes e visitantes.
10. INQUÉRITO – AGENTES TURÍSTICOS
Solicitamos a colaboração a pessoas que trabalham na vertente hoteleira, de modo a
observarmos as suas percepções em relação ao evento analisado.
Através de um inquérito pudemos obter um parecer de pessoas que, com o
conhecimento prático e objectivo da área, elucidaram-nos sobre o que consideram ser o
evento.
As opiniões são pessoais, mas com a experiência profissional e o real conhecimento
sobre o destino Madeira, pensamos ser de primordial importância as seguintes questões:
Há quanto tempo trabalha no turismo?; Pode considerar o “Festival do Atlântico” um
cartaz com procura?; A oferta turística regional é amplificada com este evento?;
Considera que este evento tem a divulgação necessária nos mercados emissores?; Acha
que deveriam ser criados novos eventos, quais e com que promoção?; Quais são os
mercados que tentam atingir, como é que a mensagem é elaborada e o que pretendem
passar aos turistas?;
As pessoas a quem pedimos colaboração para o inquérito foram as seguintes:
Paulo Vasconcelos, Director do Hotel Gorgulho, situado na zona do Lido, Funchal,
onde existe a maior concentração de hotéis na cidade. Jordão Freitas, Director do Hotel
Calheta Beach, localizado na Calheta, a cerca de 30 quilómetros do Funchal. José
Mestre Barbosa, Director e Administrador de uma Agência de Viagens (MB Travel),
operando com clientes de todas as unidades hoteleiras da ilha e disponibilizando
variedade de opções aos seus clientes (levadas, passeios todo-o-terreno, excursões, etc.).
Narciso Chaves, Subdirector do Hotel Orca Praia, situado no Funchal, um pouco a oeste
do parque hoteleiro (Lido). Maribel Araújo, Directora Comercial da Agência de
Viagens Intertours, que, entre vários serviços, tem a responsabilidade do “incoming” de
alguns operadores e actualmente trabalha o mercado nacional com grande dinamismo
(2010- 1º Mercado Emissor). Daniel Serrão, Director das unidades hoteleiras Hotel
Página | 15
Rocamar e Hotel Royal Orchid, situados no Caniço, a 9 quilómetros do centro do
Funchal.
Todos os entrevistados apresentam vários anos de conhecimento na sua área de acção, o
que lhes permite avaliar, com alguma firmeza, este evento. Com excepção da menos
experiente, a D.ª Maribel Araújo, todos os entrevistados já laboravam no turismo
quando este evento foi implementado pala Secretaria Regional do Turismo e Cultura,
actual Secretaria Regional do Turismo e Transportes. Com exclusão do Sr. Paulo
Vasconcelos, todos consideram que este cartaz representa valor acrescentado e que pode
ser considerado como mais um produto atractivo na procura do destino. O Sr. Daniel
Serrão reforça ainda a ideia de que as unidades hoteleiras localizadas na cidade do
Funchal são quem mais beneficia, por ser um espectáculo nocturno e que acontece no
centro da cidade.
Consideram que a promoção, apesar de não estar num patamar de excelência, tem vindo
a melhorar e a tornar possível uma maior coordenação entre as diferentes entidades
envolvidas, sejam hoteleiros, agentes de viagens e a Secretaria Regional do Turismo e
Transportes.
Referente à penúltima questão, todos eles demonstraram interesse em criar outras
possíveis temáticas que poderiam tornar-se cartaz para meses de menor ocupação, tais
como Fevereiro, Outubro ou ainda Novembro.
O Sr. Paulo Vasconcelos revelou alguma apreensão sobre este tipo de cartazes por
considerar que o destino Madeira pode ser prejudicado pelo destacar de datas em
determinados períodos, criando um vazio no restante período do ano.
Finalmente, os directores de unidades hoteleiras comentaram como se faz a promoção
do mês de Junho nas feiras internacionais e na BTL- Bolsa de Turismo de Lisboa, onde
acrescentam aos seus serviços próprios o evento do Festival do Atlântico, sendo que, na
opinião de todos, é uma atracção de qualidade que desperta interesse nos mercados
externos.
O Sr. Paulo Vasconcelos não demonstrou grande ânimo em promover o Hotel Gorgulho
com a utilização deste cartaz, reiterando que os hotéis têm que promover todos os meses
e não optarem por dar ênfase a este tipo de cartazes que contribuem para um aumento de
procura em datas específicas, acabando por reduzir os restantes meses.
Ao avaliar os questionários podemos afirmar que o evento representa uma mais-valia
para a ilha, com especial enfoque no Funchal, e não é mais um produto, mas sim um
Página | 16
cartaz vendável que já dispõe de uma grande procura, sempre com tendência para o
crescimento.
O mês de Junho oferece condições ímpares, num destino de excelência, que alia este
cartaz a um povo hospitaleiro e a serviços de qualidade na área do turismo.
11. NOÇÕES
Atendendo ao crescimento da procura por este cartaz, não nos podia passar ao lado qual
o motivo desse aumento e qual a percepção existente nas pessoas que procuram o
destino, por altura do Festival do Atlântico. Sendo o mercado predominantemente inglês
e alemão, apresentando já um forte crescimento português, fomos para a rua fazer um
inquérito a estes visitantes.
Realizamos 60 entrevistas a diversos indivíduos, dos quais 23 eram portugueses
(continentais), 17 eram visitantes do Reino Unido, 12 provenientes da Alemanha e 8
escandinavos.
Da análise efectuada, o que facilmente observamos é o crescente mercado nacional,
seguido dos mercados tradicionais do Reino Unido e Alemanha. Dos inquéritos
apurados, verificamos que estes visitantes ficam, em média, entre 3 a 5 noites e em
alguns casos (alemães e escandinavos) permanecem mais de 5 noites.
Todos os inquiridos estavam informados sobre o evento e este foi uma das razões que os
levou a escolher o destino, nestas datas em particular. Na sua maioria, obtiveram
conhecimento do festival através da agência consultada, através de familiares ou amigos
que já haviam assistido ao evento e em alguns casos realizaram pesquisas na internet,
em sites de “reviews” turísticos, apesar de notada a falta de informação online sobre
este Festival.
Alguns são visitantes repetentes e consideram que a qualidade tem vindo a melhorar ao
longo dos anos, no geral todos revelam elevada satisfação sobre o espectáculo
presenciado.
A azáfama na baixa citadina e a grande quantidade de pessoas que se deslocam para
assistir ao evento na Avenida do Mar é relatado como ponto de satisfação, onde também
se incluem a duração do evento, as cores no céu e a música sincronizada ao segundo,
assumindo estes factores como incentivo para futuras deslocações à Região.
Página | 17
Este evento é considerado pelos turistas como um benefício para a Região, visto que se
está a tornar num produto muito procurado, estando já posicionado em terceiro lugar,
precedido apenas pela Festa da Flor e pela noite de “Reveillon”.
A principal sugestão que recebemos por parte dos nossos visitantes é que o evento
deveria ser realizado em quatro dias consecutivos, pois assistir a todo o evento requer
uma permanência mínima de quatro semanas, tornando-se uma condição inacessível
para muitos.
Estes inquéritos foram realizados no dia 4 de Junho de 2011, aquando da realização do
espectáculo da responsabilidade da Áustria, sendo este o primeiro país a apresentar-se
em concurso, no qual se seguirão a Ucrânia, no dia 11 de Junho, a França, a 18 e Junho,
e Portugal, a 25 de Junho.
12. PERCEPÇÕES E IMAGENS
Na actividade turística é vital que se acompanhe constantemente a opinião dos
consumidores para se perceber como é que estão a compreender os serviços turísticos. A
formação de um produto não se pode basear em suposições. Investigar, analisar e pôr
em prática o que os clientes percebem sobre o produto e avaliar se o que se quer
oferecer está realmente sendo assimilado como conceito de valor agregado, é uma
maneira de mantê-lo actual e alinhado com as necessidades destes consumidores. No
imaginário do turista criam-se algumas opiniões, de um modo quase inconsciente. O
produto precisa responder ao que o turista pretende receber de benefício por tê-lo
preferido em detrimento de outro. Através do valor agregado pela qualidade dos
serviços a imagem do produto consolida-se na mente do consumidor e termina por se
tornar preferencial e isto termina, muitas vezes, por substituir o poder de compra
imposto pelo factor preço. A imagem de um produto turístico está ligada intimamente à
criação de um forte conceito desse produto no mercado. Construir uma imagem que
possua uma característica que diferencie esse produto dos outros é o primeiro passo para
a consolidação de uma imagem ou de uma marca.
Através da pesquisa realizada por nós pudemos avaliar as seguintes variáveis:
A motivação da viagem; A acessibilidade de informações sobre o produto; A percepção
dos turistas sobre o produto; A qualidade do produto; A avaliação sobre o alcance das
Página | 18
expectativas; A opinião de alguns hoteleiros.
Resumidamente, os dados obtidos no questionário evidenciam que o turista demonstra
satisfação pelo produto oferecido. Os aspectos deficientes mais significativos referem-se
à dificuldade de obtenção de informação sobre o evento, bem como à duração do
mesmo, obrigando a quem queira assistir à totalidade do evento a ficar um mês na
Região.
A grande maioria dos turistas teve a motivação da visita pela ocasião da realização do
festival. A informação dada pelas agências de viagens e a indicação de familiares e
amigos foram os meios mais citados como estímulo do desejo da viagem. A maioria
citou que o evento transmite as características regionais e que as informações recebidas
foram comprovadas no atractivo, afirmando que o produto atendeu as necessidades e
correspondeu às suas expectativas.
Como já foi abordado por meio da pesquisa realizada pôde-se observar que a percepção
dos turistas sobre o produto turístico “Festival do Atlântico” é, de um modo geral, muito
boa, pois a maioria respondeu positivamente às questões.
13. CONCLUSÃO
Criado com o objectivo principal de combater a baixa taxa de ocupação hoteleira no
mês de Junho, o “Festival do Atlântico” é actualmente um cartaz com capacidade de
atrair milhares de turistas.
Após análise de todo o trabalho, podemos concluir que após dez anos de realização do
festival, a procura do evento é cada vez mais uma certeza. O feedback esperado foi
muito mais rápido do que aquele que era esperado inicialmente.
Analisando os anos de 2005, 2006 e 2007, as estadias na Região Autónoma da Madeira
estão em ascensão, o que nos leva a acreditar que o “Festival do Atlântico” é
fundamental para o objectivo a que a iniciativa se propôs.
Em 2009 constatamos uma descida da ocupação hoteleira para valores idênticos aos
registados entre os anos de 2005 e 2006, sendo de fácil compreensão, pois foi nesta
altura que se iniciou a crise, que actualmente nos assombra.
A partir do ano de 2010, embora ainda em tratamento de dados no que diz respeito a
entradas de turistas na Região, previa-se já uma melhoria. Cruzamos os dados
Página | 19
apresentados pelos gráficos da ANAM (Aeroporto Internacional da Madeira) e
verificamos que, neste momento, estamos em franca recuperação deste sector,
fundamental para a sustentabilidade do destino Madeira. Neste ano de 2010 as
campanhas de promoção foram mais incisivas, pois foi o ano em que a Madeira sofreu
uma enorme catástrofe, os aluviões de 20 de Fevereiro.
Provas de toda esta situação são os vários inquéritos elaborados e enviados, a hoteleiros
e presencialmente a visitantes, onde podemos constatar esta realidade, no que diz
respeito ao aumento de turistas, enquadrando o imprescindível evento.
A aposta dos responsáveis por este sector incidiu, sem sombra de dúvida, na quebra da
sazonalidade que poderia eventualmente existir na ilha. Este objectivo já está
consolidado.
Quanto a cruzeiros, devido à concorrência do Mediterrâneo, ainda não obtivemos uma
situação muito positiva, sendo que o grande objectivo centra-se no sentido de se
conseguir um aumento da taxa de retorno nos cruzeiros. A aposta em exposições com a
temática dos diferentes cartazes realizados na Madeira, nas salas da nova gare marítima,
é uma forte via de promoção da ilha, possibilitando chegar a um público-alvo diferente
do habitual.
Destaca-se, ainda, que a Madeira é considerada como destino consolidado em vários
mercados, britânico e alemão essencialmente, encontrando-se em expansão no mercado
francês, polaco, russo, checo e português, sendo este último o que lidera, neste
momento, o top de visitantes e de ocupação hoteleira. Denota-se aqui o correcto
funcionamento da promoção da Região no continente.
Em suma, podemos dizer que, com as entrevistas realizadas e os questionários
analisados, o “Festival do Atlântico” é um evento que corresponde muito positivamente
ao que se propôs, pois todos os intervenientes consideram a existência deste cartaz
como uma mais-valia para a Região.
Os directores hoteleiros com quem falamos, à excepção do Sr. Paulo Vasconcelos,
admitem que acrescentam este evento à sua promoção, para o mês de Junho. Os turistas
demonstram o seu agrado e inclusive existe já os que repetem a estadia nesta altura.
Página | 20
14. WEBGRAFIA
Festival do Atlântico - http://www.festivalatlantico.com/, consultado a 02 de Abril de
2011;
Turismo da Madeira - http://drturismo.gov-madeira.pt/, consultado a 03 de Abril de
2011;
XXXII Festival de Música da Madeira -
http://www.festivaldemusicadamadeira.com/site/festivaldemusicadamadeira/2011/defau
lt.asp, consultado a 10 de Abril de 2011;
Página | 21
15. ANEXOS
Anexo 1 – Inquérito realizado aos turistas
Anexo 2 – Cartaz do Festival do Atlântico
Anexo 3 – Programa do Festival do Atlântico
1. – How many times h
1
2 – 5
+ 5
2. – Where are you visiting from?
3. – How many nights are you staying?
1
2 – 5
+ 5
4. – Was “Festival do Atlântico” the main reason for your visit?
Yes
No
5. – Is this the first time you see
Yes
No
6. – Do you think “Festival do Atlântico”
Yes
No
7. – Do you think the “Festival do Atlântico” is a benefit to the community?
Yes
No
FESTIVAL DO ATLÂNTICO
Survey
How many times have you visited Madeira?
Where are you visiting from?
How many nights are you staying?
Was “Festival do Atlântico” the main reason for your visit?
Is this the first time you see “Festival do Atlântico” ?
“Festival do Atlântico” has improved over the years?
Do you think the “Festival do Atlântico” is a benefit to the community?
Página | 22
has improved over the years?
Do you think the “Festival do Atlântico” is a benefit to the community?
Página | 23
8. – How many people are visiting the festival with you (including yourself)?
1
2 – 5
+ 5
9. – How did you hear about the “Festival do Atlântico”?
Travel Agency/Tour Operator
Newspaper/Magazine
Word of mouth
Festival do Atlântico Website
Other Website
Twitter/Facebook
Other (please specify)
10. – Overall, how satisfied are you with the events you attended?
Very satisfied
Satisfied
Neutral
Unsatisfied
Very unsatisfied
11. – What was your favourite aspect of the festival?
12. – Is there anything we can do to improve the festival in 2012?
Thank you for your time!
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Trabalho Festival do Atlântico

  • 1. Instituto Superior de Ciências Educativas Miguel Ângelo de Abreu Correia Unidade Curricular: Instituto Superior de Ciências Educativas FESTIVAL DO ATLÂNTICO Carlos Alberto Abreu Miguel Ângelo de Abreu Correia Paulo Bruno Ferreira Licenciatura em Turismo - 2º Ano Unidade Curricular: Psicologia e Comunicação do Turista Docente: Dr.ª Ana Marques Junho 2011 ta
  • 2. ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................1 2. METODOLOGIA ......................................................................................................1 3. DESCRIÇÃO.............................................................................................................2 3.1. Concurso Internacional de Fogo-de-artifício na Madeira.................................. 2 3.2. Animação de Rua............................................................................................... 3 3.3. Classic Motor Show........................................................................................... 4 4. OBJECTIVOS............................................................................................................4 5. RESULTADOS ESPERADOS..................................................................................5 6. EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA.........................................................5 7. MOVIMENTO AEROPORTUÁRIO......................................................................11 8. MOVIMENTO PORTUÁRIO.................................................................................12 9. ENTREVISTA – DIRECÇÃO REGIONAL DE TURISMO..................................12 10. INQUÉRITO – AGENTES TURÍSTICOS..............................................................14 11. NOÇÕES..................................................................................................................16 12. PERCEPÇÕES E IMAGENS ..................................................................................17 13. CONCLUSÃO .........................................................................................................18 14. WEBGRAFIA..........................................................................................................20 15. ANEXOS..................................................................................................................21
  • 3. Página | 1 1. INTRODUÇÃO No âmbito da unidade curricular de Psicologia e Comportamento do Turista, foi-nos solicitado a elaboração de um trabalho de análise sobre um produto, marca ou empreendimento turístico. O trabalho que apresentamos, intitulado por “Festival do Atlântico”, organizado pela Secretaria Regional do Turismo e Transportes (SRTT), tem como finalidade demonstrar, enquadrar e descrever todo o processo relativo a este evento. A Região Autónoma da Madeira tem no turismo uma área de primordial importância para a economia local. O dinamismo do sector é realizado pelos diferentes agentes envolvidos, sejam eles hoteleiros, agências de viagens ou operadores turísticos, como também pela Secretaria Regional do Turismo e Transportes, que desempenha um papel fundamental na elaboração e organização de diversos eventos que representam cartazes atractivos e de relevante importância para o destino regional. Assim, escolhemos este evento (produto), “Festival do Atlântico”, que foi concebido para esbater uma certa redução da ocupação hoteleira no mês de Junho. É um cartaz que tem apoio no projecto Intervir+ da União Europeia e realiza-se nos quatro sábados do mês de Junho, aliando o Festival de Musica da DRAC- Direcção Regional dos Assuntos Culturais com o espectáculo pirotécnico da DSAT- Direcção de Serviços de Animação Turística. 2. METODOLOGIA A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste trabalho consistiu em várias etapas. A primeira baseou-se numa entrevista não estruturada a uma individualidade ligada ao sector do turismo, que está directamente aliada à coordenação de toda a parte de animação do Festival. Numa segunda etapa, realizamos um inquérito a vários agentes turísticos, com o objectivo de percebermos a que ponto este Festival é um factor de atracção para o visitante. Em terceiro, realizamos inquéritos, com perguntas abertas e fechadas, a uma amostra de 60 turistas, pretendendo-se verificar quais os motivos de visita, locais de origem e opiniões sobre o Festival, podendo-se, desta forma, determinar
  • 4. Página | 2 se a promoção do evento está a ter resultados positivos, como também observar a sua taxa de sucesso e de retorno. A análise estatística, que incide nos níveis de ocupação hoteleira e entradas aeroportuárias, foi também um factor importante na nossa análise, levando-nos a observar se este produto tem dado resultados ao nível de entradas na Região. Assim, o conhecimento dos factores revelados em todo o processo e a sua classificação quanto ao grau de satisfação revelado pelo público que assiste aos espectáculos, bem como a definição das medidas implementadas, permitem-nos avaliar o desempenho de todo este produto turístico. 3. DESCRIÇÃO O Calendário de Animação Turística da Região Autónoma da Madeira integra diversos eventos já amplamente consagrados, nomeadamente, as Festas do Carnaval, a Festa da Flor, a Festa do Vinho Madeira e as Festas do Fim-do-Ano. A partir do ano de 2002, o Festival do Atlântico veio enriquecer este calendário, cobrindo um período anual com menor afluência de turistas, o que demonstra a dinâmica própria que o destino Madeira tem na procura de novas iniciativas que se consolidam em cartazes turísticos de inegável impacte junto dos mercados geradores ou potenciais, reforçando assim a sua competitividade através do aumento dos produtos que compõem a oferta turística regional. O Festival do Atlântico inicia a época de Verão na Madeira, integrando diversas iniciativas distribuídas ao longo do mês de Junho, sendo de realçar o Concurso Internacional de Fogo-de-artifício na Madeira, a animação na baixa citadina do Funchal e o Classic Motor Show. 3.1. Concurso Internacional de Fogo-de-artifício na Madeira O Concurso Internacional de Fogo-de-artifício na Madeira decorre em quatro sábados consecutivos do mês de Junho no molhe exterior da Pontinha, onde o organizador do concurso e os três países convidados por este apresentam espectáculos maravilhosos e emocionantes, que conjugam o fogo-de-artifício e a música, numa experiência única
  • 5. Página | 3 para turistas e residentes. Este concurso tem uma duração de três anos e no quarto ano os participantes no evento são os vencedores dos três anos anteriores. É de salientar que a empresa adjudicatária do concurso não concorre, ou seja, tem apenas uma participação simbólica. O júri deste concurso é seleccionado pela Secretaria Regional do Turismo e Transportes sendo composto por nove elementos de áreas distintas, desde a hotelaria às artes, que avaliam diversos aspectos do evento, tais como os efeitos visuais, a harmonia entre a detonação do material pirotécnico com a música seleccionada pelo concorrente, a quantidade de peças pirotécnicas utilizadas e também as falhas desse mesmo material. O público que assiste aos espectáculos pode dar a sua opinião através de boletim de voto ou no site oficial do Festival do Atlântico, interagindo desta forma com a organização do espectáculo. O organizador do Concurso Internacional de Fogo-de-artifício é seleccionado através de Concurso Público Internacional, abrangendo o fornecimento, instalação, queima de fogo-de-artifício, logística, coordenação e serviços de direcção. Ao longo da marginal da baía do Funchal é instalado um sistema de sonorização para permitir a transmissão da música do espectáculo piro-musical, para que o público tenha percepção da sincronização entre o fogo-de-artifício e a música. Atendendo a que o anfiteatro do Funchal abrange uma área de dimensões razoáveis e entendendo que o equipamento de som se encontra apenas na marginal, foi feito um acordo para a transmissão da música via rádio, possibilitando aos espectadores que se encontram mais distantes usufruir da encenação, no seu total. Além da instalação do som existem outras montagens e desmontagens, nomeadamente de bancadas para que o público possa desfrutar comodamente do espectáculo. Os prémios a atribuir aos concorrentes são compostos por dois tipos de troféus: - O Troféu Festival do Atlântico, constituído por três prémios (1.º, 2.º e 3.º); - O Troféu Pérola do Atlântico, atribuído por votação do público; 3.2. Animação de Rua O Concurso Internacional de Fogo-de-artifício na Madeira é a principal iniciativa do Festival do Atlântico, contudo a animação de rua tem um papel fundamental, como meio de entretenimento de quem nos visita nesta época.
  • 6. Página | 4 Assim sendo, ocorrem inúmeros espectáculos em diferentes locais da cidade do Funchal, tanto na via pública como em recintos preparados para o efeito, com actuações de bandas filarmónicas, conjuntos de artistas, grupos folclóricos e associações. A este conjunto de espectáculos, acrescenta-se ainda o Festival de Música da Madeira, composto por grupos convidados, nacionais e estrangeiros, que tocam árias clássicas. Este festival é realizado apenas em locais seleccionados e as entradas são feitas por convite ou através de compra de bilhetes. 3.3. Classic Motor Show O Classic Motor Show é organizado pelo Clube de Automóveis Clássicos da Madeira, com o apoio da Secretaria Regional do Turismo e Transportes, e contempla diversas iniciativas: - Mostra de carros antigos e clássicos, que se realiza nas placas centrais da Avenida Arriaga; - Exposição alusiva à temática automobilística antiga e clássica no espaço Infoarte da Secretaria Regional do Turismo e Transportes; - Volta à Madeira – Classic Rally. 4. OBJECTIVOS Com a realização deste projecto de cariz turístico, pretende-se atingir os seguintes objectivos: Potenciar a procura turística nesta época do ano; Esbater as tendências sazonais; Enriquecer e dinamizar o calendário regional de animação turística; Projectar o nome Madeira como um destino turístico de animação que é amplamente participado e vivido em várias frentes; Reforçar a competitividade do destino Madeira nesta época do ano; Aumentar o número de entradas e o número de dormidas.
  • 7. Página | 5 5. RESULTADOS ESPERADOS Com a realização deste conjunto de eventos, espera-se: O aumento da procura turística durante o período em que se realiza o Festival do Atlântico; Reduzir a sazonalidade; A promoção do destino Madeira e divulgação das suas actividades de animação turísticas; O aumento da competitividade do destino Madeira nesta época do ano; O aumento das taxas de ocupação hoteleira durante o período do Festival do Atlântico; O aumento das receitas das actividades turísticas, restauração e comércio. O aumento da satisfação do cliente. O aumento da fidelização do cliente. 6. EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA Analisando os dados referentes aos últimos anos, observa-se que o mês de Junho, directamente relacionado com o evento “Festival do Atlântico”, obtém ao longo dos anos uma boa percentagem de ocupação, em especial nas unidades hoteleiras localizadas na cidade do Funchal. Quadros e gráficos demonstrativos do alojamento nas unidades hoteleiras da Madeira, entre os anos 2002 a 2009:
  • 8. Página | 6 1 - Taxas de ocupação hoteleira na Madeira, anos 2002 a 2004 2 - Gráfico de taxas de ocupação hoteleira na Madeira, anos 2002 a 2004
  • 9. Página | 7 3 - Taxas de ocupação hoteleira na Madeira, anos 2005 a 2007 4 - Gráfico de taxas de ocupação hoteleira na Madeira, anos 2005 a 2007
  • 10. Página | 8 5 - Taxas de ocupação hoteleira na Madeira, anos 2008 a 2009 6 - Gráfico de taxas de ocupação hoteleira na Madeira, anos 2008 a 2009
  • 11. Página | 9 7 - Entradas na Região, 2005-2006 8 - Entradas na Região, 2006-2007
  • 12. Página | 10 9 - Entradas na Região, 2007-2008 10 - Entradas na Região, 2008-2009
  • 13. Página | 11 7. MOVIMENTO AEROPORTUÁRIO 11 - Tráfego mensal de passageiros no triénio 2008 a 2010 12 – Gráfico de tráfego mensal de passageiros no triénio 2008 a 2010
  • 14. Página | 12 8. MOVIMENTO PORTUÁRIO 13 - Gráfico de tráfego mensal de passageiros no ano 2010 Com a construção da nova gare marítima, o sector dos cruzeiros passou a ser mais um veículo promocional da Ilha da Madeira. Os espaços da nova gare são utilizados para a exposição de fotografias de todos os eventos realizados na nossa ilha, com o intuito de permitir um primeiro contacto de quem nos visita por via marítima, despertando o interesse em conhecer melhor os nossos eventos, bem como incentivar um possível regresso. 9. ENTREVISTA – DIRECÇÃO REGIONAL DE TURISMO Realizamos uma entrevista à Dr.ª Esmeralda Freitas, Técnica Superior da Direcção Regional do Turismo, pertencente à Secretaria Regional de Turismo e Transportes. A Dr.ª Esmeralda faz parte da Direcção dos Serviços de Animação Turística, sendo este departamento responsável pelos eventos e pelos cartazes criados para a promoção da região.
  • 15. Página | 13 A finalidade desta entrevista prende-se com o facto de melhor percebermos o “como?” e o “porquê?” deste cartaz, com o objectivo de entendermos os seus factores de atracção e a sua taxa de sucesso. O festival realiza-se no mês de Junho pelo facto de este ser um mês que registava menor procura deste destino por parte dos turistas, resultando numa reduzida taxa de ocupação na hotelaria, e também serviu para associar e promover um evento de índole cultural já existente na Região, o Festival de Música da Madeira, que apesar da muita qualidade, tinha pouca expressão além fronteiras. A partir de 2002, o Festival concretiza-se com as vertentes acima descritas e mantém-se fiel ao seu programa, ou seja, realiza-se durante os quatro sábados do mês de Junho, aliando a música à pirotecnia. Para participarem no Festival, todas as empresas interessadas têm que entrar no concurso internacional que se realiza anualmente para aferir qual a melhor e mais vantajosa proposta para a Região. O principal critério de avaliação é o “económico, e todas as tarefas relacionadas com o material pirotécnico é da responsabilidade da empresa vencedora do concurso”. As pessoas envolvidas no processo de tornar o espectáculo numa realidade ascendem às 500, “30 elementos da Direcção Regional de Turismo e adjudicatário e 480 o número de elementos envolvidos nas diversas prestações de serviços (montagens e desmontagens de equipamentos diversos) ”. Não existe tema, o que permite às empresas concorrentes elaborarem o seu próprio programa em virtude do explanado no caderno de encargos do Concurso Internacional. O Festival custa cerca de 480.000€ para a pirotecnia, “o Festival de Música é organizado pela Direcção Regional dos Assuntos Culturais, pelo que não temos conhecimento dos montantes envolvidos”. No início (2002), a Secretaria Regional do Turismo tutelava também a Cultura, sendo o Secretário Regional do Turismo e Cultura, o Sr. João Carlos Abreu. Em 2002 as duas Direcções Regionais estavam na mesma Secretaria. Na opinião da entrevistada, este é um cartaz que deve ser mantido ou até amplificado, pois constitui já um pólo de atracção que pode, dentro em breve (vários anos), estar equiparado ao maior cartaz, a nível de retorno e de benefícios para a região. O esforço e as directrizes emanadas da Direcção de Animação visam proporcionar a quem nos visita um variado leque de produtos turísticos e que não defraude as expectativas de quem assiste. Acrescenta-se que é um evento digno de ser visto e revisto, de uma imensa beleza, que
  • 16. Página | 14 alia o colorido da pirotecnia com o som da música num cenário lindíssimo que é a baía do Funchal e todo o seu anfiteatro, com os diversos miradouros completamente lotados por residentes e visitantes. 10. INQUÉRITO – AGENTES TURÍSTICOS Solicitamos a colaboração a pessoas que trabalham na vertente hoteleira, de modo a observarmos as suas percepções em relação ao evento analisado. Através de um inquérito pudemos obter um parecer de pessoas que, com o conhecimento prático e objectivo da área, elucidaram-nos sobre o que consideram ser o evento. As opiniões são pessoais, mas com a experiência profissional e o real conhecimento sobre o destino Madeira, pensamos ser de primordial importância as seguintes questões: Há quanto tempo trabalha no turismo?; Pode considerar o “Festival do Atlântico” um cartaz com procura?; A oferta turística regional é amplificada com este evento?; Considera que este evento tem a divulgação necessária nos mercados emissores?; Acha que deveriam ser criados novos eventos, quais e com que promoção?; Quais são os mercados que tentam atingir, como é que a mensagem é elaborada e o que pretendem passar aos turistas?; As pessoas a quem pedimos colaboração para o inquérito foram as seguintes: Paulo Vasconcelos, Director do Hotel Gorgulho, situado na zona do Lido, Funchal, onde existe a maior concentração de hotéis na cidade. Jordão Freitas, Director do Hotel Calheta Beach, localizado na Calheta, a cerca de 30 quilómetros do Funchal. José Mestre Barbosa, Director e Administrador de uma Agência de Viagens (MB Travel), operando com clientes de todas as unidades hoteleiras da ilha e disponibilizando variedade de opções aos seus clientes (levadas, passeios todo-o-terreno, excursões, etc.). Narciso Chaves, Subdirector do Hotel Orca Praia, situado no Funchal, um pouco a oeste do parque hoteleiro (Lido). Maribel Araújo, Directora Comercial da Agência de Viagens Intertours, que, entre vários serviços, tem a responsabilidade do “incoming” de alguns operadores e actualmente trabalha o mercado nacional com grande dinamismo (2010- 1º Mercado Emissor). Daniel Serrão, Director das unidades hoteleiras Hotel
  • 17. Página | 15 Rocamar e Hotel Royal Orchid, situados no Caniço, a 9 quilómetros do centro do Funchal. Todos os entrevistados apresentam vários anos de conhecimento na sua área de acção, o que lhes permite avaliar, com alguma firmeza, este evento. Com excepção da menos experiente, a D.ª Maribel Araújo, todos os entrevistados já laboravam no turismo quando este evento foi implementado pala Secretaria Regional do Turismo e Cultura, actual Secretaria Regional do Turismo e Transportes. Com exclusão do Sr. Paulo Vasconcelos, todos consideram que este cartaz representa valor acrescentado e que pode ser considerado como mais um produto atractivo na procura do destino. O Sr. Daniel Serrão reforça ainda a ideia de que as unidades hoteleiras localizadas na cidade do Funchal são quem mais beneficia, por ser um espectáculo nocturno e que acontece no centro da cidade. Consideram que a promoção, apesar de não estar num patamar de excelência, tem vindo a melhorar e a tornar possível uma maior coordenação entre as diferentes entidades envolvidas, sejam hoteleiros, agentes de viagens e a Secretaria Regional do Turismo e Transportes. Referente à penúltima questão, todos eles demonstraram interesse em criar outras possíveis temáticas que poderiam tornar-se cartaz para meses de menor ocupação, tais como Fevereiro, Outubro ou ainda Novembro. O Sr. Paulo Vasconcelos revelou alguma apreensão sobre este tipo de cartazes por considerar que o destino Madeira pode ser prejudicado pelo destacar de datas em determinados períodos, criando um vazio no restante período do ano. Finalmente, os directores de unidades hoteleiras comentaram como se faz a promoção do mês de Junho nas feiras internacionais e na BTL- Bolsa de Turismo de Lisboa, onde acrescentam aos seus serviços próprios o evento do Festival do Atlântico, sendo que, na opinião de todos, é uma atracção de qualidade que desperta interesse nos mercados externos. O Sr. Paulo Vasconcelos não demonstrou grande ânimo em promover o Hotel Gorgulho com a utilização deste cartaz, reiterando que os hotéis têm que promover todos os meses e não optarem por dar ênfase a este tipo de cartazes que contribuem para um aumento de procura em datas específicas, acabando por reduzir os restantes meses. Ao avaliar os questionários podemos afirmar que o evento representa uma mais-valia para a ilha, com especial enfoque no Funchal, e não é mais um produto, mas sim um
  • 18. Página | 16 cartaz vendável que já dispõe de uma grande procura, sempre com tendência para o crescimento. O mês de Junho oferece condições ímpares, num destino de excelência, que alia este cartaz a um povo hospitaleiro e a serviços de qualidade na área do turismo. 11. NOÇÕES Atendendo ao crescimento da procura por este cartaz, não nos podia passar ao lado qual o motivo desse aumento e qual a percepção existente nas pessoas que procuram o destino, por altura do Festival do Atlântico. Sendo o mercado predominantemente inglês e alemão, apresentando já um forte crescimento português, fomos para a rua fazer um inquérito a estes visitantes. Realizamos 60 entrevistas a diversos indivíduos, dos quais 23 eram portugueses (continentais), 17 eram visitantes do Reino Unido, 12 provenientes da Alemanha e 8 escandinavos. Da análise efectuada, o que facilmente observamos é o crescente mercado nacional, seguido dos mercados tradicionais do Reino Unido e Alemanha. Dos inquéritos apurados, verificamos que estes visitantes ficam, em média, entre 3 a 5 noites e em alguns casos (alemães e escandinavos) permanecem mais de 5 noites. Todos os inquiridos estavam informados sobre o evento e este foi uma das razões que os levou a escolher o destino, nestas datas em particular. Na sua maioria, obtiveram conhecimento do festival através da agência consultada, através de familiares ou amigos que já haviam assistido ao evento e em alguns casos realizaram pesquisas na internet, em sites de “reviews” turísticos, apesar de notada a falta de informação online sobre este Festival. Alguns são visitantes repetentes e consideram que a qualidade tem vindo a melhorar ao longo dos anos, no geral todos revelam elevada satisfação sobre o espectáculo presenciado. A azáfama na baixa citadina e a grande quantidade de pessoas que se deslocam para assistir ao evento na Avenida do Mar é relatado como ponto de satisfação, onde também se incluem a duração do evento, as cores no céu e a música sincronizada ao segundo, assumindo estes factores como incentivo para futuras deslocações à Região.
  • 19. Página | 17 Este evento é considerado pelos turistas como um benefício para a Região, visto que se está a tornar num produto muito procurado, estando já posicionado em terceiro lugar, precedido apenas pela Festa da Flor e pela noite de “Reveillon”. A principal sugestão que recebemos por parte dos nossos visitantes é que o evento deveria ser realizado em quatro dias consecutivos, pois assistir a todo o evento requer uma permanência mínima de quatro semanas, tornando-se uma condição inacessível para muitos. Estes inquéritos foram realizados no dia 4 de Junho de 2011, aquando da realização do espectáculo da responsabilidade da Áustria, sendo este o primeiro país a apresentar-se em concurso, no qual se seguirão a Ucrânia, no dia 11 de Junho, a França, a 18 e Junho, e Portugal, a 25 de Junho. 12. PERCEPÇÕES E IMAGENS Na actividade turística é vital que se acompanhe constantemente a opinião dos consumidores para se perceber como é que estão a compreender os serviços turísticos. A formação de um produto não se pode basear em suposições. Investigar, analisar e pôr em prática o que os clientes percebem sobre o produto e avaliar se o que se quer oferecer está realmente sendo assimilado como conceito de valor agregado, é uma maneira de mantê-lo actual e alinhado com as necessidades destes consumidores. No imaginário do turista criam-se algumas opiniões, de um modo quase inconsciente. O produto precisa responder ao que o turista pretende receber de benefício por tê-lo preferido em detrimento de outro. Através do valor agregado pela qualidade dos serviços a imagem do produto consolida-se na mente do consumidor e termina por se tornar preferencial e isto termina, muitas vezes, por substituir o poder de compra imposto pelo factor preço. A imagem de um produto turístico está ligada intimamente à criação de um forte conceito desse produto no mercado. Construir uma imagem que possua uma característica que diferencie esse produto dos outros é o primeiro passo para a consolidação de uma imagem ou de uma marca. Através da pesquisa realizada por nós pudemos avaliar as seguintes variáveis: A motivação da viagem; A acessibilidade de informações sobre o produto; A percepção dos turistas sobre o produto; A qualidade do produto; A avaliação sobre o alcance das
  • 20. Página | 18 expectativas; A opinião de alguns hoteleiros. Resumidamente, os dados obtidos no questionário evidenciam que o turista demonstra satisfação pelo produto oferecido. Os aspectos deficientes mais significativos referem-se à dificuldade de obtenção de informação sobre o evento, bem como à duração do mesmo, obrigando a quem queira assistir à totalidade do evento a ficar um mês na Região. A grande maioria dos turistas teve a motivação da visita pela ocasião da realização do festival. A informação dada pelas agências de viagens e a indicação de familiares e amigos foram os meios mais citados como estímulo do desejo da viagem. A maioria citou que o evento transmite as características regionais e que as informações recebidas foram comprovadas no atractivo, afirmando que o produto atendeu as necessidades e correspondeu às suas expectativas. Como já foi abordado por meio da pesquisa realizada pôde-se observar que a percepção dos turistas sobre o produto turístico “Festival do Atlântico” é, de um modo geral, muito boa, pois a maioria respondeu positivamente às questões. 13. CONCLUSÃO Criado com o objectivo principal de combater a baixa taxa de ocupação hoteleira no mês de Junho, o “Festival do Atlântico” é actualmente um cartaz com capacidade de atrair milhares de turistas. Após análise de todo o trabalho, podemos concluir que após dez anos de realização do festival, a procura do evento é cada vez mais uma certeza. O feedback esperado foi muito mais rápido do que aquele que era esperado inicialmente. Analisando os anos de 2005, 2006 e 2007, as estadias na Região Autónoma da Madeira estão em ascensão, o que nos leva a acreditar que o “Festival do Atlântico” é fundamental para o objectivo a que a iniciativa se propôs. Em 2009 constatamos uma descida da ocupação hoteleira para valores idênticos aos registados entre os anos de 2005 e 2006, sendo de fácil compreensão, pois foi nesta altura que se iniciou a crise, que actualmente nos assombra. A partir do ano de 2010, embora ainda em tratamento de dados no que diz respeito a entradas de turistas na Região, previa-se já uma melhoria. Cruzamos os dados
  • 21. Página | 19 apresentados pelos gráficos da ANAM (Aeroporto Internacional da Madeira) e verificamos que, neste momento, estamos em franca recuperação deste sector, fundamental para a sustentabilidade do destino Madeira. Neste ano de 2010 as campanhas de promoção foram mais incisivas, pois foi o ano em que a Madeira sofreu uma enorme catástrofe, os aluviões de 20 de Fevereiro. Provas de toda esta situação são os vários inquéritos elaborados e enviados, a hoteleiros e presencialmente a visitantes, onde podemos constatar esta realidade, no que diz respeito ao aumento de turistas, enquadrando o imprescindível evento. A aposta dos responsáveis por este sector incidiu, sem sombra de dúvida, na quebra da sazonalidade que poderia eventualmente existir na ilha. Este objectivo já está consolidado. Quanto a cruzeiros, devido à concorrência do Mediterrâneo, ainda não obtivemos uma situação muito positiva, sendo que o grande objectivo centra-se no sentido de se conseguir um aumento da taxa de retorno nos cruzeiros. A aposta em exposições com a temática dos diferentes cartazes realizados na Madeira, nas salas da nova gare marítima, é uma forte via de promoção da ilha, possibilitando chegar a um público-alvo diferente do habitual. Destaca-se, ainda, que a Madeira é considerada como destino consolidado em vários mercados, britânico e alemão essencialmente, encontrando-se em expansão no mercado francês, polaco, russo, checo e português, sendo este último o que lidera, neste momento, o top de visitantes e de ocupação hoteleira. Denota-se aqui o correcto funcionamento da promoção da Região no continente. Em suma, podemos dizer que, com as entrevistas realizadas e os questionários analisados, o “Festival do Atlântico” é um evento que corresponde muito positivamente ao que se propôs, pois todos os intervenientes consideram a existência deste cartaz como uma mais-valia para a Região. Os directores hoteleiros com quem falamos, à excepção do Sr. Paulo Vasconcelos, admitem que acrescentam este evento à sua promoção, para o mês de Junho. Os turistas demonstram o seu agrado e inclusive existe já os que repetem a estadia nesta altura.
  • 22. Página | 20 14. WEBGRAFIA Festival do Atlântico - http://www.festivalatlantico.com/, consultado a 02 de Abril de 2011; Turismo da Madeira - http://drturismo.gov-madeira.pt/, consultado a 03 de Abril de 2011; XXXII Festival de Música da Madeira - http://www.festivaldemusicadamadeira.com/site/festivaldemusicadamadeira/2011/defau lt.asp, consultado a 10 de Abril de 2011;
  • 23. Página | 21 15. ANEXOS Anexo 1 – Inquérito realizado aos turistas Anexo 2 – Cartaz do Festival do Atlântico Anexo 3 – Programa do Festival do Atlântico
  • 24. 1. – How many times h 1 2 – 5 + 5 2. – Where are you visiting from? 3. – How many nights are you staying? 1 2 – 5 + 5 4. – Was “Festival do Atlântico” the main reason for your visit? Yes No 5. – Is this the first time you see Yes No 6. – Do you think “Festival do Atlântico” Yes No 7. – Do you think the “Festival do Atlântico” is a benefit to the community? Yes No FESTIVAL DO ATLÂNTICO Survey How many times have you visited Madeira? Where are you visiting from? How many nights are you staying? Was “Festival do Atlântico” the main reason for your visit? Is this the first time you see “Festival do Atlântico” ? “Festival do Atlântico” has improved over the years? Do you think the “Festival do Atlântico” is a benefit to the community? Página | 22 has improved over the years? Do you think the “Festival do Atlântico” is a benefit to the community?
  • 25. Página | 23 8. – How many people are visiting the festival with you (including yourself)? 1 2 – 5 + 5 9. – How did you hear about the “Festival do Atlântico”? Travel Agency/Tour Operator Newspaper/Magazine Word of mouth Festival do Atlântico Website Other Website Twitter/Facebook Other (please specify) 10. – Overall, how satisfied are you with the events you attended? Very satisfied Satisfied Neutral Unsatisfied Very unsatisfied 11. – What was your favourite aspect of the festival? 12. – Is there anything we can do to improve the festival in 2012? Thank you for your time!