SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 71
Baixar para ler offline
1
Prof. Reinaldo Guerreiro
SUMÁRIO
1. O que é a teoria das restrições?
2. Histórico
3. Conceitos e medidas
4. Sincronização da produção
5. Princípios de otimização da produção
6. Modelo de decisão
7. Críticas à contabilidade de custos
3
1. O QUE É A
TEORIA DAS
RESTRIÇÕES?
A TEORIA DAS RESTRIÇÕES
Modelo de Gestão Empresarial
. Conjuntos de princípios
. Modelo de decisão
. Conjunto de medidas
MODELO DE TOMADA
DE DECISÕES .....
...no sentido de minimizar o impacto
das restrições existentes e otimizar o
desempenho da produção, para que a
empresa atinja sua meta
A otimização local não garante a otimização
total
FILOSOFIAS DE GERENCIAMENTO
GLOBAL ...
“Just in time” => Não faça o que não for necessário
“Total Quality Management” => Não é suficiente
fazer certo as coisas. O mais importante é fazer as
coisas certas
7
2. HISTÓRICO
HISTÓRICO: INÍCIO DOS ANOS 70
EM ISRAEL
• GOLDRATT ESTUDANTE DE
FÍSICA
• FORMULAÇÃO MATEMÁTICA ==>
FÁBRICA DE GAIOLAS
• MÉTODO TORNA-SE BASE DO
SOFTWARE “OPT”
HISTÓRICO: 1979 SAINDO
DE ISRAEL
• CONSTITUIÇÃO DA “CREATIVE
OUTPUT INC.”
• COMERCIALIZAÇÃO DO
SOFTWARE (Filiais EUA e Europa)
• EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS:
Problema e a Solução 
Embasados em Princípios
HISTÓRICO: FORMULANDO
PRINCÍPIOS
• OS PRINCÍPIOS: Diagnóstico e
Solução de Problemas
• OS PRINCÍPIOS: Lógicos e Óbvios
• O PENSAMENTO TRADICIONAL:
Os ignorava
• CONJUNTO DE PRINCÍPIOS 
PENSAMENTO “OPT”
ANOS 80 - EUA: FORMULANDO A
TOC
• GOLDRATT DESENVOLVEU A
TEORIA DAS RESTRIÇÕES
• AMPLIAÇÃO DO PENSAMENTO
“OPT”
• “OPT”  Gargalo (algo físico)
• “TOC”  Restrição (q.q. coisa)
OS LIVROS
• 1984: GOLDRATT EDITOU “A META”
JUNTAMENTE COM JEFF COX (princípios
fundamentais da TOC)
•1985: NOVO LIVRO: “A CORRIDA PELA
VANTAGEM COMPETITIVA” (Produção
Sincronizada)
OS LIVROS
1991: A SÍNDROME DO PALHEIRO (formalização
do processo decisório e arquitetura de um
sistema de informação)
1994: NOVO LIVRO: “Mais que Sorte... Um
processo de Raciocínio” (processo de lógica)
MUDANÇA DE RUMO
FINAL DE 1985:
• SOFTWARE “OPT” FOI VENDIDO A UMA
EMPRESA INGLESA. GOLDRATT FOCALIZA
SUA ATENÇÃO NÃO MAIS NO SOFTWARE, MAS
EM IDÉIAS
• GOLDRATT CRIOU NOS EUA, A ENTIDADE
AVRAHAM Y. GOLDRATT INSTITUTE
SALA
DE AULA
CRÍTICA À CONTABILIDADE
EM 83 GOLDRATT AFIRMA:
Contabilidade de custos é a inimiga
n. 1 da competitividade das
empresas do mundo ocidental
Década de 80: Década das críticas
à Contabilidade de Custos
16
3. CONCEITOS
E MEDIDAS
CONCEITOS
Sistema
Conjunto de elementos que
interagem para atingir uma meta
FORTE RELAÇÃO DE INTERDEPENDÊNCIA
• Cada elemento depende um do outro
• O desempenho global do sistema
depende dos esforços conjuntos
CONCEITOS
QUAL É A META?
Eficiência? Qualidade? Tecnologia? Volume de
vendas? “Market Share”?
A META É GANHAR DINHEIRO,TANTO
HOJE COMO NO FUTURO
São todos importantes, desde que
levem a empresa ao alcance da Meta
CONCEITOS
Restrição:
Qualquer coisa que limita
o melhor desempenho do sistema
Toda empresa apresenta sempre pelo menos
uma restrição.
Se assim não fosse, a empresa teria lucro
infinito...
TIPOS DE RESTRIÇÕES
FÍSICAS
• Mercado
• Fornecedor
• Materiais
• Pessoas
• Normas
• Procedimentos
• Práticas ultrapassadas
• “Cultura organizacional”
POLÍTICAS
MENSURAÇÃO DA META
“... Tente medir por três ou mais
medidas não financeiras e você
basicamente terá perdido todo o
controle. As medidas não
financeiras são equivalentes à
anarquia.” Goldratt
PARÂMETROS PARA ALCANCE DA
META .....
Índice pelo qual o sistema gera
dinheiro através das vendas
Valor das vendas menos o custo da
matéria prima contido nos produtos
vendidos
Só é reconhecido quando a
empresa vende seus produtos e
não quando ela produz
PARÂMETROS PARA ALCANCE DA
META .....
Montante de recursos adquiridos e
não consumidos
Estoque de matérias primas,
produtos em processo e produtos
acabados, máquinas e construções
Estoque de produtos valorizado
somente pelo custo do material
PARÂMETROS PARA ALCANCE DA
META .....
Tudo o que é gasto
para transformar
inventário em ganho:
= mão-de-obra
= energia elétrica
= depreciação de
máquinas
MEDIDAS DO ALCANCE DA META
GANHO MENOS DESPESAS
OPERACIONAIS
MEDIDA ABSOLUTA
MÉTODO DE CUSTEIO
VARIÁVEL
LUCRO
LÍQUIDO
LUCRO LÍQUIDO DIVIDIDO
PELO INVENTÁRIO
MEDIDA RELATIVA DO
DESEMPENHO
EMPRESARIAL
MEDIDAS DO ALCANCE DA META
RETORNO S/
INVESTIMENTO
MANUTENÇÃO DE FLUXO DE
CAIXA EQUILIBRADO É
CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA
A SOBREVIVÊNCIA DA
EMPRESA
MEDIDAS DO ALCANCE DA META
FLUXO DE
CAIXA
28
4. SINCRONIZAÇÃO
DA
PRODUÇÃO
29
RELEMBRANDO ...
PROCESSO
DE
OTIMIZAÇÃO
• GANHO
• INVENTÁRIO
• DESPESA
OPERACIONAL
E
M
M P
E D R
T A E
A S
A
“O mundo dos ganhos foca as restrições, pois são elas que
determinam o desempenho global da empresa”
30
QUESTÃO FUNDAMENTAL
31
RESPOSTA
32
SINCRONIZAÇÃO
Qualquer maneira sistemática que tenta
movimentar o material de forma rápida e
uniforme através dos vários estágios da
fábrica, de acordo com a demanda do
mercado.
33
Elemento que
dita o rítmo da
produção
CORDA
Força os
elementos do
sistema a não
ultrapassar o
rítmo do tambor
Inventários na forma
de intervalos de
tempo, localizados
em posições
estratégicas,
visando à não
interrupção do
processo de
produção
TÉCNICA DE SINCRONIZAÇÃO
TAMBOR PULMÃO
34
É A
RESTRIÇÃO
CORDA
É O
PLANEJAMENTO
DE PRODUÇÃO
“SHIPPING
BUFFER”
“RESOURCE
BUFFER”
“ASSEMBLY
BUFFER”
TÉCNICA DE SINCRONIZAÇÃO
TAMBOR PULMÃO
35
SINCRONIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
1
2
5
4
GARGALO
EXEMPLIFICANDO ...
AJUSTE DA VELOCIDADE
ESTOQUE DE SEGURANÇA RÍTMO DEFINIDO PELO GARGALO
ESTOQUE PROVISÓRIO
DEFINE
O RÍTMO
DO
SISTEMA
36
VISÕES. . .
LEMA DA PROGRAMAÇÃO CONVENCIONAL
O ÚNICO MEIO DE CONSEGUIR O ÓTIMO
TOTAL É ATRAVÉS DO ALCANCE DOS
ÓTIMOS LOCAIS
LEMA DA PROGRAMAÇÃO NA TEORIA
DAS RESTRIÇÕES
A SOMA DOS ÓTIMOS LOCAIS NÃO É
IGUAL AO ÓTIMO TOTAL
37
5. PRINCÍPIOS
DA OTIMIZAÇÃO
DA
PRODUÇÃO
38
PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO
1 - Balancear o fluxo e não a capacidade
2 - O nível de utilização de um recurso “não-gargalo” não é
determinado por seu próprio potencial e sim por outra
restrição do sistema
3 - A utilização e ativação de um recurso não são sinônimos
4 - Uma hora perdida no gargalo é uma hora perdida no
sistema inteiro
5 - Uma hora economizada onde não é gargalo é uma ilusão
6 - Os gargalos governam o ganho e o inventário
7 - O lote de transferência não pode ser igual ao lote de processamento
8 - O lote de processo deve ser variável e não fixo
9 - Os programas devem ser estabelecidos considerando todos os
gargalos simultaneamente
“ A SOMA DOS ÓTIMOS LOCAIS NÃO É IGUAL AO ÓTIMO TOTAL”
39
PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO
ABORDAGEM CONVENCIONAL
Ênfase sobre a capacidade instalada
ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES
Ênfase sobre o fluxo de produtos
A RESTRIÇÃO:
• CONTROLA O FLUXO
• GOVERNA O GANHO (VOLUME DE VENDAS E INVENTÁRIO)
40
PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO
ABORDAGEM CONVENCIONAL
O nível de utilização é determinado pelo
próprio potencial
ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES
O nível de utilização é determinado pelas
restrições existentes no sistema
A RESTRIÇÃO DEVE PARAMETRIZAR A UTILIZAÇÃO DO
RECURSO NÃO RESTRIÇÃO
41
PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO
ABORDAGEM CONVENCIONAL
Os termos têm o mesmo significado
ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES
Os termos têm significados diferentes
A ativação de um recurso, mais do que suficiente para alimentar um
recurso limitante, não contribui com os objetivos da otimização da
produção:
• o fluxo se mantém constante
• há geração de estoque
• há aumento das despesas operacionais
42
PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO
ABORDAGEM CONVENCIONAL
É apenas uma hora perdida do recurso
ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES
É uma hora perdida no sistema inteiro
Qualquer tempo perdido no recurso restrição, seja pela
preparação de máquinas ou fabricação de produtos não
demandados pelo mercado, diminui o tempo total disponível
para atender o volume do ganho.
43
PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO
ABORDAGEM CONVENCIONAL
É uma hora efetivamente economizada
do recurso
ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES
É apenas uma miragem...
A economia de tempo onde não há restrição apenas eleva o
montante do tempo ocioso já existente.
44
PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO
ABORDAGEM CONVENCIONAL
As restrições limitam temporariamente o fluxo,
mas têm pouco impacto sobre o inventário
ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES
As restrições governam tanto o fluxo quanto o
inventário
As restrições determinam o ganho e o nível dos estoques.
É preciso evitar que qualquer atraso produzido por flutuações estatísticas ou
eventos aleatórios provoquem atraso no recurso restrição.
45
PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO
ABORDAGEM CONVENCIONAL
O lotes de Transferência e de Processamento
são iguais (desencoraja a programação de
lotes pequenos e sobrepostos)
ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES
Os lotes de Transferência e de Processamento
não precisam ser iguais
A diferença entre o tamanho do lote que vai ser processado e o tamanho do
lote transferido para uma próxima operação, permite dividir os lotes e reduzir o
tempo de passagem dos produtos pela fábrica
46
PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO
ABORDAGEM CONVENCIONAL
Igual para todas as operações de fabricação
ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES
Pode variar de uma operação para outra
É preciso levar em consideração a escolha do tamanho do lote, uma vez que
as características das operações individuais podem conduzir a um cálculo de
lote diferente
47
PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO
ABORDAGEM CONVENCIONAL
Os lead times podem ser estabelecidos antes
do processo de planejamento
ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES
Os lead times são resultado do processo de
planejamento
A programação da produção, ao responder O QUÊ, QUANDO e QUANTO, deve
levar em consideração o conjunto de restrições existentes. Assim, deve ser
observado o tratamento dado aos lead times, que correspondem aos tempos
de ressuprimento.
48
ANÁLISE SOB A ÓTICA ECONÔMICA
CAPACIDADE E CUSTOS FIXOS
DADOS DEPARTAMENTO "A" DEPARTAMENTO "B"
Capacidade Instalada 1.000 hm 300 hm
Custo Fixo 900 500
DADOS
QTDE UNITÁRIO TOTAL
Preço 1 un 17 17
Material 2 un 2 4
Custo Variável "A" 2 hm 1 2
Custo Variável "B" 1 hm 4 4
VALOR
ESTRUTURA DE PREÇOS E RECURSOS POR UNIDADE DE PRODUTO
CUSTOS DE OPORTUNIDADE SOBRE OS ATIVOS DA EMPRESA: 5% AO
PERÍODO
49
SIMULANDO, TEMOS...
PRINCÍPIOS:
BALANCEAR O FLUXO E NÃO A CAPACIDADE
OS GARGALOS GOVERNAM O GANHO E O INVENTÁRIO
SITUAÇÃO DEPTO "A" DEPTO "B"
Produção 300 300
Entrega 300 300
Estoque 0 0
RESULTADO DA PRODUÇÃO
Receita 5.100
Custo Material 1.200
Custo Variável 1.800
Margem 2.100
Custo Fixo "A" 900
Custo Fixo "B" 500
Despesas Gerais 600
Custo Financeiro Inventário 0
RESULTADO ECONÔMICO 100
DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO
RESULTADO ECONÔMICO
50
SIMULANDO, TEMOS...
PRINCÍPIO:
A SOMA DOS ÓTIMOS LOCAIS NÃO É IGUAL AO ÓTIMO TOTAL
SITUAÇÃO DEPTO "A" DEPTO "B"
Produção 500 300
Entrega 300 300
Estoque 200 0
RESULTADO DA PRODUÇÃO
Receita 5.100
Custo Material 1.200
Custo Variável 1.800
Margem 2.100
Custo Fixo "A" 900
Custo Fixo "B" 500
Despesas Gerais 600
Custo Financeiro Inventário 60
RESULTADO ECONÔMICO 40
DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO
RESULTADO ECONÔMICO
51
SIMULANDO, TEMOS...
PRINCÍPIO:
UMA HORA ECONOMIZADA ONDE NÃO É GARGALO É UMA ILUSÃO
SITUAÇÃO DEPTO "A" DEPTO "B"
Produção 501 300
Entrega 300 300
Estoque 201 0
RESULTADO DA PRODUÇÃO
Receita 5.100
Custo Material 1.200
Custo Variável 1.800
Margem 2.100
Custo Fixo "A" 900
Custo Fixo "B" 500
Despesas Gerais 600
Custo Financeiro Inventário 60,3
RESULTADO ECONÔMICO 39,7
DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO
RESULTADO ECONÔMICO
52
SIMULANDO, TEMOS...
PRINCÍPIO:
UMA HORA PERDIDA NO GARGALO É UMA HORA PERDIDA NO
SISTEMA INTEIRO
SITUAÇÃO DEPTO "A" DEPTO "B"
Produção 500 299
Entrega 300 299
Estoque 200 0
RESULTADO DA PRODUÇÃO
Receita 5.083
Custo Material 1.196
Custo Variável 1.794
Margem 2.093
Custo Fixo "A" 900
Custo Fixo "B" 500
Despesas Gerais 600
Custo Financeiro Inventário 60
RESULTADO ECONÔMICO 33
DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO
RESULTADO ECONÔMICO
53
REFLETINDO...
“Os custos unitários apurados pela contabilidade
de custos ortodoxa, não induzem os gestores
à otimização do resultado global “
54
EXPLICANDO...
CUSTOS DE CAPACIDADE MÁXIMA CAPACIDADE DE "A"
PRODUÇÃO DE "A" DE ACORDO "B"
Custo Variável 1.000 600
Custo Fixo 900 900
Total 1.900 1.500
Produção 500 300
CUSTO UNITÁRIO 3,80 5,00
RESULTADO GLOBAL 40 100,00
Os dados demonstram que, decisões embasadas na informação dos custos
unitários “por absorção”, são inadequadas e induzem a ações equivocadas.. O
melhor resultado econômico é obtido quando se trabalha de acordo com as
necessidades do gargalo.
55
OTIMIZAR...
NÃO DESPERDIÇANDO
O TEMPO
ADMINISTRAN-
DO OS SET -UPS
TRANSFERIDO
OPERAÇÕES
EVITANDO O
REPROCESSAMENTO
56
OBSERVE
“Os gargalos devem trabalhar apenas os produtos que
contribuirão para o volume de vendas do curto prazo
- não devem trabalhar para atender pedidos futuros
em detrimento dos pedidos atuais”
57
6. MODELO
DE DECISÃO
58
MODELO DE DECISÃO
1. Identificar as restrições do sistema
2. Decidir como explorar as restrições
do sistema
3. Subordinar qualquer outra coisa à
decisão anterior
4. Eliminar as restrições do sistema
5. Se uma restrição for quebrada volte
ao passo 1, porém sem deixar que a
inércia se torne uma restrição
59
MODELO DE DECISÃO
1. Identificar as restrições do
sistema.
A empresa opera sempre com
algum tipo de restrição (de
recurso ou de política).
60
MODELO DE DECISÃO
2. Decidir como explorar as
restrições do sistema.
Obter o melhor resultado possível
dentro da condição de restrição.
61
MODELO DE DECISÃO
3. Subordinar qualquer coisa à
decisão anterior.
Os recursos não-restrição devem
ser utilizados na medida exata
demandada pela forma
empregada de exploração das
restrições.
62
MODELO DE DECISÃO
4. Eliminar as restrições do
sistema.
As etapas 2 e 3 visam o
funcionamento do sistema com a
melhor eficiência.
Atacar as restrições
acrescentando novos recursos no
sistema.
63
MODELO DE DECISÃO
5. Se uma restrição for quebrada
volte ao passo 1, porém sem
deixar que a inércia se torne um
restrição.
Como surgirá uma nova restrição
após o quarto passo, o ciclo
deverá ser reiniciado.
OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM
AMBIENTE DE RESTRIÇÕES
CONSIDERANDO-SE OS SEGUINTES DADOS:
TEMOS...
DADOS DO PRODUTO
PROD. PREÇO CUSTO TEMPO
A $10,00/u $ 5,00/u 2 hm/u
B $15,00/u $ 7,50/u 5 hm/u
C $20,00/u $12,00/u 4 hm/u
DADOS DA ESTRUTURA
CAPACIDADE: 1800hm
DESPESAS: $ 3500,00/mês
DADOS DA DEMANDA
PROD. A = 400 u/mês
PROD. B = 200 u/mês
PROD. C = 300 u/mês
QUAL O LUCRO MÁXIMO MENSAL DA
EMPRESA?
Lucro = $ 2.400/mês - Será uma verdade?
PRODUTOS QTD. GANHO TOTAL
A 400u $5 $2000
B 200u $7,5 $1500
C 300u $8 $2400
SOMA $5900
DESPESAS ($3500)
LUCRO $2400
OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM
AMBIENTE DE RESTRIÇÕES
PORQUE FOI ESQUECIDA A
PRIMEIRA REGRA DA TOC
OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM
AMBIENTE DE RESTRIÇÕES
A RESTRIÇÃO DA EMPRESA É SUA CAPACIDADE
HORAS-MÁQUINAS DISPONÍVEIS: 1800hm/mês
PROD. QTD TEMPO TOTAL
A 400u 2 hm/u 800hm
B 200u 5 hm/u 1000hm
C 300u 4 hm/u 1200hm
TOTAL: 3000hm
PARA ATENDER TODA A DEMANDA DO MERCADO
PRIMEIRA REGRA DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES
IDENTIFICAR AS RESTRIÇÕES DO SISTEMA
OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM
AMBIENTE DE RESTRIÇÕES
• A HORA DE MÁQUINA É A PRINCIPAL RESTRIÇÃO. DEVEMOS UTILIZAR ESSE
RECURSO PARA PRODUZIR OS PRODUTOS QUE APRESENTAM MAIOR GANHO
POR UNIDADE, PROD C; PROD B E PROD A?
Prod
Quan
(Un.)
Tempo
(Hm)
Carga
(Hm)
Carga
Total
Disp.
(Hm)
Folga
(Hm)
C
B
300
120
4
5
1200
600
1800 1800 0
Ganho ”C” = $8 X 300 =
$2400/mês
Ganho “B”= $7,5 X 120 =
$900/mês
Ganho Total: $3.300/mês
Desp.Operacional = $3.500/mês
PREJUÍZO $200
OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM
AMBIENTE DE RESTRIÇÕES
A EMPRESA TERÁ PREJUÍZO DE $ 200.
SERIA VERDADEIRA ESSA AFIRMAÇÃO???
PORQUE A RESTRIÇÃO NÃO FOI EXPLORADA
OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM
AMBIENTE DE RESTRIÇÕES
PROD GANHO(G) TEMPO (T) G/T
A $5 2hm $2,5
B $7,5 5hm $1,5
C $8 4hm $2,0
QUAIS PRODUTOS GERAM MAIOR GANHO
POR HORA DE MÁQUINA?
SEGUNDA REGRA DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES
DECIDIR COMO EXPLORAR AS RESTRIÇÕES DO SISTEMA
HORA DE MÁQUINA...
OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM
AMBIENTE DE RESTRIÇÕES
Desp Operacional. = $3.500/sem
Ganho ”A” = $5 X 400u = $2.000/mês
Ganho “C” = $8 X 250u = $2.000/mês
Ganho Total $4.000/mês
LUCRO LÍQUIDO: $500
O PRODUTO “A” DEVE SER PRIORIZADO, RESPEITANDO-SE
O SEU POTENCIAL DE MERCADO. AS FOLGAS DO GARGALO
SERIAM UTILIZADAS NA PRODUÇÃO DE “C” E “B”
OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM
AMBIENTE DE RESTRIÇÕES

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a SLIDE GUERRIRO TOC.pdf

Lean Operations durante o tsunami financeiro na indústria siderúrgica
Lean Operations durante o tsunami financeiro na indústria siderúrgicaLean Operations durante o tsunami financeiro na indústria siderúrgica
Lean Operations durante o tsunami financeiro na indústria siderúrgicaMarcio Junior
 
BRMS - Gestão de Regras - Introdução - Andre Venancio
BRMS -  Gestão de Regras - Introdução - Andre VenancioBRMS -  Gestão de Regras - Introdução - Andre Venancio
BRMS - Gestão de Regras - Introdução - Andre VenancioAndré Venâncio
 
MATERIAL GENÉRICO DE APOIO A MENTALIDADE_ENXUTA_ALT.pptx
MATERIAL GENÉRICO DE APOIO A MENTALIDADE_ENXUTA_ALT.pptxMATERIAL GENÉRICO DE APOIO A MENTALIDADE_ENXUTA_ALT.pptx
MATERIAL GENÉRICO DE APOIO A MENTALIDADE_ENXUTA_ALT.pptxAlessandro M da Rocha
 
Vantagens e desvantagens do justin time
Vantagens e desvantagens do justin timeVantagens e desvantagens do justin time
Vantagens e desvantagens do justin timeDanny Moura
 
SCM - Supply Chain Management (Gestão da cadeia de suprimentos)
SCM - Supply Chain Management (Gestão da cadeia de suprimentos)SCM - Supply Chain Management (Gestão da cadeia de suprimentos)
SCM - Supply Chain Management (Gestão da cadeia de suprimentos)Mauricio Mota da Silva
 
07 administração (controle de produção parte 1)
07   administração (controle de produção parte 1)07   administração (controle de produção parte 1)
07 administração (controle de produção parte 1)Elizeu Ferro
 
Material Administração da Produção e Operações I
Material Administração da Produção e Operações I Material Administração da Produção e Operações I
Material Administração da Produção e Operações I Cristiano Ferreira Cesarino
 
Gestao de suprimentos_(slide)
Gestao de suprimentos_(slide)Gestao de suprimentos_(slide)
Gestao de suprimentos_(slide)Antonio Bacelar
 
Apresentação Theory Of Constraints
Apresentação Theory Of ConstraintsApresentação Theory Of Constraints
Apresentação Theory Of ConstraintsRZachi
 
Apostila de Produtividade e Redução de Perdas
Apostila de Produtividade e Redução de PerdasApostila de Produtividade e Redução de Perdas
Apostila de Produtividade e Redução de PerdasCássio Morelli
 
Aula -5 JIT_KANBAN.pdf
Aula -5 JIT_KANBAN.pdfAula -5 JIT_KANBAN.pdf
Aula -5 JIT_KANBAN.pdfGiancarloSimes
 

Semelhante a SLIDE GUERRIRO TOC.pdf (20)

Lean Operations durante o tsunami financeiro na indústria siderúrgica
Lean Operations durante o tsunami financeiro na indústria siderúrgicaLean Operations durante o tsunami financeiro na indústria siderúrgica
Lean Operations durante o tsunami financeiro na indústria siderúrgica
 
Aula2 producao i
Aula2 producao iAula2 producao i
Aula2 producao i
 
BRMS - Gestão de Regras - Introdução - Andre Venancio
BRMS -  Gestão de Regras - Introdução - Andre VenancioBRMS -  Gestão de Regras - Introdução - Andre Venancio
BRMS - Gestão de Regras - Introdução - Andre Venancio
 
Aula 1 - Planejamento e Controle da Produção II
Aula 1 - Planejamento e Controle da Produção IIAula 1 - Planejamento e Controle da Produção II
Aula 1 - Planejamento e Controle da Produção II
 
Produção
ProduçãoProdução
Produção
 
Inovação Operacional
Inovação OperacionalInovação Operacional
Inovação Operacional
 
MATERIAL GENÉRICO DE APOIO A MENTALIDADE_ENXUTA_ALT.pptx
MATERIAL GENÉRICO DE APOIO A MENTALIDADE_ENXUTA_ALT.pptxMATERIAL GENÉRICO DE APOIO A MENTALIDADE_ENXUTA_ALT.pptx
MATERIAL GENÉRICO DE APOIO A MENTALIDADE_ENXUTA_ALT.pptx
 
Vantagens e desvantagens do justin time
Vantagens e desvantagens do justin timeVantagens e desvantagens do justin time
Vantagens e desvantagens do justin time
 
SCM - Supply Chain Management (Gestão da cadeia de suprimentos)
SCM - Supply Chain Management (Gestão da cadeia de suprimentos)SCM - Supply Chain Management (Gestão da cadeia de suprimentos)
SCM - Supply Chain Management (Gestão da cadeia de suprimentos)
 
Tecnicas de planejamento.ppt
Tecnicas de planejamento.pptTecnicas de planejamento.ppt
Tecnicas de planejamento.ppt
 
07 administração (controle de produção parte 1)
07   administração (controle de produção parte 1)07   administração (controle de produção parte 1)
07 administração (controle de produção parte 1)
 
Modelos quantitativos para a tomada de decisão.
Modelos quantitativos para a tomada de decisão.Modelos quantitativos para a tomada de decisão.
Modelos quantitativos para a tomada de decisão.
 
Material Administração da Produção e Operações I
Material Administração da Produção e Operações I Material Administração da Produção e Operações I
Material Administração da Produção e Operações I
 
Gestao de suprimentos_(slide)
Gestao de suprimentos_(slide)Gestao de suprimentos_(slide)
Gestao de suprimentos_(slide)
 
Aula de logística
Aula de logísticaAula de logística
Aula de logística
 
Doc.Igor_3
Doc.Igor_3Doc.Igor_3
Doc.Igor_3
 
Apresentação Theory Of Constraints
Apresentação Theory Of ConstraintsApresentação Theory Of Constraints
Apresentação Theory Of Constraints
 
Apostila de Produtividade e Redução de Perdas
Apostila de Produtividade e Redução de PerdasApostila de Produtividade e Redução de Perdas
Apostila de Produtividade e Redução de Perdas
 
Oracleplsql
OracleplsqlOracleplsql
Oracleplsql
 
Aula -5 JIT_KANBAN.pdf
Aula -5 JIT_KANBAN.pdfAula -5 JIT_KANBAN.pdf
Aula -5 JIT_KANBAN.pdf
 

Último

Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceE-Commerce Brasil
 
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdfRanking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdfRevista Sociedade Militar
 
representações cartograficas - 1 ano.pptx
representações cartograficas - 1 ano.pptxrepresentações cartograficas - 1 ano.pptx
representações cartograficas - 1 ano.pptxCarladeOliveira25
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...E-Commerce Brasil
 
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...Welldonelily Skype
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensLuizPauloFerreira11
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?E-Commerce Brasil
 

Último (8)

Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
 
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdfRanking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
 
representações cartograficas - 1 ano.pptx
representações cartograficas - 1 ano.pptxrepresentações cartograficas - 1 ano.pptx
representações cartograficas - 1 ano.pptx
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
 
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
 

SLIDE GUERRIRO TOC.pdf

  • 2. SUMÁRIO 1. O que é a teoria das restrições? 2. Histórico 3. Conceitos e medidas 4. Sincronização da produção 5. Princípios de otimização da produção 6. Modelo de decisão 7. Críticas à contabilidade de custos
  • 3. 3 1. O QUE É A TEORIA DAS RESTRIÇÕES?
  • 4. A TEORIA DAS RESTRIÇÕES Modelo de Gestão Empresarial . Conjuntos de princípios . Modelo de decisão . Conjunto de medidas
  • 5. MODELO DE TOMADA DE DECISÕES ..... ...no sentido de minimizar o impacto das restrições existentes e otimizar o desempenho da produção, para que a empresa atinja sua meta A otimização local não garante a otimização total
  • 6. FILOSOFIAS DE GERENCIAMENTO GLOBAL ... “Just in time” => Não faça o que não for necessário “Total Quality Management” => Não é suficiente fazer certo as coisas. O mais importante é fazer as coisas certas
  • 8. HISTÓRICO: INÍCIO DOS ANOS 70 EM ISRAEL • GOLDRATT ESTUDANTE DE FÍSICA • FORMULAÇÃO MATEMÁTICA ==> FÁBRICA DE GAIOLAS • MÉTODO TORNA-SE BASE DO SOFTWARE “OPT”
  • 9. HISTÓRICO: 1979 SAINDO DE ISRAEL • CONSTITUIÇÃO DA “CREATIVE OUTPUT INC.” • COMERCIALIZAÇÃO DO SOFTWARE (Filiais EUA e Europa) • EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS: Problema e a Solução  Embasados em Princípios
  • 10. HISTÓRICO: FORMULANDO PRINCÍPIOS • OS PRINCÍPIOS: Diagnóstico e Solução de Problemas • OS PRINCÍPIOS: Lógicos e Óbvios • O PENSAMENTO TRADICIONAL: Os ignorava • CONJUNTO DE PRINCÍPIOS  PENSAMENTO “OPT”
  • 11. ANOS 80 - EUA: FORMULANDO A TOC • GOLDRATT DESENVOLVEU A TEORIA DAS RESTRIÇÕES • AMPLIAÇÃO DO PENSAMENTO “OPT” • “OPT”  Gargalo (algo físico) • “TOC”  Restrição (q.q. coisa)
  • 12. OS LIVROS • 1984: GOLDRATT EDITOU “A META” JUNTAMENTE COM JEFF COX (princípios fundamentais da TOC) •1985: NOVO LIVRO: “A CORRIDA PELA VANTAGEM COMPETITIVA” (Produção Sincronizada)
  • 13. OS LIVROS 1991: A SÍNDROME DO PALHEIRO (formalização do processo decisório e arquitetura de um sistema de informação) 1994: NOVO LIVRO: “Mais que Sorte... Um processo de Raciocínio” (processo de lógica)
  • 14. MUDANÇA DE RUMO FINAL DE 1985: • SOFTWARE “OPT” FOI VENDIDO A UMA EMPRESA INGLESA. GOLDRATT FOCALIZA SUA ATENÇÃO NÃO MAIS NO SOFTWARE, MAS EM IDÉIAS • GOLDRATT CRIOU NOS EUA, A ENTIDADE AVRAHAM Y. GOLDRATT INSTITUTE SALA DE AULA
  • 15. CRÍTICA À CONTABILIDADE EM 83 GOLDRATT AFIRMA: Contabilidade de custos é a inimiga n. 1 da competitividade das empresas do mundo ocidental Década de 80: Década das críticas à Contabilidade de Custos
  • 17. CONCEITOS Sistema Conjunto de elementos que interagem para atingir uma meta FORTE RELAÇÃO DE INTERDEPENDÊNCIA • Cada elemento depende um do outro • O desempenho global do sistema depende dos esforços conjuntos
  • 18. CONCEITOS QUAL É A META? Eficiência? Qualidade? Tecnologia? Volume de vendas? “Market Share”? A META É GANHAR DINHEIRO,TANTO HOJE COMO NO FUTURO São todos importantes, desde que levem a empresa ao alcance da Meta
  • 19. CONCEITOS Restrição: Qualquer coisa que limita o melhor desempenho do sistema Toda empresa apresenta sempre pelo menos uma restrição. Se assim não fosse, a empresa teria lucro infinito...
  • 20. TIPOS DE RESTRIÇÕES FÍSICAS • Mercado • Fornecedor • Materiais • Pessoas • Normas • Procedimentos • Práticas ultrapassadas • “Cultura organizacional” POLÍTICAS
  • 21. MENSURAÇÃO DA META “... Tente medir por três ou mais medidas não financeiras e você basicamente terá perdido todo o controle. As medidas não financeiras são equivalentes à anarquia.” Goldratt
  • 22. PARÂMETROS PARA ALCANCE DA META ..... Índice pelo qual o sistema gera dinheiro através das vendas Valor das vendas menos o custo da matéria prima contido nos produtos vendidos Só é reconhecido quando a empresa vende seus produtos e não quando ela produz
  • 23. PARÂMETROS PARA ALCANCE DA META ..... Montante de recursos adquiridos e não consumidos Estoque de matérias primas, produtos em processo e produtos acabados, máquinas e construções Estoque de produtos valorizado somente pelo custo do material
  • 24. PARÂMETROS PARA ALCANCE DA META ..... Tudo o que é gasto para transformar inventário em ganho: = mão-de-obra = energia elétrica = depreciação de máquinas
  • 25. MEDIDAS DO ALCANCE DA META GANHO MENOS DESPESAS OPERACIONAIS MEDIDA ABSOLUTA MÉTODO DE CUSTEIO VARIÁVEL LUCRO LÍQUIDO
  • 26. LUCRO LÍQUIDO DIVIDIDO PELO INVENTÁRIO MEDIDA RELATIVA DO DESEMPENHO EMPRESARIAL MEDIDAS DO ALCANCE DA META RETORNO S/ INVESTIMENTO
  • 27. MANUTENÇÃO DE FLUXO DE CAIXA EQUILIBRADO É CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA A SOBREVIVÊNCIA DA EMPRESA MEDIDAS DO ALCANCE DA META FLUXO DE CAIXA
  • 29. 29 RELEMBRANDO ... PROCESSO DE OTIMIZAÇÃO • GANHO • INVENTÁRIO • DESPESA OPERACIONAL E M M P E D R T A E A S A “O mundo dos ganhos foca as restrições, pois são elas que determinam o desempenho global da empresa”
  • 32. 32 SINCRONIZAÇÃO Qualquer maneira sistemática que tenta movimentar o material de forma rápida e uniforme através dos vários estágios da fábrica, de acordo com a demanda do mercado.
  • 33. 33 Elemento que dita o rítmo da produção CORDA Força os elementos do sistema a não ultrapassar o rítmo do tambor Inventários na forma de intervalos de tempo, localizados em posições estratégicas, visando à não interrupção do processo de produção TÉCNICA DE SINCRONIZAÇÃO TAMBOR PULMÃO
  • 34. 34 É A RESTRIÇÃO CORDA É O PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO “SHIPPING BUFFER” “RESOURCE BUFFER” “ASSEMBLY BUFFER” TÉCNICA DE SINCRONIZAÇÃO TAMBOR PULMÃO
  • 35. 35 SINCRONIZAÇÃO DA PRODUÇÃO 1 2 5 4 GARGALO EXEMPLIFICANDO ... AJUSTE DA VELOCIDADE ESTOQUE DE SEGURANÇA RÍTMO DEFINIDO PELO GARGALO ESTOQUE PROVISÓRIO DEFINE O RÍTMO DO SISTEMA
  • 36. 36 VISÕES. . . LEMA DA PROGRAMAÇÃO CONVENCIONAL O ÚNICO MEIO DE CONSEGUIR O ÓTIMO TOTAL É ATRAVÉS DO ALCANCE DOS ÓTIMOS LOCAIS LEMA DA PROGRAMAÇÃO NA TEORIA DAS RESTRIÇÕES A SOMA DOS ÓTIMOS LOCAIS NÃO É IGUAL AO ÓTIMO TOTAL
  • 38. 38 PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO 1 - Balancear o fluxo e não a capacidade 2 - O nível de utilização de um recurso “não-gargalo” não é determinado por seu próprio potencial e sim por outra restrição do sistema 3 - A utilização e ativação de um recurso não são sinônimos 4 - Uma hora perdida no gargalo é uma hora perdida no sistema inteiro 5 - Uma hora economizada onde não é gargalo é uma ilusão 6 - Os gargalos governam o ganho e o inventário 7 - O lote de transferência não pode ser igual ao lote de processamento 8 - O lote de processo deve ser variável e não fixo 9 - Os programas devem ser estabelecidos considerando todos os gargalos simultaneamente “ A SOMA DOS ÓTIMOS LOCAIS NÃO É IGUAL AO ÓTIMO TOTAL”
  • 39. 39 PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO ABORDAGEM CONVENCIONAL Ênfase sobre a capacidade instalada ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES Ênfase sobre o fluxo de produtos A RESTRIÇÃO: • CONTROLA O FLUXO • GOVERNA O GANHO (VOLUME DE VENDAS E INVENTÁRIO)
  • 40. 40 PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO ABORDAGEM CONVENCIONAL O nível de utilização é determinado pelo próprio potencial ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES O nível de utilização é determinado pelas restrições existentes no sistema A RESTRIÇÃO DEVE PARAMETRIZAR A UTILIZAÇÃO DO RECURSO NÃO RESTRIÇÃO
  • 41. 41 PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO ABORDAGEM CONVENCIONAL Os termos têm o mesmo significado ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES Os termos têm significados diferentes A ativação de um recurso, mais do que suficiente para alimentar um recurso limitante, não contribui com os objetivos da otimização da produção: • o fluxo se mantém constante • há geração de estoque • há aumento das despesas operacionais
  • 42. 42 PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO ABORDAGEM CONVENCIONAL É apenas uma hora perdida do recurso ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES É uma hora perdida no sistema inteiro Qualquer tempo perdido no recurso restrição, seja pela preparação de máquinas ou fabricação de produtos não demandados pelo mercado, diminui o tempo total disponível para atender o volume do ganho.
  • 43. 43 PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO ABORDAGEM CONVENCIONAL É uma hora efetivamente economizada do recurso ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES É apenas uma miragem... A economia de tempo onde não há restrição apenas eleva o montante do tempo ocioso já existente.
  • 44. 44 PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO ABORDAGEM CONVENCIONAL As restrições limitam temporariamente o fluxo, mas têm pouco impacto sobre o inventário ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES As restrições governam tanto o fluxo quanto o inventário As restrições determinam o ganho e o nível dos estoques. É preciso evitar que qualquer atraso produzido por flutuações estatísticas ou eventos aleatórios provoquem atraso no recurso restrição.
  • 45. 45 PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO ABORDAGEM CONVENCIONAL O lotes de Transferência e de Processamento são iguais (desencoraja a programação de lotes pequenos e sobrepostos) ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES Os lotes de Transferência e de Processamento não precisam ser iguais A diferença entre o tamanho do lote que vai ser processado e o tamanho do lote transferido para uma próxima operação, permite dividir os lotes e reduzir o tempo de passagem dos produtos pela fábrica
  • 46. 46 PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO ABORDAGEM CONVENCIONAL Igual para todas as operações de fabricação ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES Pode variar de uma operação para outra É preciso levar em consideração a escolha do tamanho do lote, uma vez que as características das operações individuais podem conduzir a um cálculo de lote diferente
  • 47. 47 PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO ABORDAGEM CONVENCIONAL Os lead times podem ser estabelecidos antes do processo de planejamento ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES Os lead times são resultado do processo de planejamento A programação da produção, ao responder O QUÊ, QUANDO e QUANTO, deve levar em consideração o conjunto de restrições existentes. Assim, deve ser observado o tratamento dado aos lead times, que correspondem aos tempos de ressuprimento.
  • 48. 48 ANÁLISE SOB A ÓTICA ECONÔMICA CAPACIDADE E CUSTOS FIXOS DADOS DEPARTAMENTO "A" DEPARTAMENTO "B" Capacidade Instalada 1.000 hm 300 hm Custo Fixo 900 500 DADOS QTDE UNITÁRIO TOTAL Preço 1 un 17 17 Material 2 un 2 4 Custo Variável "A" 2 hm 1 2 Custo Variável "B" 1 hm 4 4 VALOR ESTRUTURA DE PREÇOS E RECURSOS POR UNIDADE DE PRODUTO CUSTOS DE OPORTUNIDADE SOBRE OS ATIVOS DA EMPRESA: 5% AO PERÍODO
  • 49. 49 SIMULANDO, TEMOS... PRINCÍPIOS: BALANCEAR O FLUXO E NÃO A CAPACIDADE OS GARGALOS GOVERNAM O GANHO E O INVENTÁRIO SITUAÇÃO DEPTO "A" DEPTO "B" Produção 300 300 Entrega 300 300 Estoque 0 0 RESULTADO DA PRODUÇÃO Receita 5.100 Custo Material 1.200 Custo Variável 1.800 Margem 2.100 Custo Fixo "A" 900 Custo Fixo "B" 500 Despesas Gerais 600 Custo Financeiro Inventário 0 RESULTADO ECONÔMICO 100 DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO RESULTADO ECONÔMICO
  • 50. 50 SIMULANDO, TEMOS... PRINCÍPIO: A SOMA DOS ÓTIMOS LOCAIS NÃO É IGUAL AO ÓTIMO TOTAL SITUAÇÃO DEPTO "A" DEPTO "B" Produção 500 300 Entrega 300 300 Estoque 200 0 RESULTADO DA PRODUÇÃO Receita 5.100 Custo Material 1.200 Custo Variável 1.800 Margem 2.100 Custo Fixo "A" 900 Custo Fixo "B" 500 Despesas Gerais 600 Custo Financeiro Inventário 60 RESULTADO ECONÔMICO 40 DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO RESULTADO ECONÔMICO
  • 51. 51 SIMULANDO, TEMOS... PRINCÍPIO: UMA HORA ECONOMIZADA ONDE NÃO É GARGALO É UMA ILUSÃO SITUAÇÃO DEPTO "A" DEPTO "B" Produção 501 300 Entrega 300 300 Estoque 201 0 RESULTADO DA PRODUÇÃO Receita 5.100 Custo Material 1.200 Custo Variável 1.800 Margem 2.100 Custo Fixo "A" 900 Custo Fixo "B" 500 Despesas Gerais 600 Custo Financeiro Inventário 60,3 RESULTADO ECONÔMICO 39,7 DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO RESULTADO ECONÔMICO
  • 52. 52 SIMULANDO, TEMOS... PRINCÍPIO: UMA HORA PERDIDA NO GARGALO É UMA HORA PERDIDA NO SISTEMA INTEIRO SITUAÇÃO DEPTO "A" DEPTO "B" Produção 500 299 Entrega 300 299 Estoque 200 0 RESULTADO DA PRODUÇÃO Receita 5.083 Custo Material 1.196 Custo Variável 1.794 Margem 2.093 Custo Fixo "A" 900 Custo Fixo "B" 500 Despesas Gerais 600 Custo Financeiro Inventário 60 RESULTADO ECONÔMICO 33 DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO RESULTADO ECONÔMICO
  • 53. 53 REFLETINDO... “Os custos unitários apurados pela contabilidade de custos ortodoxa, não induzem os gestores à otimização do resultado global “
  • 54. 54 EXPLICANDO... CUSTOS DE CAPACIDADE MÁXIMA CAPACIDADE DE "A" PRODUÇÃO DE "A" DE ACORDO "B" Custo Variável 1.000 600 Custo Fixo 900 900 Total 1.900 1.500 Produção 500 300 CUSTO UNITÁRIO 3,80 5,00 RESULTADO GLOBAL 40 100,00 Os dados demonstram que, decisões embasadas na informação dos custos unitários “por absorção”, são inadequadas e induzem a ações equivocadas.. O melhor resultado econômico é obtido quando se trabalha de acordo com as necessidades do gargalo.
  • 55. 55 OTIMIZAR... NÃO DESPERDIÇANDO O TEMPO ADMINISTRAN- DO OS SET -UPS TRANSFERIDO OPERAÇÕES EVITANDO O REPROCESSAMENTO
  • 56. 56 OBSERVE “Os gargalos devem trabalhar apenas os produtos que contribuirão para o volume de vendas do curto prazo - não devem trabalhar para atender pedidos futuros em detrimento dos pedidos atuais”
  • 58. 58 MODELO DE DECISÃO 1. Identificar as restrições do sistema 2. Decidir como explorar as restrições do sistema 3. Subordinar qualquer outra coisa à decisão anterior 4. Eliminar as restrições do sistema 5. Se uma restrição for quebrada volte ao passo 1, porém sem deixar que a inércia se torne uma restrição
  • 59. 59 MODELO DE DECISÃO 1. Identificar as restrições do sistema. A empresa opera sempre com algum tipo de restrição (de recurso ou de política).
  • 60. 60 MODELO DE DECISÃO 2. Decidir como explorar as restrições do sistema. Obter o melhor resultado possível dentro da condição de restrição.
  • 61. 61 MODELO DE DECISÃO 3. Subordinar qualquer coisa à decisão anterior. Os recursos não-restrição devem ser utilizados na medida exata demandada pela forma empregada de exploração das restrições.
  • 62. 62 MODELO DE DECISÃO 4. Eliminar as restrições do sistema. As etapas 2 e 3 visam o funcionamento do sistema com a melhor eficiência. Atacar as restrições acrescentando novos recursos no sistema.
  • 63. 63 MODELO DE DECISÃO 5. Se uma restrição for quebrada volte ao passo 1, porém sem deixar que a inércia se torne um restrição. Como surgirá uma nova restrição após o quarto passo, o ciclo deverá ser reiniciado.
  • 64. OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES CONSIDERANDO-SE OS SEGUINTES DADOS: TEMOS... DADOS DO PRODUTO PROD. PREÇO CUSTO TEMPO A $10,00/u $ 5,00/u 2 hm/u B $15,00/u $ 7,50/u 5 hm/u C $20,00/u $12,00/u 4 hm/u DADOS DA ESTRUTURA CAPACIDADE: 1800hm DESPESAS: $ 3500,00/mês DADOS DA DEMANDA PROD. A = 400 u/mês PROD. B = 200 u/mês PROD. C = 300 u/mês
  • 65. QUAL O LUCRO MÁXIMO MENSAL DA EMPRESA? Lucro = $ 2.400/mês - Será uma verdade? PRODUTOS QTD. GANHO TOTAL A 400u $5 $2000 B 200u $7,5 $1500 C 300u $8 $2400 SOMA $5900 DESPESAS ($3500) LUCRO $2400 OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES
  • 66. PORQUE FOI ESQUECIDA A PRIMEIRA REGRA DA TOC OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES
  • 67. A RESTRIÇÃO DA EMPRESA É SUA CAPACIDADE HORAS-MÁQUINAS DISPONÍVEIS: 1800hm/mês PROD. QTD TEMPO TOTAL A 400u 2 hm/u 800hm B 200u 5 hm/u 1000hm C 300u 4 hm/u 1200hm TOTAL: 3000hm PARA ATENDER TODA A DEMANDA DO MERCADO PRIMEIRA REGRA DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES IDENTIFICAR AS RESTRIÇÕES DO SISTEMA OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES
  • 68. • A HORA DE MÁQUINA É A PRINCIPAL RESTRIÇÃO. DEVEMOS UTILIZAR ESSE RECURSO PARA PRODUZIR OS PRODUTOS QUE APRESENTAM MAIOR GANHO POR UNIDADE, PROD C; PROD B E PROD A? Prod Quan (Un.) Tempo (Hm) Carga (Hm) Carga Total Disp. (Hm) Folga (Hm) C B 300 120 4 5 1200 600 1800 1800 0 Ganho ”C” = $8 X 300 = $2400/mês Ganho “B”= $7,5 X 120 = $900/mês Ganho Total: $3.300/mês Desp.Operacional = $3.500/mês PREJUÍZO $200 OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES
  • 69. A EMPRESA TERÁ PREJUÍZO DE $ 200. SERIA VERDADEIRA ESSA AFIRMAÇÃO??? PORQUE A RESTRIÇÃO NÃO FOI EXPLORADA OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES
  • 70. PROD GANHO(G) TEMPO (T) G/T A $5 2hm $2,5 B $7,5 5hm $1,5 C $8 4hm $2,0 QUAIS PRODUTOS GERAM MAIOR GANHO POR HORA DE MÁQUINA? SEGUNDA REGRA DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES DECIDIR COMO EXPLORAR AS RESTRIÇÕES DO SISTEMA HORA DE MÁQUINA... OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES
  • 71. Desp Operacional. = $3.500/sem Ganho ”A” = $5 X 400u = $2.000/mês Ganho “C” = $8 X 250u = $2.000/mês Ganho Total $4.000/mês LUCRO LÍQUIDO: $500 O PRODUTO “A” DEVE SER PRIORIZADO, RESPEITANDO-SE O SEU POTENCIAL DE MERCADO. AS FOLGAS DO GARGALO SERIAM UTILIZADAS NA PRODUÇÃO DE “C” E “B” OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES