SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
Baixar para ler offline
2
Subdomínio
Consequências da Tectónica de Placas:
ocorrência de Dobras e Falhas
Os limites entre as placas tectónicas são locais sujeitos a
enormes forças que causam grandes deformações na
superfície terrestre.
Como ocorre a deformação das rochas?
Deformação de uma rocha: alteração da sua forma
quando é submetida a uma força.
Rocha com
comportamento frágil
ou rígido
Rocha com
comportamento dúctil
Deformações das rochas
Dobras
Ocorrem falhas se as rochas,
quando sujeitas à ação de uma
força, apresentam um
comportamento frágil.
Falhas
Ocorrem dobras se as rochas,
quando sujeitas à ação de uma
força, apresentam um
comportamento dúctil.
Dobras
• Resultam do encurvamento (dobramento) de estruturas
inicialmente planas.
• Tipicamente resultantes da atuação de forças compressivas
em materiais de comportamento dúctil.
Dobras
• A sua forma depende da grandeza e orientação das forças
que atuam, do tempo de atuação dessas forças e do material
que foi dobrado.
Tipo de forças
Cisalhamento
Compressivas Distensivas
Forças compressivas
Provocam dobras quando a rocha tem um comportamento dúctil.
As dobras vão desde o tamanho microscópico ao tamanho gigantesco.
Forças compressivas
Forças compressivas
Forças compressivas
Forças compressivas
Forças compressivas
• Numa dobra simples,
reconhecem-se dois lados
pouco encurvados que se
designam por flancos, estes
convergem numa zona mais
encurvada, a zona de
charneira.
• É possível definir um plano de
simetria que se designa por
plano axial.
• O plano axial interceta a
dobra segundo uma linha (linha
de charneira).
Elementos geométricos de uma dobra
Plano axial
Linha de
charneira
Falhas
• Estruturas geológicas características
de materiais frágeis, isto é, quando
submetidos a forças extremas, acabam
por fraturar.
• Se o plano de falha
(plano de fratura) for
inclinado, um dos
blocos está acima (“à
frente”) do plano de
falha e é designado por
teto, enquanto o que
está abaixo (“atrás”) do
plano de falha é
designado por muro.
Elementos geométricos de uma falha
Rejeito
Plano de
falha
Muro Teto
• Falhas em que há a
descida do teto
relativamente ao muro.
• São típicas de regimes
distensivos.
Falhas normais
Muro
Teto
Forças distensivas
Provocam falhas normais quando a rocha tem um comportamento frágil.
Forças distensivas
Provocam falhas normais quando a rocha tem um comportamento frágil.
Forças distensivas
Teto
Muro
Teto
Muro
Forças distensivas
• Falhas em que há a
subida do teto
relativamente ao muro.
• São típicas de regimes
compressivos.
Falhas inversas
Muro
Teto
Forças compressivas
Provocam falhas inversas quando a rocha tem um comportamento frágil.
Forças compressivas
Provocam falhas inversas quando a rocha tem um comportamento frágil.
Forças compressivas
• Falhas que resultam da
atuação de forças que atuam
paralelamente ao plano de
falha, sem que haja subida
ou descida de qualquer um
dos blocos rochosos
fraturados.
Desligamentos
Forças de cisalhamento
Provocam falhas transformantes ou desligamentos quando a rocha tem um
comportamento frágil.
Forças de cisalhamento
Provocam falhas transformantes ou desligamentos quando a rocha tem um
comportamento frágil.
Forças de cisalhamento
Provocam falhas transformantes ou desligamentos quando a rocha tem um
comportamento frágil.
Falha de Santo André
(1000 km de comprimento)
Falhas normais: limites divergentes, zonas de distensão e
adelgaçamento da crosta. Ex: riftes.
Falhas inversas: limites convergentes, zonas de colisão de
placas oceânica-continental ou continental-continental.
Ex: Himalaias, Andes.
Desligamentos ou falhas transformantes: associam-se a
limites transformantes.
O comportamento frágil ou dúctil de uma rocha depende
das condições de:
Rochas aquecidas a grandes profundidades
Pressão Temperatura
ação de forças tectónicas
Deformação dúctil
origina
Dobras
O comportamento frágil ou dúctil de uma rocha depende
das condições de:
Pressão Temperatura
Rochas à superfície ou próximo dela
ação de forças tectónicas
Deformação frágil
origina
Falhas
A colisão entre duas placas pode levar à formação de uma cadeia montanhosa.
Falha
Falha
Dobras
Dobras

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 6_dinamica_interna_dobras e falhas.pdf

Semelhante a 6_dinamica_interna_dobras e falhas.pdf (12)

582866 macro estruturas-revisao1a
582866 macro estruturas-revisao1a582866 macro estruturas-revisao1a
582866 macro estruturas-revisao1a
 
Dobras e falhas
Dobras e falhasDobras e falhas
Dobras e falhas
 
Resumo_Dobras e Falhas.pdf
Resumo_Dobras e Falhas.pdfResumo_Dobras e Falhas.pdf
Resumo_Dobras e Falhas.pdf
 
Resumo 11º ano - rochas metamórficas
Resumo   11º ano - rochas metamórficasResumo   11º ano - rochas metamórficas
Resumo 11º ano - rochas metamórficas
 
Dinamica interna 2
Dinamica interna 2Dinamica interna 2
Dinamica interna 2
 
Deformaçoes
DeformaçoesDeformaçoes
Deformaçoes
 
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
 
Patologia das fundações
Patologia das fundaçõesPatologia das fundações
Patologia das fundações
 
DeformaçõEs Falhas E Dobras [Modo De Compatibilidade]
DeformaçõEs Falhas E Dobras [Modo De Compatibilidade]DeformaçõEs Falhas E Dobras [Modo De Compatibilidade]
DeformaçõEs Falhas E Dobras [Modo De Compatibilidade]
 
Fundos oceânicos
Fundos oceânicosFundos oceânicos
Fundos oceânicos
 
Geologia estrutural zonas de cisalhamento dúctil
Geologia estrutural   zonas de cisalhamento dúctilGeologia estrutural   zonas de cisalhamento dúctil
Geologia estrutural zonas de cisalhamento dúctil
 
Análise Estrutural - Geologia Estrutural
Análise Estrutural - Geologia EstruturalAnálise Estrutural - Geologia Estrutural
Análise Estrutural - Geologia Estrutural
 

Último

Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 

Último (20)

Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 

6_dinamica_interna_dobras e falhas.pdf

  • 2.
  • 3. Consequências da Tectónica de Placas: ocorrência de Dobras e Falhas
  • 4. Os limites entre as placas tectónicas são locais sujeitos a enormes forças que causam grandes deformações na superfície terrestre. Como ocorre a deformação das rochas? Deformação de uma rocha: alteração da sua forma quando é submetida a uma força. Rocha com comportamento frágil ou rígido Rocha com comportamento dúctil
  • 5. Deformações das rochas Dobras Ocorrem falhas se as rochas, quando sujeitas à ação de uma força, apresentam um comportamento frágil. Falhas Ocorrem dobras se as rochas, quando sujeitas à ação de uma força, apresentam um comportamento dúctil.
  • 6. Dobras • Resultam do encurvamento (dobramento) de estruturas inicialmente planas. • Tipicamente resultantes da atuação de forças compressivas em materiais de comportamento dúctil.
  • 7. Dobras • A sua forma depende da grandeza e orientação das forças que atuam, do tempo de atuação dessas forças e do material que foi dobrado. Tipo de forças Cisalhamento Compressivas Distensivas
  • 8. Forças compressivas Provocam dobras quando a rocha tem um comportamento dúctil. As dobras vão desde o tamanho microscópico ao tamanho gigantesco.
  • 14. • Numa dobra simples, reconhecem-se dois lados pouco encurvados que se designam por flancos, estes convergem numa zona mais encurvada, a zona de charneira. • É possível definir um plano de simetria que se designa por plano axial. • O plano axial interceta a dobra segundo uma linha (linha de charneira). Elementos geométricos de uma dobra Plano axial Linha de charneira
  • 15. Falhas • Estruturas geológicas características de materiais frágeis, isto é, quando submetidos a forças extremas, acabam por fraturar.
  • 16. • Se o plano de falha (plano de fratura) for inclinado, um dos blocos está acima (“à frente”) do plano de falha e é designado por teto, enquanto o que está abaixo (“atrás”) do plano de falha é designado por muro. Elementos geométricos de uma falha Rejeito Plano de falha Muro Teto
  • 17. • Falhas em que há a descida do teto relativamente ao muro. • São típicas de regimes distensivos. Falhas normais Muro Teto Forças distensivas Provocam falhas normais quando a rocha tem um comportamento frágil.
  • 18. Forças distensivas Provocam falhas normais quando a rocha tem um comportamento frágil.
  • 21. • Falhas em que há a subida do teto relativamente ao muro. • São típicas de regimes compressivos. Falhas inversas Muro Teto Forças compressivas Provocam falhas inversas quando a rocha tem um comportamento frágil.
  • 22. Forças compressivas Provocam falhas inversas quando a rocha tem um comportamento frágil.
  • 24. • Falhas que resultam da atuação de forças que atuam paralelamente ao plano de falha, sem que haja subida ou descida de qualquer um dos blocos rochosos fraturados. Desligamentos Forças de cisalhamento Provocam falhas transformantes ou desligamentos quando a rocha tem um comportamento frágil.
  • 25. Forças de cisalhamento Provocam falhas transformantes ou desligamentos quando a rocha tem um comportamento frágil.
  • 26. Forças de cisalhamento Provocam falhas transformantes ou desligamentos quando a rocha tem um comportamento frágil. Falha de Santo André (1000 km de comprimento)
  • 27. Falhas normais: limites divergentes, zonas de distensão e adelgaçamento da crosta. Ex: riftes. Falhas inversas: limites convergentes, zonas de colisão de placas oceânica-continental ou continental-continental. Ex: Himalaias, Andes. Desligamentos ou falhas transformantes: associam-se a limites transformantes.
  • 28. O comportamento frágil ou dúctil de uma rocha depende das condições de: Rochas aquecidas a grandes profundidades Pressão Temperatura ação de forças tectónicas Deformação dúctil origina Dobras
  • 29. O comportamento frágil ou dúctil de uma rocha depende das condições de: Pressão Temperatura Rochas à superfície ou próximo dela ação de forças tectónicas Deformação frágil origina Falhas
  • 30. A colisão entre duas placas pode levar à formação de uma cadeia montanhosa. Falha Falha Dobras Dobras