A Bacia Potiguar situa-se no nordeste do Brasil, abrangendo parte dos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Sua origem está ligada à formação do Atlântico Sul durante o rifteamento do supercontinente Gondwana no Neojurássico. A bacia contém importantes campos de petróleo em reservatórios arenosos das formações Açu, Guamaré e Tibau.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
GEOLOGIA DO PETRÓLEO APLICADA AO
ESTUDO DA BACIA POTIGUAR
Disciplina: Fundamentos do Setor de Petróleo e Gás
Prof. Dr. Francisco César Costa Nogueira
Aluna: Ana Cláudia Bento Melchíades
Campina Grande-PB
Abril /2011
2. Roteiro de Apresentação
1. Dados Gerais
2. Localização da Bacia
3. Evolução da Bacia Potiguar
4. Origem da Bacia
5. Estratigrafia
6. Localização Seção Geológica
7. Seção Geológica Esquemática
– Emersa
8. Histórico
3. 9. Poços Exploratórios
9.1 Esforço exploratório em terra
9.2 Resultados exploratórios
10. Sistema Petrolífero
10.1 Distribuição relativa do óleo
11. Principais Campos
12. Setores em Licitação
12. 1 Operadoras e Concessionárias
12. 2 Infra-Estrutura
13. Estatísticas
14. Agradecimentos.
4. Situa-se no extremo leste da Margem Equatorial Brasileira,
compreendendo um segmento emerso e outro submerso, ao
longo dos Estados do Rio Grande do Norte e do Ceará.
O Alto de Fortaleza define seu limite oeste com a Bacia do
Ceará, enquanto que o Alto de Touros define seu limite leste
com a Bacia de Pernambuco-Paraíba.
Sua área, até a isóbata de 3.000m, alcança 119.295 km²,
sendo 33.200 km² (27,8%) emersos e 86.095 km² (72,2%)
submersos.
5. É uma bacia de rifte, formada a partir do
Neojurássico, durante a separação das placas sul-
americana e africana. Sua origem está ligada à formação
do Oceano Atlântico Sul e está relacionada a uma série de
bacias neocomianas, intracontinentais, que compõem o
Sistema de Riftes do Nordeste Brasileiro, segundo
MATOS (1992).
6.
7. O primeiro pulso tectônico que culminou com a
formação do rifte Potiguar ocorreu durante o Titoniano.
Os inúmeros diques alojados nas fraturas E-W (extensão
N-S contemporânea), datam do período 150-120 Ma e
fazem parte do Magmatismo Rio Ceará-Mirim.
3. Evolução da Bacia Potiguar
8. 4. Origem da Bacia
Formada a partir do fraturamento do super-Continente
Gondwana, que resultou no Rifte neocomiano NE-SW,
coberto por sedimentos neocretáceos e terciários.
9. A estratigrafia da Bacia Potiguar divide-se em três grupos
(parte emersa):
Areia Branca, constituído pelas formações Pendência e
Alagamar;
Apodi, com as formações Açu, Quebradas e Jandaíra;
Grupo Agulha, reunindo as formações Ubarana,
Guamaré e Tibau.
5. Estratigrafia da Bacia Potiguar
10. Contato entre os arenitos da formação Açu e os calcários da
Formação Jandaíra na borda sudoeste da Chapada do Apodi.
11. Camadas de folhelhos intercalados com calcário micrítico, próximas
do contato com a Formação Açu.
14. Datas Significativas:
•Início da exploração
(em terra): 1956
(no mar): 1972
1ª descoberta no mar –Campo de Ubarana: 1973
1ª descoberta em terra –Campo de Mossoró: 1979
Descoberta do campo de Canto do Amaro: 1985
15.
16. Linhas sísmicas (até 05/06/2007):
2D: 36.815 km
3D: 3.948 km²
Poços perfurados (até 05/06/2007):
Total de poços perfurados: 6.271
Exploratórios: 835
Explotatórios: 5.436
17. Campos de óleo e gás: 56
Volume in place (dez/2002):
-Óleo: 87 MM m³ (547,23 MM bbl)
-Gás: 14,899 BB m³ (526,1 bcf)
Reserva provada (dez/2002):
-Óleo: 52 MM m³ (327,08 MM bbl)
-Gás: 18,918 BB m³ (667,994 bcf)
Volume in place (dez/2002):
- Óleo: 833 MM m³ (5,239 BB bbl)
- Gás: 66,461 BB m³ (2,346 tcf)
9.2. Resultados exploratórios
18. Geração: Fm. Pendência e Fm. Alagamar.
Reservatórios: Arenitos flúvio-deltaicos e
Turbiditos.
Selos: Folhelhos sobrepostos ou intercalados,
e calcilutitos.
Trapas: Estratigráficas, estruturais ou mistas.
Migração: Planos de falhas ou contato
direto gerador-reservatórios.
10. Sistema Petrolífero
25. A área licitada é servida de boa malha viária.
A área dos blocos licitados que circundam o
campo em produção de Fazenda Belém situa-se
cerca de 130 km da fábrica de lubrificantes da
Petrobras em Fortaleza e cerca de 135 km da
UPGN (Unidade de Processamento de Gás
Natural) de Guamaré/RN.
12.2. Infra-Estrutura
27. Segunda maior produção de óleo;
Alto índice de óleo recuperável descoberto:
4.190 m³ (26.340 bbl) / Km²
ou
16.750 m³ (105.400 bbl) /km²
(considerando-se apenas a área do graben principal)
Estágio de exploração semimaduro!
13. Estatísticas