1. Cartilha da
Lisboeta
“a menina ecologicamente
correta”
Volume VI (Registro nº 374.732 livro 694 folha 392 - Direitos Autorais)
Poluição Espacial
By Andréa Dominique
2. Apresentação
L Esta é uma cartilha voltada à educação ambiental que apresenta
em seu conteúdo, diversos temas sobre os impactos
i ambientais, através da narração da personagem “Lisboeta, a
menina ecologicamente correta” tendo como objetivo
s sensibilizar através da introdução sobre os temas abordados em
cada cartilha, e, ainda, mostrar que com criatividade, disciplina e
b boa vontade, podemos ajudar a restaurar o meio ambiente
utilizando-se como ponto de partida uma ampla divulgação de
o informações constantes para a formação e mudança de hábitos
a respeito do meio ambiente, de forma educacional.
e Esta cartilha poderá ser utilizada em qualquer faixa etária, pois
t
possui linguagem que abrange desde adolescentes até a
terceira idade, podendo, ainda, ser aplicada em treinamentos de
a
educação ambiental em organizações, empresas, instituições,
fundações, ONG´s, escolas, etc.
2
3. Prefácio
L
Nunca se ouviu falar tanto em meio ambiente como nos últimos anos, e mesmo
assim, de tudo o que se falou e se fala ainda é muito pouco para tentar dirimir todo
o processo de esgotamento causado pela ação direta do homem.
i É na análise do contexto histórico que a educação ambiental se torna de extrema
importância para veicular informação sobre as conseqüências das ações
s
poluidoras e ajudar a promover o desenvolvimento sustentável de forma rápida e
precisa, pois as mudanças estão nos mostrando todos os dias que elas não serão
no futuro, não há muito que se esperar no futuro, o futuro já é hoje, e podemos
b perceber isso, quando constatamos as grandes catástrofes que estão cercando o
planeta, além das doenças, principalmente, de focos respiratórios, que atingem a
todos, independentemente da classe social e econômica.
o É a batalha do homem contra o tempo no desespero de encontrar soluções
imediatas sem impactar mais ainda o meio ambiente e paralisar o chamado
e
desenvolvimento. Essas, talvez, sejam as questões mais problemáticas para se
resolver, é preciso criar mecanismos para um desenvolvimento sustentável,
gerando equilíbrio entre o meio e a economia, é uma ação que requer constância e
t o envolvimento de todos.
Resumidamente, podemos dizer que educação ambiental é uma prática social que
a
através do conhecimento e da informação busca a sensibilização da necessidade
premente da preservação e do equilíbrio do meio ambiente. Quando o homem
perceber e aplicar essas atitudes é que enfim, passará a viver melhor e em
harmonia.
3
4. Escrito nas Estrelas
L
É muito bom ter você em mais um encontro, e o
i assunto de hoje não é muito conhecido, quase não
s se fala sobre os seus efeitos, mas você vai gostar
de conhecer um pouquinho sobre a poluição que
b está no nosso céu...
o É, no nosso céu, lá também tem poluição, causada
pelo homem, e das pesadas, que pode afetar a vida
e na terra...
t Vamos falar da poluição espacial!!
a
4
5. Escrito nas Estrelas
L Quem já não se pegou, um dia, admirando o céu e
as estrelas...
i Quem não acredita que o homem, entre todas as
naturezas existentes, seja o ser mais completo e
s mais próximo da perfeição devido a sua capacidade
de pensar, criar e agir!
b
o E é essa capacidade que deu ao homem a
curiosidade para as descobertas dentro e fora da
e terra
t O homem criou foguetes, sondas, telescópios,
ônibus espaciais, satélites artificiais para vistoriar a
a terra e outros planetas, já esteve na lua, criou, ainda,
estação espacial e sonha, um dia, chegar a Marte... 5
6. Escrito nas Estrelas
L
i Bem, como sempre, até aí nada de mais, né???
s A evolução, o desenvolvimento, o conhecimento e
b as descobertas, de uma forma geral, são
necessários e sempre trazem benefícios para o
o mundo e para todos, mas em todo processo há
sempre um resíduo, uma consequência e perdas...
e
t
a
6
7. Escrito nas Estrelas
L Antes de tudo, é preciso conhecer um pouco da
história para entendermos como surgiu o acúmulo
i do lixo na órbita da terra
s Os primeiros passos começaram ao final do século
b XIX e início do século XX, e o primeiro foguete
espacial de combustível líquido foi lançado em
o 1926, pelo americano Robert Goddard, e subiu
apenas 12 metros
e
t Entretanto, somente em 1942 é que foi lançado o
foguete espacial alemão com condições propícias
a para sair da atmosfera
7
8. Escrito nas Estrelas
Já em 1957, os russos lançaram o primeiro satélite
L artificial, o Sputnik 1, e os americanos, que
também já vinham desenvolvendo o seu satélite
i artificial, lançou no mesmo ano, o Explorer 1
s
b
o
e
t
a Fonte: Sputnick. Disponível em: <http://www.omnix.hpg.ig.com.br/estacao.htm>
8
9. Escrito nas Estrelas
L Já deu para perceber que a disputa entre a URSS,
atual Rússia, e os Estados Unidos, a chamada
i “guerra fria”, promoveu o desenvolvimento da
astronomia, pois o principal objetivo era criar
s satélites “espião”, para vigiar uns aos outros, ou
seja, com fins militares. Com o passar do tempo o
b objetivo passou a ser a monitoração da terra e
o possíveis descobertas de novos planetas na via
Láctea
e
A partir daí, muitos satélites foram lançados e em
t 1969, o maior foguete já construído na história, o
Apollo 11, levou o homem à lua
a
9
10. Escrito nas Estrelas
L Incrível, né? O homem foi à lua
i Aliás, você sabe o que é a lua??? Não... A lua é um
s satélite natural e é o único satélite natural da Terra ...
b
o
e
t
a Fonte: Lua. Disponível em: <http://astro.if.ufrgs.br/lua/lua2.htm>
10
11. Lixo nas Estrelas
L Continuando..., o desenvolvimento não parou mais,
com alguns erros e acertos, enfim, nos dias atuais
i há muitos satélites orbitando a terra, sendo que
s muitos já não possuem utilidade e há estimativa de
que cerca de 100 satélites sejam lançados todos os
b anos
o
e
t
a
Fonte: Satélite. Disponível em: <www.redebrasil.inf.br/0qsomos/00conteudo-atz.htm>
11
12. Lixo nas Estrelas
Então, o que vem a ser o lixo espacial?
L Na verdade, são destroços, fragmentos e estilhaços
i resultantes de explosões, propulsores de foguetes,
satélites desativados, tanques de combustível,
s pedaços de aeronaves, luvas de astronautas,
chaves de fenda, ou seja, são todos os objetos
b lançados no espaço pelo homem
o
e
t
a
12
Fonte: Lixo no espaço. Disponível em: <http://paginas.terra.com.br/lazer/staruck/lixo.htm>
13. Lixo nas Estrelas
E as conseqüências são desastrosas, como colisões
L que acontecem com naves, sondas, satélites de
estudos, ônibus espaciais com astronautas, além do
i perigo desse material retornar à terra, pois com a
s perda de velocidade eles são atraídos pela gravidade
de volta à terra...
b
o
e
t
a
Fonte: Esquema de la población de basura espacial en leo. Disponível em:
13
<http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.iac.es/telescopes/ogs/nasda.jpg>.
14. Lixo nas Estrelas
L Alguns poderão levar séculos, mas outros não, e o
maior perigo dessa reentrada na terra não é só em
i qual lugar poderá cair e o tamanho do objeto, mas as
s substâncias radioativas que podem conter dentro
dele, como por exemplo, em um satélite com
b reatores nucleares que possuem plutônio e que
dependendo da quantidade, e se expostos, poderão
o ser fatais
e É importante destacar que objetos bem pequenos
t quando retornam à terra acabam se desintegrando
antes de atingir o solo ou mar devido ao atrito com o
a ar
14
15. O que já é feito ...
L Desde 1966, já existe o Tratado do Espaço Cósmico,
i regulado pela ONU e que estabelece as atividades
dos Países na exploração e uso do espaço cósmico
s para fins pacíficos e de pesquisas destinadas à
humanidade
b
Em 1972, a Convenção Internacional por Danos
o Causados por Objetos Espaciais, estabelece a
e responsabilidade objetiva em casos de danos por
acidentes no espaço, pagamento de indenização às
t vítimas e danos causados por seus objetos
espaciais na superfície da Terra
a
15
16. Novas Propostas ...
L Com a evolução crescente e o desenvolvimento o
i lixo espacial aumentou e em 2005, na conferência de
Darmstadt, na Alemanha, surgiram novas propostas
s para atualização do Tratado que já vigora desde
1966, onde os países exploradores do espaço tragam
b de volta à Terra, de forma segura, as partes maiores
de suas aeronaves que poderiam ser conduzidas até
o uma altitude elevada, onde entrariam em colapso,
e reentrando na atmosfera e se evaporando, mas o
custo é elevadíssimo e os governos não estão
t dispostos a investir, visto que não haverá retorno
a
16
17. Novas Propostas ...
L Além de sugestões como: minimizar o número de
resíduos gerados nas missões espaciais;
i descarregar o combustível sobressalente e apagar
os sistemas elétricos de bordo das naves inativas
s para prevenir possíveis explosões e tentar retirar da
órbita satélites fora de uso
b
o É, ainda, haverá muita discussão até que
governantes, cientistas e sociedade cheguem a um
e acordo para, efetivamente, criar um programa de
despoluição do espaço
t
De qualquer maneira é muito importante sabermos o
a que acontece a nossa volta, inclusive no espaço que
nos cerca 17
18. L
i Bem, essa não foi, exatamente, uma dica
ecologicamente correta, mas foi uma dica que
s apresenta um, entre os vários tipos de poluição
causada pelo homem, inclusive, fora da terra...
b
♥♥♥
o
e E, até a próxima com mais uma dica
ecologicamente correta...
t
a
18
19. Bibliografia
L ASTRO AMADOR. Dicionário de astronomia. Disponível em:
i <http://astromador.sites.uol.com.br/dicionar.htm/>.
CEAAL. Dicionário. Disponível em: <http://www.ceaal.al.org.br/astrodic/>.
CLUBE DE ASTRONOMIA. Dicionário. Disponível em:
s <http://www.clubedeastronomia.com.br/dicastro.php>.
ESCOLA VESPER. A humanidade se desfez de seus laços com a gravidade, e
b
constrói uma casa permanente no espaço. Disponível em:
<http://www.escolavesper.com.br/mundo_mod_iss.htm>.
MARICA. Lixo espacial. Disponível em:
o <http://www.marica.com.br/2003/2404satelite.htm>.
OMNIX. A saga humana no espaço. Disponível em:
e
<http://www.omnix.hpg.ig.com.br/estacao.htm>.
TERRA. Lixo Espacial. Disponível em:
<http://paginas.terra.com.br/lazer/staruck/trangenicos.htm>.
t UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - CENTRO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E
CULTURAL. Século xx - astronomia e astronáutica foguetes e satélites (breve
história). Disponível em: <http://www.cdcc.usp.br/cda/sessao-
a astronomia/seculoxx/textos/foguetes-e-satelites.htm>.
19