O documento fornece instruções sobre o uso correto de pipetas volumétricas e automatizadas para medição precisa de volumes líquidos em laboratórios. É explicado que a calibração adequada e a técnica de pipetagem influenciam diretamente a precisão dos resultados, devendo-se imergir corretamente a ponta da pipeta na amostra e esvaziá-la completamente para evitar erros.
1. INFOTEC
TD 3 mL 20ºC
5 in 1/10
1 in 1/100
TD
20ºC 20ºC
mL mL
0 0
.1 1
.2
3
.9
4
1
USO CORRETO DE PIPETAS A B C
Estas pipetas são planejadas para medidas de volumes pré-determinados e não
MATERIAL VOLUMÉTRICO
são consideradas exatas para medir amostras e padrões.
Os instrumentos de medição são essenciais para qualquer laboratório ou
indústria que necessita de medições corretas de volumes. A qualidade dos CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA USO CORRETO DAS PIPETAS
resultados das análises é dependente da exatidão com que são medidos os
volumes das amostras ensaiadas ou dos reagentes adicionados. • Não pipetar com a boca. Utilizar sempre um dispositivo para a pipetagem (Figura 2);
Estes instrumentos de medição devem ser escolhidos levando-se em • Utilizar pipetas íntegras, descartar as pipetas que apresentem pontas quebradas;
consideração sua aplicação. Mesmo os mais sofisticados instrumentos • Utilizar pipetas limpas e secas;
automáticos de análise oferecem resultados confiáveis somente quando o • Utilizar pipetas com volume total o mais próximo possível do volume a ser medido;
material volumétrico empregado na preparação de reagentes e amostras for • ara medidas de soluções viscosas, evitar que o líquido ultrapasse muito a marca
P
suficientemente preciso e direcionado ao uso pretendido. de medida, limpar a parte externa da pipeta e lavar a mesma várias vezes na
A calibração e o uso adequado dos instrumentos de medição têm grande solução que irá receber o material pipetado;
influência no resultado final de um ensaio. É importante avaliar e reduzir, onde • as soluções incolores coloca-se o menisco inferior na marca de calibração enquanto
N
for possível, os erros sistemáticos e aleatórios que possam influenciar o bom que nas soluções coradas o acerto se faz na parte superior do menisco (Figura3);
desempenho do laboratório. • Os olhos devem estar posicionados na altura da leitura do menisco (Figura 4);
• tilizar a pipeta sempre na posição vertical (tanto para aspirar como para
U
PIPETAS desprezar o líquido);
• O fluxo do líquido deve ser contínuo.
Pipetas são usadas para transferência de volumes pré-estabelecidos de
um recipiente para outro. Para os diversos usos em laboratórios clínicos ou
laboratórios de análise em geral, existem diversos tipos de pipetas, como as
pipetas de vidro e pipetas automáticas (mecânicas e eletrônicas).
Pipeta Volumétrica ou Transferidora: planejada para medir um volume fixo de
líquido, constituindo-se de um bulbo cilíndrico contendo um tubo estreito em cada
extremidade (Figura 1 A). A marca de calibração do volume fica gravada na parte superior
do tubo. A parte inferior do tubo se afina gradualmente, de modo que o calibre interno
na extremidade da pipeta seja suficientemente fino para que o fluxo do líquido e a
drenagem incompleta não causem erros de medição além da tolerância especificada. Figura 2: Dispositivos auxiliares para pipetar.
Estas pipetas são calibradas para utilização em medida de amostras não viscosas.
A exatidão da calibração desta pipeta é diretamente proporcional à sua capacidade. A B
TD 3 mL 20ºC
5 in 1/10
1 in 1/100
20ºC
TD
20ºC A B
mL mL
0 0 Figura 3: Acerto do menisco. A: soluções incolores; B: soluções coradas.
.1 1
Evitando a paralaxe.
.2 A superfície de um líquido
confinado num tubo
3
.9 estreito exibe uma curvatura
4 marcante, ou menisco, que
1 consiste na interface entre o
ar e o líquido a ser medido.
Para acerto do menisco, seu
olho deve estar no nível
A B C da superfície do líquido
para assim evitar um erro
Figura 1: : Pipeta Volumétrica; B: Pipeta Mohr (escoamento parcial);
A devido à paralaxe (Figura 4).
C: Pipeta sorológica (escoamento total) Paralaxe é um fenômeno que
ocorre através da observação
Pipeta Graduada ou Medidora: Consiste em um tubo de vidro graduado errada do valor na escala
uniformemente em seu comprimento (Figura 1 B e 1C). Existem 2 tipos: analógica do instrumento,
• ipeta graduada de escoamento parcial: calibrada entre duas marcas, apresenta
P devido ao ângulo de visão. A B C
no topo duas linhas coloridas;
• ipeta graduada de escoamento total (sorológica), graduada até a extremidade
P
inferior, apresenta no topo uma linha colorida.
A
Figura 4: : posição correta para acertar o menisco. B e C posições erradas
A
para acertar o menisco.
2. PIPETAS AUTOMÁTICAS 1 FUNCIONAMENTO DAS PIPETAS DE DESLOCAMENTO4DE AR
1 2 3
0
0
As micropipetas são instrumentos de laboratório utilizados para transferência Quando o embolo é pressionado em uma pipeta de deslocamento de ar, o pistão
com precisão, de pequenos volumes de líquido. dentro do instrumento se move para baixo expulsando o ar, que é deslocado pelo pistão.
Podem ser simples, que só empregam uma ponteira (Figura 5B) ou C
A B multicanal O volume de ar deslocado pelo pistão é equivalente ao volume de líquido aspirado.
(Figura 5C), que permitem uso de várias ponteiras simultaneamente, pipetando o 1 O esquema abaixo demonstra como o pistão determina o volume de ar deslocado
1 2 3 4
mesmo volume em todas elas. 0
e subsequentemente o volume de amostra aspirado.
0
De modo geral são utilizadas para pipetar volumes de 1 a 1000 microlitros.
1 1 2 3 4
Existem dois tipos de pipetas: Pipetas de deslocamento de ar (Figura 5B e 5C) para 0
uso geral e Pipetas de deslocamento positivo (Figura 5A), para manuseio de líquidos Ajuste do Volume 0
Preparo para Aspiração Aspiração da amostra Transferência
específicos (densos, viscosos ou voláteis). Os dois tipos de pipetas são disponibilizados O volume desejado é O embolo é pressionado Com a ponteira O embolo é pressionado
em volumes variáveis ou fixos. ajustado. O pistão se antes da aspiração da introduzida na amostra, outra vez. A Pressão de
move para a posicão amostra. O pistão se assim que o embolo é ar se eleva dentro da
apropriada. move para baixo e expele liberado, é criado um ponteira.
um volume de ar vácuo dentro da ponteira. O ar comprimido força o
equivalente ao volume de A pressão atmosférica líquido para fora da
Ajuste do Volume Preparo para Aspiração
amostra a ser aspirado. Aspiração da força a
ambiente amostra Transferência
ponteira.
O volume desejado é O embolo é pressionado Com a ponteira do volume
penetração O embolo é pressionado
Ajuste do Volumeantes da aspiração da Aspiraçãointroduzida na amostra,
Preparo para Aspiração da amostra
desejado através do Transferência
outra vez. A Pressão de
ajustado. O pistão se
O volume desejado é
move para a posicão amostra. O orifício a ponteira
Com da ponteira.
Opistão se pressionado assim que o embolo é
embolo é ar seembolo é pressionado
O eleva dentro da
antes da aspiração da liberado, é criadona amostra,
introduzida um ponteira. A Pressão de
outra vez.
apropriada. ajustado. O pistãomove para baixo eO pistão se
se
amostra.
expele
assim que o embolo é ar se eleva dentro da
move para a posicão volume de ar
um vácuo liberado,dacriado um
dentro é ponteira. O ar comprimido força o
apropriada. move para baixo e expele ponteira.
equivalente ao volume ar
um volume de de A pressão atmosférica
vácuo dentro da ponteira. líquidocomprimido força o
O ar para fora da
amostra aequivalente ao volume de
ser aspirado. ambiente força atmosférica
A pressão a ponteira. para fora da
líquido
amostra a ser aspirado. penetração do volume
ambiente força a ponteira.
desejado através do volume
penetração do
orifício da ponteira. do
desejado através
orifício da ponteira.
Modos de Pipetagem
A B As técnicas de pipetagem mais frequentemente utilizadas são a pipetagem direta
C
e a pipetagem reversa. A seleção da técnica de pipetagem deve ser determinada de
acordo com o método requerido.
O modo de operação pode alterar significativamente os resultados de uma análise,
1 Preparação 2 Aspiração
portanto ao utilizar uma pipeta, é fundamental determinar o melhor modo de operação
paraUmaplicação. que influenciam
a dos fatores Segurar a pipeta próximo à Imergir a ponteira no líquido*.
a precisão da pipetagem é o posição vertical. Pressionar Liberar o embolo lentamente
adequado esvaziamento da suavimente o embolo até a até a posição de Repouso.
PIPETAGEM DIRETA
ponteira pela pressão de ar. (ESGOTAMENTO TOTAL)
posição do 1º estágio. Esperar um segundo para
A B C permitir que o líquido se
1 Preparação 2 Aspiração da ponteira.
acomode dentro
Repouso 1
Um dos fatores que influenciam Preparação pipeta próximo à
Segurar a 2 Aspiração
Imergir a ponteira no líquido*.
a precisão da pipetagem é o posição vertical. Pressionar Liberar o embolo lentamente
Figura 5: - Pipeta de Deslocamento Positivo; B - Pipeta Deslocamento
A 1º Estágio
Um dos fatores que influenciam da Segurarsuavimente o embolo até a
adequado esvaziamento
a pipeta próximo à Imergiraa ponteira Repouso.
até posição de no líquido*.
2º Estágio posiçãoposição do 1º estágio.
vertical. Pressionar Liberar o embolo lentamente
de Ar (monocanal) e C - Pipeta Deslocamento de Ar (multicanal). a precisão da pipetagem é o de ar.
ponteira pela pressão Esperar um segundo para
até permitir que o Repouso.
a posição de líquido se
adequado esvaziamento da suavimente o embolo até a
*A porção da ponteira imersa na Esperar um segundo para
ponteira pelatem efeito significativo posição do 1º estágio.
amostra pressão de ar.
acomode dentro da ponteira.
Repouso permitir que o líquido se
C
UIDADOS NECESSÁRIOS PARA USO CORRETO DAS PA na imprecisão das medições.
acomode dentro da ponteira.
Se a ponteira é imersa 1º Estágio
Repouso
profundamente, gotículas da Estágio
2º
amostra ficarão na parede imersa na
1º Estágio
• ara o uso adequado das pipetas automáticas, visando obter precisão e exatidão,
P *A porção da ponteira
externa da ponteira e se significativo
amostra tem2º Estágio
efeito
é necessário primeiramente que as pipetas e ponteiras sejam de qualidade, que somarão ao volume das medições.
na imprecisão transferido.
se tenha suficiente experiência prática em seu uso correto e que a manutenção e *A porção da ponteira ééimersa a
Se a ponteira não imersa na
Se a ponteira imersa
Pistão amostra tem efeito significativo o
uma profundidade suficiente, da
profundamente, gotículas
calibração estejam em conformidade com as orientações do fabricante. na imprecisão das medições.parede
amostra ficarão na
volume transferido será menor
• onteiras de má qualidade podem ter rebarbas ou ondulações no plástico que
P que o volume da ponteira e se
externa selecionado.
Se a ponteira é imersa
profundamente, gotículas da transferido.
somarão ao volume
retêm líquidos, de modo que o volume pipetado não é o volume dispensado. Outro Se a ponteira não é imersa a
amostra ficarão profundidade imersa o
Volume parede suficiente,
uma
na Porção
problema no uso de ponteiras de má qualidade é a abertura não concêntrica da externa(microlitro)transferido será menor
da ponteira e se
volume (milímetros)
ponta da ponteira, afetando a distribuição do líquido na ponteira.
Haste da pipeta somarão aoque o volume selecionado.
volume transferido.
Se a ponteira - 1 é imersa a
0,1
não 1
• Nunca mover a pipeta da posição vertical quando estiver com líquido na ponteira. 1 - 100 2-3
uma profundidade suficiente, o imersa
M Colchão Ar
• anter a pipeta na posição vertical e efetuar a aspiração do líquido lentamente, Volume
101 - 1000
volume transferido será menor
Porção
2-4
(microlitro) 3(milímetros)
1001 -6
dando uma pausa de uma fração de segundos após a aspiração. que o volume selecionado.
0,1 - 1 1
• recomendado que se faça um Ponteira na ponteira com o líquido a ser pipetado.
É ambiente 1 - 100 2-3
Volume 101 - 1000 imersa2 - 4
Porção
Com isto se obtém melhor exatidão e precisão da pipetagem. Sugerimos consultar (microlitro) 1001
(milímetros) 3 - 6
o manual da pipeta. A B C
0,1 - 1 1
• ara pipetagem de amostras viscosas e sangue total, sugerimos limpar com cuidado
P 1 - 100 2-3
a parte externa da ponteira e lavar a ponteira no líquido que vai receber a amostra. 101 - 1000 2-4
1001 3-6
• ara prevenir corrosão do pistão, evitar aspirações acidentais do líquido para
P Amostra
dentro da pipeta. Se o líquido é acidentalmente aspirado para dentro da pipeta, o
pistão deve ser imediatamente limpo com álcool isopropílico a 70% ou de acordo
com orientações do fabricante. 3 Transferência 4 Esgotamento 5 Repouso
• pós o uso as pipetas devem ser mantidas na posição vertical em estantes apropriadas.
A Colocar a ponta da ponteira a Deslocar a ponta da ponteira Liberar o embolo suavemente
3 (10 a 45º) contra
um anguloTransferência 4 Esgotamento
para outra região da parede 5 a posição Repouso.
até Repouso
a parede internaponta da ponteira a interna do recipiente. ponteira
Colocar a do recipiente. Deslocar a ponta da Liberar o embolo suavemente
Pressionar o embaloda parede
para outra região até o 2º
PIPETAS DE DESLOCAMENTO DE AR Pressionar angulo (10 a 45º) contra
um o embolo
suavemente atéinterna do recipiente. estágio, deslizando a ponteira
interna do recipiente.
até a posição Repouso.
a parede o 1º estágio.
EsperarPressionar o embolo
um segundo. na parede para embalo até o 2º
Pressionar o remover o
Pistão suavemente até o 1º estágio. restante da deslizando a ponteira
estágio, amostra.
Para o uso em amostras 3 Transferência um segundo.
Esperar 4 na parede para remover o
Esgotamento
restante da amostra.
5 Repouso
aquosas de modo geral Colocar a ponta da ponteira a Deslocar a ponta da ponteira Liberar o embolo suavemente
um angulo (10 a 45º) contra para outra região da parede até a posição Repouso.
é utilizada a Pipeta de interna do recipiente.
a parede interna do recipiente.
Deslocamento de Ar, em Haste da pipeta Pressionar o embolo Pressionar o embalo até o 2º
conjunto com a ponteira suavemente até o 1º estágio. estágio, deslizando a ponteira
Esperar um segundo. na parede para remover o
descartável (Figura 6). Colchão Ar restante da amostra.
É indicado o uso1 de 2
1 3 4
ponteiras que se adaptem0
0
perfeitamente às pipetas. Ponteira
As ponteiras não devem ser
reaproveitadas, pois este
procedimento pode levar
a erros de pipetagem e a
Amostra
contaminações de amostras
e reagentes. do Volume
Ajuste Preparo para Aspiração Aspiração da amostra Transferência
O volume desejado é O embolo é pressionado Com a ponteira O embolo é pressionado
ajustado. O pistão se antes da aspiração da introduzida na amostra, outra vez. A Pressão de
Figura 6: Sistema da Pipeta de Deslocamento de Ar o embolo é
move para a posicão amostra. O pistão se assim que ar se eleva dentro da
apropriada. move para baixo e expele liberado, é criado um ponteira.
um volume de ar vácuo dentro da ponteira. O ar comprimido força o
equivalente ao volume de A pressão atmosférica líquido para fora da
amostra a ser aspirado. ambiente força a ponteira.
penetração do volume
desejado através do
orifício da ponteira.
3. 1 Preparação 2 Aspiração
Um dos fatores que influenciam Segurar a pipeta próximo à Imergir a ponteira no líquido*.
a precisão da pipetagem é o posição vertical. Pressionar Liberar o embolo lentamente
PIPETAGEM REVERSA
adequado esvaziamento da (ESGOTAMENTO PARCIAL) até a posição de Repouso.
suavimente o embolo até a Esquema de funcionamento da pipeta de deslocamento positivo:
ponteira pela pressão de ar. posição do 2º estágio. Esperar um segundo para
permitir que o líquido se
Para pipetagem Repouso 1 Preparação 2 Aspiração
acomode dentro da ponteira. 1 1 2 3 4
0
de amostras viscosas 1 Preparação a pipeta próximo à
Um dos fatores que influenciam Segurar 2 Aspiração a ponteira no líquido*.
Imergir 0
1º Estágio
a precisão da pipetagem é o posição vertical. Pressionar Liberar o embolo lentamente
2º Estágio
Um dos fatores que influenciam Segurar a pipeta próximo embolo atéImergir aaté a posição de Repouso.
suavimente o à a ponteira no líquido*.
adequado esvaziamento da
posição do 2º estágio. Liberar oEsperar um segundo para
posição vertical. Pressionar
a precisão da pipetagem é o pressão de ar.
ponteira pela embolo lentamente
até a posição de que o líquido se
permitir Repouso.
*A porção da ponteira imersa na suavimente o embolo até a
adequado esvaziamento da
ponteira pelatem efeito significativo posição do 2º estágio. Esperar um segundo para ponteira.
acomode dentro da
amostra pressão de ar. Repouso
na imprecisão das medições. 1º Estágio permitir que o líquido se
Repouso
Se a ponteira é imersa 2º Estágio
acomode dentro da ponteira.
profundamente, gotículas da
1º Estágio
amostra ficarão porção da ponteira imersa na
*A na parede
2º Estágio
externa da ponteira e se efeito significativo
amostra tem
somarão ao volume transferido.
na imprecisão das medições. Ajuste do Volume Preparo para Aspiração Aspiração da amostra Transferência
*A porçãoponteiraSe a ponteira é imersa
Se a da ponteira imersa na
não é imersa a
Ajustar o volume O embolo é pressionado Com a ponteira O embolo é pressionado
amostra tem efeito significativo gotículas da
profundamente,
uma profundidade suficiente, o desejado. antes da aspiração da introduzida na amostra, novamente. A Pressão
amostra ficarão na parede
na imprecisão das medições. menor
volume transferido será O pistão semove para a amostra. O pistão se assim que o embolo é de ar se eleva dentro da
externa da ponteira e se
que o volume selecionado.
Se a ponteira é imersa
somarão ao volume transferido. posicão apropriada. move para baixo e liberado, um vácuo ponteira.
profundamente, gotículas da não é imersa a
Se a ponteira expele um volume de ar parcial é criado dentro O ar comprimido força o
amostra ficarão na parede imersa
Volume uma Porção
profundidade suficiente, o equivalente ao volume da ponteira.A pressão líquido para fora da
externa (microlitro) e se transferido será menor
da ponteira (milímetros)
volume de amostra selecionado. atmosférica ambiente ponteira.
que o volume selecionado.
somarão ao volume transferido. força a penetração do
0,1 - 1 1 volume desejado
Se a ponteira não é imersa a
1 - 100 2-3 através do orifício da
uma profundidade suficiente,4o Porção imersa
Volume
101 - 1000 (microlitro) (milímetros)
2- ponteira.
volume transferido será menor
1001 3-6
que o volume selecionado.1
0,1 - 1
1 - 100 2-3
101 - 1000 2-4
Volume
(microlitro)
Porção1001
imersa
(milímetros)
3-6 CALIBRAÇÃO
0,1 - 1 1
1 - 100 2-3 Micropipetas são instrumentos de alta precisão constituídos por
101 - 1000 2-4
1001 3-6 diversos componentes mecânicos sujeitos ao desgaste após uso prolongado
ou disfunção resultante de uso inadequado.
Como a medição de volume é um passo crítico em qualquer laboratório
3 Transferência 4 Re-aspiração 5 Finalização analítico, onde um pequeno erro de pipetagem pode causar um erro
Se a ponteira for utilizada Se a ponteira não for mais significativo no resultado, é essencial a verificação da calibração dos
3 Transferência
Colocar a ponta da ponteira a 4 Re-aspiração
para a mesma amostra,
5 Finalização
utilizada na mesma amostra, instrumentos volumétricos nas mesmas condições em que são utilizados
um angulo (10 a 45º) contra
manter o Se a ponteiraposição
a parede interna do recipiente. ponteira a
Colocar a ponta da embolo na for utilizada pressionar o embolo até mais
Se a ponteira não for o 2º
no laboratório.
para a mesma amostra,
um angulo (10 a 45º) contra 1º estágio para a imersão
do utilizada na mesma amostra,
estágio desprezando o resíduo
Pressionar o embolo
a parede interna do recipiente.
suavemente até o 1º estágio.
manter o embolo na posição pressionar o embolo até o 2º
subsequente eestágio para a imersão em um recipiente de descarte.
do 1º
retomar a estágio desprezando o resíduo
A verificação da calibração consiste em estabelecer a relação entre
Pressionar o embolo
Esperar um segundo. operaçãosubsequente e retomar a
suavemente até o 1º estágio.
na fase 2. Descartar a ponteira. de descarte.
em um recipiente o valor indicado pelo instrumento e o valor efetivamente medido. É
Esperar um segundo. operação na fase 2. Descartar a ponteira. essencialmente um conjunto de medições e, como tal, não altera o
3 Transferência 4 Re-aspiração 5 Finalização
desempenho do instrumento.
Colocar a ponta da ponteira a Se a ponteira for utilizada Se a ponteira não for mais
para a mesma amostra, utilizada na mesma amostra,
A verificação da calibração deve ser realizada nas seguintes situações:
um angulo (10 a 45º) contra
a parede interna do recipiente. manter o embolo na posição pressionar o embolo até o 2º • Após uma manutenção e troca de peças;
Pressionar o embolo do 1º estágio para a imersão estágio desprezando o resíduo • Quando a pipeta sofre uma queda ou outro dano;
suavemente até o 1º estágio. subsequente e retomar a em um recipiente de descarte.
operação na fase 2. Descartar a ponteira.
• Mudança no controle da qualidade do sistema analítico;
Esperar um segundo.
• De acordo com orientações do fabricante.
A freqüência da verificação da calibração depende do quanto a pipeta
é utilizada e da qualidade e condição deste uso. A freqüência pode ser
definida também com base em resultados anteriores e na criticidade da
medida.
É importante que na verificação da calibração cada laboratório
estabeleça os limites aceitáveis de acordo com suas aplicações. Estes
limites geralmente são informados pelo fabricante da pipeta.
Os três métodos mais comuns de calibração de pipetas
RESÍDUO
automáticas são: gravimétrico, titrimétrico e fotométrico.
RESÍDUO
O método gravimétrico consiste na determinação da massa de
líquido escoado ou contido no instrumento a calibrar, tendo em conta a
temperatura, umidade, pressão atmosférica e coeficiente de expansão e
que é posteriormente convertida em volume através de fórmulas adequadas
PIPETAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO descritas na literatura. Esta técnica deve ser realizada por laboratório de
calibração especializado.
Para uso em amostras que tem sua pipetagem dificultada (viscosa, densa, O método titrimétrico consiste na medição de uma quantidade
volátil, radioativa, corrosiva) é indicado o uso de pipetas de deslocamento positivo. RESÍDUO conhecida de NaOH em relação ao volume dispensado pela pipeta. O volume
Neste tipo de pipeta a amostra tem contato direto com o embolo que faz parte do dispensado pela pipeta é determinado sem interferência da temperatura,
pistão descartável (Figura 7). umidade ou pressão atmosférica. É necessária uma rigorosa padronização
das soluções envolvidas.
O método fotométrico consiste em medições de diferentes diluições
Haste da pipeta de amostras e conseqüente leitura fotométrica destas medições. É um
procedimento que pode ser facilmente implantado no laboratório.
Análise dos resultados da calibração
Haste da pipeta Após a calibração, deve ser feita a análise para verificar se o
instrumento cumpre os critérios de aceitação estabelecidos para cada um
dos pontos calibrados, com base em especificações do próprio laboratório
Pistão descartável ou especificações do fabricante, tendo em vista que os erros detectados na
Capilar descartável calibração não devem invalidar ou afetar significativamente seu uso nos
ensaios.
Para fazer a aceitação deve ter-se sempre em conta a incerteza da
Pistão descartável Haste da pipeta calibração, usando para tal a equação:
Capilar descartável
|erro| + |incerteza| ≤ |EMA|
EMA – Erro máximo aceitável.
Amostra O laboratório deve definir a freqüência da calibração e os limites
aceitáveis, deve registrar todas as calibrações realizadas e devidas ações.
Observação
A calibração das pipetas, por si só, não garante a qualidade de seu
FiguraAmostra da Pipeta de Deslocamento Positivo
7: Sistema
Pistão descartável uso. As pipetas têm que ser mantidas em bom funcionamento através de
Capilar descartável um programa de manutenção adequado, incluindo limpeza, lubrificação,
As pipetas de deslocamento positivo funcionam como uma seringa. Não existe substituição de vedantes e ajuste. Após a calibração, é necessário
colchão de ar entre o pistão descartável e a amostra. Devido a ausência do colchão verificar se o instrumento cumpre os limites estabelecidos, em função das
de ar para expandir ou contrair, a força de aspiração permanece constante durante necessidades específicas do laboratório e do uso a que o instrumento se
toda a operação, não sendo afetada pelas propriedades físicas da amostra. destina, tendo em conta a incerteza da calibração. Para manter a confiança
Este tipo de pipeta permite medir amostras com alta viscosidade e alta até a próxima manutenção e calibração deve instituir-se um programa de
densidade como mercúrio e pasta de dente. verificações intermédias.
Amostra
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Bibliografia
1. Fabiana Barino, Márcio Biasoli; Curso Calibração de Instrumentos, Controlab;
2. Manual de Pipetas Eppendorf;
3. Manual de Pipetas Pipetman;
4. EN-ISO 8655-6:2002;
5. NP EN ISO/IEC 17025;
6. Info Qualidade – A Manutenção das pipetas é fundamental; Isabel Farias, dez 2009;
Rev.: Setembro, 2010 Ref.: 010910
7. RDC 302:2005 - Regulamento Técnico para Funcionamento de Laboratórios Clínicos;
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