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APRENDA SOBRE OS ESTÍMULOS
POSITIVOS CEREBRAIS PARA
UMA BOA APRENDIZAGEM
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EDUCAÇÃO
• Para compreendermos o funcionamento do cérebro em relação à
aprendizagem, é importante que tenhamos um conhecimento básico
de como a informação circula por ele.
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EDUCAÇÃO
RELAÇÕES ENTRE NEUROCIÊNCIAS E
EDUCAÇÃO
• Diz-se que alguém aprende quando adquire competência
para resolver problemas e realizar tarefas, utilizando-se de
atitudes, habilidades e conhecimentos que foram
adquiridos ao longo de um processo de ensino-
aprendizagem.
• Aprendemos quando somos capazes de exibir, de expressar
novos comportamentos que nos permitem transformar
nossa prática e o mundo em que vivemos, realizando-nos
como pessoas vivendo em sociedade.
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•Nossas sensações e percepções, ações
motoras, emoções, pensamentos, ideias,
decisões , ou seja, nossas funções mentais
estão associadas ao cérebro em
funcionamento.
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•Os comportamentos dependem do cérebro, a
aquisição de novos comportamentos,
importante objetivo da educação, também
resulta de processos que ocorrem no cérebro.
•Estratégias pedagógicas aliadas às experiências
de vida, às quais o indivíduo é exposto,
desencadeiam processos como
neuroplasticidade, modificando a estrutura
cerebral de quem aprende.
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•O cérebro é o órgão da aprendizagem
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EDUCAÇÃO
•É importante esclarecer que a neurociência não
propõe uma nova pedagogia e nem promete
soluções definitivas para as dificuldades de
aprendizagem.
•A neurociência colabora para fundamentar práticas
pedagógicas que já se realizam com sucesso e sugere
ideias para intervenções, demonstrando que as
estratégias pedagógicas que respeitam a forma
como o cérebro funciona tendem a ser mais
eficientes.
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EDUCAÇÃO
• Os avanços da Neurociência possibilitam uma abordagem
mais científica do processo ensino-aprendizagem,
fundamentada na compreensão dos processos cognitivos
envolvidos.
• O trabalho do educador pode ser mais significativo e
eficiente quando ele conhece o funcionamento cerebral.
• Conhecer a organização e as funções do cérebro, os
períodos receptivos, os mecanismos da linguagem, da
atenção e da memória, as relações entre cognição,
emoção, motivação e desempenho, as dificuldades de
aprendizagem e as intervenções a elas relacionadas
contribui para o cotidiano do educador na escola.
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EDUCAÇÃO
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EDUCAÇÃO
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EDUCAÇÃO
• A estrutura base do neurônio e
partes dos elementos que o
compõem servem de
fundamento para as constantes
modificações do corpo.
• Diferentemente do que se
pensava, o sistema nervoso,
desde sua pequena porção
celular – o neurônio – até as
grandes redes sinápticas, está
em constante alteração e
transformação morfológica e
fisiológica.
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EDUCAÇÃO
•O desempenho ao
longo do ciclo do
desenvolvimento
humano é passível de
modificação tanto no
nível celular quanto no
nível das conexões
mais complexas.
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NEUROPLASTICIDADE
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CONGRESSO
DE
NEUROCIÊNCIA
NA
ESCOLA
-
GRUPO
RHEMA
EDUCAÇÃO
• A plasticidade
cerebral também
ocorre relacionada
à neurogênese
(produção de novos
neurônios)
particularmente no
hipocampo com a
sua integração aos
circuitos funcionais
• Em relação à espécie, sabemos que não
existem dois cérebros iguais, mas podemos
afirmar que todos temos vias motoras e
sensoriais que seguem o mesmo padrão.
• Elas estão previstas nas informações
genéticas de nossas células e são
construídas enquanto nosso organismo se
desenvolve dentro do útero materno.
• Quando a criança nasce, já tem prontos em
seu cérebro esse conjunto de circuitos,
ainda que eles não estejam funcionando em
plenitude. A maior parte do nosso sistema
nervoso é construída, em suas linhas gerais,
ainda no período embrionário e fetal.
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EDUCAÇÃO
O que torna os
cérebros diferentes é
o fato de que os
detalhes de como os
neurônios se
interligam vão seguir
uma história própria.
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EDUCAÇÃO
• No processo de construção do
cérebro, na verdade, são formados
neurônios em um número muito
maior do que o necessário para o
seu funcionamento.
• Muitas células são descartadas ao
final, ou porque não se localizaram
no lugar certo ou porque não
conseguiram formar as ligações
necessárias, ou ainda porque as
ligações formadas não eram
corretas ou não se tornaram
funcionais.
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EDUCAÇÃO
• Durante muito tempo
acreditou-se que não se
formavam novos neurônios
após o nascimento e que
havia uma perda
progressiva na população
neuronal à medida que
envelhecemos.
• Hoje sabemos que algumas
regiões do cérebro mantém
a capacidade de produzir
novas células pela vida
inteira.
CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA
EDUCAÇÃO
• A formação de novas ligações sinápticas
entre as células no sistema nervoso que
vai permitindo o aparecimento de novas
capacidades funcionais.
• A criança nasce com um cérebro de mais
ou menos 400g e ao final do primeiro
ano de vida, terá duplicado, pesando
cerca de 800g.
• Praticamente todo o crescimento é
devido à formação de novas ligações,
embora ocorra o aumento da quantidade
de mielina e de células gliais.
CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA
EDUCAÇÃO
• Uma das funções
primárias do cérebro
humano é a sua
capacidade de otimizar
as funções motoras e o
aprendizado derivado
dela.
• O processo de
interação com o meio e
sua capacidade de
modificá-lo podem ser
compreendidas como
os processos motores.
CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA
EDUCAÇÃO
• a aprendizagem é compreendida
como um fenômeno que produz um
fortalecimento das conexões entre os
neurônios mediante a criação de mais
conexões entre eles, com aumento da
capacidade de se comunicar
quimicamente.
• Não podemos esquecer que o que se
denomina inteligência é fruto de um
cruzamento de diferentes níveis de
conhecimento e de etapas evolutivas
subsequentes do corpo humano.
CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
•Apesar de o cérebro possibilitar e
ser referendado como o órgão
responsável pelos caminhos
sinápticos que constituem e
reproduzem os ensinamentos, ele
é modelado pela constante
interação do corpo com as
inúmeras possibilidades
existentes no mundo externo.
CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA
EDUCAÇÃO
• O sistema nervoso é
extremamente plástico nos
primeiros anos de vida.
• A capacidade de formação
de novas sinapses é muito
grande o que é explicável
pelo longo período de
maturação do cérebro, que
se estende até os anos da
adolescência.
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EDUCAÇÃO
Dois momentos importantes para o desenvolvimento cerebral:
• O período em torno da época do
nascimento, quando ocorre um
ajuste dos neurônios .
• A época da adolescência em que
há um acelerado processo de
eliminação de sinapses
“desbastamento sináptico” que
ocorre em diferentes regiões do
córtex cerebral e o aumento da
mielinização das fibras nervosas
em circuitos cerebrais, tornando-
os mais eficientes.
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•Capacidade de fazer e
desfazer ligações
entre os neurônios
como consequência
das interações
constantes com o
ambiente externo e
interno do corpo.
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EDUCAÇÃO
Permanente neuroplasticidade
•O treino e a
aprendizagem
podem levar à
criação de novas
sinapses e à
facilitação do
fluxo da
informação de um
sistema nervoso.
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EDUCAÇÃO
•A aprendizagem pode
levar não só ao aumento
da complexidade das
ligações em um circuito
neuronal, mas também à
associação de circuitos
até então independentes.
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EDUCAÇÃO
•Enfim...
CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA
EDUCAÇÃO
Como estimular
positivamente o
cérebro para
uma boa
aprendizagem?
• Existem programas de
treinamento de cérebro baseados
em neuroplasticidade que podem
ser aplicados e facilmente
inseridos na rotina de nossas
salas de aula.
• Eles ajudam de forma efetiva na
construção de conexões neurais.
CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA
EDUCAÇÃO
Exercícios
físicos
•A prática de atividades física
regularmente aumenta a
plasticidade do cérebro e promove
melhorias cognitivas.
•Estudos publicados no Journal Of
Translational Psychiatry mostram
que exercícios físicos ajudam na
capacidade de aprendizado das
pessoas.
CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA
EDUCAÇÃO
• praticar leitura diariamente,
• jogar damas ou outro jogo que exija raciocínio
lógico e concentração,
• escovar os dentes, escrever e fazer outras
atividades com a mão não dominante.
• Existem estudos que comprovam a eficácia
das palavras-cruzadas e outros exercícios
similares na prevenção de demência, como
Alzheimer, e na promoção da saúde mental.
• No entanto, à medida que vamos nos
habituando a fazê-los eles vão ficando fáceis,
por isso, é importante aumentar o nível de
dificuldade dessas atividades.
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EDUCAÇÃO
Exercícios mentais
Aprender novas coisas
CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
A rotina pode ser um dos fatores de maior risco
para a saúde do cérebro, por isso, aprenda e
faça coisas novas sempre.
Uma boa dica é sempre que possível mudar o
trajeto quando for à feira, barbeiro,
supermercado, passear, etc.
Outra dica é se desafiar e começar a aprender
algo que lhe tire da zona de conforto e da
rotina, como, por exemplo, pintar, dançar, um
novo idioma, entrar em um coral.
OFICINA DOS SENTIDOS
• Conhecer uma maçã vendo sua cor e forma, sentindo sua textura, temperatura e
peso, apreciando seu cheiro, degustando sua acidez e doçura e ouvindo seu barulho
ao mordê-la é bem diferente de conhecê-la por meio de uma fotografia.
• Aprender sobre o corpo humano ou qualquer outro assunto num museu interativo
tem efeito bem diferente daquele de apenas ler a matéria no livro.
• Quando utiliza os vários sentidos, ao ter uma nova experiência, o aprendiz constrói
uma ideia mais completa, complexa e potencialmente mais duradoura daquela
experiência.
• Os órgãos do sentido são as portas de entrada para o cérebro. Cada uma das vias
sensoriais tem neurônios com características específicas e, por isso, capazes de
traduzir diferentes tipos de energia, eletromagnética, como luz (visão), mecânica
(pressão, tato, vibração, dor, audição), térmica (temperatura), química (gustação,
olfação, dor) em atividade neuronal. Esses neurônios sensitivos fazem sinapses,
conectando-se e transmitindo essa atividade (informação) para outros vários
neurônios, que constituem redes neurais localizadas em diferentes regiões do
cérebro, chamadas áreas primárias e secundárias, específicas para cada um dos
sentidos: visual, auditivo, olfativo, tátil etc. Neurônios dessas áreas estabelecem
conexões com um terceiro grupo de neurônios que integram, assim, todas as
informações relacionadas, por exemplo, à referida maçã.
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EDUCAÇÃO
RETOMAR O
CONTEÚDO
• Quando um professor, ao finalizar a
aula, pergunta aos alunos se eles têm
alguma dúvida e se dá por satisfeito ao
ouvir “não, entendemos sim”, ele
perde a oportunidade de verificar se
de fato os alunos estavam atentos à
aula e compreendendo o que ele
explicava.
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EDUCAÇÃO
RETOMAR O
CONTEÚDO
• Só temos certeza de que nosso cérebro
processou uma informação
recebida passivamente se ele tiver de usá-la de
alguma forma. O aluno pode ter ficado o
tempo todo olhando para o professor e
pensando no quanto ele o acha legal (ou
não), sem sequer saber sobre o que o professor
falava. Ou pode ocorrer também que a aula
tenha sido espetacular: o aprendiz conseguiu
compreender tudo o que o
professor apresentava de forma muito didática
e ficou com a sensação de que entendeu tudo.
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EDUCAÇÃO
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EDUCAÇÃO
• O estudante só aprenderá algo novo se o cérebro dele tiver
oportunidade e for motivado a processar o que lhe é
apresentado.
• Aprendizagem resulta da reorganização de redes neurais
espalhadas pelo cérebro. Essas redes neurais precisam ser
ativadas para que sinapses sejam feitas e desfeitas, levando
à modificação da relação entre os neurônios – o que
chamamos de neuroplasticidade – e, assim, a novos
conhecimentos, ideias, atitudes, habilidades motoras.
• Ver e rever, escutar, falar e voltar a falar, escrever e
reescrever, contar e recontar, experimentar e vivenciar,
dando significado ao que se faz, é importante para o
aprendizado.
• A repetição ou o uso de um comportamento, informação
ou experiência, em variadas situações, por muitas vezes e
em momentos diferentes, promoverá a atividade
mais frequente dos neurônios relacionados a ele e
produzirá sinapses mais consolidadas, mais firmes.
• A consolidação das memórias e sua preservação dependem da reativação dos
circuitos neurais. Experiências e informações precisam ser repetidas para manter
as conexões cerebrais relacionadas a elas.
• Esse conjunto de neurônios associados numa rede é o substrato biológico da
memória daquele comportamento ou informação ou experiência. Os registros
transitórios – memória operacional – serão transformados em registros mais
definitivos – memória de longa duração – à medida que eles forem processados
novamente pelo cérebro.
• Não é o que acontece quando o aluno estuda apenas na véspera da prova,
mantendo as informações na memória operacional. Assim que as utiliza na prova,
garantindo a nota, as esquece. Se ele não é motivado a manter a atividade nessas
redes neurais, recordando o que foi estudado, esquece o que “sabia”. É por isso,
também, que apresentar conteúdos/experiências considerando o contexto de vida
do aluno é importante. Se o que aprende em sala de aula puder ser aplicado na
sua vida, o aprendiz reutilizará mais a informação/experiência, e isso contribuirá
para a consolidação de memórias.
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EDUCAÇÃO
RECONTAR, REVER, REPASSAR
• O conjunto dessas memórias propiciará as habilidades e
competências, produzidas pela aprendizagem, e necessárias à
melhor adaptação e ao sucesso do aprendiz ao longo de sua vida.
• Mas a memória não se forma de imediato, “da noite para o dia”. A
formação de sinapses demanda reações químicas, produção de
proteínas e tempo para que ela ocorra. As redes neurais não se
reorganizam imediatamente a partir de um único contato com algo
novo.
• A fixação das memórias ocorre pouco a pouco, a cada período de
sono, quando as condições químicas cerebrais são propícias à
neuroplasticidade.
Por isso, a aprendizagem requer reexposição regular e frequente aos
conteúdos/experiências, sob formas diferentes e níveis de
complexidade crescentes.
CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA
EDUCAÇÃO
RECONTAR, REVER, REPASSAR
DORMIR BEM
•Enquanto dormimos, o cérebro
reorganiza suas sinapses,
elimina aquelas em desuso e
fortalece as que são
importantes para
comportamentos do cotidiano
do indivíduo.
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EDUCAÇÃO
DESAFIAR O
(DES)CONHECIMENTO
• Por que temos chulé?
• Por que temos espinhas?
• Por que os preços sobem?
• Toda chuva tem trovão?
• Quais são os erros de português na música Shopis centis?
• Despertar curiosidade, tornar o assunto interessante, fazer
uso de conhecimentos prévios e dar significado ao que se
aprende são estratégias valiosas para promover
aprendizagem.
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EDUCAÇÃO
DESAFIAR O
(DES)CONHECIMENTO
• Uma aula que começa com uma pergunta que se desdobra
noutras que despertem o interesse do aluno e desafiem seu
(des)conhecimento tem maior chance de recrutar a atenção do
aprendiz.
• Para levar os alunos a responder às perguntas, o professor pode
fazer uso de estratégias variadas, utilizando um vídeo para
ilustrar e solicitando aos grupos de alunos que busquem a
resposta em diferentes fontes – eles podem usar a biblioteca ou
os computadores da escola ou até seus celulares.
• As respostas podem ser comparadas com dados do livro-texto e,
ainda, cada grupo pode apresentar a defesa de sua “resposta”.
Se assim for, essa aula terá sido bem diferente de uma aula
expositiva sobre o mesmo tema.
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EDUCAÇÃO
DESPERTAR
CURIOSIDADE
• O cérebro, por meio da atenção,
seleciona as informações mais
relevantes para o bem estar
e a sobrevivência do indivíduo.
• E ignora o que não tem relação com
sua vida, seus desejos e
necessidades.
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EDUCAÇÃO
• No entanto, a atenção flutua ao longo do tempo, principalmente quando a
atividade em questão não é motivadora.
• Podemos nos distrair pensando em situações passadas ou futuras ou
mudando o foco de atenção para outro estímulo do ambiente, como um
ventilador, o colega ao lado ou uma mensagem no celular.
• O cérebro não processa dois estímulos simultaneamente, e sim alterna sua
atenção entre um estímulo e outro, perdendo parte da informação, o que
compromete a memória.
• Por isso, é recomendável evitar aulas longas, sem intervalos e com
conteúdos muito densos, pois muito da aula é “perdido” com essas
distrações. Se longas, as aulas devem contar com alternância de atividades
(exposição de tema, perguntas que motivem discussão do tema entre
colegas, vídeos, produção de textos, entre outros), de entonação de voz e
posição do professor e pausas para descanso ou para contar um caso
curioso ou surpreendente.
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EDUCAÇÃO
EMOÇÕES
•São valiosas para a aprendizagem.
• Influenciam funções importantes,
como atenção e memória.
•O professor deve ser perspicaz em
relação às suas emoções, às dos
alunos e às da turma como um
todo.
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PRAZER EM APRENDER
• Contextos, estratégias e conteúdos que desencadeiam emoções favorecem
a aprendizagem.
• As emoções influenciam funções importantes para a aprendizagem, como
atenção, percepção, memória, funções executivas.
• Aprendemos aquilo que nos emociona. As emoções indicam para o cérebro
o que é importante à sobrevivência do indivíduo e o que vale o esforço e
gasto energético necessários à aprendizagem.
• No cérebro, áreas que regulam as emoções, relacionadas ao medo,
ansiedade, raiva, prazer, motivação, influenciam áreas importantes para a
formação de memórias.
• Situações que favorecem a aprendizagem são aquelas prazerosas,
motivadoras, que produzam curiosidade e expectativa, signifiquem
desafios, seguidas de sensação de bem-estar pela solução da questão,
permeadas por afeto ou até mesmo por pequeno e transitório estresse,
como em caso de tarefas difíceis, mas transponíveis.
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EDUCAÇÃO
PRAZER EM APRENDER
• A ativação de circuitos neurais de prazer e recompensa
no aprendiz o fará perder o medo de errar.
• Para isso, é importante que o aluno perceba que o que
ele aprendeu dá bons resultados, transforma seu dia a
dia, atende às suas necessidades, facilita sua vida e a
torna melhor.
• Isso o motivará a experimentar mais, a repetir o que
aprendeu, a fazer novas tentativas com mais frequência.
• A empatia, o ambiente de segurança, o conforto, o
apoio e a afinidade entre pares, nas turmas, são
importantes.
• O professor deve ser perspicaz em relação às suas
emoções, às dos alunos e às da turma como um todo. A
emoção é valiosa para a aprendizagem e pode ser bem
conduzida pelo professor.
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EDUCAÇÃO
MOTIVAÇÃO
• Desafios e mesmo pequenas situações
de estresse transitórias e
transponíveis, nas quais os alunos
percebam que superaram um
problema, ajudam a mantê-los
estimulados e interessados em
aprender mais.
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EDUCAÇÃO
PLANEJAR E
ORGANIZAR
• As funções executivas, relacionadas à área pré-frontal, são
funções cognitivas envolvidas no estabelecimento de objetivos,
planejamento e organização da sequência de atividades
voltadas para uma meta, gerenciamento do tempo, atenção
direcionada ao objetivo, persistência em uma tarefa, memória
de trabalho, flexibilidade para mudar estratégias, tomada de
decisão e, também, na regulação emocional e nas habilidades
sociais.
• O desenvolvimento das funções executivas é essencial para a
capacidade de uma pessoa resolver problemas e avaliar o
próprio comportamento, regulando-o para melhor adaptação a
determinado contexto.
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EDUCAÇÃO
TEMPO DAS AULAS
• Aulas longas, sem intervalos e com
conteúdos muito densos são mais
propensas a distrações.
• Nesse caso, devem contar com
alternância de atividades (como
perguntas que motivem discussão e
vídeos), de entonação de voz e posição
do professor e pausas para descanso ou
para contar um caso curioso.
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AMBIENTE
• A aprendizagem é um processo
biológico que depende dos estímulos
oferecidos. A empatia, o ambiente de
segurança, o conforto, o apoio e a
afinidade entre pares, nas turmas, são
importantes.
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PARTICIPAÇÃO
•O aprendiz não deve se sentir
apenas um receptor de
informações. Precisa ter papel
ativo.
•O professor deve torná-lo figura
central durante as aulas,
reconhecer suas limitações e
orientá-lo para superá-las.
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EDUCAÇÃO
AVALIAÇÕES
• Provas e notas deveriam funcionar
como indicadores de que as estratégias
de ensino e de estudo estão sendo
eficientes ou não e motivar a adoção
de estratégias alternativas.
• O aluno precisa saber por que está
errando e onde está falhando para
poder refletir sobre como melhorar.
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EDUCAÇÃO
Meditação
• O estresse inibe a neuroplasticidade, pois
provoca ruído cerebral, impedindo o
desenvolvimento de capacidades. Faz
aumentar a substância chamada cortisol
que afeta os receptores do hipocampo, que
já não conseguem desenvolver sua
capacidade de memória, atenção e
codificação de coisas novas. A meditação é
uma excelente ferramenta de combate ao
estresse e, consequentemente, benéfica à
plasticidade cerebral.
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EDUCAÇÃO
• NÃO HÁ “RECEITAS INFALÍVEIS”
PARA APRENDER.
• MAS ESTRATÉGIAS
PEDAGÓGICAS
FUNDAMENTADAS PELOS
CONHECIMENTOS
NEUROCIENTÍFICOS
DA APRENDIZAGEM PODEM
AJUDAR OS PROFESSORES A
TORNAR ESSE PROCESSO MAIS
EFICIENTE.
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EDUCAÇÃO
Leia o artigo da
Rhema:
• https://blog.rhemaeducacao.com.br/como
-a-neuroplasticidade-do-cerebro-ajuda-
criancas-com-transtorno-de-
aprendizagem-a-aprender-a-ler-e-
escrever-e-como-usar-em-sala-de-aula/
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•Venha fazer pós com a Rhema
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EDUCAÇÃO
E você professor, professora, tem
cuidado da sua neuroplasticidade?
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  • 1. APRENDA SOBRE OS ESTÍMULOS POSITIVOS CEREBRAIS PARA UMA BOA APRENDIZAGEM @leila.pryjma CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 2. • Para compreendermos o funcionamento do cérebro em relação à aprendizagem, é importante que tenhamos um conhecimento básico de como a informação circula por ele. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 3. RELAÇÕES ENTRE NEUROCIÊNCIAS E EDUCAÇÃO • Diz-se que alguém aprende quando adquire competência para resolver problemas e realizar tarefas, utilizando-se de atitudes, habilidades e conhecimentos que foram adquiridos ao longo de um processo de ensino- aprendizagem. • Aprendemos quando somos capazes de exibir, de expressar novos comportamentos que nos permitem transformar nossa prática e o mundo em que vivemos, realizando-nos como pessoas vivendo em sociedade. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 4. •Nossas sensações e percepções, ações motoras, emoções, pensamentos, ideias, decisões , ou seja, nossas funções mentais estão associadas ao cérebro em funcionamento. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 5. •Os comportamentos dependem do cérebro, a aquisição de novos comportamentos, importante objetivo da educação, também resulta de processos que ocorrem no cérebro. •Estratégias pedagógicas aliadas às experiências de vida, às quais o indivíduo é exposto, desencadeiam processos como neuroplasticidade, modificando a estrutura cerebral de quem aprende. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 6. •O cérebro é o órgão da aprendizagem CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 7. •É importante esclarecer que a neurociência não propõe uma nova pedagogia e nem promete soluções definitivas para as dificuldades de aprendizagem. •A neurociência colabora para fundamentar práticas pedagógicas que já se realizam com sucesso e sugere ideias para intervenções, demonstrando que as estratégias pedagógicas que respeitam a forma como o cérebro funciona tendem a ser mais eficientes. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 8. • Os avanços da Neurociência possibilitam uma abordagem mais científica do processo ensino-aprendizagem, fundamentada na compreensão dos processos cognitivos envolvidos. • O trabalho do educador pode ser mais significativo e eficiente quando ele conhece o funcionamento cerebral. • Conhecer a organização e as funções do cérebro, os períodos receptivos, os mecanismos da linguagem, da atenção e da memória, as relações entre cognição, emoção, motivação e desempenho, as dificuldades de aprendizagem e as intervenções a elas relacionadas contribui para o cotidiano do educador na escola. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 9. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 10. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 11. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 12. • A estrutura base do neurônio e partes dos elementos que o compõem servem de fundamento para as constantes modificações do corpo. • Diferentemente do que se pensava, o sistema nervoso, desde sua pequena porção celular – o neurônio – até as grandes redes sinápticas, está em constante alteração e transformação morfológica e fisiológica. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 13. •O desempenho ao longo do ciclo do desenvolvimento humano é passível de modificação tanto no nível celular quanto no nível das conexões mais complexas. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 14. NEUROPLASTICIDADE CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 15. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO • A plasticidade cerebral também ocorre relacionada à neurogênese (produção de novos neurônios) particularmente no hipocampo com a sua integração aos circuitos funcionais
  • 16. • Em relação à espécie, sabemos que não existem dois cérebros iguais, mas podemos afirmar que todos temos vias motoras e sensoriais que seguem o mesmo padrão. • Elas estão previstas nas informações genéticas de nossas células e são construídas enquanto nosso organismo se desenvolve dentro do útero materno. • Quando a criança nasce, já tem prontos em seu cérebro esse conjunto de circuitos, ainda que eles não estejam funcionando em plenitude. A maior parte do nosso sistema nervoso é construída, em suas linhas gerais, ainda no período embrionário e fetal. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 17. O que torna os cérebros diferentes é o fato de que os detalhes de como os neurônios se interligam vão seguir uma história própria. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 18. • No processo de construção do cérebro, na verdade, são formados neurônios em um número muito maior do que o necessário para o seu funcionamento. • Muitas células são descartadas ao final, ou porque não se localizaram no lugar certo ou porque não conseguiram formar as ligações necessárias, ou ainda porque as ligações formadas não eram corretas ou não se tornaram funcionais. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 19. • Durante muito tempo acreditou-se que não se formavam novos neurônios após o nascimento e que havia uma perda progressiva na população neuronal à medida que envelhecemos. • Hoje sabemos que algumas regiões do cérebro mantém a capacidade de produzir novas células pela vida inteira. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 20. • A formação de novas ligações sinápticas entre as células no sistema nervoso que vai permitindo o aparecimento de novas capacidades funcionais. • A criança nasce com um cérebro de mais ou menos 400g e ao final do primeiro ano de vida, terá duplicado, pesando cerca de 800g. • Praticamente todo o crescimento é devido à formação de novas ligações, embora ocorra o aumento da quantidade de mielina e de células gliais. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 21. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 22. • Uma das funções primárias do cérebro humano é a sua capacidade de otimizar as funções motoras e o aprendizado derivado dela. • O processo de interação com o meio e sua capacidade de modificá-lo podem ser compreendidas como os processos motores. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 23. • a aprendizagem é compreendida como um fenômeno que produz um fortalecimento das conexões entre os neurônios mediante a criação de mais conexões entre eles, com aumento da capacidade de se comunicar quimicamente. • Não podemos esquecer que o que se denomina inteligência é fruto de um cruzamento de diferentes níveis de conhecimento e de etapas evolutivas subsequentes do corpo humano. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 24. •Apesar de o cérebro possibilitar e ser referendado como o órgão responsável pelos caminhos sinápticos que constituem e reproduzem os ensinamentos, ele é modelado pela constante interação do corpo com as inúmeras possibilidades existentes no mundo externo. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 25. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 26. • O sistema nervoso é extremamente plástico nos primeiros anos de vida. • A capacidade de formação de novas sinapses é muito grande o que é explicável pelo longo período de maturação do cérebro, que se estende até os anos da adolescência. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 27. Dois momentos importantes para o desenvolvimento cerebral: • O período em torno da época do nascimento, quando ocorre um ajuste dos neurônios . • A época da adolescência em que há um acelerado processo de eliminação de sinapses “desbastamento sináptico” que ocorre em diferentes regiões do córtex cerebral e o aumento da mielinização das fibras nervosas em circuitos cerebrais, tornando- os mais eficientes. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 28. •Capacidade de fazer e desfazer ligações entre os neurônios como consequência das interações constantes com o ambiente externo e interno do corpo. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO Permanente neuroplasticidade
  • 29. •O treino e a aprendizagem podem levar à criação de novas sinapses e à facilitação do fluxo da informação de um sistema nervoso. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 30. •A aprendizagem pode levar não só ao aumento da complexidade das ligações em um circuito neuronal, mas também à associação de circuitos até então independentes. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 31. •Enfim... CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 32. Como estimular positivamente o cérebro para uma boa aprendizagem? • Existem programas de treinamento de cérebro baseados em neuroplasticidade que podem ser aplicados e facilmente inseridos na rotina de nossas salas de aula. • Eles ajudam de forma efetiva na construção de conexões neurais. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 33. Exercícios físicos •A prática de atividades física regularmente aumenta a plasticidade do cérebro e promove melhorias cognitivas. •Estudos publicados no Journal Of Translational Psychiatry mostram que exercícios físicos ajudam na capacidade de aprendizado das pessoas. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 34. • praticar leitura diariamente, • jogar damas ou outro jogo que exija raciocínio lógico e concentração, • escovar os dentes, escrever e fazer outras atividades com a mão não dominante. • Existem estudos que comprovam a eficácia das palavras-cruzadas e outros exercícios similares na prevenção de demência, como Alzheimer, e na promoção da saúde mental. • No entanto, à medida que vamos nos habituando a fazê-los eles vão ficando fáceis, por isso, é importante aumentar o nível de dificuldade dessas atividades. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO Exercícios mentais
  • 35. Aprender novas coisas CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO A rotina pode ser um dos fatores de maior risco para a saúde do cérebro, por isso, aprenda e faça coisas novas sempre. Uma boa dica é sempre que possível mudar o trajeto quando for à feira, barbeiro, supermercado, passear, etc. Outra dica é se desafiar e começar a aprender algo que lhe tire da zona de conforto e da rotina, como, por exemplo, pintar, dançar, um novo idioma, entrar em um coral.
  • 36. OFICINA DOS SENTIDOS • Conhecer uma maçã vendo sua cor e forma, sentindo sua textura, temperatura e peso, apreciando seu cheiro, degustando sua acidez e doçura e ouvindo seu barulho ao mordê-la é bem diferente de conhecê-la por meio de uma fotografia. • Aprender sobre o corpo humano ou qualquer outro assunto num museu interativo tem efeito bem diferente daquele de apenas ler a matéria no livro. • Quando utiliza os vários sentidos, ao ter uma nova experiência, o aprendiz constrói uma ideia mais completa, complexa e potencialmente mais duradoura daquela experiência. • Os órgãos do sentido são as portas de entrada para o cérebro. Cada uma das vias sensoriais tem neurônios com características específicas e, por isso, capazes de traduzir diferentes tipos de energia, eletromagnética, como luz (visão), mecânica (pressão, tato, vibração, dor, audição), térmica (temperatura), química (gustação, olfação, dor) em atividade neuronal. Esses neurônios sensitivos fazem sinapses, conectando-se e transmitindo essa atividade (informação) para outros vários neurônios, que constituem redes neurais localizadas em diferentes regiões do cérebro, chamadas áreas primárias e secundárias, específicas para cada um dos sentidos: visual, auditivo, olfativo, tátil etc. Neurônios dessas áreas estabelecem conexões com um terceiro grupo de neurônios que integram, assim, todas as informações relacionadas, por exemplo, à referida maçã. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 37. RETOMAR O CONTEÚDO • Quando um professor, ao finalizar a aula, pergunta aos alunos se eles têm alguma dúvida e se dá por satisfeito ao ouvir “não, entendemos sim”, ele perde a oportunidade de verificar se de fato os alunos estavam atentos à aula e compreendendo o que ele explicava. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 38. RETOMAR O CONTEÚDO • Só temos certeza de que nosso cérebro processou uma informação recebida passivamente se ele tiver de usá-la de alguma forma. O aluno pode ter ficado o tempo todo olhando para o professor e pensando no quanto ele o acha legal (ou não), sem sequer saber sobre o que o professor falava. Ou pode ocorrer também que a aula tenha sido espetacular: o aprendiz conseguiu compreender tudo o que o professor apresentava de forma muito didática e ficou com a sensação de que entendeu tudo. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 39. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO • O estudante só aprenderá algo novo se o cérebro dele tiver oportunidade e for motivado a processar o que lhe é apresentado. • Aprendizagem resulta da reorganização de redes neurais espalhadas pelo cérebro. Essas redes neurais precisam ser ativadas para que sinapses sejam feitas e desfeitas, levando à modificação da relação entre os neurônios – o que chamamos de neuroplasticidade – e, assim, a novos conhecimentos, ideias, atitudes, habilidades motoras. • Ver e rever, escutar, falar e voltar a falar, escrever e reescrever, contar e recontar, experimentar e vivenciar, dando significado ao que se faz, é importante para o aprendizado. • A repetição ou o uso de um comportamento, informação ou experiência, em variadas situações, por muitas vezes e em momentos diferentes, promoverá a atividade mais frequente dos neurônios relacionados a ele e produzirá sinapses mais consolidadas, mais firmes.
  • 40. • A consolidação das memórias e sua preservação dependem da reativação dos circuitos neurais. Experiências e informações precisam ser repetidas para manter as conexões cerebrais relacionadas a elas. • Esse conjunto de neurônios associados numa rede é o substrato biológico da memória daquele comportamento ou informação ou experiência. Os registros transitórios – memória operacional – serão transformados em registros mais definitivos – memória de longa duração – à medida que eles forem processados novamente pelo cérebro. • Não é o que acontece quando o aluno estuda apenas na véspera da prova, mantendo as informações na memória operacional. Assim que as utiliza na prova, garantindo a nota, as esquece. Se ele não é motivado a manter a atividade nessas redes neurais, recordando o que foi estudado, esquece o que “sabia”. É por isso, também, que apresentar conteúdos/experiências considerando o contexto de vida do aluno é importante. Se o que aprende em sala de aula puder ser aplicado na sua vida, o aprendiz reutilizará mais a informação/experiência, e isso contribuirá para a consolidação de memórias. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO RECONTAR, REVER, REPASSAR
  • 41. • O conjunto dessas memórias propiciará as habilidades e competências, produzidas pela aprendizagem, e necessárias à melhor adaptação e ao sucesso do aprendiz ao longo de sua vida. • Mas a memória não se forma de imediato, “da noite para o dia”. A formação de sinapses demanda reações químicas, produção de proteínas e tempo para que ela ocorra. As redes neurais não se reorganizam imediatamente a partir de um único contato com algo novo. • A fixação das memórias ocorre pouco a pouco, a cada período de sono, quando as condições químicas cerebrais são propícias à neuroplasticidade. Por isso, a aprendizagem requer reexposição regular e frequente aos conteúdos/experiências, sob formas diferentes e níveis de complexidade crescentes. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO RECONTAR, REVER, REPASSAR
  • 42. DORMIR BEM •Enquanto dormimos, o cérebro reorganiza suas sinapses, elimina aquelas em desuso e fortalece as que são importantes para comportamentos do cotidiano do indivíduo. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 43. DESAFIAR O (DES)CONHECIMENTO • Por que temos chulé? • Por que temos espinhas? • Por que os preços sobem? • Toda chuva tem trovão? • Quais são os erros de português na música Shopis centis? • Despertar curiosidade, tornar o assunto interessante, fazer uso de conhecimentos prévios e dar significado ao que se aprende são estratégias valiosas para promover aprendizagem. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 44. DESAFIAR O (DES)CONHECIMENTO • Uma aula que começa com uma pergunta que se desdobra noutras que despertem o interesse do aluno e desafiem seu (des)conhecimento tem maior chance de recrutar a atenção do aprendiz. • Para levar os alunos a responder às perguntas, o professor pode fazer uso de estratégias variadas, utilizando um vídeo para ilustrar e solicitando aos grupos de alunos que busquem a resposta em diferentes fontes – eles podem usar a biblioteca ou os computadores da escola ou até seus celulares. • As respostas podem ser comparadas com dados do livro-texto e, ainda, cada grupo pode apresentar a defesa de sua “resposta”. Se assim for, essa aula terá sido bem diferente de uma aula expositiva sobre o mesmo tema. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 45. DESPERTAR CURIOSIDADE • O cérebro, por meio da atenção, seleciona as informações mais relevantes para o bem estar e a sobrevivência do indivíduo. • E ignora o que não tem relação com sua vida, seus desejos e necessidades. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 46. • No entanto, a atenção flutua ao longo do tempo, principalmente quando a atividade em questão não é motivadora. • Podemos nos distrair pensando em situações passadas ou futuras ou mudando o foco de atenção para outro estímulo do ambiente, como um ventilador, o colega ao lado ou uma mensagem no celular. • O cérebro não processa dois estímulos simultaneamente, e sim alterna sua atenção entre um estímulo e outro, perdendo parte da informação, o que compromete a memória. • Por isso, é recomendável evitar aulas longas, sem intervalos e com conteúdos muito densos, pois muito da aula é “perdido” com essas distrações. Se longas, as aulas devem contar com alternância de atividades (exposição de tema, perguntas que motivem discussão do tema entre colegas, vídeos, produção de textos, entre outros), de entonação de voz e posição do professor e pausas para descanso ou para contar um caso curioso ou surpreendente. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 47. EMOÇÕES •São valiosas para a aprendizagem. • Influenciam funções importantes, como atenção e memória. •O professor deve ser perspicaz em relação às suas emoções, às dos alunos e às da turma como um todo. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 48. PRAZER EM APRENDER • Contextos, estratégias e conteúdos que desencadeiam emoções favorecem a aprendizagem. • As emoções influenciam funções importantes para a aprendizagem, como atenção, percepção, memória, funções executivas. • Aprendemos aquilo que nos emociona. As emoções indicam para o cérebro o que é importante à sobrevivência do indivíduo e o que vale o esforço e gasto energético necessários à aprendizagem. • No cérebro, áreas que regulam as emoções, relacionadas ao medo, ansiedade, raiva, prazer, motivação, influenciam áreas importantes para a formação de memórias. • Situações que favorecem a aprendizagem são aquelas prazerosas, motivadoras, que produzam curiosidade e expectativa, signifiquem desafios, seguidas de sensação de bem-estar pela solução da questão, permeadas por afeto ou até mesmo por pequeno e transitório estresse, como em caso de tarefas difíceis, mas transponíveis. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 49. PRAZER EM APRENDER • A ativação de circuitos neurais de prazer e recompensa no aprendiz o fará perder o medo de errar. • Para isso, é importante que o aluno perceba que o que ele aprendeu dá bons resultados, transforma seu dia a dia, atende às suas necessidades, facilita sua vida e a torna melhor. • Isso o motivará a experimentar mais, a repetir o que aprendeu, a fazer novas tentativas com mais frequência. • A empatia, o ambiente de segurança, o conforto, o apoio e a afinidade entre pares, nas turmas, são importantes. • O professor deve ser perspicaz em relação às suas emoções, às dos alunos e às da turma como um todo. A emoção é valiosa para a aprendizagem e pode ser bem conduzida pelo professor. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 50. MOTIVAÇÃO • Desafios e mesmo pequenas situações de estresse transitórias e transponíveis, nas quais os alunos percebam que superaram um problema, ajudam a mantê-los estimulados e interessados em aprender mais. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 51. PLANEJAR E ORGANIZAR • As funções executivas, relacionadas à área pré-frontal, são funções cognitivas envolvidas no estabelecimento de objetivos, planejamento e organização da sequência de atividades voltadas para uma meta, gerenciamento do tempo, atenção direcionada ao objetivo, persistência em uma tarefa, memória de trabalho, flexibilidade para mudar estratégias, tomada de decisão e, também, na regulação emocional e nas habilidades sociais. • O desenvolvimento das funções executivas é essencial para a capacidade de uma pessoa resolver problemas e avaliar o próprio comportamento, regulando-o para melhor adaptação a determinado contexto. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 52. TEMPO DAS AULAS • Aulas longas, sem intervalos e com conteúdos muito densos são mais propensas a distrações. • Nesse caso, devem contar com alternância de atividades (como perguntas que motivem discussão e vídeos), de entonação de voz e posição do professor e pausas para descanso ou para contar um caso curioso. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 53. AMBIENTE • A aprendizagem é um processo biológico que depende dos estímulos oferecidos. A empatia, o ambiente de segurança, o conforto, o apoio e a afinidade entre pares, nas turmas, são importantes. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 54. PARTICIPAÇÃO •O aprendiz não deve se sentir apenas um receptor de informações. Precisa ter papel ativo. •O professor deve torná-lo figura central durante as aulas, reconhecer suas limitações e orientá-lo para superá-las. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 55. AVALIAÇÕES • Provas e notas deveriam funcionar como indicadores de que as estratégias de ensino e de estudo estão sendo eficientes ou não e motivar a adoção de estratégias alternativas. • O aluno precisa saber por que está errando e onde está falhando para poder refletir sobre como melhorar. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 56. Meditação • O estresse inibe a neuroplasticidade, pois provoca ruído cerebral, impedindo o desenvolvimento de capacidades. Faz aumentar a substância chamada cortisol que afeta os receptores do hipocampo, que já não conseguem desenvolver sua capacidade de memória, atenção e codificação de coisas novas. A meditação é uma excelente ferramenta de combate ao estresse e, consequentemente, benéfica à plasticidade cerebral. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 57. • NÃO HÁ “RECEITAS INFALÍVEIS” PARA APRENDER. • MAS ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS FUNDAMENTADAS PELOS CONHECIMENTOS NEUROCIENTÍFICOS DA APRENDIZAGEM PODEM AJUDAR OS PROFESSORES A TORNAR ESSE PROCESSO MAIS EFICIENTE. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 58. Leia o artigo da Rhema: • https://blog.rhemaeducacao.com.br/como -a-neuroplasticidade-do-cerebro-ajuda- criancas-com-transtorno-de- aprendizagem-a-aprender-a-ler-e- escrever-e-como-usar-em-sala-de-aula/ CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO
  • 59. •Venha fazer pós com a Rhema CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO E você professor, professora, tem cuidado da sua neuroplasticidade?
  • 60. CONGRESSO DE NEUROCIÊNCIA NA ESCOLA - GRUPO RHEMA EDUCAÇÃO