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Carlos Chagas
Série Biografias
Carlos Chagas
Coleção Conta pra Mim
Série Biografias
Autoria: Equipe da Secretaria de Alfabetização
Ilustrações: Vanessa Alexandre
Edição: Marismar Borém
Direção geral e curadoria: Wiliam Ferreira da Cunha
Supervisão técnica e de conteúdo: Carlos Francisco de Paula Nadalim
Revisão de texto: Felipe Salomão Cardoso e Adriana Araújo Figueiredo
Publicado em 2020 pelo Ministério da Educação (MEC) em cooperação com a Editora Cora e
com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), no
âmbito do Projeto 914BRZ1074 - 914BRZ1074.3 sob o contrato ED00217/2020.
© MEC 2020
Esta publicação está disponível em acesso livre ao abrigo da licença atribuição 4.0
Internacional (CC BY 4.0)
(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR).
Ao utilizar o conteúdo da presente publicação, os usuários aceitam os termos de uso do
Repositório de Domínio Público do MEC
(http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp).
As indicações de nomes e a apresentação do material ao longo deste livro não implicam a manifestação de
qualquer opinião por parte da UNESCO a respeito da condição jurídica de qualquer país, território, cidade, região
ou de suas autoridades, tampouco da delimitação de suas fronteiras ou limites. As ideias e opiniões expressas
nesta publicação são as dos autores e não refletem obrigatoriamente as da UNESCO nem comprometem
a Organização.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD
C284 Carlos Chagas / organizado por Ministério da Educação – MEC;
coordenado por Secretaria de Alfabetização - Sealf. – Brasília, DF:
MEC/Sealf, 2020.
16 p.: il.;16cm x 23cm. – (Coleção Conta pra Mim)
ISBN: 978-65-87026-02-2
1. Literatura infantil. I. Ministério da Educação – MEC. II. Secretaria
de Alfabetização - Sealf. III. Título. IV. Série.
2020-3293
CDD 028.5
CDU 82-93
Elaborado por Vagner Rodolfo da Silva - CRB-8/9410
Índice para catálogo sistemático:
1. Literatura infantil 028.5
2. Literatura infantil 82-93
A Coleção Conta pra Mim é
dedicada à família — mães, pais,
filhas, filhos, avós, avôs…
A influência mais nobre e
duradoura sobre as crianças é o
exemplo dos feitos heróicos, dos
sacrifícios altruísticos, das vitórias e
renúncias em benefício da Pátria e
da Humanidade. A Série Biografias
rememora esses belos exemplos,
convida a imitá-los e inspira novas
ações.
Em cinco séculos, o Brasil tem
grandes histórias. O leitor encontrará
nestas páginas pioneiros na saúde, na
tecnologia, na engenharia.
Sejam todos muito bem-vindos!
Infância e leitura — o caminho de
uma boa aventura.
Carlos Justiniano Ribeiro Chagas nasceu
na cidade de Oliveira, em Minas Gerais, no dia
9 de julho de 1878. Sua mãe chamava-se Ma-
riana Cândida Ribeiro de Castro Chagas, e seu
pai, José Justiniano Chagas.
Carlos Chagas, como ficou conhecido no
Brasil e no mundo, teve quatro irmãos: Maria
Rita, José, Marieta e Serafim.
Seu tio, que também se chamava Carlos,
era médico e exerceu uma grande influência
na escolha profissional de seu sobrinho.
3
Em 1897, com 18 anos de idade, Carlos
Chagas iniciou seus estudos na Fa-
culdade de Medicina na cidade do Rio de
Janeiro, que era a capital do Brasil.
Naquele período de bastante aprendiza-
gem, conheceu dois grandes professores
que incentivaram a sua vocação: Miguel
Couto e Francisco Fajardo.
Após concluir o curso, dedicou-se in-
tensamente à pesquisa sobre a malária,
sob orientação de Oswaldo Cruz.
4
A malária é uma doença que causa uma
febre muito alta, calafrios e tremores. Provo-
ca vários problemas no organismo, podendo
levar à morte.
A enfermidade está presente em mais
de 90 países, incidindo mais fortemente no
continente africano. Na América do Sul, há
focos, por exemplo, na Bolívia, Peru, Equador
e Colômbia.
No Brasil, atinge principalmente a popu-
lação dos estados do Acre, Amapá, Amazo-
nas, Pará, Rondônia e Roraima. Estende-se
também para algumas regiões do Maranhão,
Tocantins e Mato Grosso.
5
Em 1907, Carlos Chagas foi à cidade de Las-
sance, em Minas Gerais, pesquisar um surto
de malária responsável pela morte de muitas
pessoas que trabalhavam na construção da
Estrada de Ferro Central do Brasil.
Nessa pequena cidade, o senhor Cantari-
no Mota, chefe da comissão de engenheiros,
mostrou para Carlos Chagas um percevejo que
era popularmente conhecido como “barbeiro”,
por atacar o rosto das pessoas.
6
Em seu laboratório, montado em um
vagão de trem, onde também examinava os
doentes, o cientista analisou cuidadosamente
esse inseto, que costumava ficar escondido
nas frestas das casas de pau a pique.
7
8
Investigando o intestino do perceve-
jo, observou um parasita desconhecido,
que posteriormente foi encontrado em
alguns outros animais.
9
Pouco depois, ao analisar o sangue de uma
menina de 2 anos de idade chamada Bereni-
ce Soares de Moura, que estava muito febril,
Carlos Chagas detectou a presença do mes-
mo parasita. Essa descoberta foi decisiva para
caracterizar uma nova doença.
10
Verificou que o barbeiro defeca próximo à
picada, feita normalmente à noite. Quando o
local é coçado, os parasitas nas fezes são es-
palhados pela ferida e penetram na corrente
sanguínea.
A doença resultante possui duas fases:
aguda inicial, que pode ser assintomática; e
crônica, que se desenvolve ao longo de mui-
tos anos, quando órgãos dos sistemas nervo-
so, circulatório e digestório são atingidos.
11
No dia 22 de abril de 1909, diante dos
membros da Academia Nacional de
Medicina, o médico Oswaldo Cruz anun-
cia formalmente a descoberta da nova
enfermidade: a tripanosomíase ameri-
cana ou, como ficou conhecida, a doença
de Chagas.
12
Essa descoberta ficou marcada na
história da Medicina. É o único caso no
mundo em que o mesmo cientista desco-
bre tudo sobre uma doença, como sin-
tomas, desenvolvimento, transmissão e
prevenção.
13
Por esse trabalho brilhante, Carlos
Chagas foi homenageado em vários
países. Por exemplo, em 1912, recebeu
o Prêmio Schaudinn, concedido pelo
Instituto de Moléstias Tropicais de
Hamburgo, na Alemanha.
O seu grande prêmio, entretanto,
foi saber que, a partir de sua pesquisa,
milhões de vidas poderiam ser salvas.
14
Ele foi casado com Íris Lobo Chagas,
e tiveram dois filhos: Evandro Serafim
Lobo Chagas e Carlos Chagas Filho, que
seguiram também a carreira médica.
Carlos Chagas faleceu no dia 8 de no-
vembro de 1934, aos 56 anos de idade,
na cidade do Rio de Janeiro.
Conversa entre adultos e crianças antes, durante
e depois da leitura em voz alta.
Leitura
Dialogada
O que é?
Fortalecer os laços afetivos entre pais e filhos.
Quais são os benefícios?
Contribuir para a alfabetização e reforçar a
aprendizagem escolar das crianças.
Como praticar?
Escolha um momento tranquilo para iniciar a leitura dialogada.
Leia com calma. Pronuncie bem as palavras, cuidando com carinho
do tom de voz.
Deslize o dedo indicador sob as palavras durante a leitura.
Nomeie as ilustrações e dê tempo para seu filho apreciá-las.
Valorize os comentários de seu filho, explorando outros aspectos
das histórias.
Ao sair de casa, leve sempre livros para ler com seu filho. Aproveite
todas as oportunidades!
1. Trate seu filho com muito amor e carinho.
2. Converse com seu filho.
3. Valorize e respeite o que seu filho tem a dizer.
4. Leia em voz alta para seu filho.
5. Conte histórias para seu filho.
6. Dê livros de presente para seu filho.
7. Leia e escreva diante de seu filho.
8. Participe da vida escolar de seu filho.
9. Elogie e encoraje seu filho.
10. Tenha altas expectativas em relação a seu filho.
Literacia Familiar
em Dez Pontos

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Carlos Chagas: descobridor da doença

  • 2. Carlos Chagas Coleção Conta pra Mim Série Biografias Autoria: Equipe da Secretaria de Alfabetização Ilustrações: Vanessa Alexandre Edição: Marismar Borém Direção geral e curadoria: Wiliam Ferreira da Cunha Supervisão técnica e de conteúdo: Carlos Francisco de Paula Nadalim Revisão de texto: Felipe Salomão Cardoso e Adriana Araújo Figueiredo Publicado em 2020 pelo Ministério da Educação (MEC) em cooperação com a Editora Cora e com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), no âmbito do Projeto 914BRZ1074 - 914BRZ1074.3 sob o contrato ED00217/2020. © MEC 2020 Esta publicação está disponível em acesso livre ao abrigo da licença atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR). Ao utilizar o conteúdo da presente publicação, os usuários aceitam os termos de uso do Repositório de Domínio Público do MEC (http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp). As indicações de nomes e a apresentação do material ao longo deste livro não implicam a manifestação de qualquer opinião por parte da UNESCO a respeito da condição jurídica de qualquer país, território, cidade, região ou de suas autoridades, tampouco da delimitação de suas fronteiras ou limites. As ideias e opiniões expressas nesta publicação são as dos autores e não refletem obrigatoriamente as da UNESCO nem comprometem a Organização. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD C284 Carlos Chagas / organizado por Ministério da Educação – MEC; coordenado por Secretaria de Alfabetização - Sealf. – Brasília, DF: MEC/Sealf, 2020. 16 p.: il.;16cm x 23cm. – (Coleção Conta pra Mim) ISBN: 978-65-87026-02-2 1. Literatura infantil. I. Ministério da Educação – MEC. II. Secretaria de Alfabetização - Sealf. III. Título. IV. Série. 2020-3293 CDD 028.5 CDU 82-93 Elaborado por Vagner Rodolfo da Silva - CRB-8/9410 Índice para catálogo sistemático: 1. Literatura infantil 028.5 2. Literatura infantil 82-93 A Coleção Conta pra Mim é dedicada à família — mães, pais, filhas, filhos, avós, avôs… A influência mais nobre e duradoura sobre as crianças é o exemplo dos feitos heróicos, dos sacrifícios altruísticos, das vitórias e renúncias em benefício da Pátria e da Humanidade. A Série Biografias rememora esses belos exemplos, convida a imitá-los e inspira novas ações. Em cinco séculos, o Brasil tem grandes histórias. O leitor encontrará nestas páginas pioneiros na saúde, na tecnologia, na engenharia. Sejam todos muito bem-vindos! Infância e leitura — o caminho de uma boa aventura.
  • 3. Carlos Justiniano Ribeiro Chagas nasceu na cidade de Oliveira, em Minas Gerais, no dia 9 de julho de 1878. Sua mãe chamava-se Ma- riana Cândida Ribeiro de Castro Chagas, e seu pai, José Justiniano Chagas. Carlos Chagas, como ficou conhecido no Brasil e no mundo, teve quatro irmãos: Maria Rita, José, Marieta e Serafim. Seu tio, que também se chamava Carlos, era médico e exerceu uma grande influência na escolha profissional de seu sobrinho. 3
  • 4. Em 1897, com 18 anos de idade, Carlos Chagas iniciou seus estudos na Fa- culdade de Medicina na cidade do Rio de Janeiro, que era a capital do Brasil. Naquele período de bastante aprendiza- gem, conheceu dois grandes professores que incentivaram a sua vocação: Miguel Couto e Francisco Fajardo. Após concluir o curso, dedicou-se in- tensamente à pesquisa sobre a malária, sob orientação de Oswaldo Cruz. 4
  • 5. A malária é uma doença que causa uma febre muito alta, calafrios e tremores. Provo- ca vários problemas no organismo, podendo levar à morte. A enfermidade está presente em mais de 90 países, incidindo mais fortemente no continente africano. Na América do Sul, há focos, por exemplo, na Bolívia, Peru, Equador e Colômbia. No Brasil, atinge principalmente a popu- lação dos estados do Acre, Amapá, Amazo- nas, Pará, Rondônia e Roraima. Estende-se também para algumas regiões do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. 5
  • 6. Em 1907, Carlos Chagas foi à cidade de Las- sance, em Minas Gerais, pesquisar um surto de malária responsável pela morte de muitas pessoas que trabalhavam na construção da Estrada de Ferro Central do Brasil. Nessa pequena cidade, o senhor Cantari- no Mota, chefe da comissão de engenheiros, mostrou para Carlos Chagas um percevejo que era popularmente conhecido como “barbeiro”, por atacar o rosto das pessoas. 6
  • 7. Em seu laboratório, montado em um vagão de trem, onde também examinava os doentes, o cientista analisou cuidadosamente esse inseto, que costumava ficar escondido nas frestas das casas de pau a pique. 7
  • 8. 8 Investigando o intestino do perceve- jo, observou um parasita desconhecido, que posteriormente foi encontrado em alguns outros animais.
  • 9. 9 Pouco depois, ao analisar o sangue de uma menina de 2 anos de idade chamada Bereni- ce Soares de Moura, que estava muito febril, Carlos Chagas detectou a presença do mes- mo parasita. Essa descoberta foi decisiva para caracterizar uma nova doença.
  • 10. 10 Verificou que o barbeiro defeca próximo à picada, feita normalmente à noite. Quando o local é coçado, os parasitas nas fezes são es- palhados pela ferida e penetram na corrente sanguínea. A doença resultante possui duas fases: aguda inicial, que pode ser assintomática; e crônica, que se desenvolve ao longo de mui- tos anos, quando órgãos dos sistemas nervo- so, circulatório e digestório são atingidos.
  • 11. 11 No dia 22 de abril de 1909, diante dos membros da Academia Nacional de Medicina, o médico Oswaldo Cruz anun- cia formalmente a descoberta da nova enfermidade: a tripanosomíase ameri- cana ou, como ficou conhecida, a doença de Chagas.
  • 12. 12 Essa descoberta ficou marcada na história da Medicina. É o único caso no mundo em que o mesmo cientista desco- bre tudo sobre uma doença, como sin- tomas, desenvolvimento, transmissão e prevenção.
  • 13. 13 Por esse trabalho brilhante, Carlos Chagas foi homenageado em vários países. Por exemplo, em 1912, recebeu o Prêmio Schaudinn, concedido pelo Instituto de Moléstias Tropicais de Hamburgo, na Alemanha. O seu grande prêmio, entretanto, foi saber que, a partir de sua pesquisa, milhões de vidas poderiam ser salvas.
  • 14. 14 Ele foi casado com Íris Lobo Chagas, e tiveram dois filhos: Evandro Serafim Lobo Chagas e Carlos Chagas Filho, que seguiram também a carreira médica. Carlos Chagas faleceu no dia 8 de no- vembro de 1934, aos 56 anos de idade, na cidade do Rio de Janeiro.
  • 15. Conversa entre adultos e crianças antes, durante e depois da leitura em voz alta. Leitura Dialogada O que é? Fortalecer os laços afetivos entre pais e filhos. Quais são os benefícios? Contribuir para a alfabetização e reforçar a aprendizagem escolar das crianças. Como praticar? Escolha um momento tranquilo para iniciar a leitura dialogada. Leia com calma. Pronuncie bem as palavras, cuidando com carinho do tom de voz. Deslize o dedo indicador sob as palavras durante a leitura. Nomeie as ilustrações e dê tempo para seu filho apreciá-las. Valorize os comentários de seu filho, explorando outros aspectos das histórias. Ao sair de casa, leve sempre livros para ler com seu filho. Aproveite todas as oportunidades!
  • 16. 1. Trate seu filho com muito amor e carinho. 2. Converse com seu filho. 3. Valorize e respeite o que seu filho tem a dizer. 4. Leia em voz alta para seu filho. 5. Conte histórias para seu filho. 6. Dê livros de presente para seu filho. 7. Leia e escreva diante de seu filho. 8. Participe da vida escolar de seu filho. 9. Elogie e encoraje seu filho. 10. Tenha altas expectativas em relação a seu filho. Literacia Familiar em Dez Pontos