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A sociedade
portuguesa dividia-
se em três grupos
sociais: nobreza ( a
que também
pertencia o rei),
clero e povo.
• Autoridade máxima do reino,
cabendo-lhe a administração
a defesa do território, o
exercício da justiça e o
comando do exército.
• Só ele podia: fazer as leis,
cunhar moeda, aplicar a
justiça máxima (pena de
morte e corte de membro)
• Maior proprietário de terras;
• As suas propriedades eram os
Reguengos
• Dedicava-se à função militar e à guerra
ajudando o rei na defesa do território
Era um grupo privilegiado porque:
• não pagava impostos;
• recebia impostos do povo que vivia
nas suas propriedades;
• aplicava justiça nas suas terras;
• as suas propriedades eram as Honras.
• Dedicava-se à oração,
mas também à cultura e
à caridade.
Era um grupo privilegiado porque:
• não pagava impostos;
• recebia impostos do povo que vivia nas
suas propriedades;
• aplicava justiça nas suas terras
• as suas propriedades eram os Coutos
• Tinha a função de trabalhar
e sustentar os outros grupos
sociais.
Não privilegiado:
• trabalhava nas várias
atividades económicas;
• pagava impostos ao rei,
nobreza e clero;
• prestava serviço militar.
As Honras dividiam-se em duas partes:
• A reserva – onde se encontrava o castelo e as
terras exploradas diretamente pelo senhor,
através do trabalho dos camponeses;
• Os mansos ou casais – parcelas que o senhor
arrendava soa camponeses para eles
cultivarem.
• No senhorio havia ainda outras partes
importantes:
- o moinho, para moer os cereais;
- o forno, onde era cozido o pão;
- o lagar, onde era produzido o vinho e o
azeite;
-a floresta, que fornecia caça, lenha e madeira.
• Desde cedo que o nobre aprendia a lutar
com armas e a montar a cavalo,
preparando-se para a guerra e para
auxiliar a defender o reino. Por isso, além
de administrarem o senhorio,
dedicavam-se à caça, a torneios e a
justas.
• Ao serão havia festas, com bobos e
trovadores, e banquetes, onde eram
servidos numerosos pratos e vinho.
• Trabalhavam desde o amanhecer até ao
anoitecer e pagavam muitos impostos:
- parte da produção agrícola e dos animais
criados, pelo arrendamento dos mansos;
- corveias (dias de trabalho gratuitos na
reserva do senhor);
- banalidades ( pelo uso do moinho, do lagar
e do forno)
• As casas eram simples e muitas vezes
partilhadas com os animais;
• Alimentavam-se à base de pão escuro,
legumes e vinho.
• O mosteiro era o principal elemento do Couto.
Dentro do mosteiro havia várias
dependências, que se organizavam em volta
do claustro:
- a igreja ;
- o dormitório;
- o refeitório;
- a biblioteca e o scriptorium;
- a albergaria;
- a enfermaria.
• Nos coutos as terras eram trabalhadas pelos
camponeses, que pagavam impostos ao
mosteiro.
• Os mosteiros pertenciam a uma ordem
religiosa e os monges seguiam a regra
dessa ordem.
• O mosteiro era dirigido pelo abade ou
pela abadessa.
• A principal atividade dos monges no
mosteiro era o serviço religioso ( oração,
cânticos, leitura da Bíblia…)
• Os monges dedicavam-se
ainda a outras atividades:
- trabalhos agrícolas;
- ensino, nas escolas dos
mosteiros;
- cópia de livros e
manuscritos;
- assistência a doentes,
pobres e peregrinos.
• Os concelhos eram territórios
formados por uma povaoção
(vila ou cidade) e pelas terras em
em seu redor (termos)
• Eram criados pela Carta de Foral
– documento escrito que criava
um concelho e que estabelecia
os direitos e obrigações dos
moradores do Concelho,
chamados vizinhos.
• Eram os habitantes mais ricos de
mais prestígio nos concelhos.
• Reuniam-se numa assembleia:
Assembleia dos Homens-Bons e
de entre eles eram escolhidos:
- o Juiz, que administrava a
justiça;
- o Mordomo, que cobrava os
impostos;
- o Almotacé, que fiscalizava os
pesos e as medidas.
• Juiz de Fora – julgava os crimes mais
graves
• Alcaide – chefe militar, a ele cabia a
defesa do Concelho
O símbolo da autonomia, da justiça e da
liberdade do concelho era o pelourinho.
Era nele que os criminosos eram
castigados.
1290 Criação, em Lisboa, do primeiro Estudo Geral
1290 O português torna-se a língua oficial dos
documentos oficiais do reino
1293 É criada a Bolsa de Mercadores, para apoiar os
mercadores portugueses
1297 Tratado de Alcanises
1308 PrimeiroTratado Comercial com a Inglaterra
D. Dinis foi ainda um importante trovador, escrevendo numerosas
Cantigas de Amigo e Cantigas de Amor.
A cultura cortesã desenvolvia-se na corte
do rei e nas casas dos grandes senhores
nobres. Aí realizavam-se banquetes e
saraus, animados por trovadores e jograis.
Dançava-se, ouviam-se canções de amor e
histórias de bravos cavaleiros. Para além
de serem uma forma de divertimento,
estes saraus eram também uma forma de
obter conhecimento.
A cultura popular era transmitida oralmente de pais para
filhos, principalmente através de contos, lendas e canções. A
vida do povo era muito dura e eram raros os momentos de
distração, que estavam muitas vezes associados à religião,
como a ida à missa, às procissões e às romarias
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mataram o rei

  • 1.
  • 2. A sociedade portuguesa dividia- se em três grupos sociais: nobreza ( a que também pertencia o rei), clero e povo.
  • 3. • Autoridade máxima do reino, cabendo-lhe a administração a defesa do território, o exercício da justiça e o comando do exército. • Só ele podia: fazer as leis, cunhar moeda, aplicar a justiça máxima (pena de morte e corte de membro) • Maior proprietário de terras; • As suas propriedades eram os Reguengos
  • 4. • Dedicava-se à função militar e à guerra ajudando o rei na defesa do território Era um grupo privilegiado porque: • não pagava impostos; • recebia impostos do povo que vivia nas suas propriedades; • aplicava justiça nas suas terras; • as suas propriedades eram as Honras.
  • 5. • Dedicava-se à oração, mas também à cultura e à caridade. Era um grupo privilegiado porque: • não pagava impostos; • recebia impostos do povo que vivia nas suas propriedades; • aplicava justiça nas suas terras • as suas propriedades eram os Coutos
  • 6. • Tinha a função de trabalhar e sustentar os outros grupos sociais. Não privilegiado: • trabalhava nas várias atividades económicas; • pagava impostos ao rei, nobreza e clero; • prestava serviço militar.
  • 7. As Honras dividiam-se em duas partes: • A reserva – onde se encontrava o castelo e as terras exploradas diretamente pelo senhor, através do trabalho dos camponeses; • Os mansos ou casais – parcelas que o senhor arrendava soa camponeses para eles cultivarem. • No senhorio havia ainda outras partes importantes: - o moinho, para moer os cereais; - o forno, onde era cozido o pão; - o lagar, onde era produzido o vinho e o azeite; -a floresta, que fornecia caça, lenha e madeira.
  • 8. • Desde cedo que o nobre aprendia a lutar com armas e a montar a cavalo, preparando-se para a guerra e para auxiliar a defender o reino. Por isso, além de administrarem o senhorio, dedicavam-se à caça, a torneios e a justas. • Ao serão havia festas, com bobos e trovadores, e banquetes, onde eram servidos numerosos pratos e vinho.
  • 9. • Trabalhavam desde o amanhecer até ao anoitecer e pagavam muitos impostos: - parte da produção agrícola e dos animais criados, pelo arrendamento dos mansos; - corveias (dias de trabalho gratuitos na reserva do senhor); - banalidades ( pelo uso do moinho, do lagar e do forno) • As casas eram simples e muitas vezes partilhadas com os animais; • Alimentavam-se à base de pão escuro, legumes e vinho.
  • 10. • O mosteiro era o principal elemento do Couto. Dentro do mosteiro havia várias dependências, que se organizavam em volta do claustro: - a igreja ; - o dormitório; - o refeitório; - a biblioteca e o scriptorium; - a albergaria; - a enfermaria. • Nos coutos as terras eram trabalhadas pelos camponeses, que pagavam impostos ao mosteiro.
  • 11. • Os mosteiros pertenciam a uma ordem religiosa e os monges seguiam a regra dessa ordem. • O mosteiro era dirigido pelo abade ou pela abadessa. • A principal atividade dos monges no mosteiro era o serviço religioso ( oração, cânticos, leitura da Bíblia…)
  • 12. • Os monges dedicavam-se ainda a outras atividades: - trabalhos agrícolas; - ensino, nas escolas dos mosteiros; - cópia de livros e manuscritos; - assistência a doentes, pobres e peregrinos.
  • 13. • Os concelhos eram territórios formados por uma povaoção (vila ou cidade) e pelas terras em em seu redor (termos) • Eram criados pela Carta de Foral – documento escrito que criava um concelho e que estabelecia os direitos e obrigações dos moradores do Concelho, chamados vizinhos.
  • 14. • Eram os habitantes mais ricos de mais prestígio nos concelhos. • Reuniam-se numa assembleia: Assembleia dos Homens-Bons e de entre eles eram escolhidos: - o Juiz, que administrava a justiça; - o Mordomo, que cobrava os impostos; - o Almotacé, que fiscalizava os pesos e as medidas.
  • 15. • Juiz de Fora – julgava os crimes mais graves • Alcaide – chefe militar, a ele cabia a defesa do Concelho O símbolo da autonomia, da justiça e da liberdade do concelho era o pelourinho. Era nele que os criminosos eram castigados.
  • 16. 1290 Criação, em Lisboa, do primeiro Estudo Geral 1290 O português torna-se a língua oficial dos documentos oficiais do reino 1293 É criada a Bolsa de Mercadores, para apoiar os mercadores portugueses 1297 Tratado de Alcanises 1308 PrimeiroTratado Comercial com a Inglaterra D. Dinis foi ainda um importante trovador, escrevendo numerosas Cantigas de Amigo e Cantigas de Amor.
  • 17. A cultura cortesã desenvolvia-se na corte do rei e nas casas dos grandes senhores nobres. Aí realizavam-se banquetes e saraus, animados por trovadores e jograis. Dançava-se, ouviam-se canções de amor e histórias de bravos cavaleiros. Para além de serem uma forma de divertimento, estes saraus eram também uma forma de obter conhecimento.
  • 18. A cultura popular era transmitida oralmente de pais para filhos, principalmente através de contos, lendas e canções. A vida do povo era muito dura e eram raros os momentos de distração, que estavam muitas vezes associados à religião, como a ida à missa, às procissões e às romarias