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Heinrich Himmler
Biografia
• Adolescente mimado, baixinho e com
problemas de estômago e relacionamento
– que só aumentaram durante sua vida –,
Heinrich Himmler sonhava empunhar uma
arma no front, o que nunca aconteceu.
• A biografia do braço mais mortífero de
Adolf Hitler, traduzida para o português,
mostra que o menino de aparência
doentia, o soldado frustrado, o agrônomo
subalterno sem capacidade para se tornar
independente dos pais foram camadas
superficiais sobre o núcleo central da
personalidade do organizador do
genocídio nazista: o de manipulador das
fraquezas humanas.
• No entreguerras, funcionário de uma
fábrica de adubos nas redondezas de
Munique, Himmler se filiou ao Partido
Nacional-Socialista dos Trabalhadores
Alemães (NSDAP), ou Partido Nazista. O
“frágil e apagado” filho de um funcionário
público, que era sustentado pelas
marmitas enviadas pela mãe.
• Galgou uma carreira meteórica na
Schutzstaffel, a SS, usando de uma
técnica simpática aos olhos do Führer:
agradar a superiores e aterrorizar a todos
que estão embaixo.
• Nomeado interinamente como primeiro
superintendente da polícia de Munique,
Himmler acelerou sua ascensão dando
início às detenções em massa de civis em
1933. Foi um dos pioneiros no uso da
custódia preventiva (prisão de pessoas
por tempo indeterminado sem nenhum
controle judicial).
• Subiu por isso a assessor político do
Ministério do Interior, o que colocava sob
a sua alçada toda a polícia política do
Estado. Nesse contexto, criou, em uma
antiga fábrica de pólvora na cidade de
Dachau, o campo de concentração que
serviu de modelo de aprisionamento,
tortura, humilhação, morte e incineração
dos supostos inimigos do regime hitlerista.
• Em menos de um mês de funcionamento,
a palavra Dachau dispensava qualquer
apresentação em território alemão.
• O sucesso do empreendimento de
Himmler levou à criação dos demais
campos, que passaram a ocupar também
outros países europeus, concentrando
atividades que ajudavam-no a ter cada
vez mais o Reich em suas mãos: linhas
de produção de armamentos,
experiências biológicas com cobaias
humanas e assassinatos coletivos em
câmaras de gás.
• Até a prerrogativa de espancar e matar
prisioneiros serviu de moeda ao líder:
ganhavam o direito de bater, violar e
matar por decisão própria apenas os que
fossem promovidos à alta patente.
Subordinados só matariam com
autorização superior.
• Um regulamento disciplinar penal criado
por ele pregava que, nos campos,
qualquer conduta que fosse interpretada
como tentativa de provocação ou rebelião
poderia ser punida com a morte.
• Foram milhões delas – a incineração de
cadáveres em escala industrial nunca
permitiu a contagem exata das baixas.
Poucos homens fizeram tanto pela
Solução Final – eufemismo hitlerista para
a extinção dos judeus – como o soldado
frustrado Heinrich Himmler.
• Quanto mais temido, mais Himmler subia
no pódio nazista. Na procura por
assessores e funcionários privilegiava
“existências fracassadas”, formando
assim um séquito de funcionários gratos e
endividados. Um deles foi Theodor Eicke,
que o chefe da SS tirou “do ponto mais
baixo da sua existência” para ocupar o
disputado posto de inspetor dos campos
de concentração.
• Funcionário de patente inferio da SS,
Eicke recebeu a proposta de emprego
quando cumpria prisão por construir
explosivos para uso pessoal no horário de
trabalho.
• Foi necessário um atestado médico
comprovando saúde mental para libertar e
contratar o novo subordinado. Quem
assinou a liberação foi o médico Werner
Heyde, nomeado depois chefe de laudos
de descendência genética (atestados da
impureza racial de judeus, ciganos,
testemunhas de Jeová, homossexuais,
eslavos e representantes ou
simpatizantes dos partidos extintos pelo
regime vigente).
• A promoção seguinte o levou ao posto de
líder das mortes por eutanásia. Hitler
chamava de eutanásia a “concessão do
assassinato por misericórdia diante de
doenças incuráveis”. Cabia à SS detectar
e diagnosticar tais deformações que
“enfraqueciam a raça humana”.
• O extermínio nazista seria apenas o primeiro
passo de Himmler rumo a um derramamento de
sangue maior. O projeto foi interrompido em
1945. Capturado pelos aliados com seus
assessores, ordenou que todos
permanecessem vivos (as altas patentes viviam
munidas de cápsulas de cianureto para o
suicídio em caso de captura). Apresentou-se ao
inimigo como líder, comeu um lanche e então se
envenenou, abandonando seus subordinados.
• Foi Heinrich Himmler que organizou e
administrou os campos de concentração e
os campos de extermínio. A SS agiu
intensamente aprisionando e matando
judeus, ciganos, homossexuais,
Testemunhas de Jeová e comunistas.
Dentre esses grupos, o mais afetado foi o
dos judeus.
• Himmler foi o grande arquiteto
do Holocausto, responsável
pelo genocídio judeu, contabilizando seis
milhões de mortes. Himmler conquistou
muito poder na Alemanha, gozando de
grande autoridade para colocar em prática
seus interesses e projetos. Era
reconhecidamente um dos líderes
nazistas e foi cogitado para ser o
sucessor de Adolf Hitler.
Fonte:http://www.infoescola.com/biografias/heinric
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  • 2. Biografia • Adolescente mimado, baixinho e com problemas de estômago e relacionamento – que só aumentaram durante sua vida –, Heinrich Himmler sonhava empunhar uma arma no front, o que nunca aconteceu.
  • 3. • A biografia do braço mais mortífero de Adolf Hitler, traduzida para o português, mostra que o menino de aparência doentia, o soldado frustrado, o agrônomo subalterno sem capacidade para se tornar independente dos pais foram camadas superficiais sobre o núcleo central da personalidade do organizador do genocídio nazista: o de manipulador das fraquezas humanas.
  • 4. • No entreguerras, funcionário de uma fábrica de adubos nas redondezas de Munique, Himmler se filiou ao Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP), ou Partido Nazista. O “frágil e apagado” filho de um funcionário público, que era sustentado pelas marmitas enviadas pela mãe.
  • 5. • Galgou uma carreira meteórica na Schutzstaffel, a SS, usando de uma técnica simpática aos olhos do Führer: agradar a superiores e aterrorizar a todos que estão embaixo.
  • 6. • Nomeado interinamente como primeiro superintendente da polícia de Munique, Himmler acelerou sua ascensão dando início às detenções em massa de civis em 1933. Foi um dos pioneiros no uso da custódia preventiva (prisão de pessoas por tempo indeterminado sem nenhum controle judicial).
  • 7. • Subiu por isso a assessor político do Ministério do Interior, o que colocava sob a sua alçada toda a polícia política do Estado. Nesse contexto, criou, em uma antiga fábrica de pólvora na cidade de Dachau, o campo de concentração que serviu de modelo de aprisionamento, tortura, humilhação, morte e incineração dos supostos inimigos do regime hitlerista.
  • 8. • Em menos de um mês de funcionamento, a palavra Dachau dispensava qualquer apresentação em território alemão.
  • 9. • O sucesso do empreendimento de Himmler levou à criação dos demais campos, que passaram a ocupar também outros países europeus, concentrando atividades que ajudavam-no a ter cada vez mais o Reich em suas mãos: linhas de produção de armamentos, experiências biológicas com cobaias humanas e assassinatos coletivos em câmaras de gás.
  • 10. • Até a prerrogativa de espancar e matar prisioneiros serviu de moeda ao líder: ganhavam o direito de bater, violar e matar por decisão própria apenas os que fossem promovidos à alta patente. Subordinados só matariam com autorização superior.
  • 11. • Um regulamento disciplinar penal criado por ele pregava que, nos campos, qualquer conduta que fosse interpretada como tentativa de provocação ou rebelião poderia ser punida com a morte.
  • 12. • Foram milhões delas – a incineração de cadáveres em escala industrial nunca permitiu a contagem exata das baixas. Poucos homens fizeram tanto pela Solução Final – eufemismo hitlerista para a extinção dos judeus – como o soldado frustrado Heinrich Himmler.
  • 13. • Quanto mais temido, mais Himmler subia no pódio nazista. Na procura por assessores e funcionários privilegiava “existências fracassadas”, formando assim um séquito de funcionários gratos e endividados. Um deles foi Theodor Eicke, que o chefe da SS tirou “do ponto mais baixo da sua existência” para ocupar o disputado posto de inspetor dos campos de concentração.
  • 14. • Funcionário de patente inferio da SS, Eicke recebeu a proposta de emprego quando cumpria prisão por construir explosivos para uso pessoal no horário de trabalho.
  • 15. • Foi necessário um atestado médico comprovando saúde mental para libertar e contratar o novo subordinado. Quem assinou a liberação foi o médico Werner Heyde, nomeado depois chefe de laudos de descendência genética (atestados da impureza racial de judeus, ciganos, testemunhas de Jeová, homossexuais, eslavos e representantes ou simpatizantes dos partidos extintos pelo regime vigente).
  • 16. • A promoção seguinte o levou ao posto de líder das mortes por eutanásia. Hitler chamava de eutanásia a “concessão do assassinato por misericórdia diante de doenças incuráveis”. Cabia à SS detectar e diagnosticar tais deformações que “enfraqueciam a raça humana”.
  • 17. • O extermínio nazista seria apenas o primeiro passo de Himmler rumo a um derramamento de sangue maior. O projeto foi interrompido em 1945. Capturado pelos aliados com seus assessores, ordenou que todos permanecessem vivos (as altas patentes viviam munidas de cápsulas de cianureto para o suicídio em caso de captura). Apresentou-se ao inimigo como líder, comeu um lanche e então se envenenou, abandonando seus subordinados.
  • 18. • Foi Heinrich Himmler que organizou e administrou os campos de concentração e os campos de extermínio. A SS agiu intensamente aprisionando e matando judeus, ciganos, homossexuais, Testemunhas de Jeová e comunistas. Dentre esses grupos, o mais afetado foi o dos judeus.
  • 19. • Himmler foi o grande arquiteto do Holocausto, responsável pelo genocídio judeu, contabilizando seis milhões de mortes. Himmler conquistou muito poder na Alemanha, gozando de grande autoridade para colocar em prática seus interesses e projetos. Era reconhecidamente um dos líderes nazistas e foi cogitado para ser o sucessor de Adolf Hitler.