3. “ Havia um homem rico que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como esbanjador dos seus bens. Chamou-o, então, e lhe disse: Que é isto que ouço dizer de ti? Dá conta da tua administração; pois não podes mais ser meu administrador.” Lucas, 16 – 1 ao 13
4. “ Disse o feitor consigo: Que hei de fazer, já que o meu amo me tira a administração? Não tenho forças para cavar, e de mendigar tenho vergonha. Eu sei o que farei, para que, quando despedido do meu emprego, tenha quem me receba em suas casas.” Lucas, 16 – 1 ao 13
5. “ Convocando os devedores do seu amo, perguntou ao primeiro: Quanto deves ao meu amo? Respondeu ele: Cem cados de azeite. Disse-lhe então: Toma a tua conta; senta-se depressa e escreve cinquenta.” Lucas, 16 – 1 ao 13
6. “ Depois perguntou a outro: Quanto deves tu? Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe então: Toma a tua conta e escreve oitenta. E o amo, sabendo de tudo, louvou o mordomo fiel, por haver procedido sabiamente; porque os filhos do século são mais sábios na sua geração do que os filhos da luz.” Lucas, 16 – 1 ao 13
7. Granjeai amigos com as riquezas da iniqüidade, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos. Jesus diz: Quem é fiel no pouco, também será no muito; e quem é infiel no pouco, também o será no muito.
8. Se, pois, não fostes fiéis nas riquezas iníquas, quem vos confiará as verdadeiras? Jesus diz: E se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?
9. “ Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois há de aborrecer a um a amar a outro, ou há de unir-se a este e desprezar aqueles.” Jesus diz: “ Não podeis servir a Deus e as riquezas.”
10. O proprietário é Deus Na parábola do Mordomo Fiel: Ele é o Senhor,criador, plasmador e mantenedor dos seres, dos mundos e dos sóis. Nele vivemos e nos movemos, porque dele somos geração.
11. A propriedade é o planeta que habitamos: a Terra. Na parábola do Mordomo Fiel:
12. O mordomo infiel somos nós; é o homem. Na parábola do Mordomo Fiel: A nossa infidelidade procede do fato de nos apossarmos dos bens que nos foram confiados para administrar. Somos mordomos dolosos porque praticamos o delito de apropriação indébita.
13. Daqui da Terra, nada é nosso. Na parábola do Mordomo Fiel: Somos simples administradores . Tanto assim, que o dia da prestação de contas chega para todos. É o que na parábola representa a demissão.
14. Na parábola do Mordomo Fiel: Todo mordomo infiel será, com a morte, despedido da mordomia, despojando-se, então, muito a contragosto, dos bens materiais em cuja posse se achava.
15. Na parábola do Mordomo Fiel: Nada é nosso. Somos meros depositários e usufrutuários, por tempo limitado e incerto, de tudo que nos vem às mãos, inclusive parentes e amigos, mocidade, saúde, beleza, e até mesmo a roupa com que nos vestimos.
16. Na parábola do Mordomo Fiel: Não obstante, todos nos apegamos às coisas terrenas, como se realmente constituíssem legítima propriedade nossa. O egoísmo age em nós como velho instinto de conservação, determinando a nossa conduta.
17. Na parábola do Mordomo Fiel: Pois bem, já que nos apossamos indevidamente da propriedade que nos foi confiada para administrar, façamos, então, como o mordomo da parábola: Conquistemos amigos.
18. “ Granjeai amigos com as riquezas da iniqüidade, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.” Jesus diz: