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Introdução à
Química Verde
Prof. Dr. Reinaldo Camino Bazito
GPQA - Grupo de Pesquisa em Química Ambiental
Instituto de Química - USP
www.gpqa.iq.usp.br
Tópicos:
• Influência Humana sobre o Meio Ambiente;
• Desenvolvimento Sustentável;
• Química Verde: Definição e Histórico;
• O Brasil e a Química Verde;
• Os 12 Princípios da Química Verde;
2
Tópicos:
• Influência Humana sobre o Meio Ambiente;
• Desenvolvimento Sustentável;
• Química Verde: Definição e Histórico;
• O Brasil e a Química Verde;
• Os 12 Princípios da Química Verde;
3
Influência Humana
sobre o
Meio Ambiente
4
O Meio Ambiente
5
Percepção da Influência Humana
Industrialização
Efeitos sobre
habitat e saúde
Preocupação
Ambiental
6
Poluição
Poluente: substância presente em concentrações maiores que as
naturais como resultado da atividade humana, e que tem efeito
negativo sobre o ambiente ou algo de valor no ambiente.
Contaminante:
7
substância que resulta em desvio da composição
normal do ambiente. Só será um poluente se causar efeito negativo.
Poluente
Fonte: origem do poluente.
Receptor: objeto de atuação do poluente.
Dreno:
8
mecanismo de deposição “permanente”.
Poluentes no Meio Ambiente
Minerais
Fontes Fósseis Fontes Renováveis
MESTRES, R. Environ. Sci. Poll. Res. Int. (2005), 12(3), 128-132
Mineração
Extração e Refino Produção
Metalurgia
Produção de Energia
Transporte
Indústria
Química
Atividades
c/
Produtos
Químicos
MeioAmbiente
9
Química Ambiental
Fontes
Reações
Destino
Espécies Químicas
no Meio Ambiente
Efeitos Transporte
“Química do Meio Ambiente”:
observa, mede, entende e prevê
10
Problemas
Ambientais:
São Complexos!
11
Tópicos:
• Influência Humana sobre o Meio Ambiente;
• Desenvolvimento Sustentável;
• Química Verde: Definição e Histórico;
• O Brasil e a Química Verde;
• Os 12 Princípios da Química Verde;
12
Como lidar com
a Poluição?
13
Poluentes: Diferentes Abordagens
Manahan, S. E. Environmental chemistry; 7th ed.
14
Poluentes: Abordagem Tradicional
Legislação
Química
Ambiental
Comando
e
Controle
J.C. Warner - Proceedings of the OECD Workshop on Sustainable Chemistry (1998)
Padrões
Monitoramento
Tratamento
15
Legislação Ambiental - EUA:
16
J.C. Warner - Proceedings of the OECD Workshop on Sustainable Chemistry (1998)
Comando e Controle
Custo Crescente
Necessidade de uma nova visão
17
Desenvolvimento
Sustentável
18
Desenvolvimento Sustentável
Supre as necessidades do presente
sem comprometer a habilidade das
gerações futuras de suprir
suas próprias necessidades
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – ONU (1987)
19
Desenvolvimento Sustentável
Como medir?
Indicadores de
Desenvolvimento Sustentável
(IDS)
20
Desenvolvimento Sustentável
Ambiente
Sociedade
Economia
AS
Resíduos
21
Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
ambiental
social
econômico
Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil – IBGE (2004)
22
Há limite para uso
dos recursos naturais?
O desenvolvimento
pode ser sustentável?
23
Haberl, H. et al., PNAS (2007), 104(31), p.12942
HANPP = apropriação humana da produção primária líquida
HANPP global = 23,8% (em 2000!)
24
Recursos Naturais são Limitados!
 Reservas minerais;
 Área cultivável ;
 Água doce;
 Energia;
 Outros recursos ...
Não há desenvolvimento realmente sustentável!
25
Entretanto…
Podemos e devemos
reduzir o impacto!
26
Tópicos:
• Influência Humana sobre o Meio Ambiente;
• Desenvolvimento Sustentável;
• Química Verde: Definição e Histórico;
• O Brasil e a Química Verde;
• Os 12 Princípios da Química Verde;
27
Química Sustentável
Criação, manufatura e uso de produtos e
processos químicos eficientes e efetivos,
que sejam mais ambientalmente benignos.
Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento – OECD (1998)
28
Química Sustentável:
Química Verde
Química Limpa
Produção mais Limpa
(P+L)
Prevenção da Poluição
(P2)
Química Ecoeficiente
29
Poluentes: Nova Abordagem
MESTRES, R. Environ. Sci. Poll. Res. Int. (2005), 12(3), 128-132
Poluente
Ação
Disperso
Remediação
Confinado
Prevenção
Química Verde
Ainda Inexistente
30
Química Verde
“A invenção, desenvolvimento e aplicação
de produtos e processos químicos
para reduzir ou eliminar o uso e a geração
de substâncias perigosas”
Termo proposto na década de 90 por Paul Anastas
(US-EPA)
31
A década de 90 marcou a mudança:
Controle/Comando → Prevenção da Poluição
• EUA:
- Pollution Prevention Act (1990);
- U.S. Green Chemistry Program (1991)
• Europa e Ásia (década de 90):
- Itália: INCA ;
- Reino Unido: programas de pesquisa e ensino;
- Japão: GSCN;
• Periódico Green Chemistry (RSC): 1999
Um breve histórico da Química Verde
P
. ANASTAS et al., Acc. Chem. Res. 35, p.686
32
Tópicos:
• Influência Humana sobre o Meio Ambiente;
• Desenvolvimento Sustentável;
• Química Verde: Definição e Histórico;
• O Brasil e a Química Verde;
• Os 12 Princípios da Química Verde;
33
A Química Verde no Brasil
34
Química Verde no Brasil
• 1981: Política Nacional MeioAmbiente
• 1989: IBAMAe FNMA
• 1998: Crimes Ambientais
Legislação
Ambiental
Perfil
Industrial
Universidade
• Educação
• Pesquisa
Lattes = 137 doutores
R$ 1,2 bilhões em multas não-pagas
?
Pouco
Desenvolvida
Incentivo ($)
FNMA: R$ 20 milhões/ano
35
Perfil da Indústria Química Brasileira
Uso Industrial
55%
36
Farmacêuticos
13%
Higiene
Pessoal
8%
Fertilizantes
7% Detergentes
6%
Defensivos
5%
Tintas
3%
Outros
3%
ABIQUIM (2006)
Faturamento Bruto
Como desenvolver a Química Verde?
Química
Verde
Tecnologia
(Indústria)
Pesquisa
(Academia)
Incentivo
(Governo)
Educação
37
Educação
38
Mudança no modo de pensar
Química
Verde
“Filosofia”
Novo modo de pensar
Desafios:
• Divulgação/Ensino
• Aceitação
• Aplicação!
39
Divulgação e Ensino
• escolas de verão, minicursos, etc;
• cursos regulares na graduação e pós-graduação;
• permeação nas demais disciplinas (lab);
• ensino médio/fundamental
40
Aceitação e Aplicação
• atividades de pesquisa;
• empresas (via aluno egresso);
• pesquisa específica na área.
41
O Químico e o Meio Ambiente:
Visão Tradicional
(comando/controle)
• QuímicaAnalítica;
• Físico-Química;
• Noções C.Ambientais
Visão Verde
(prevenção poluição)
• Química Orgânica
• Química Inorgânica;
• Ciência dos Materiais
• Ciências Ambientais
• Tecnologia
42
No Instituto de Química da USP
(São Paulo, SP)
• Curso de Graduação de Bacharelado em QuímicaAmbiental;
• Disciplina regular na graduação e na pós-graduação;
• Escola de Verão;
• Pesquisa na área;
• Mudanças (lentas) nas disciplinas.
43
Bacharelado em Química Ambiental
IQ-USP
• 1ª turma em 2007 (2º Semestre);
• Bacharel em Química;
• Conhecimentos em Meio Ambiente (Visão Verde);
• Tecnologia (currículo novo).
44
Escola de Verão em Química Verde
“Visão geral da Química Verde e sua importância
na solução de problemas ambientais”
• Aberta a alunos de todo o Brasil;
• Cursos de Química e afins;
• Sem limitação de semestre;
• Gratuito, proporcionando alimentação e alojamento
45
Muito obrigado
por sua
paciência e atenção!
I Escola de Verão em Química Verde – IQ-USP - 2007
46
Indústria
47
Iniciativas no Brasil - Indústria
Rede Brasileira de
Produção mais Limpa
Atuação Responsável
Teclim – Rede de Tecnologias
Limpas
48
Uso Racional de Água
ABIQUIM (2006)
49
Redução Efluentes
ABIQUIM (2006)
50
Energia
ABIQUIM (2006)
51
Energia
BEM - MME (2006)
Renováveis – 44,9%
Não-renováveis – 55,1%
Brasil
Mundial
Inclui carvão vegetal!
52
Energia
MME (2006)
Consumo
Intensidade
53
Academia
54
Iniciativas no Brasil - Academia
137 doutores no Lattes
Diversos grupos em universidades e centros de
pesquisa, atuando em:
• Catálise e Biocatálise;
• SolventesAlternativos;
• Materiais Renováveis;
• Processos;
• Análise de ciclo de vida.
55
Tópicos:
• Influência Humana sobre o Meio Ambiente;
• Desenvolvimento Sustentável;
• Química Verde: Definição e Histórico;
• O Brasil e a Química Verde;
• Os 12 Princípios da Química Verde;
56
O que é a Química Verde?
Como empregá-la?
Onde posso aprendê-la?
57
Química Verde
Redução
Dejetos
Materiais
Energia
Risco Toxicidade
Fontes
Não-Renováveis
“Química para o Meio Ambiente”:
busca a melhoria constante
58
Processos Químicos
Reagentes
Processo
Químico
Materiais
de partida
Energia
Produto
Produtos
Secundários
Produtos
Concomitantes
Solventes
59
12 Princípios da Química Verde
(Paul Anastas – U.S. EPA)
de atuação sobre um
60
processo ou
torná-lo menos impactante ao meio
Linhas gerais
produto para
ambiente.
Os 12 Princípios da Química Verde:
Princípio 1:
Prevenção da formação de dejetos
(no lugar de seu tratamento)
61
1. Prevenção da formação de dejetos:
Como quantificar?
Fator E
62
= Quantidade Resíduo (kg)/Produto (kg)
R.A. Sheldon, Chem & Ind, 1997,12
Produção Fator E
Commodities 104-106 <1 - 5
Química fina 102-104 5 - >50
Indústria Farmacêutica 10-103 25 - >100
1. Prevenção da formação de dejetos:
2-metoxipropano-1,3-diol a partir do glicerol
HO OH TrO OTr
OH OH
TrO
OMe
OTr
HO
TrO OTr
OH
TrO
OMe
OTr
[92]
OMe
OH
[106]
2TrCl
+ +
+ MeI + Et3N +
+ 2TrOAc
[278.5]
2Et3N
[101]
+ 2Et3N.HCl
[137.5]
[142]
Et3N.HI
[229]
+ 2AcOH
[60] [302]
Somente pela estequiometria das reações:
1 kg glicerol produz 1,15 kg 2-metil-éter e 12,04 kg de resíduos!
University of York, GCN (www.chemsoc.org/gcn)
63
1. Prevenção da formação de dejetos:
Cl
NMe
Cl
NMe
Cl
Cl
NMe
Cl
Cl
Cl
Cl
NMe
MeNH2
EtOH
Cl
Cl
Cl
NMe
EtOAc
HCl
EtOAc
HCl
Cl
NMe NMe
Cl
Cl
NMe
TiCl4/ MeNH2
toluene/hexanes
THF
O
Pd/C, H2
+ TiO2
+ MeNH4Cl
(D)-mandelic acid
EtOH
Cl
"imine"
isolated
Cl
racemis mixture
cis and trans isomers
Cl
Sertraline Mandelate
isolated
Cl
Sertraline
isolated
final product
"imine"
not isolated
racemic mixture
not isolated
PdC/CaCO3
H2/EtOH
(D)-mandelic
acid
EtOH
MeOH rex
Sertraline
isolated
final product
Sertraline Mandelate
isolated
+ H2O
Tradicional
Verde
64
Os 12 Princípios da Química Verde:
Princípio 2:
Economia de átomos
(incorporação no produto final)
65
2. Economia de átomos:
Fração de átomos incorporados ao produto final
MM átomos usados
% Economia Atômica =
FM de todos os reagentes
66
+ H2O
C6H5OH + NH3 → C6H5NH2
Carbono - 100%
Hidrogênio - 7/9 x 100 = 77,8%
Oxigênio - 0/1 x 100 = 0%
Nitrogênio – 100%
2. Economia de átomos:
Eficiência Atômica:
67
Eficiência em Massa (base 1 mol):
C6H5OH + NH3 → C6H5NH2 + H2O
Produto = (6 C) (12) + (7 H) x (1) + (0 O) x 16 + (1 N) x (14) = 93g
Reagentes = (6 C) (12) + (9 H) x (1) + (1 O) x 16) + (1 N) x (14) = 111g
Eficiência de massa = 93/111 x 100 = 83.8%
2. Economia de átomos:
Ineficientes
• Eliminação;
• Substituição;
• Grignard;
• Wittig, etc
Eficientes
68
• Adição (incluindo Diels-Alder);
• Rearranjos;
2. Economia de átomos:
Tradicional
40%
Verde
99%
(CH3CO)2O
AlCl3
O
ClCH2CO2C2H5
NaOC2H5
O CHCO2C2H5
H+
H2O
CHO
H2NOH
HC NOH
CN CO2H
(CH3CO)2O
HF
Ibuprofen
O
H2
catalyst
OH
CO, Pd
CO2H
Ibuprofen
69
2. Economia de átomos:
O
O
O
2 12 3
(CH2)12CH3
(CH2)12CH3
O
O
OH
OH
OH
H5C2O
O
(CH2)12CH3
Biodiesel
(CH ) CH + +
1) NaOH
2) H2SO4
3
3 C2H5OH
O
ÓleoVegetal
Calcule a eficiência atômica
70
Os 12 Princípios da Química Verde:
Princípio 3:
Redução da toxicidade
(de reagentes e produtos usados nas sínteses)
71
3. Redução de Toxicidade:
Policarbonato Tradicional
Policarbonato Verde (sem fosgênio)
HO OH
Cl Cl
O
+
NaOH
O O
O
* n *
HO OH
+ O
O
* O n *
O O
O
72
Os 12 Princípios da Química Verde:
Princípio 4:
Desenvolver produtos seguros
(e eficientes)
73
4. Produtos Seguros:
Inseticida Natural
O
O
O
H H
H H
OMe
OMe
OMe
O
O
O
O
H
R
2
74
Me N
Spinosyn A: R = H
Spinosyn D: R = CH3
Dow AgroSciences
Os 12 Princípios da Química Verde:
Princípio 5:
Eliminar ou tornar seguros
solventes e outros auxiliares de reação
75
5. Solventes Alternativos:
• Sem solvente;
• Água;
• CO2 supercrítico.
76
Os 12 Princípios da Química Verde:
Princípio 6:
Minimizar/Otimizar o uso de energia
(T e P ambientes, etc)
77
6. Minimizar energia:
Ácido poliaspártico
OH
OH
H N
2
O
O
catalyst
heat N
O
O
n
hydrolysis
O
H
NH
O
H
O
O
OH
NH
n
m
78
OH
 
Os 12 Princípios da Química Verde:
Princípio 7:
Usar fontes renováveis de matéria-prima
79
7. Fontes Renováveis:
Ácido Adípico Verde:
O
OH
OH
OH
E. coli
OH OH
D-glucose
OH
OH
CO2H
O
3-dehydroshikimate
E. coli
HO2C
CO2H
cis, cis-muconic acid
Pt / H2
50 psi 2
HO C
CO2H
Ni-Al2O3
370-800 psi
Co / O2
120-140 psi
O
+
OH
Ác. Adípico
TradicionalCu / NH VO
4 3
HNO3 2
80
HO C
CO2H + N2O
Os 12 Princípios da Química Verde:
Princípio 8:
Evitar derivados desnecessários
(grupos protetores, etc)
81
8. Evitar Derivatização:
R
82
OH
O
H N
R'
R''
R N
O
R'
R''
H2O
+
cat B(OH)3
toluene
reflux
+
Os 12 Princípios da Química Verde:
Princípio 9:
Catálise
(catalisadores são melhores que “reagentes”)
83
9. Catálise:
N
HO OH
H
N
NaO ONa
O O
H
DSIDA
84
+ 2 NaOH Cu catalyst
H2O / 
+ 4 H2
Monsanto
Os 12 Princípios da Química Verde:
Princípio 10:
Desenvolver produtos degradáveis, mas ainda eficientes
no prazo certo
Princípio 11:
Monitoramento e controle em tempo real (para evitar
geração de poluentes);
85
Os 12 Princípios da Química Verde:
Princípio 12:
Desenvolver processos intrisicamente seguros
(minimizando o risco de incêndio, vazamentos, etc).
Risco:
Periculosidade vs. Exposição
86
Os 12 Princípios da Engenharia Verde:
P.Anastas, Environ. Sci. Techn. 37, p.94A
87
Os 12 Princípios da Engenharia Verde:
P.Anastas, Environ. Sci. Techn. 37, p.94A
88
Onde aprender e/ou trabalhar com a
Química Verde
• Área de pesquisa que te agradar;
• Ensino;
• Empresas.
89
Muito obrigado
por sua
paciência e atenção!
90

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  • 1. Introdução à Química Verde Prof. Dr. Reinaldo Camino Bazito GPQA - Grupo de Pesquisa em Química Ambiental Instituto de Química - USP www.gpqa.iq.usp.br
  • 2. Tópicos: • Influência Humana sobre o Meio Ambiente; • Desenvolvimento Sustentável; • Química Verde: Definição e Histórico; • O Brasil e a Química Verde; • Os 12 Princípios da Química Verde; 2
  • 3. Tópicos: • Influência Humana sobre o Meio Ambiente; • Desenvolvimento Sustentável; • Química Verde: Definição e Histórico; • O Brasil e a Química Verde; • Os 12 Princípios da Química Verde; 3
  • 6. Percepção da Influência Humana Industrialização Efeitos sobre habitat e saúde Preocupação Ambiental 6
  • 7. Poluição Poluente: substância presente em concentrações maiores que as naturais como resultado da atividade humana, e que tem efeito negativo sobre o ambiente ou algo de valor no ambiente. Contaminante: 7 substância que resulta em desvio da composição normal do ambiente. Só será um poluente se causar efeito negativo.
  • 8. Poluente Fonte: origem do poluente. Receptor: objeto de atuação do poluente. Dreno: 8 mecanismo de deposição “permanente”.
  • 9. Poluentes no Meio Ambiente Minerais Fontes Fósseis Fontes Renováveis MESTRES, R. Environ. Sci. Poll. Res. Int. (2005), 12(3), 128-132 Mineração Extração e Refino Produção Metalurgia Produção de Energia Transporte Indústria Química Atividades c/ Produtos Químicos MeioAmbiente 9
  • 10. Química Ambiental Fontes Reações Destino Espécies Químicas no Meio Ambiente Efeitos Transporte “Química do Meio Ambiente”: observa, mede, entende e prevê 10
  • 12. Tópicos: • Influência Humana sobre o Meio Ambiente; • Desenvolvimento Sustentável; • Química Verde: Definição e Histórico; • O Brasil e a Química Verde; • Os 12 Princípios da Química Verde; 12
  • 13. Como lidar com a Poluição? 13
  • 14. Poluentes: Diferentes Abordagens Manahan, S. E. Environmental chemistry; 7th ed. 14
  • 15. Poluentes: Abordagem Tradicional Legislação Química Ambiental Comando e Controle J.C. Warner - Proceedings of the OECD Workshop on Sustainable Chemistry (1998) Padrões Monitoramento Tratamento 15
  • 16. Legislação Ambiental - EUA: 16 J.C. Warner - Proceedings of the OECD Workshop on Sustainable Chemistry (1998)
  • 17. Comando e Controle Custo Crescente Necessidade de uma nova visão 17
  • 19. Desenvolvimento Sustentável Supre as necessidades do presente sem comprometer a habilidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – ONU (1987) 19
  • 20. Desenvolvimento Sustentável Como medir? Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) 20
  • 22. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável ambiental social econômico Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil – IBGE (2004) 22
  • 23. Há limite para uso dos recursos naturais? O desenvolvimento pode ser sustentável? 23
  • 24. Haberl, H. et al., PNAS (2007), 104(31), p.12942 HANPP = apropriação humana da produção primária líquida HANPP global = 23,8% (em 2000!) 24
  • 25. Recursos Naturais são Limitados!  Reservas minerais;  Área cultivável ;  Água doce;  Energia;  Outros recursos ... Não há desenvolvimento realmente sustentável! 25
  • 27. Tópicos: • Influência Humana sobre o Meio Ambiente; • Desenvolvimento Sustentável; • Química Verde: Definição e Histórico; • O Brasil e a Química Verde; • Os 12 Princípios da Química Verde; 27
  • 28. Química Sustentável Criação, manufatura e uso de produtos e processos químicos eficientes e efetivos, que sejam mais ambientalmente benignos. Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento – OECD (1998) 28
  • 29. Química Sustentável: Química Verde Química Limpa Produção mais Limpa (P+L) Prevenção da Poluição (P2) Química Ecoeficiente 29
  • 30. Poluentes: Nova Abordagem MESTRES, R. Environ. Sci. Poll. Res. Int. (2005), 12(3), 128-132 Poluente Ação Disperso Remediação Confinado Prevenção Química Verde Ainda Inexistente 30
  • 31. Química Verde “A invenção, desenvolvimento e aplicação de produtos e processos químicos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de substâncias perigosas” Termo proposto na década de 90 por Paul Anastas (US-EPA) 31
  • 32. A década de 90 marcou a mudança: Controle/Comando → Prevenção da Poluição • EUA: - Pollution Prevention Act (1990); - U.S. Green Chemistry Program (1991) • Europa e Ásia (década de 90): - Itália: INCA ; - Reino Unido: programas de pesquisa e ensino; - Japão: GSCN; • Periódico Green Chemistry (RSC): 1999 Um breve histórico da Química Verde P . ANASTAS et al., Acc. Chem. Res. 35, p.686 32
  • 33. Tópicos: • Influência Humana sobre o Meio Ambiente; • Desenvolvimento Sustentável; • Química Verde: Definição e Histórico; • O Brasil e a Química Verde; • Os 12 Princípios da Química Verde; 33
  • 34. A Química Verde no Brasil 34
  • 35. Química Verde no Brasil • 1981: Política Nacional MeioAmbiente • 1989: IBAMAe FNMA • 1998: Crimes Ambientais Legislação Ambiental Perfil Industrial Universidade • Educação • Pesquisa Lattes = 137 doutores R$ 1,2 bilhões em multas não-pagas ? Pouco Desenvolvida Incentivo ($) FNMA: R$ 20 milhões/ano 35
  • 36. Perfil da Indústria Química Brasileira Uso Industrial 55% 36 Farmacêuticos 13% Higiene Pessoal 8% Fertilizantes 7% Detergentes 6% Defensivos 5% Tintas 3% Outros 3% ABIQUIM (2006) Faturamento Bruto
  • 37. Como desenvolver a Química Verde? Química Verde Tecnologia (Indústria) Pesquisa (Academia) Incentivo (Governo) Educação 37
  • 39. Mudança no modo de pensar Química Verde “Filosofia” Novo modo de pensar Desafios: • Divulgação/Ensino • Aceitação • Aplicação! 39
  • 40. Divulgação e Ensino • escolas de verão, minicursos, etc; • cursos regulares na graduação e pós-graduação; • permeação nas demais disciplinas (lab); • ensino médio/fundamental 40
  • 41. Aceitação e Aplicação • atividades de pesquisa; • empresas (via aluno egresso); • pesquisa específica na área. 41
  • 42. O Químico e o Meio Ambiente: Visão Tradicional (comando/controle) • QuímicaAnalítica; • Físico-Química; • Noções C.Ambientais Visão Verde (prevenção poluição) • Química Orgânica • Química Inorgânica; • Ciência dos Materiais • Ciências Ambientais • Tecnologia 42
  • 43. No Instituto de Química da USP (São Paulo, SP) • Curso de Graduação de Bacharelado em QuímicaAmbiental; • Disciplina regular na graduação e na pós-graduação; • Escola de Verão; • Pesquisa na área; • Mudanças (lentas) nas disciplinas. 43
  • 44. Bacharelado em Química Ambiental IQ-USP • 1ª turma em 2007 (2º Semestre); • Bacharel em Química; • Conhecimentos em Meio Ambiente (Visão Verde); • Tecnologia (currículo novo). 44
  • 45. Escola de Verão em Química Verde “Visão geral da Química Verde e sua importância na solução de problemas ambientais” • Aberta a alunos de todo o Brasil; • Cursos de Química e afins; • Sem limitação de semestre; • Gratuito, proporcionando alimentação e alojamento 45
  • 46. Muito obrigado por sua paciência e atenção! I Escola de Verão em Química Verde – IQ-USP - 2007 46
  • 48. Iniciativas no Brasil - Indústria Rede Brasileira de Produção mais Limpa Atuação Responsável Teclim – Rede de Tecnologias Limpas 48
  • 49. Uso Racional de Água ABIQUIM (2006) 49
  • 52. Energia BEM - MME (2006) Renováveis – 44,9% Não-renováveis – 55,1% Brasil Mundial Inclui carvão vegetal! 52
  • 55. Iniciativas no Brasil - Academia 137 doutores no Lattes Diversos grupos em universidades e centros de pesquisa, atuando em: • Catálise e Biocatálise; • SolventesAlternativos; • Materiais Renováveis; • Processos; • Análise de ciclo de vida. 55
  • 56. Tópicos: • Influência Humana sobre o Meio Ambiente; • Desenvolvimento Sustentável; • Química Verde: Definição e Histórico; • O Brasil e a Química Verde; • Os 12 Princípios da Química Verde; 56
  • 57. O que é a Química Verde? Como empregá-la? Onde posso aprendê-la? 57
  • 60. 12 Princípios da Química Verde (Paul Anastas – U.S. EPA) de atuação sobre um 60 processo ou torná-lo menos impactante ao meio Linhas gerais produto para ambiente.
  • 61. Os 12 Princípios da Química Verde: Princípio 1: Prevenção da formação de dejetos (no lugar de seu tratamento) 61
  • 62. 1. Prevenção da formação de dejetos: Como quantificar? Fator E 62 = Quantidade Resíduo (kg)/Produto (kg) R.A. Sheldon, Chem & Ind, 1997,12 Produção Fator E Commodities 104-106 <1 - 5 Química fina 102-104 5 - >50 Indústria Farmacêutica 10-103 25 - >100
  • 63. 1. Prevenção da formação de dejetos: 2-metoxipropano-1,3-diol a partir do glicerol HO OH TrO OTr OH OH TrO OMe OTr HO TrO OTr OH TrO OMe OTr [92] OMe OH [106] 2TrCl + + + MeI + Et3N + + 2TrOAc [278.5] 2Et3N [101] + 2Et3N.HCl [137.5] [142] Et3N.HI [229] + 2AcOH [60] [302] Somente pela estequiometria das reações: 1 kg glicerol produz 1,15 kg 2-metil-éter e 12,04 kg de resíduos! University of York, GCN (www.chemsoc.org/gcn) 63
  • 64. 1. Prevenção da formação de dejetos: Cl NMe Cl NMe Cl Cl NMe Cl Cl Cl Cl NMe MeNH2 EtOH Cl Cl Cl NMe EtOAc HCl EtOAc HCl Cl NMe NMe Cl Cl NMe TiCl4/ MeNH2 toluene/hexanes THF O Pd/C, H2 + TiO2 + MeNH4Cl (D)-mandelic acid EtOH Cl "imine" isolated Cl racemis mixture cis and trans isomers Cl Sertraline Mandelate isolated Cl Sertraline isolated final product "imine" not isolated racemic mixture not isolated PdC/CaCO3 H2/EtOH (D)-mandelic acid EtOH MeOH rex Sertraline isolated final product Sertraline Mandelate isolated + H2O Tradicional Verde 64
  • 65. Os 12 Princípios da Química Verde: Princípio 2: Economia de átomos (incorporação no produto final) 65
  • 66. 2. Economia de átomos: Fração de átomos incorporados ao produto final MM átomos usados % Economia Atômica = FM de todos os reagentes 66
  • 67. + H2O C6H5OH + NH3 → C6H5NH2 Carbono - 100% Hidrogênio - 7/9 x 100 = 77,8% Oxigênio - 0/1 x 100 = 0% Nitrogênio – 100% 2. Economia de átomos: Eficiência Atômica: 67 Eficiência em Massa (base 1 mol): C6H5OH + NH3 → C6H5NH2 + H2O Produto = (6 C) (12) + (7 H) x (1) + (0 O) x 16 + (1 N) x (14) = 93g Reagentes = (6 C) (12) + (9 H) x (1) + (1 O) x 16) + (1 N) x (14) = 111g Eficiência de massa = 93/111 x 100 = 83.8%
  • 68. 2. Economia de átomos: Ineficientes • Eliminação; • Substituição; • Grignard; • Wittig, etc Eficientes 68 • Adição (incluindo Diels-Alder); • Rearranjos;
  • 69. 2. Economia de átomos: Tradicional 40% Verde 99% (CH3CO)2O AlCl3 O ClCH2CO2C2H5 NaOC2H5 O CHCO2C2H5 H+ H2O CHO H2NOH HC NOH CN CO2H (CH3CO)2O HF Ibuprofen O H2 catalyst OH CO, Pd CO2H Ibuprofen 69
  • 70. 2. Economia de átomos: O O O 2 12 3 (CH2)12CH3 (CH2)12CH3 O O OH OH OH H5C2O O (CH2)12CH3 Biodiesel (CH ) CH + + 1) NaOH 2) H2SO4 3 3 C2H5OH O ÓleoVegetal Calcule a eficiência atômica 70
  • 71. Os 12 Princípios da Química Verde: Princípio 3: Redução da toxicidade (de reagentes e produtos usados nas sínteses) 71
  • 72. 3. Redução de Toxicidade: Policarbonato Tradicional Policarbonato Verde (sem fosgênio) HO OH Cl Cl O + NaOH O O O * n * HO OH + O O * O n * O O O 72
  • 73. Os 12 Princípios da Química Verde: Princípio 4: Desenvolver produtos seguros (e eficientes) 73
  • 74. 4. Produtos Seguros: Inseticida Natural O O O H H H H OMe OMe OMe O O O O H R 2 74 Me N Spinosyn A: R = H Spinosyn D: R = CH3 Dow AgroSciences
  • 75. Os 12 Princípios da Química Verde: Princípio 5: Eliminar ou tornar seguros solventes e outros auxiliares de reação 75
  • 76. 5. Solventes Alternativos: • Sem solvente; • Água; • CO2 supercrítico. 76
  • 77. Os 12 Princípios da Química Verde: Princípio 6: Minimizar/Otimizar o uso de energia (T e P ambientes, etc) 77
  • 78. 6. Minimizar energia: Ácido poliaspártico OH OH H N 2 O O catalyst heat N O O n hydrolysis O H NH O H O O OH NH n m 78 OH  
  • 79. Os 12 Princípios da Química Verde: Princípio 7: Usar fontes renováveis de matéria-prima 79
  • 80. 7. Fontes Renováveis: Ácido Adípico Verde: O OH OH OH E. coli OH OH D-glucose OH OH CO2H O 3-dehydroshikimate E. coli HO2C CO2H cis, cis-muconic acid Pt / H2 50 psi 2 HO C CO2H Ni-Al2O3 370-800 psi Co / O2 120-140 psi O + OH Ác. Adípico TradicionalCu / NH VO 4 3 HNO3 2 80 HO C CO2H + N2O
  • 81. Os 12 Princípios da Química Verde: Princípio 8: Evitar derivados desnecessários (grupos protetores, etc) 81
  • 82. 8. Evitar Derivatização: R 82 OH O H N R' R'' R N O R' R'' H2O + cat B(OH)3 toluene reflux +
  • 83. Os 12 Princípios da Química Verde: Princípio 9: Catálise (catalisadores são melhores que “reagentes”) 83
  • 84. 9. Catálise: N HO OH H N NaO ONa O O H DSIDA 84 + 2 NaOH Cu catalyst H2O /  + 4 H2 Monsanto
  • 85. Os 12 Princípios da Química Verde: Princípio 10: Desenvolver produtos degradáveis, mas ainda eficientes no prazo certo Princípio 11: Monitoramento e controle em tempo real (para evitar geração de poluentes); 85
  • 86. Os 12 Princípios da Química Verde: Princípio 12: Desenvolver processos intrisicamente seguros (minimizando o risco de incêndio, vazamentos, etc). Risco: Periculosidade vs. Exposição 86
  • 87. Os 12 Princípios da Engenharia Verde: P.Anastas, Environ. Sci. Techn. 37, p.94A 87
  • 88. Os 12 Princípios da Engenharia Verde: P.Anastas, Environ. Sci. Techn. 37, p.94A 88
  • 89. Onde aprender e/ou trabalhar com a Química Verde • Área de pesquisa que te agradar; • Ensino; • Empresas. 89