SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Níveis de coordenação motora em crianças e adolescentes
dos 10 aos 14 anos de idade, um estudo nas EPCs de
Napipine, Mutauanha e Muatala na Cidade de Nampula
Israel Cláudio S. José; Olina I. Lázaro, Ezequiel Assane
e Fernando S. Ferro
I Seminário de Educação
Paradigmas, contextos actuais de ensino e
aprendizagem
NAMPULA, 2019
Lema: Unirovuma promovendo uma educação de
excelência e inovação
Tópicos
1.Introdução
2. Metodologia
3. Resultados
4. Conclusões
.
A coordenação tem uma íntima ligação com as habilidades
motoras, ao cortar um papel ou carregar um saco de 50 Kg
sujeitamo-nos a desenvolver as habilidades finas e grossas
respetivamente.
A coordenação motora tem a ver com a interacção
harmoniosa e económica dos sistemas, ou seja, é a
capacidade de usar de forma mais eficiente os músculos
esqueléticos, resultando em acção global mais eficiente,
plástica e económica. (BUENO, 1998)
A criança no seu primeiro contacto com a natureza é
colocada ao desafio de aprender as habilidades motoras,
BUENO (1998), refere que somente por meio de uma
coordenação dinâmica adequada a criança consegue
estabelecer relações de acção e movimento
1. Introdução
A busca de um desenvolvimento pleno e ótimo das crianças
é garantida pela coordenação, uma vez que esta
capacidade está intimamente relacionada com os seguintes
factores:
A escola, particularmente a educação física deve dispor no
seu currículo de conteúdos e habilidades que estimulem
estas componentes e as demais associadas ao movimento
para garantir autonomia das ações nas crianças
- Tônus muscular;
- Estabilidade;
- Lateralidade;
- Esquema corporal;
- Controle postural;
- Estruturação espaço-temporal
1.1. Problematização
Diferenças individuais, assumem-se como factos
influenciadores do processo de E/A daí que:
Crianças da mesma idade cronológica podem ser
diferentes na prestação motora, ademais, dependendo do
seu grau de desenvolvimento podem ser consideradas com
retardo, normal e/ou acelerado
Retardos tem sido uma das principais preocupações de
vários estudiosos ligados ao desenvolvimento motor, isto
pode repercutir no mau desempenho em outros domínios
da vida.
Nestas crianças, podem ainda ser notórios alguns sintomas
subjectivos e objectivos
Quais são os níveis de coordenação motora em crianças e
adolescentes dos 10 aos 14 anos de idade nas EPCs de
Muatala, Mutauanha e Napipine na Cidade de Nampula?
Objectivos Geral
Objectivos Específicos
Determinar os níveis de coordenação motora destas
crianças e adolescentes
Comparar a média do desempenho desta capacidade em
função do sexo
Descrever os níveis de coordenação motora em função da
tabela de referência internacional.
Avaliar a coordenação motora das crianças e adolescentes
de 10 a 14 anos de idade das Escolas Primária Completa
da Cidade de Nampula através do teste KTK, para aferir
os seus níveis
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Tipo de pesquisa
Sexo N Total
Masculino 46
94
Feminino 48
A presente pesquisa é do tipo descritivo transversal,
recorreu ao estudo da coordenação motora num dado
momento e a sua abordagem baseou-se em qualitativa e
quantitativamente.
Amostra
Instrumentos usados para colecta de dados
• Fita métrica 5m;
• Cronómetro;
• Apito Fox 40;
• Balança mecânica de &150kg;
• Teste de coordenação corporal para crianças (KTK)
Tratamento estatístico
• Medidas descritas básicas (média, DP, freq, máximo e
mínimo)
• T test de Medidas independentes
• Significância 0,05
• Programa estatístico (SPSS) versão 22.0.
Idade; Sexo; Peso
Teste de KTK (Equilíbrio sobre a trave, saltos laterais, saltos
mono pedais e transferência sobre plataformas).
A coordenação motora foi avaliada a partir do teste KTK,
(SCHILLING, 1974, Citado por GORLA et al., 2009).
Procedimentos de recolha de dados
Variáveis de estudo
Resultados referentes a média, valor mínimo e máximo de
amostra no geral
Variáveis N =94(Ẍ±DP) Mínimo Máximo
Idade 12.12±0,99 10 14
Peso 36.04±6.51 20 53
Trave de equilíbrio 103.99±13,58 52 122
Saltos monopedais 112.09±6.52 89 127
Saltos Laterais 120.30±17.33 54 145
Trans.da plataforma 119.65±13.49 77 145
3. RESULTADOS
Classificação do desempenho por categorias de forma
geral
Classificação TE SMN SL TSP QMG
Insuf.coordenacão 2 - 2 -
Perturbação 7 - 2 2 1
Coordenação
normal
72 58 26 34 39
Coordenação boa 13 36 37 40 44
Coordenação alta - - 27 10
Total 94
Comparação da média de desempenho por sexo
Variável
SEXO
t PFeminino(n=48) Masculino (n=46)
QMG 114.23±9.94 120.04±12.04 2,557 0,012
Diferenças estatisticamente significativa
4. Conclusões
1. Foram constatadas diferenças estatisticamente
significativas no QMG sendo que os rapazes com
melhor desempenho
2. A maioria da amostra apresentou níveis de Coordenação
dentro dos limites aceitáveis para as suas idades
3. Pode-se afirmar que há tarefas específicas que devem
ser bastante estimuladas (trave de equilíbrio e saltos
laterais), as restantes não causam pânico nos profissionais
de Educação física bem como de saúde
Pela atenção dispensada, muito obrigado.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a coordenaçao motora

Semelhante a coordenaçao motora (8)

Escala de Desenvolvimento Motor.pdf
Escala de Desenvolvimento Motor.pdfEscala de Desenvolvimento Motor.pdf
Escala de Desenvolvimento Motor.pdf
 
A08v14n5
A08v14n5A08v14n5
A08v14n5
 
desempenho motor
desempenho motordesempenho motor
desempenho motor
 
Aptidão física em escolares de aracaju
Aptidão física em escolares de aracajuAptidão física em escolares de aracaju
Aptidão física em escolares de aracaju
 
Perfil motor de crianças com si ndrome de down
Perfil motor de crianças com si ndrome de downPerfil motor de crianças com si ndrome de down
Perfil motor de crianças com si ndrome de down
 
Artigo bioterra v19_n2_10
Artigo bioterra v19_n2_10Artigo bioterra v19_n2_10
Artigo bioterra v19_n2_10
 
Eb eafm programa_1c_0
Eb eafm programa_1c_0Eb eafm programa_1c_0
Eb eafm programa_1c_0
 
Avaliação em atividade motora adaptada
Avaliação em atividade motora adaptadaAvaliação em atividade motora adaptada
Avaliação em atividade motora adaptada
 

Último

Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfGiza Carla Nitz
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptaçõesTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfGiza Carla Nitz
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfThiagoAlmeida458596
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 

Último (20)

Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 

coordenaçao motora

  • 1. Níveis de coordenação motora em crianças e adolescentes dos 10 aos 14 anos de idade, um estudo nas EPCs de Napipine, Mutauanha e Muatala na Cidade de Nampula Israel Cláudio S. José; Olina I. Lázaro, Ezequiel Assane e Fernando S. Ferro I Seminário de Educação Paradigmas, contextos actuais de ensino e aprendizagem NAMPULA, 2019 Lema: Unirovuma promovendo uma educação de excelência e inovação
  • 3. . A coordenação tem uma íntima ligação com as habilidades motoras, ao cortar um papel ou carregar um saco de 50 Kg sujeitamo-nos a desenvolver as habilidades finas e grossas respetivamente. A coordenação motora tem a ver com a interacção harmoniosa e económica dos sistemas, ou seja, é a capacidade de usar de forma mais eficiente os músculos esqueléticos, resultando em acção global mais eficiente, plástica e económica. (BUENO, 1998) A criança no seu primeiro contacto com a natureza é colocada ao desafio de aprender as habilidades motoras, BUENO (1998), refere que somente por meio de uma coordenação dinâmica adequada a criança consegue estabelecer relações de acção e movimento 1. Introdução
  • 4. A busca de um desenvolvimento pleno e ótimo das crianças é garantida pela coordenação, uma vez que esta capacidade está intimamente relacionada com os seguintes factores: A escola, particularmente a educação física deve dispor no seu currículo de conteúdos e habilidades que estimulem estas componentes e as demais associadas ao movimento para garantir autonomia das ações nas crianças - Tônus muscular; - Estabilidade; - Lateralidade; - Esquema corporal; - Controle postural; - Estruturação espaço-temporal
  • 5. 1.1. Problematização Diferenças individuais, assumem-se como factos influenciadores do processo de E/A daí que: Crianças da mesma idade cronológica podem ser diferentes na prestação motora, ademais, dependendo do seu grau de desenvolvimento podem ser consideradas com retardo, normal e/ou acelerado Retardos tem sido uma das principais preocupações de vários estudiosos ligados ao desenvolvimento motor, isto pode repercutir no mau desempenho em outros domínios da vida. Nestas crianças, podem ainda ser notórios alguns sintomas subjectivos e objectivos
  • 6. Quais são os níveis de coordenação motora em crianças e adolescentes dos 10 aos 14 anos de idade nas EPCs de Muatala, Mutauanha e Napipine na Cidade de Nampula?
  • 7. Objectivos Geral Objectivos Específicos Determinar os níveis de coordenação motora destas crianças e adolescentes Comparar a média do desempenho desta capacidade em função do sexo Descrever os níveis de coordenação motora em função da tabela de referência internacional. Avaliar a coordenação motora das crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade das Escolas Primária Completa da Cidade de Nampula através do teste KTK, para aferir os seus níveis
  • 8. 2. MATERIAIS E MÉTODOS Tipo de pesquisa Sexo N Total Masculino 46 94 Feminino 48 A presente pesquisa é do tipo descritivo transversal, recorreu ao estudo da coordenação motora num dado momento e a sua abordagem baseou-se em qualitativa e quantitativamente. Amostra
  • 9. Instrumentos usados para colecta de dados • Fita métrica 5m; • Cronómetro; • Apito Fox 40; • Balança mecânica de &150kg; • Teste de coordenação corporal para crianças (KTK) Tratamento estatístico • Medidas descritas básicas (média, DP, freq, máximo e mínimo) • T test de Medidas independentes • Significância 0,05 • Programa estatístico (SPSS) versão 22.0.
  • 10. Idade; Sexo; Peso Teste de KTK (Equilíbrio sobre a trave, saltos laterais, saltos mono pedais e transferência sobre plataformas). A coordenação motora foi avaliada a partir do teste KTK, (SCHILLING, 1974, Citado por GORLA et al., 2009). Procedimentos de recolha de dados Variáveis de estudo
  • 11. Resultados referentes a média, valor mínimo e máximo de amostra no geral Variáveis N =94(Ẍ±DP) Mínimo Máximo Idade 12.12±0,99 10 14 Peso 36.04±6.51 20 53 Trave de equilíbrio 103.99±13,58 52 122 Saltos monopedais 112.09±6.52 89 127 Saltos Laterais 120.30±17.33 54 145 Trans.da plataforma 119.65±13.49 77 145 3. RESULTADOS
  • 12. Classificação do desempenho por categorias de forma geral Classificação TE SMN SL TSP QMG Insuf.coordenacão 2 - 2 - Perturbação 7 - 2 2 1 Coordenação normal 72 58 26 34 39 Coordenação boa 13 36 37 40 44 Coordenação alta - - 27 10 Total 94
  • 13. Comparação da média de desempenho por sexo Variável SEXO t PFeminino(n=48) Masculino (n=46) QMG 114.23±9.94 120.04±12.04 2,557 0,012 Diferenças estatisticamente significativa
  • 14. 4. Conclusões 1. Foram constatadas diferenças estatisticamente significativas no QMG sendo que os rapazes com melhor desempenho 2. A maioria da amostra apresentou níveis de Coordenação dentro dos limites aceitáveis para as suas idades 3. Pode-se afirmar que há tarefas específicas que devem ser bastante estimuladas (trave de equilíbrio e saltos laterais), as restantes não causam pânico nos profissionais de Educação física bem como de saúde
  • 15. Pela atenção dispensada, muito obrigado.