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ÍNDICE
Oração da criança com necessidades especiais..................................................................... 03
Um pouco de história ...............................................................................................................05
Breve introdução sobre o sistema Braille .................................................................................11
Tabela Braille: Letras do alfabeto .............................................................................................12
Exercícios 01 ............................................................................................................................13
Exercício 02 ..............................................................................................................................14
Tabela Braille: Vogais acentuadas ...........................................................................................15
Exercícios 03 ............................................................................................................................15
Tabela Braille: Pontuação ........................................................................................................16
Exercício 04 ..............................................................................................................................16
Exercício 05 ..............................................................................................................................17
Exercício 06 ..............................................................................................................................18
Exercício 07 ..............................................................................................................................19
Dicas explicativas: Sinais de pontuação ..................................................................................20
Observações gerais: Sistema de pontuação ...........................................................................21
Exercício 08 ............................................................................................................................. 22
Numeração: algarismos e números. O sinal obrigatório de números.......................................23
Exercício 09 ..............................................................................................................................23
Números ordinais .....................................................................................................................24
Números decimais.....................................................................................................................25
Exercício 10 ..............................................................................................................................25
Exercício 11 ..............................................................................................................................26
Números romanos ....................................................................................................................27
Frações numéricas................................................................................................................... 28
Quantias em reais ....................................................................................................................28
Porcentagens............................................................................................................................28
Exercício 12 ..............................................................................................................................29
Adição ......................................................................................................................................30
Subtração .................................................................................................................................30
Multiplicação .............................................................................................................................31
Divisão ......................................................................................................................................31
Potenciação ..............................................................................................................................31
Radiciação ................................................................................................................................31
Tabela Braille: Sinais matemáticos ..........................................................................................32
Exercício 13 ..............................................................................................................................33
Exercício 14 ..............................................................................................................................34
Exercício de revisão 15 ............................................................................................................35
Exercício de revisão 16 ............................................................................................................39
Exercícios de revisão 17 (transcrição de texto)........................................................................41
Exercício de revisão 18 ( recorte de jornal)...............................................................................41
Escrita e leitura do sistema Braille............................................................................................42
Dicas de sites ...........................................................................................................................45
Tabela com atalhos do teclado ................................................................................................
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Fonte: http://necessidadesespeciaisaducacaodocampo.blogspot.com.br/2011/03/oracao-
da-crianca-com-necessidades.html
UM POUCO DE HISTÓRIA
A história da pessoa com deficiência varia de cultura para cultura e reflete crenças,
valores e ideologias que, materializadas em práticas sociais, estabelecem modos
diferenciados de relacionamentos entre esta e outras pessoas, com ou sem deficiências.
A deficiência apresenta-se como um fenômeno construído socialmente e, assim sendo,
ser ou estar "deficiente" é quase sempre relativo a outras pessoas que são consideradas
sem "deficiências" (Amiralian, 1986; Higino, 1986; Amaral, 1994; Bruns, 1997; Dall'Acqua,
1997).
A ocorrência da cegueira e seus diferentes significados inserem-se na própria história
da humanidade. As mudanças de atitudes da sociedade para com a pessoa cega
ocorrem, da mesma forma, em função da organização social à qual estão submetidas. A
pessoa cega tem sido, na maioria das vezes, excluída da sociedade e, de um modo geral,
os estigmas1
se fazem presentes nos grupos minoritários (Goffman, 1982; Amiralian,
1986; Amaral, 1994; Anache, 1994; Brasil, 1994b).
Em grande parte das sociedades primitivas não havia cegos, pois os enfermos e as
pessoas com deficiência eram mortos ou abandonados. O infanticídio das crianças que
nasciam cegas e o abandono dos que haviam perdido a visão na idade adulta eram os
procedimentos mais freqüentes (Lowenfeld, 1974; Mecloy, 1974; Vash 1988; Amaral,
1994).
A eliminação dos cegos e dos considerados inválidos não se dava somente pelas
difíceis condições de vida da época. Nas sociedades primitivas, acreditava-se que as
pessoas cegas eram possuídas por espíritos malignos e manter uma relação com essas
pessoas significava manter uma relação com um espírito mau. O cego, então, convertia-
se em objeto de temor religioso. Em outros casos, muito freqüentes entre os primitivos, a
cegueira era considerada um castigo infligido pelos deuses, e a pessoa cega levava em si
mesma o estigma do pecado cometido por ele, por seus pais, seus avós ou por algum
membro da tribo (Mecloy, 1974).
1
Algumas tribos nômades abandonavam seus doentes, velhos e pessoas com
deficiências em lugares inóspitos, expostos a riscos de um confronto com animais ferozes
e/ou com tribos inimigas. Quanto aos povos hebreus, o homem de qualquer família, fosse
este coxo, cego, corcunda, ou tivesse um pé ou mão quebrada, era considerado indigno.
Acreditavam, assim, que essa pessoa era detentora, também, de poderes oriundos dos
demônios, cujas impurezas e pecados expressavam-se pelas "marcas", sinais corporais
que cristalizavam a evidência de maus espíritos (Rocha, 1987; Carmo, 1989; Amaral,
1994; Bruns, 1997).
Na Antigüidade, de um modo geral, existiam dois tipos de tratamentos atribuídos às
pessoas que, por alguma razão, se afastavam dos padrões desejados, aceitos e ditos
normais, tais como velhos, doentes e as pessoas com deficiências - que, quando não
correspondiam às exigências do meio, eram tratadas ou com tolerância e apoio, ou com
menosprezo e eliminação. Em Atenas, na Grécia Antiga, os recém-nascidos com alguma
deficiência eram colocados em uma vasilha de argila e abandonados. Já em Esparta,
onde o cidadão pertencia ao Estado, os pais tinham o dever de apresentar seus filhos
perante os magistrados em praça pública; as crianças com deficiências eram
consideradas subumanas, o que legitimava sua eliminação ou abandono, atitudes
perfeitamente coerentes com os ideais atléticos e clássicos que serviam de base à
organização sociocultural dos espartanos. Em Roma, o procedimento mais comum
também era o da eliminação (Lowenfeld, 1974; Mecloy, 1974; Pessoti, 1984; Amiralian,
1986; Rocha, 1987; Amaral, 1994; Amaral, 1995; Bruns, 1997).
Durante a Idade Média, a cegueira foi utilizada como castigo ou como um ato de
vingança. No século XI, Basílio II, imperador de Constantinopla, depois de ter vencido os
búlgaros em Belasitza, ordenou que fossem retirados os olhos de seus quinze mil
prisioneiros e fê-los regressar para sua pátria. Porém um, em cada cem homens, teve um
olho conservado para que pudesse servir de guia aos outros noventa e nove (Mecloy,
1974).
Ainda nesse período, a cegueira apresentava-se também como pena judicial, regulada
pela lei ou pelos costumes e era aplicada como castigo para crimes nos quais havia
participação dos olhos, tais como crimes contra a divindade e faltas graves às leis de
matrimônio (Mecloy, 1974; Amaral, 1995).
Em 1260, Luís XIII fundou, em Paris, o asilo de Quinze-Vingts, a instituição mais
importante da Idade Média destinada exclusivamente para cegos, com o objetivo de
atender trezentos soldados franceses que tiveram seus olhos arrancados pelos
sarracenos durante as Cruzadas, mas que ofereceu atendimento também a outros cegos
franceses. No entanto, segundo Dall'Acqua (1997), ao contrário do que a literatura
aponta, o referido asilo foi criado com o objetivo de retirar os cegos franceses que viviam
como mendigos pelas ruas de Paris, e não para abrigar os soldados franceses que
ficaram cegos durante as Cruzadas (Lowenfeld, 1974; Mecloy, 1974; Veiga, 1983; Rocha,
1987).
Com o fortalecimento do Cristianismo, a situação das pessoas com deficiências se
modificou. A pessoa humana elevou-se à categoria de valor absoluto e todos os homens,
sem exceção, passaram a ser considerados filhos de Deus. O Evangelho dignifica o cego
e deste modo, a cegueira deixa de ser um estigma de culpa, de indignidade e transforma-
se num meio de ganhar o céu, tanto para a pessoa cega quanto para o homem que tem
piedade dessa pessoa (Mecloy, 1974; Pessoti, 1984; Amiralian, 1986; Silva, 1986; Rocha,
1987; Amaral, 1995).
A pessoa com deficiência, agora com o status de ser humano, criatura de Deus, para
efeito de sobrevivência e manutenção de saúde, tem significado teológico paradoxal.
Deste modo, atitudes contraditórias desenvolveram-se em relação a ela: esta pessoa era
uma eleita de Deus ou uma espécie de expiadora de culpas alheias? Era uma aplacadora
da cólera divina a receber, em lugar da aldeia, a vingança celeste, como um para-raios?
Tinha uma alma, mas não tinha virtudes - como podia ser salva do inferno? Ela era
mesmo uma cristã ? (Pessotti, 1984; Amaral, 1995).
Segundo Pessotti (1984), a solução do clero para estas indagações sobre a pessoa
com deficiência consistia em duas atitudes. A primeira referia-se à atenuação do castigo,
transformando-o em confinamento, de tal modo que segregá-las era exercer a caridade,
pois o asilo garantia um teto e alimentação; no entanto, enquanto o teto protegia o cristão
com deficiência, as paredes escondiam e isolavam o incômodo ou o inútil. A segunda
atitude constituía-se na caridade como castigo, pois era o meio de salvar a alma do
cristão das garras do demônio e livrar a sociedade das condutas indecorosas ou
antissociais da pessoa com deficiência. A Inquisição, porém, sacrificou como hereges ou
endemoninhados milhares de pessoas, entre elas, pessoas com deficiência (Kamen,
1966; Dall'Acqua, 1997).
O estado de desatenção e menosprezo a que pessoas cegas e todas as outras
pessoas com deficiência foram submetidas começou a se modificar com o advento do
mercantilismo e do capitalismo comercial, no lugar do feudalismo. O período
renascentista representou um marco, um revisar dos preconceitos, normas, estatutos,
crenças e práticas sociais no que diz respeito ao modo de se relacionar com a pessoa
com deficiência que, até então, era explicada como obra do demônio e/ou do divino
(Amiralian, 1986; Bruns, 1997; Dall'Acqua, 1997).
Na passagem de uma visão supersticiosa para uma visão organicista, como ocorreu,
principalmente, a partir do século XVIII, o entendimento a respeito da deficiência visual
tornou-se mais aprofundado (Mazzotta, 1996; Dall'Acqua, 1997). De acordo com Sanchez
(1992), surgiram, neste período, os primeiros conhecimentos anátomo-fisiológicos
importantes para o posterior desenvolvimento de uma compreensão científica sobre o
funcionamento do olho e do cérebro, com suas respectivas estruturas.
Os avanços do conhecimento, especialmente da área médica, propiciaram o início de
atendimentos voltados às pessoas com deficiência, embora, em séculos anteriores, já
tivessem sido colocadas em prática algumas tentativas de educar crianças com
deficiências por meio de estratégias diferenciadas. Essas atividades foram esparsas, no
entanto, restringindo-se às deficiências sensoriais (Amiralian, 1986; Silva, 1986;
Dall'Acqua, 1997).
Os séculos XVIII e XIX marcaram uma mudança e um avanço na história das
pessoas com deficiência visual. Em 1784, Valentin Haüy inaugurou, na França, o Instituto
Real dos Jovens Cegos de Paris, a primeira escola do mundo destinada à educação de
pessoas cegas e em 1829, Louis Braille, então aluno desse instituto, inventou o Sistema
Braille __ processo de leitura e escrita em relevo, tendo como base a signografia
inventada por Charles Barbier, que consistia num código secreto militar denominado
"escrita noturna", composto da disposição de doze pontos em relevo, cujas combinações
formavam os símbolos fonéticos (Lowenfeld, 1974; Mecloy, 1974; Higino, 1986; Rocha,
1987; Cerqueira & Lemos, 1996; Kirk & Gallagher, 1996; Mazzotta, 1996; Dall'Acqua,
1997).
Louis Braille inventou seu código com uma combinação de seis pontos, dispostos em
duas filas verticais de três pontos cada uma que, combinados de acordo com o número e
a posição, geraram sessenta e três símbolos, suficientes para todo o alfabeto, números,
símbolos matemáticos, químicos, físicos e notas musicais. Tal invenção abriu um novo
horizonte para os cegos: a utilização de um mecanismo concreto de instrução e de
integração social. A partir da invenção do referido sistema, em 1825, seu autor
desenvolveu estudos que resultaram, em 1837, na proposta que definiu sua estrutura
básica, ainda hoje utilizada mundialmente (Mecloy, 1974; Rocha, 1987; Anache, 1994;
Sombra, 1994; Ferreira & Lemos, 1995; Cerqueira & Lemos, 1996; Kirk & Gallagher,
1996; Mazzotta, 1996).
No final do século XVIII e início do século XIX foram fundadas escolas para pessoas
cegas em outros países da Europa, como Alemanha e Grã-Bretanha, baseadas no
modelo do Instituto Real dos Jovens Cegos de Paris (Silva, 1986).
Em 1829, foi instalado, nas Américas, o primeiro instituto para cegos, o "New England
Asylum for the Blind" __ atualmente denominado como "Perkins Institute for the Blind" __
em Massachusetts, nos Estados Unidos e, em 1832, foi fundado o "New York Institute
Education for the Blind" (Lowenfeld, 1974; Rocha, 1987; Mazzotta, 1996; Dall'Acqua,
1997). Em 1837, foi inaugurada a "Ohio School for the Blind", a primeira escola para
cegos inteiramente subsidiada pelo governo americano. De acordo com Mazzotta (1996),
a fundação desse instituto foi muito importante, pois despertou a sociedade americana
para uma reflexão em relação à obrigação do Estado para com a educação das pessoas
com deficiência.
No final do século XIX, no ano de 1878, foi realizado, em Paris, um Congresso
Internacional com a presença de onze países europeus e os Estados Unidos, que
estabeleceu que o Sistema Braille deveria ser adotado de forma padronizada como
método universal de ensino para pessoas cegas, exatamente de acordo com a estrutura
do sistema apresentado por Louis Braille em 1837 (Mecloy, 1974; Cerqueira & Lemos,
1996).
No início do século XX, a escola segregada havia se expandido e se consolidado
como modelo de atendimento à pessoa cega, mas foi somente na segunda metade deste
mesmo século, depois da Segunda Guerra Mundial e com a Declaração Universal dos
Direitos Humanos, que se passou a pensar na possibilidade de atendimento à pessoa
cega na escola regular.
Segundo Santos (1995), o movimento de integração na Europa surgiu como
decorrência histórica de três fatores: das duas guerras mundiais, do fortalecimento do
movimento pelos direitos humanos e do avanço científico __ era o início da era da
integração2.
Em virtude dos mutilados de guerra, foi necessário criar programas sociais para
reintegrar essas pessoas à sociedade. Aliado a este aspecto, as organizações dos
direitos humanos passaram a se preocupar em garantir que essas pessoas, depois de
reabilitadas, pudessem, de fato, reintegrarem-se socialmente (Silva, 1986; Rocha, 1987;
Santos, 1995). A partir dos anos de 1960, a demanda em relação aos deficientes,
segundo Santos (1995, p. 22): "se dará no sentido de integrá-los com base em seus
direitos enquanto seres humanos e indivíduos nascidos em dada sociedade".
O princípio filosófico/ideológico que norteou a definição e as práticas de integração foi o
da normalização3 , que visa oferecer às pessoas com necessidades especiais4
condições de vida diária semelhantes às da sociedade de um modo geral (Brasil, 1994b).
No final da década de 1960 e durante a década de 1970, estruturaram-se leis e
programas de atendimento educacional que favoreceram a integração da pessoa cega na
escola regular e no mercado de trabalho. A integração no período citado baseava-se
principalmente no modelo médico de deficiência, que tinha como objetivo a adaptação da
pessoa com deficiência, às exigências ou necessidades da sociedade como um todo
(Sassaki, 1998; Santos, 1995, 2000).
De acordo com Santos (1995, p. 24), "até os anos 80 a integração desenvolveu-se
dentro de um contexto histórico em que pesaram questões como igualdade e direito de
oportunidades". Durante a última década de oitenta, consolidou-se a integração da
pessoa cega. Em 1981, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Ano e a
Década da Pessoa Portadora de Deficiência, abrindo espaço nos meios de comunicação
para uma maior conscientização da sociedade (Silva, 1986; Canziani,1994; Santos,
1995).
A partir da década de 1990, com a realização da Conferência Mundial de Educação
para Todos (1990) e com a Declaração de Salamanca de Princípios, Política e Prática
para as Necessidades Educativas Especiais (1994), passou a vigorar a "era da
inclusão"5, em que as exigências não se referem apenas ao direito da pessoa com
deficiência à integração social, mas sim, ao dever da sociedade, como um todo, de se
adaptar às diferenças individuais (Brasil, 1994a; Sassaki, 1998; Santos, 2000).
De acordo com Sassaki (1998, p. 09), "a sociedade inclusiva começou a ser construída
a partir de algumas experiências de inserção social de pessoas com deficiência, ainda na
década de oitenta".
Ainda segundo o referido autor (1997), "a inclusão social, portanto, é um processo que
contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações,
pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas,
portanto também do próprio portador de necessidades especiais" (p. 42).
Acredita-se que o processo de integração, que busca normalizar a pessoa com
deficiência e atribuir-lhe a responsabilidade de adequação ao meio social, não propõe,
conforme constata Mantoan (1998), nenhuma mudança na estrutura social vigente,
cabendo ao indivíduo a responsabilidade de se "adequar" ao sistema. Entretanto, as
práticas integracionistas demonstraram que as pessoas com deficiências não precisam e
nem devem ser excluídas socialmente.
Não obstante, o processo de inclusão vai muito além da inserção dos alunos na escola,
exigindo uma mudança na estrutura social vigente, no sentido de se organizar uma
sociedade que atenda aos interesses de todas as pessoas, indiscriminadamente.
Sabe-se que o Capitalismo é um sistema de exclusão social e, neste aspecto, as
práticas integracionistas favorecem a manutenção desse sistema, quando propõem que
cabe à pessoa adaptar-se à estrutura social vigente. Já o processo de inclusão denuncia
as desigualdades e o desrespeito às minorias, reivindicando não só a mudança de
estruturas físicas, mas também de concepções, pensamento e planejamento da
sociedade, procurando uma nova forma de organização social, em que as diferenças
individuais sejam respeitadas e não menosprezadas.
Acredita-se que a inclusão da pessoa com deficiência seja fundamental, porém, como
pensar em uma sociedade inclusiva num sistema capitalista que é organizado de maneira
excludente? Será a inclusão uma utopia, como afirma Glat (1998), ou uma possibilidade
de acontecer? Pensando no homem como um ser em transformação, sujeito de sua
própria história, estas são questões para as quais não se tem uma resposta. Acredita-se,
contudo, que o processo de inclusão não se restringe às pessoas com deficiência, mas
atinge todas as minorias cerceadas de direito dentro de uma sociedade capitalista.
Portanto, a essas minorias seria benéfica uma organização social que favorecesse a
todos e não somente a alguns privilegiados.
Notas
1 Estigma: refere-se a um atributo depreciativo, que designa uma pessoa com alguma característica de
ordem física, psicológica e social diferente do grupo estabelecido como normal. Esses valores são
determinados historicamente (Goffman, 1982, p. 12-13).
2 Integração: "é um processo dinâmico de participação das pessoas num contexto relacional, legitimando
sua interação com o meio físico e social" (Brasil, 1994b, p. 18).
3 Normalização: "Visa tornar acessíveis às pessoas socialmente desvalorizadas as condições e os
modelos de vida análogos aos que são disponíveis de um modo geral ao conjunto de pessoas de um dado
meio ou sociedade; implica a adoção de um novo paradigma de entendimento das relações entre as
pessoas, fazendo-se acompanhar de medidas que objetivam a eliminação de toda e qualquer forma de
rotulação" (Mantoan,1998 p. 31).
4 Pessoa com necessidades especiais: "É a que apresenta, em caráter permanente ou temporário,
algum tipo de deficiência física, sensorial, cognitiva, múltipla, condutas típicas ou altas habilidades,
necessitando, por isso, de recursos especializados para desenvolver mais plenamente o seu potencial e/ou
superar ou minimizar suas dificuldades. No contexto escolar, costumam ser chamadas de pessoas
portadoras de necessidades educativas especiais" (Brasil, 1994b, p.23).
5 Inclusão: "é o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais
gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seu
lugar na sociedade" (Sassaki, 1997, p. 41).
João Roberto Franco
Tárcia Regina da Silveira Dias
Breve introdução sobre o sistema Braille
Braille é um sistema de leitura e escrita tátil para deficientes visuais, inventado
pelo francês Louis Braille a partir do sistema de leitura de Charles Barbier. Louis
Braille nascera com visão, mas a perdeu aos três anos em um acidente na oficina de
seu pai.
O Sistema Braille é composto de pontos em relevo que o cego “lê” com a
ponta dos dedos, através do tato.
O sistema Braille usa seis pontos em relevo dispostos em duas colunas,
formando assim 63 símbolos diferentes que representam letras, pontuações,
palavras acentuadas, sinais algébricos e notas musicais.
Devido a vasta aplicabilidade e eficiência, o Braille tornou-se o melhor meio de
leitura e de escrita para as pessoas cegas e é usado até hoje.
A comunicação entre os usuários do Sistema Braille, pessoa de visão, ou
não, é feita dando-se números aos pontos em relevo.
Em princípio, o método usado para a aprendizagem do Sistema Braille se dá
com o uso da reglete e o punção – uma espécie de pião de criança – com cuja
ponteira fazemos um baixo-relevo para cada ponto que se deseja escrever.
Terminado o espaço da folha, esta é virada.
Os pontos em baixo-relevo, no momento em que viramos a folha, tornam-se
pontos em alto relevo os quais permitem a leitura pelo cego, através do tato.
Quando você escreve na reglete, você o faz da sua direita para a sua
esquerda. Por isso, a numeração dos pontos do Sistema Braille na reglete, se faz
da direita para a esquerda, como monstra a ilustração seguinte:
4   1
5   2
6   3
Quando você lê o que foi escrito na reglete, você o faz normalmente, de sua
esquerda para a sua direita. É fácil você concluir que, quando você vira a folha de
papel, para ler, o que estava à sua extrema direita passa, imediatamente, à sua
extrema esquerda. Por isso, quando você lê, a posição dos pontos do Sistema
Braille passa a ser a seguinte:
1   4
2   5
3   6
12
A seguir, você observará a numeração dos pontos de cada letra ou de cada
sinal de pontuação. A posição desses pontos dependerá de você estar escrevendo
na reglete ou estar lendo. Preste bem atenção no detalhe.
Letras do Alfabeto Pontos Braille
a 1
b 1- 2
c 1 – 4
d 1 – 4 – 5
e 1 – 5
f 1 – 2 – 4
g 1 – 2 – 4 – 5
h 1 – 2 – 5
i 2 – 4
j 2 – 4 –5
k 1 – 3
l 1 – 2 – 3
m 1 – 3 – 4
n 1 – 3 – 4 – 5
o 1 – 3 – 5
p 1 – 2 – 3 – 4
q 1- 2- 3- 4- 5
r 1 – 2 – 3 – 5
s 2 – 3 – 4
t 2 – 3 – 4 – 5
u 1 – 3 – 6
v 1 – 2 – 3 – 6
x 1 – 3 – 4 – 6
y 1– 3- 4 -5 – 6
w 2 – 4 – 5 – 6
z 1 – 3 – 5 – 6
ç 1 – 2- 3– 4 – 6
Exercício 1
Com base na tabela com a numeração dos pontos em Braille, ( posição de leitura)
monte sua tabela com as letras do alfabeto, vogais acentuadas e pontuação.
13
Não esqueça: Posição de leitura: da esquerda para direita
Exercício 2
Agora se Imagine fazendo a mesma atividade anterior, só que na reglete.
14
Monte outra tabela com as letras do alfabeto, vogais acentuadas e pontuação, só
que em posição de reglete.
Não esqueça: Posição de reglete: da direita para esquerda
Vogais acentuadas: Pontos Braille
á 1 – 2 – 3 – 5 – 6
é 1-2-3-4-5-6
15
í 3 – 4
ó 3 – 4 – 6
ú 2 – 3 – 4 – 5 – 6
â 1 – 6
ê 1 – 2 – 6
ô 1 – 4 – 5 –6
ã 3 – 4 – 5
õ 2 – 4 – 6
à 1 – 2 – 4 – 6
ü 1 – 2 – 5 – 6
Exercício 3
Pontuação Pontos Braille
Vírgula ( , ) 2
Ponto e vírgula ( ; ) 2 – 3
Dois Pontos ( : ) 2 – 5
Ponto Final ( . ) 3
Ponto de interrogação ( ? ) 2 – 6
Ponto de exclamação ( ! ) 2 – 3 – 5
Abrir Parênteses ( 1 – 2 - 6 - 3
16
Fechar Parênteses ) 6 – 3 - 4 - 5
Abre aspas ( “ ) 2 – 3 – 6
Fecha aspas ( ” ) 2 – 3 – 6
Reticências ( ...) (3) (3) (3)
Hífen ( - ) 3 – 6
Travessão ( __ ) (3 – 6 ) ( 3 – 6
Apóstrofo ( ) 3
Asterisco 3 – 5
Sinal de grifo 4 – 5 – 6
Sinal de maiúscula 4 – 6
Exercício 4
Exercício 5
Imagine-se escrevendo na reglete abaixo. Escreva 15 substantivos comuns
(mesa, livro etc.).
Lembre-se que, quando você escreve na reglete, você o faz de sua direita para
a sua esquerda. E mais: não se esqueça de deixar uma cela vazia entre uma
palavra e outra.
17
18
Exercício 6
Agora, escreva 15 nomes próprios. Não se esqueça de usar os pontos 4 e 6, para
indicar a inicial maiúscula. Mas não deixe cela vazia após os pontos 4 e 6. E deixe uma
cela vazia entre um nome próprio e outro.
Comece, como se você estivesse escrevendo na reglete, pelo seu lado direito.
19
Exercício 7
Escreva, na reglete imaginária, abaixo, os nomes dos seguintes vultos
brasileiros:
a) Joaquim José da Silva Xavier
b) José Bonifácio de Andrada e Silva
c) Louis Braille
d) Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac
e) Benjamin Constant Botelho de Magalhães
Não se esqueça:
1º) de começar a escrever pela direita;
2º) de representar a inicial maiúscula com os pontos 4 e 6;
3º) de deixar, sempre, uma cela vazia, entre uma palavra e outra;
4º) que as preposições e combinações (da, de, dos, de etc.) não exigem a
inicial maiúscula.
20
Sinais de Pontuação:
Dentre os sinais de pontuação destacamos:
1) O ponto final, sempre sucedido de uma cela vazia, representado pelo ponto 3;
2) O ponto de interrogação, sempre sucedido de uma cela vazia, representado pelos
pontos 2 e 6;
3) O ponto de exclamação, sempre sucedido de uma cela vazia, representado pelos pontos
2, 3 e 5;
4) O ponto e vírgula, sempre sucedido de uma cela vazia, representado pelos pontos 2 e 3;
5) Os dois pontos, sempre seguidos de uma cela vazia, representados pelos pontos 2 e 5;
6) A vírgula, sempre seguida de uma cela vazia, representada pelo ponto 2. Este mesmo
ponto 2 representará a vírgula decimal, quando você aprender a escrever números
decimais, em Matemática. Só que, como vírgula decimal, você não pulará a cela;
7) O traço de união (hífen), usado para palavras compostas, colocação da variação
pronominal, separação de silabas, que não exige cela vazia após a sua colocação,
representado pelos pontos 3 e 6. Esses mesmos pontos representarão o sinal de
subtração, em Aritmética; e o sinal negativo, em Álgebra;
8) Travessão – sinal de fala, sempre iniciando uma linha, exigindo uma cela vazia após sua
colocação, representado pelos pontos 3 e 6; 3 e 6 (isto é, repetidos);
9) O grifo, o sublinhado, o itálico e o negrito são representados pelos pontos 3 e 5 antes de
cada palavra sem pular cela;
10) Inicial maiúscula, sem cela vazia após sua aplicação, representada pelos pontos 4 e 6;
11) Caixa alta – expressão que indica palavras com todas as letras maiúsculas). Assim,
antes da primeira palavra, escrita em “caixa alta”, colocar os pontos: 2 e 5; 4 e 6 e 4 e 6. E
repetir os pontos 4 e 6 e 4 e 6, antes da última palavra escrita “em caixa alta”. Fica
entendido que o “trecho longo em caixa alta” é aquele que contém mais de três palavras
em caixa alta;
12) Parênteses – em Braille, são considerados símbolos compostos, isto é, símbolos que
usam mais de uma cela para a sua representação. Para abrir parênteses: pontos 1, 2 e 6 e,
na cela seguinte, ponto 3. Para fechar parênteses: ponto 6 e, na cela seguinte, pontos 3, 4
e 5;
13) Aspas – para abrir, pontos 2, 3 e 6, precedidos de uma cela vazia; para fechar, pontos
2, 3 e 6, seguidos de uma cela vazia;
14) Asterisco – pontos 3 e 5, seguidos de cela vazia;
21
15) Reticências – ponto 3, escrito três vezes seguidas, em celas diferentes, deixando-se
uma cela vazia, ao final;
16) Parágrafo – para indicá-lo deixe, sempre, vazias as duas primeiras celas da linha. Isso
indicará ao leitor (cego ou vidente) que ele está diante de um parágrafo;
17) Apóstrofo – ponto 3, sem deixar cela vazia;
18) Quando estiver se aproximando da margem da linha, conte as celas vazias para saber
se pode continuar a escrever. Não deixe de usar o traço de separação de sílabas (pontos 3
e 6) quando necessário, para que o cego tenha a noção exata do que se passa.
19) Para escrever datas em Braille, procede-se assim:
Ex. Cascavel, 18 de março de 2001
Escreve-se Cascavel, com letra maiúscula, seguida de vírgula. Deixa-se um espaço em
branco, escreve-se 18 de março de 200l.
Para escrever: Cascavel, 18-03-01
Cascavel, com letra maiúscula, seguida de vírgula. Deixa-se um espaço em branco e
registra-se a data sem espaçamento. A separação dos números da data é feita por hífen.
20) Números Cardinais – Escreve-se o sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 ) mais as letras do
alfabeto de A a J, correspondendo ao número. Ex. 1 – sinal de nº mais letra a ( 1 ); 2 –
sinal de nº mais letra b (1 – 2 ); 10 – sinal de número mais letra a ( 1 ), mais letra j ( 2 –
4 – 5 ).
Ex: Para registrar em Braille 2.386 procede-se assim:
-sinal de nº - (3 – 4 – 5 – 6 )
-letra b – (1 – 2 )
-ponto de separação de classes – (3)
-letras c, h, f – (1 4 ) (1 –2 – 5 ) (1 – 2 – 4 )
Observações gerais:
a) O sinal de grifo deve ser colocado antes do sinal de maiúscula.
b) Parágrafo: deixar três celas em branco. Na datilografia Braille – três espaços.
c) Travessão: deixar o parágrafo e em seguida o sinal de travessão.
d) Antes e depois do parênteses deve-se deixar uma cela em branco.
e) Os pontos de interrogação, exclamação, final, reticências, etc. são empregados
antes de fechar as aspas ou os parênteses.
f) No registro da tabuada não se deixa nenhuma cela em branco.
22
Exercício 8
Transcreva, em uma reglete, o seguinte texto:
“Além, muito além daquela serra que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da
graúna e mais longos que o talhe da palmeira. Um dia, ao pino do sol, ela repousava
em um claro da floresta.” (Iracema, de José Alencar, o maior escritor indianista do
Brasil).
23
Numeração: algarismos e números. O sinal obrigatório de número.
Louis Braille usou as dez letras da primeira linha do alfabeto para representar
os dez algarismos usados no sistema decimal de numeração, precedendo-os,
sempre, do sinal de algarismo ou número, representado pelos pontos 3, 4, 5 e 6,
sem pular cela:
Algarismo
Representado pela
Letra
Ponto(s)
Escrita na
Reglete
Leitura
1 a 1
 
2 b 1 e 2
 
3 c 1 e 4
 
4 d 1, 4 e 5
 
5 e 1 e 5
 
6 f 1, 2 e 4
 
7 g 1, 2, 4 e 5
 
8 h 1, 2 e 5
 
9 i 2 e 4
 
0 j 2, 4 e 5
 
Todos antecedidos pelo sinal de algarismo (pontos 3, 4, 5 e 6), sem deixar cela
vazia.
O Sinal 3, 4, 5 e 6 será sempre usado uma única vez, qualquer que seja o
número de dígitos (algarismos) escritos.
Observação: Para separar as classes do(s) número(s) use o ponto 3
Exercício 09
Escreva os seguintes números inteiros, separando as classes sempre que se
fizer necessário.
24
15, 235, 645, 3 678, 12 5987, 89 654, 256 789 e 4 567 890
 Deixe uma cela vazia entre um número inteiro e outro.
Numerais Ordinais:
A cela braille é composta de duas partes: a parte superior e a parte inferior.
A parte superior da cela braille é constituída pelos pontos 1, 2, 4 e 5;
A parte inferior da cela braille é constituída pelos pontos 2, 3, 5 e 6;
Os numerais ordinais são escritos assim:
a) Escreve-se o sinal de número (3 – 4 – 5 – 6 )
b) Sem pular cela, o algarismo na série inferior da cela, (nº rebaixado),
c) Mais a letra a ou o para designar feminino ou masculino.
d) Ex. 1º - (3 – 4 – 5 – 6 ) ( 2 ) mais letra o (1 – 3 – 5 );
3ª - (3 – 4 – 5 – 6) (2 – 5 ) mais a letra a (1);
15º - (3 – 4 – 5 – 6) ( 2 ) ( 2 – 6 ) mais a letra o ( 1 – 3 – 5 ).
d) O sinal 3, 4, 5 e 6 será sempre usado uma única vez, qualquer que seja o
número de dígitos (algarismos) escritos.
Algarismo Ponto(s)
Escrita
na Reglete Leitura
1º 2
 
2º 2 e 3
 
3º 2 e 5
 
4º 2, 5 e 6
 
5º 2 e 6
 
6º 2, 3 e 5
 
7º 2, 3, 5 e 6
 
8º 2, 3 e 6
 
9º 3 e 5
 
25
0 3, 5 e 6
 
Números Decimais.
Para escrever número(s) decimal (is), use o ponto 2 como a vírgula decimal,
separando a parte inteira da parte decimal do número, sem deixar cela vazia,
antes ou depois do ponto 2.
Exercício 10
Usando uma reglete, escreva os seguintes numerais ordinais, usando os
conhecimentos constantes na página 12:
1º, 2ª, 10º, 23ª, 144º, 200ª, 1000º, 1500ª, 2001º e 2007ª
 Deixe uma cela vazia entre um número ordinal e outro.
xrcíco 12
26
Exercício 11
Escreva os seguintes números decimais. Em caso de dúvida, consulte a
página 25
2,75 32,5 12,785 2,5 10,75 0,125
Deixe uma cela vazia entre cada número decimal. E não se esqueça: Escreva
em posição de leitura.
27
Números Romanos:
Os números romanos obedecem às seguintes regras:
a) Pontos 4 e 6, sem pular cela, quando o número for representado por uma
única letra: I, V, X, L, C, D, M.
b) Pontos 4 e 6 e 4 e 6, isto é, pontos 4 e 6 repetidos, quando o número for
representado por duas ou mais letras.
Exemplos:
XI = 
XLIV =  MCCXXXIV = 
1- Números Romanos - Usa-se um sinal de maiúscula (4 – 6 ) para
qualquer quantidade de letras. Exemplo:
I – (4 – 6 ) ( 2 – 4 )
V – (4 – 6 ) (1 – 2 – 3 – 6 )
X – ( 4 – 6) (1 – 3 – 4 – 6 )
L – ( 4 – 6 ) (1 – 2 – 3 )
C – (4 – 6 ) ( 1 – 4 )
D – ( 4 – 6 ) (1 – 4 – 5 )
M – (4 – 6 ) ( 1 – 3 – 4 )
Ex. 1995 – MCMXCV - sinal de maiúscula seguido das letras correspondentes:
(4 – 6) (1 – 3 – 4 ) (1 – 4)
(1 – 3 – 4 ) (1 – 3 – 4 – 6 ) ( 1 – 4 ) ( 1 – 2 – 3 – 6 ).
O traço horizontal que multiplica por mil a parte coberta do número romano, e o
duplo traço que a multiplica por um milhão, representam-se, respectivamente,
pelos sinais (25) e (25 25), colocados imediatamente depois da última letra
afetada pelo(s) traço(s).
28
Frações Numéricas:
Para escrever uma fração numérica (porque existe a fração algébrica):
a) escreva o sinal de número (pontos 3, 4, 5, e 6)
b) escreva o numerador da fração na parte inferior da cela, obedecendo ao
disposto na página 24 desta apostila, sem deixar cela vazia após o sinal de
número;
c) escreva o denominador da fração na parte superior da cela, obedecendo ao
disposto na página 25, sem deixar cela vazia.
Quantias em Reais:
A escrita de quantias em reais se processa assim:
a) pontos 4 e 6, indicativos de letras maiúsculas;
b) pontos 1, 2, 3 e 5, que indicam nome da unidade monetária brasileira, que é
o real;
c) pontos 5 e 6, indicativos do cifrão;
d) sinal de número (pontos 3, 4, 5 e 6);
e) os números representativos da quantia, inclusive com o ponto 2, indicativo
da vírgula que separa reais de centavos.
Para registrar em Braille – R$ 30,00, procede-se assim:
(4 – 6 ) – sinal de maiúscula ( 1 – 2 – 3 – 5) - R (5 – 6 ) - $ (3 – 4 – 5 – 6
) – sinal de nº (1 – 4 ) ( 2 – 4 – 5 ) – 30 - vírgula (2 – 4 – 5 ) (2 – 4 – 5 ) –
00
Porcentagem:
a) sinal de número (pontos 3, 4, 5 e 6);
b) o número, inteiro ou decimal;
c) pontos 4, 5 e 6;
d) pontos 3, 5 e 6
Observação: Ex: Porcentagem – 25% (3-4-5-6) (1-2) (1-5) (4-5-6) (3-5-6)
29
Exercício 12
a) Escreva as seguintes frações numéricas. Em caso de dúvida leia a página 28.
Deixe uma cela vazia entre uma fração numérica e outra.
2 4 1 5 12/13 25/49 72/80
3 5 8 7
b) Escreva os seguintes valores em Braille. Em caso de dúvida leia a página 28.
Deixe uma cela vazia entre um valor e outro.
R$ 45,00 R$ 128,00 R$ 405,50 46% 20% 99%
c) Escreva os seguintes números romanos em Braille. Em caso de dúvida leia a
página 27. Deixe uma cela vazia entre um valor e outro.
XLV= VII= XXXVL= LXXXIX= XXV
30
Operações fundamentais
São seis, ao contrário da ideia dominante de que são quatro: a adição, a
subtração, a multiplicação, a divisão, a potenciação e a radiciação. O sinal
matemático de igual é representado pelos pontos 2, 3, 5 e 6, sem deixar cela vazia,
antes e depois.
Adição, representada pelos pontos 2, 3 e 5, sem cela vazia entre os números
(não esquecer do sinal de número em cada parcela e na soma, o resultado da
adição);
Para registrar uma adição em Braille, procede-se assim:
Ex. 345 + 108 = 453
Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 )
Letras c, d, e (1 – 4) (1 – 4 – 5 ) (1 – 5)
Sinal de adição (2 – 3 – 5 )
Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6)
Letras a, j, h (1) (2 – 4 – 5 ) (1 – 2 – 5)
Sinal de igual (2 – 3 – 5 – 6 )
Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 )
Letras d, e, c (1 – 4 – 5 ) (1 – 5 ) (1 – 4 )
Subtração, representada pelos pontos 3 e 6, não se esquecendo do sinal de
número antes do minuendo, antes do subtraendo e antes do resto, excesso ou
diferença, e sem pular cela;
Para registrar uma subtração em Braille, procede-se assim:
Ex. 126 – 97 = 29
Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 )
Letras a, b, f (1) ( 1 – 2 ) ( 1 – 2 – 4 )
Sinal de subtração (3 – 6 )
Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 )
Letras i, g (2 – 4 ) ( 1 – 2 – 4 – 5 )
Sinal de igual (2 – 3 – 5 – 6 )
31
Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 )
Letras b, i (1 – 2 ) ( 2 – 4 )
Multiplicação, representada pelos pontos 2, 3 e 6, sem pular cela entre o
multiplicando e o multiplicador e não se esquecendo do sinal de número, em cada
termo, e no produto final;
Para registrar uma multiplicação em Braille, procede-se assim:
Ex. 302 x 3 = 906
Sinal de nº (3 – 4 – 5 –6 )
Letras c, j, b (1 – 4 ) (2 – 4 – 5 ) (1 – 2 )
Sinal de multiplicação (2 – 3 – 6 )
Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 )
Letra c (1 – 4 )
Sinal de igual (2 – 3 – 5 – 6 )
Sinal de n º (3 – 4 – 5 – 6 )
Letras i, j, f (2 – 4 ) (2 – 4 – 5 ) (1 – 2 – 4 )
Divisão, representada pelos pontos 2, 5 e 6. Não se esqueça do sinal de
número no dividendo, no divisor e no quociente, e não pule cela;
Para registrar uma divisão em Braille, procede-se assim:
Ex. 132 ÷ 2 = 66
Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6)
Letras a, c, b ( 1 ) ( 1 – 4 ) ( 1 – 2 )
Sinal de divisão ( 2 – 5 – 6 )
Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 )
Letra b ( 1 – 2 )
Sinal de igual (2 – 3 – 5 – 6 )
Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 )
Letras f, f (1 – 2 – 4 ) (1 – 2 – 4 )
Potenciação, representada pelos pontos 1 e 6. A escrita se faz assim, sem
pular cela:
a) sinal de número (pontos 3, 4, 5 e 6);
b) a base;
c) pontos 1 e 6, indicadores de que o que se segue é um expoente;
d) sinal de número (pontos 3, 4, 5 e 6);
e) o expoente
32
Radiciação, dado o caráter básico deste curso, nós só ensinaremos a
representar a raiz quadrada, na simbologia do Sistema Braille. Se você necessitar
escrever raízes de índices maiores (cúbica, quarta etc.) busque informações no
Código de Matemática Unificado (CMU), à disposição em várias entidades de cegos
no Brasil.
O símbolo matemático radical – só exemplificando a escrita da raiz quadrada, é
bom repetir – é um símbolo composto, isto é, necessita de mais de uma cela para
a sua representação. Esses pontos são 1, 2, 4 e 6, na primeira cela; e 1, 5 e 6, na
segunda cela. Em seguida, escreva o sinal de número (pontos 3, 4, 5 e 6) e o
próprio número, sem pular cela.
 Mais informações sobre a escrita Braille de símbolos de associação (parênteses
matemáticos, porque eles são diferentes dos parênteses usados na escrita; chaves e
colchetes), procure informar-se no CMU (Código de Matemática Unificado) implantado no
Brasil, a partir de 1997, e que é utilizado por povos de línguas portuguesa e espanhola.
Sinais Matemáticos Pontos Braille
Sinal de número 3 – 4 –5 –6
Adição 2 – 3 – 5
Subtração 3 – 6
Multiplicação 2 – 3 – 6 ou 3
Divisão 2 – 5 – 6
Sinal de igual 2 – 3 – 5 – 6
Separação de classes 3
Vírgula decimal 2
Unidade monetária – Real (4 – 6 ) (1 – 2 – 3 – 5 ) ( 5 – 6 )
Porcentagem (4 – 5 – 6 ) (3 – 5 – 6 )
Abrir chave (5) (1 – 2 - 3)
Fechar chave (4 – 5 – 6 -) (2)
Abrir colchete (1- 2- 3- 5- 6) (3)
Fechar colchete (6) (2- 3- 4- 5- 6)
Abrir Parênteses (1 – 2 – 6) ( 3)
Fechar Parênteses (6 ) (3 – 4 - 5)
Traço de fração (5 ) (2- 5 – 6 )
33
Maior que (1 - 3 - 5 )
Menor que (2 – 4 - 5)
Exercício 13
Escreva em uma reglete, (pode ser na folha)as seguintes operações
fundamentais.
Sempre que mudar de operação fundamental, mude de linha de reglete.
Pule sempre uma cela, entre uma operação, inclusive no que diz respeito ao
sinal de igual, para escrita do resultado da operação.
1) 123 + 235 = 358
2) 2,5 + 3,5 + 4,75 = 10,75
3) 1/8 + 2/8 + 4/8 = 7/8
4) 325 – 125 = 200
5) 3,75 – 2,25 = 1,50
6) 7/9 – 5/9 = 2/9
7) 12 x 15 = 180
8) 2,5 x 0,4 = 1
9) 1/3 x 2/5 = 2/15
10) 125 : 5 = 25
11) 12,5 : 0,5 = 25
12) 1/3 : 2/5 = 1/3 x 5/2 = 5/6
13) 25
= 32
14) 32
= 9
15) 0,52
= 0,25
16) √ 36 = 6
17) √ 25 = 5
18) √ 121 = 11
19) 50
= 1
20) (2,5)0
= 1
34
35
Exercício 14
Nas mesmas circunstâncias do exercício anterior, transcreva (nunca se usa a
palavra traduza, porque o Braille é um sistema, não é uma língua ou um dialeto):
Disse, em 9 de janeiro de 1822, conhecido como o “Dia do Fico”, o futuro Pedro
I do Brasil:
– Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga
ao povo que fico!
36
Exercício 15
Transcrever “em tinta” o seguinte texto.
            
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37
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38
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43
Transcrição do texto para Braille.
http://www.belasmensagens.com.br/religiosa/dois-cavalos-2322.html
Exercício 16
Nas mesmas circunstâncias do exercício anterior, transcreva o poema abaixo.

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( Roselene Regina Teixeira dos Santos
Conselheiro Lafaiete - MG )
45
46
Exercício 17
Atencão! Agora, finalmente, você passa à parte prática do projeto, utilizando-se, de
fato, da reglete e do punção! O papel para a feitura deste exercício, e dos futuros, é um
papel especial, usado para a escrita e a leitura do Sistema Braille. Peça-o, em sua
cidade, pelas seguintes indicações: 150 gramas e 50 quilos
Transcreva para o Sistema Braille:
“Ajude, mesmo conversando:
Uma boa palavra, um sorriso de incentivo, um pensamento construtor são, muitas
vezes, o ponto de partida para uma grande vitória daqueles que nos cercam.
Se observar tristeza ou preocupação, procure ajudar.
Se não puder agir, fale.
Se não pude falar, ao menos pense firmemente, desejando a felicidade e esta
atingirá seu objetivo.
Mas, ajude sempre!”
(Minutos de Sabedoria, de Carlos Torres Pastorino)
Exercício 18
Recorte, de um jornal, de uma revista ou outro, uma notícia, um comentário.
Cole-o na folha de papel. Transcreva-o para o Sistema Braille. Como de
costume, e traga o exercício no próximo encontro para correção, e
devolução.
Escrita e Leitura do Sistema Braille
Escrita Leitura
4
  1 1
  4
5
  2 2
  5
6
  3 3
  6
Abecedário
(Espelho)
Escrita Leitura
j i h g f e d c b a a b c d e f g h i j
                   
Escrita Leitura
t s r q p o n m l k k l m n o p q r s t
                   
Escrita Leitura
ç z y x w v u u v w x y z ç
             
Acentuação Gráfica
(Espelho)
Escrita Leitura
õ ô ó í ê é ã â à á á à â ã é ê í ó ô õ
              
Escrita Leitura
ü ú ú ü
   
Escrita Leitura
4
  1 1
  4
5
  2 2
  5
6
  3 3
  6
Sinais de Pontuação
(Espelho)
Escrita Leitura
Hífen
-
CAIXA
ALTA
Inic.
maiú
Travessão
_
Parágrafo
(2 vazias)
Parágrafo
(2 vazias)
Travessão
_
Inic.
maiú
CAIXA
ALTA
Hífen
-
           
Escrita Leitura
* : ; , Grifo Grifo
, ; : *
         
Escrita Leitura
“ ” . ... ... . “ ”
           
Escrita Leitura
? ! ( ) ( ) ! ?
       
Números Cardinais: 0, 1, 2, 3...
(Espelho)
Escrita Leitura
5 4 3 2 1 1 2 3 4 5
                   
Escrita Leitura
0 9 8 7 6 6 7 8 9 0
                   
Escrita Leitura
4
  1 1
  4
5
  2 2
  5
6
  3 3
  6
Números Ordinais: 1o
ou 1a
, 2o
ou 2a
, 3o
ou 3a
...
(Espelho)
Escrita Leitura
5o
4o
3o
2o
1o
1o
2o
3o
4o
5o
                   
Escrita Leitura
9o
8o
7o
6o
6o
7o
8o
9o
               
Obs: Ao final das celas representativas do no
ordinal, colocar na cela seguinte, “o” ou “a”,
conforme esse numeral seja masculino ou
feminino.
Obs: Ao final das celas representativas do no
ordinal, colocar na cela seguinte, “o” ou “a”,
conforme esse numeral seja masculino ou
feminino.
O ponto 1 para indicar
o símbolo
Os pontos 1, 3 e 5 para
indicar o símbolo
O ponto 1 para
indicar o símbolo
Os pontos 1, 3 e 5 para
indicar o símbolo
feminino a

masculino o

feminino a

masculino o
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Frações
(Espelho)
Escrita Leitura
7/12 3/8 2/5 2/5 3/8 7/12
                   
Escrita Leitura
53/100 9/20 9/20 53/100
                   
Escrita Leitura
4
  1 1
  4
5
  2 2
  5
6
  3 3
  6
Sinais de Operações Aritméticas
(Espelho)
Escrita Leitura
√¯no
: x - + + - x : √¯no
no
              no
Quantias Monetárias
(Espelho)
Escrita Leitura
R$ 5,00 R$ 5,00
               
Potenciação
(Espelho)
Escrita Leitura
no
do
expoente   no
da
base   no
da
base   no
do
expoente
23
23
         
SPLEB – Sociedade Pró-Livro-Espírita em Braille
Rua Tomaz Coelho, 51 – Vila Isabel – Rio de Janeiro – RJ. 20540-110
Home-Page:www.spleb.org.br –
Dicas de sites:
* Fontes para instalar no computador
BrailleKiama
Simbraille
http://www.ibc.gov.br/?itemid=387
* FCEE - Fundação Catarinense de Educação Especial
Fone (48) 3381-1600
e-mail: fcee@fcee.sc.gov.br
ou acesse o site
http://www.fcee.sc.gov.br/
Coordenação do CAP - 0XX(48) 33811675
Serviço de Produção de Livro Acessível -0XX(48) 33811638
Serviço de Reabilitação Visual e Adaptação de Prótese Ocular - 0XX(48) 33811642
Serviço de Produção de Material Pedagógico Adaptado - 0XX(48) 3381-1638
*ADORE - Assoc Deficientes de Orleans e Região
ADORE: Associação de Deficientes Visuais de Orleans e Região.
Avenida Getúlio Vargas, 115
Centro- Orleans- SC
CEP 88870 000
Telefone: 48 3466 3920
Email: nappborleans@hotmail.com
izoletemn@hotmail.com
* ADVISUL – Associação dos Deficientes Visuais do Sul
Rua São Sebastião nº. 367 Bairro: Próspera
Telefone: 3462.2792 ou 9964.0505
Contato: Valentin
Horário de Atendimento:
Segunda a Quinta-feira: período vespertino
Sexta-feira: período matutino
* DOSVOX
O programa é composto por:
Sistema operacional que contém os elementos de interface com o usuário;
Sistema de síntese de fala;
Editor, leitor e impressor/formatador de textos;
Impressor/formatador para braille;
Diversos programas de uso geral para o cego, como Jogos de caráter didático e lúdico;
Ampliador de telas para pessoas com visão reduzida;
Programas para ajuda à educação de crianças com deficiência visual;
Programas sonoros para acesso à Internet, como Correio Eletrônico, Acesso a Homepages,
Telnet e FTP.
Leitor simplificado de telas para Windows
O DOSVOX vem sendo aperfeiçoado a cada nova versão. Hoje ele possui mais de 80
programas, e este número é crescente.
Baixe o Dosvox 4.3 completo para Windows
http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/download.htm
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História da cegueira

  • 1. ÍNDICE Oração da criança com necessidades especiais..................................................................... 03 Um pouco de história ...............................................................................................................05 Breve introdução sobre o sistema Braille .................................................................................11 Tabela Braille: Letras do alfabeto .............................................................................................12 Exercícios 01 ............................................................................................................................13 Exercício 02 ..............................................................................................................................14 Tabela Braille: Vogais acentuadas ...........................................................................................15 Exercícios 03 ............................................................................................................................15 Tabela Braille: Pontuação ........................................................................................................16 Exercício 04 ..............................................................................................................................16 Exercício 05 ..............................................................................................................................17 Exercício 06 ..............................................................................................................................18 Exercício 07 ..............................................................................................................................19 Dicas explicativas: Sinais de pontuação ..................................................................................20 Observações gerais: Sistema de pontuação ...........................................................................21 Exercício 08 ............................................................................................................................. 22 Numeração: algarismos e números. O sinal obrigatório de números.......................................23 Exercício 09 ..............................................................................................................................23 Números ordinais .....................................................................................................................24 Números decimais.....................................................................................................................25 Exercício 10 ..............................................................................................................................25 Exercício 11 ..............................................................................................................................26 Números romanos ....................................................................................................................27 Frações numéricas................................................................................................................... 28 Quantias em reais ....................................................................................................................28 Porcentagens............................................................................................................................28 Exercício 12 ..............................................................................................................................29 Adição ......................................................................................................................................30 Subtração .................................................................................................................................30 Multiplicação .............................................................................................................................31 Divisão ......................................................................................................................................31 Potenciação ..............................................................................................................................31 Radiciação ................................................................................................................................31 Tabela Braille: Sinais matemáticos ..........................................................................................32 Exercício 13 ..............................................................................................................................33 Exercício 14 ..............................................................................................................................34 Exercício de revisão 15 ............................................................................................................35 Exercício de revisão 16 ............................................................................................................39 Exercícios de revisão 17 (transcrição de texto)........................................................................41 Exercício de revisão 18 ( recorte de jornal)...............................................................................41 Escrita e leitura do sistema Braille............................................................................................42 Dicas de sites ...........................................................................................................................45 Tabela com atalhos do teclado ................................................................................................
  • 2.
  • 3.                 
  • 4.          Fonte: http://necessidadesespeciaisaducacaodocampo.blogspot.com.br/2011/03/oracao- da-crianca-com-necessidades.html
  • 5. UM POUCO DE HISTÓRIA A história da pessoa com deficiência varia de cultura para cultura e reflete crenças, valores e ideologias que, materializadas em práticas sociais, estabelecem modos diferenciados de relacionamentos entre esta e outras pessoas, com ou sem deficiências. A deficiência apresenta-se como um fenômeno construído socialmente e, assim sendo, ser ou estar "deficiente" é quase sempre relativo a outras pessoas que são consideradas sem "deficiências" (Amiralian, 1986; Higino, 1986; Amaral, 1994; Bruns, 1997; Dall'Acqua, 1997). A ocorrência da cegueira e seus diferentes significados inserem-se na própria história da humanidade. As mudanças de atitudes da sociedade para com a pessoa cega ocorrem, da mesma forma, em função da organização social à qual estão submetidas. A pessoa cega tem sido, na maioria das vezes, excluída da sociedade e, de um modo geral, os estigmas1 se fazem presentes nos grupos minoritários (Goffman, 1982; Amiralian, 1986; Amaral, 1994; Anache, 1994; Brasil, 1994b). Em grande parte das sociedades primitivas não havia cegos, pois os enfermos e as pessoas com deficiência eram mortos ou abandonados. O infanticídio das crianças que nasciam cegas e o abandono dos que haviam perdido a visão na idade adulta eram os procedimentos mais freqüentes (Lowenfeld, 1974; Mecloy, 1974; Vash 1988; Amaral, 1994). A eliminação dos cegos e dos considerados inválidos não se dava somente pelas difíceis condições de vida da época. Nas sociedades primitivas, acreditava-se que as pessoas cegas eram possuídas por espíritos malignos e manter uma relação com essas pessoas significava manter uma relação com um espírito mau. O cego, então, convertia- se em objeto de temor religioso. Em outros casos, muito freqüentes entre os primitivos, a cegueira era considerada um castigo infligido pelos deuses, e a pessoa cega levava em si mesma o estigma do pecado cometido por ele, por seus pais, seus avós ou por algum membro da tribo (Mecloy, 1974). 1
  • 6. Algumas tribos nômades abandonavam seus doentes, velhos e pessoas com deficiências em lugares inóspitos, expostos a riscos de um confronto com animais ferozes e/ou com tribos inimigas. Quanto aos povos hebreus, o homem de qualquer família, fosse este coxo, cego, corcunda, ou tivesse um pé ou mão quebrada, era considerado indigno. Acreditavam, assim, que essa pessoa era detentora, também, de poderes oriundos dos demônios, cujas impurezas e pecados expressavam-se pelas "marcas", sinais corporais que cristalizavam a evidência de maus espíritos (Rocha, 1987; Carmo, 1989; Amaral, 1994; Bruns, 1997). Na Antigüidade, de um modo geral, existiam dois tipos de tratamentos atribuídos às pessoas que, por alguma razão, se afastavam dos padrões desejados, aceitos e ditos normais, tais como velhos, doentes e as pessoas com deficiências - que, quando não correspondiam às exigências do meio, eram tratadas ou com tolerância e apoio, ou com menosprezo e eliminação. Em Atenas, na Grécia Antiga, os recém-nascidos com alguma deficiência eram colocados em uma vasilha de argila e abandonados. Já em Esparta, onde o cidadão pertencia ao Estado, os pais tinham o dever de apresentar seus filhos perante os magistrados em praça pública; as crianças com deficiências eram consideradas subumanas, o que legitimava sua eliminação ou abandono, atitudes perfeitamente coerentes com os ideais atléticos e clássicos que serviam de base à organização sociocultural dos espartanos. Em Roma, o procedimento mais comum também era o da eliminação (Lowenfeld, 1974; Mecloy, 1974; Pessoti, 1984; Amiralian, 1986; Rocha, 1987; Amaral, 1994; Amaral, 1995; Bruns, 1997). Durante a Idade Média, a cegueira foi utilizada como castigo ou como um ato de vingança. No século XI, Basílio II, imperador de Constantinopla, depois de ter vencido os búlgaros em Belasitza, ordenou que fossem retirados os olhos de seus quinze mil prisioneiros e fê-los regressar para sua pátria. Porém um, em cada cem homens, teve um olho conservado para que pudesse servir de guia aos outros noventa e nove (Mecloy, 1974). Ainda nesse período, a cegueira apresentava-se também como pena judicial, regulada pela lei ou pelos costumes e era aplicada como castigo para crimes nos quais havia participação dos olhos, tais como crimes contra a divindade e faltas graves às leis de matrimônio (Mecloy, 1974; Amaral, 1995). Em 1260, Luís XIII fundou, em Paris, o asilo de Quinze-Vingts, a instituição mais importante da Idade Média destinada exclusivamente para cegos, com o objetivo de atender trezentos soldados franceses que tiveram seus olhos arrancados pelos sarracenos durante as Cruzadas, mas que ofereceu atendimento também a outros cegos franceses. No entanto, segundo Dall'Acqua (1997), ao contrário do que a literatura aponta, o referido asilo foi criado com o objetivo de retirar os cegos franceses que viviam como mendigos pelas ruas de Paris, e não para abrigar os soldados franceses que ficaram cegos durante as Cruzadas (Lowenfeld, 1974; Mecloy, 1974; Veiga, 1983; Rocha, 1987). Com o fortalecimento do Cristianismo, a situação das pessoas com deficiências se modificou. A pessoa humana elevou-se à categoria de valor absoluto e todos os homens,
  • 7. sem exceção, passaram a ser considerados filhos de Deus. O Evangelho dignifica o cego e deste modo, a cegueira deixa de ser um estigma de culpa, de indignidade e transforma- se num meio de ganhar o céu, tanto para a pessoa cega quanto para o homem que tem piedade dessa pessoa (Mecloy, 1974; Pessoti, 1984; Amiralian, 1986; Silva, 1986; Rocha, 1987; Amaral, 1995). A pessoa com deficiência, agora com o status de ser humano, criatura de Deus, para efeito de sobrevivência e manutenção de saúde, tem significado teológico paradoxal. Deste modo, atitudes contraditórias desenvolveram-se em relação a ela: esta pessoa era uma eleita de Deus ou uma espécie de expiadora de culpas alheias? Era uma aplacadora da cólera divina a receber, em lugar da aldeia, a vingança celeste, como um para-raios? Tinha uma alma, mas não tinha virtudes - como podia ser salva do inferno? Ela era mesmo uma cristã ? (Pessotti, 1984; Amaral, 1995). Segundo Pessotti (1984), a solução do clero para estas indagações sobre a pessoa com deficiência consistia em duas atitudes. A primeira referia-se à atenuação do castigo, transformando-o em confinamento, de tal modo que segregá-las era exercer a caridade, pois o asilo garantia um teto e alimentação; no entanto, enquanto o teto protegia o cristão com deficiência, as paredes escondiam e isolavam o incômodo ou o inútil. A segunda atitude constituía-se na caridade como castigo, pois era o meio de salvar a alma do cristão das garras do demônio e livrar a sociedade das condutas indecorosas ou antissociais da pessoa com deficiência. A Inquisição, porém, sacrificou como hereges ou endemoninhados milhares de pessoas, entre elas, pessoas com deficiência (Kamen, 1966; Dall'Acqua, 1997). O estado de desatenção e menosprezo a que pessoas cegas e todas as outras pessoas com deficiência foram submetidas começou a se modificar com o advento do mercantilismo e do capitalismo comercial, no lugar do feudalismo. O período renascentista representou um marco, um revisar dos preconceitos, normas, estatutos, crenças e práticas sociais no que diz respeito ao modo de se relacionar com a pessoa com deficiência que, até então, era explicada como obra do demônio e/ou do divino (Amiralian, 1986; Bruns, 1997; Dall'Acqua, 1997). Na passagem de uma visão supersticiosa para uma visão organicista, como ocorreu, principalmente, a partir do século XVIII, o entendimento a respeito da deficiência visual tornou-se mais aprofundado (Mazzotta, 1996; Dall'Acqua, 1997). De acordo com Sanchez (1992), surgiram, neste período, os primeiros conhecimentos anátomo-fisiológicos importantes para o posterior desenvolvimento de uma compreensão científica sobre o funcionamento do olho e do cérebro, com suas respectivas estruturas. Os avanços do conhecimento, especialmente da área médica, propiciaram o início de atendimentos voltados às pessoas com deficiência, embora, em séculos anteriores, já tivessem sido colocadas em prática algumas tentativas de educar crianças com deficiências por meio de estratégias diferenciadas. Essas atividades foram esparsas, no entanto, restringindo-se às deficiências sensoriais (Amiralian, 1986; Silva, 1986; Dall'Acqua, 1997).
  • 8. Os séculos XVIII e XIX marcaram uma mudança e um avanço na história das pessoas com deficiência visual. Em 1784, Valentin Haüy inaugurou, na França, o Instituto Real dos Jovens Cegos de Paris, a primeira escola do mundo destinada à educação de pessoas cegas e em 1829, Louis Braille, então aluno desse instituto, inventou o Sistema Braille __ processo de leitura e escrita em relevo, tendo como base a signografia inventada por Charles Barbier, que consistia num código secreto militar denominado "escrita noturna", composto da disposição de doze pontos em relevo, cujas combinações formavam os símbolos fonéticos (Lowenfeld, 1974; Mecloy, 1974; Higino, 1986; Rocha, 1987; Cerqueira & Lemos, 1996; Kirk & Gallagher, 1996; Mazzotta, 1996; Dall'Acqua, 1997). Louis Braille inventou seu código com uma combinação de seis pontos, dispostos em duas filas verticais de três pontos cada uma que, combinados de acordo com o número e a posição, geraram sessenta e três símbolos, suficientes para todo o alfabeto, números, símbolos matemáticos, químicos, físicos e notas musicais. Tal invenção abriu um novo horizonte para os cegos: a utilização de um mecanismo concreto de instrução e de integração social. A partir da invenção do referido sistema, em 1825, seu autor desenvolveu estudos que resultaram, em 1837, na proposta que definiu sua estrutura básica, ainda hoje utilizada mundialmente (Mecloy, 1974; Rocha, 1987; Anache, 1994; Sombra, 1994; Ferreira & Lemos, 1995; Cerqueira & Lemos, 1996; Kirk & Gallagher, 1996; Mazzotta, 1996). No final do século XVIII e início do século XIX foram fundadas escolas para pessoas cegas em outros países da Europa, como Alemanha e Grã-Bretanha, baseadas no modelo do Instituto Real dos Jovens Cegos de Paris (Silva, 1986). Em 1829, foi instalado, nas Américas, o primeiro instituto para cegos, o "New England Asylum for the Blind" __ atualmente denominado como "Perkins Institute for the Blind" __ em Massachusetts, nos Estados Unidos e, em 1832, foi fundado o "New York Institute Education for the Blind" (Lowenfeld, 1974; Rocha, 1987; Mazzotta, 1996; Dall'Acqua, 1997). Em 1837, foi inaugurada a "Ohio School for the Blind", a primeira escola para cegos inteiramente subsidiada pelo governo americano. De acordo com Mazzotta (1996), a fundação desse instituto foi muito importante, pois despertou a sociedade americana para uma reflexão em relação à obrigação do Estado para com a educação das pessoas com deficiência. No final do século XIX, no ano de 1878, foi realizado, em Paris, um Congresso Internacional com a presença de onze países europeus e os Estados Unidos, que estabeleceu que o Sistema Braille deveria ser adotado de forma padronizada como método universal de ensino para pessoas cegas, exatamente de acordo com a estrutura do sistema apresentado por Louis Braille em 1837 (Mecloy, 1974; Cerqueira & Lemos, 1996). No início do século XX, a escola segregada havia se expandido e se consolidado como modelo de atendimento à pessoa cega, mas foi somente na segunda metade deste mesmo século, depois da Segunda Guerra Mundial e com a Declaração Universal dos
  • 9. Direitos Humanos, que se passou a pensar na possibilidade de atendimento à pessoa cega na escola regular. Segundo Santos (1995), o movimento de integração na Europa surgiu como decorrência histórica de três fatores: das duas guerras mundiais, do fortalecimento do movimento pelos direitos humanos e do avanço científico __ era o início da era da integração2. Em virtude dos mutilados de guerra, foi necessário criar programas sociais para reintegrar essas pessoas à sociedade. Aliado a este aspecto, as organizações dos direitos humanos passaram a se preocupar em garantir que essas pessoas, depois de reabilitadas, pudessem, de fato, reintegrarem-se socialmente (Silva, 1986; Rocha, 1987; Santos, 1995). A partir dos anos de 1960, a demanda em relação aos deficientes, segundo Santos (1995, p. 22): "se dará no sentido de integrá-los com base em seus direitos enquanto seres humanos e indivíduos nascidos em dada sociedade". O princípio filosófico/ideológico que norteou a definição e as práticas de integração foi o da normalização3 , que visa oferecer às pessoas com necessidades especiais4 condições de vida diária semelhantes às da sociedade de um modo geral (Brasil, 1994b). No final da década de 1960 e durante a década de 1970, estruturaram-se leis e programas de atendimento educacional que favoreceram a integração da pessoa cega na escola regular e no mercado de trabalho. A integração no período citado baseava-se principalmente no modelo médico de deficiência, que tinha como objetivo a adaptação da pessoa com deficiência, às exigências ou necessidades da sociedade como um todo (Sassaki, 1998; Santos, 1995, 2000). De acordo com Santos (1995, p. 24), "até os anos 80 a integração desenvolveu-se dentro de um contexto histórico em que pesaram questões como igualdade e direito de oportunidades". Durante a última década de oitenta, consolidou-se a integração da pessoa cega. Em 1981, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Ano e a Década da Pessoa Portadora de Deficiência, abrindo espaço nos meios de comunicação para uma maior conscientização da sociedade (Silva, 1986; Canziani,1994; Santos, 1995). A partir da década de 1990, com a realização da Conferência Mundial de Educação para Todos (1990) e com a Declaração de Salamanca de Princípios, Política e Prática para as Necessidades Educativas Especiais (1994), passou a vigorar a "era da inclusão"5, em que as exigências não se referem apenas ao direito da pessoa com deficiência à integração social, mas sim, ao dever da sociedade, como um todo, de se adaptar às diferenças individuais (Brasil, 1994a; Sassaki, 1998; Santos, 2000). De acordo com Sassaki (1998, p. 09), "a sociedade inclusiva começou a ser construída a partir de algumas experiências de inserção social de pessoas com deficiência, ainda na década de oitenta". Ainda segundo o referido autor (1997), "a inclusão social, portanto, é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações,
  • 10. pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, portanto também do próprio portador de necessidades especiais" (p. 42). Acredita-se que o processo de integração, que busca normalizar a pessoa com deficiência e atribuir-lhe a responsabilidade de adequação ao meio social, não propõe, conforme constata Mantoan (1998), nenhuma mudança na estrutura social vigente, cabendo ao indivíduo a responsabilidade de se "adequar" ao sistema. Entretanto, as práticas integracionistas demonstraram que as pessoas com deficiências não precisam e nem devem ser excluídas socialmente. Não obstante, o processo de inclusão vai muito além da inserção dos alunos na escola, exigindo uma mudança na estrutura social vigente, no sentido de se organizar uma sociedade que atenda aos interesses de todas as pessoas, indiscriminadamente. Sabe-se que o Capitalismo é um sistema de exclusão social e, neste aspecto, as práticas integracionistas favorecem a manutenção desse sistema, quando propõem que cabe à pessoa adaptar-se à estrutura social vigente. Já o processo de inclusão denuncia as desigualdades e o desrespeito às minorias, reivindicando não só a mudança de estruturas físicas, mas também de concepções, pensamento e planejamento da sociedade, procurando uma nova forma de organização social, em que as diferenças individuais sejam respeitadas e não menosprezadas. Acredita-se que a inclusão da pessoa com deficiência seja fundamental, porém, como pensar em uma sociedade inclusiva num sistema capitalista que é organizado de maneira excludente? Será a inclusão uma utopia, como afirma Glat (1998), ou uma possibilidade de acontecer? Pensando no homem como um ser em transformação, sujeito de sua própria história, estas são questões para as quais não se tem uma resposta. Acredita-se, contudo, que o processo de inclusão não se restringe às pessoas com deficiência, mas atinge todas as minorias cerceadas de direito dentro de uma sociedade capitalista. Portanto, a essas minorias seria benéfica uma organização social que favorecesse a todos e não somente a alguns privilegiados. Notas 1 Estigma: refere-se a um atributo depreciativo, que designa uma pessoa com alguma característica de ordem física, psicológica e social diferente do grupo estabelecido como normal. Esses valores são determinados historicamente (Goffman, 1982, p. 12-13). 2 Integração: "é um processo dinâmico de participação das pessoas num contexto relacional, legitimando sua interação com o meio físico e social" (Brasil, 1994b, p. 18). 3 Normalização: "Visa tornar acessíveis às pessoas socialmente desvalorizadas as condições e os modelos de vida análogos aos que são disponíveis de um modo geral ao conjunto de pessoas de um dado meio ou sociedade; implica a adoção de um novo paradigma de entendimento das relações entre as pessoas, fazendo-se acompanhar de medidas que objetivam a eliminação de toda e qualquer forma de rotulação" (Mantoan,1998 p. 31).
  • 11. 4 Pessoa com necessidades especiais: "É a que apresenta, em caráter permanente ou temporário, algum tipo de deficiência física, sensorial, cognitiva, múltipla, condutas típicas ou altas habilidades, necessitando, por isso, de recursos especializados para desenvolver mais plenamente o seu potencial e/ou superar ou minimizar suas dificuldades. No contexto escolar, costumam ser chamadas de pessoas portadoras de necessidades educativas especiais" (Brasil, 1994b, p.23). 5 Inclusão: "é o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seu lugar na sociedade" (Sassaki, 1997, p. 41). João Roberto Franco Tárcia Regina da Silveira Dias
  • 12. Breve introdução sobre o sistema Braille Braille é um sistema de leitura e escrita tátil para deficientes visuais, inventado pelo francês Louis Braille a partir do sistema de leitura de Charles Barbier. Louis Braille nascera com visão, mas a perdeu aos três anos em um acidente na oficina de seu pai. O Sistema Braille é composto de pontos em relevo que o cego “lê” com a ponta dos dedos, através do tato. O sistema Braille usa seis pontos em relevo dispostos em duas colunas, formando assim 63 símbolos diferentes que representam letras, pontuações, palavras acentuadas, sinais algébricos e notas musicais. Devido a vasta aplicabilidade e eficiência, o Braille tornou-se o melhor meio de leitura e de escrita para as pessoas cegas e é usado até hoje. A comunicação entre os usuários do Sistema Braille, pessoa de visão, ou não, é feita dando-se números aos pontos em relevo. Em princípio, o método usado para a aprendizagem do Sistema Braille se dá com o uso da reglete e o punção – uma espécie de pião de criança – com cuja ponteira fazemos um baixo-relevo para cada ponto que se deseja escrever. Terminado o espaço da folha, esta é virada. Os pontos em baixo-relevo, no momento em que viramos a folha, tornam-se pontos em alto relevo os quais permitem a leitura pelo cego, através do tato. Quando você escreve na reglete, você o faz da sua direita para a sua esquerda. Por isso, a numeração dos pontos do Sistema Braille na reglete, se faz da direita para a esquerda, como monstra a ilustração seguinte: 4   1 5   2 6   3 Quando você lê o que foi escrito na reglete, você o faz normalmente, de sua esquerda para a sua direita. É fácil você concluir que, quando você vira a folha de papel, para ler, o que estava à sua extrema direita passa, imediatamente, à sua extrema esquerda. Por isso, quando você lê, a posição dos pontos do Sistema Braille passa a ser a seguinte: 1   4 2   5 3   6 12
  • 13. A seguir, você observará a numeração dos pontos de cada letra ou de cada sinal de pontuação. A posição desses pontos dependerá de você estar escrevendo na reglete ou estar lendo. Preste bem atenção no detalhe. Letras do Alfabeto Pontos Braille a 1 b 1- 2 c 1 – 4 d 1 – 4 – 5 e 1 – 5 f 1 – 2 – 4 g 1 – 2 – 4 – 5 h 1 – 2 – 5 i 2 – 4 j 2 – 4 –5 k 1 – 3 l 1 – 2 – 3 m 1 – 3 – 4 n 1 – 3 – 4 – 5 o 1 – 3 – 5 p 1 – 2 – 3 – 4 q 1- 2- 3- 4- 5 r 1 – 2 – 3 – 5 s 2 – 3 – 4 t 2 – 3 – 4 – 5 u 1 – 3 – 6 v 1 – 2 – 3 – 6 x 1 – 3 – 4 – 6 y 1– 3- 4 -5 – 6 w 2 – 4 – 5 – 6 z 1 – 3 – 5 – 6 ç 1 – 2- 3– 4 – 6 Exercício 1 Com base na tabela com a numeração dos pontos em Braille, ( posição de leitura) monte sua tabela com as letras do alfabeto, vogais acentuadas e pontuação. 13
  • 14. Não esqueça: Posição de leitura: da esquerda para direita Exercício 2 Agora se Imagine fazendo a mesma atividade anterior, só que na reglete. 14
  • 15. Monte outra tabela com as letras do alfabeto, vogais acentuadas e pontuação, só que em posição de reglete. Não esqueça: Posição de reglete: da direita para esquerda Vogais acentuadas: Pontos Braille á 1 – 2 – 3 – 5 – 6 é 1-2-3-4-5-6 15
  • 16. í 3 – 4 ó 3 – 4 – 6 ú 2 – 3 – 4 – 5 – 6 â 1 – 6 ê 1 – 2 – 6 ô 1 – 4 – 5 –6 ã 3 – 4 – 5 õ 2 – 4 – 6 à 1 – 2 – 4 – 6 ü 1 – 2 – 5 – 6 Exercício 3 Pontuação Pontos Braille Vírgula ( , ) 2 Ponto e vírgula ( ; ) 2 – 3 Dois Pontos ( : ) 2 – 5 Ponto Final ( . ) 3 Ponto de interrogação ( ? ) 2 – 6 Ponto de exclamação ( ! ) 2 – 3 – 5 Abrir Parênteses ( 1 – 2 - 6 - 3 16
  • 17. Fechar Parênteses ) 6 – 3 - 4 - 5 Abre aspas ( “ ) 2 – 3 – 6 Fecha aspas ( ” ) 2 – 3 – 6 Reticências ( ...) (3) (3) (3) Hífen ( - ) 3 – 6 Travessão ( __ ) (3 – 6 ) ( 3 – 6 Apóstrofo ( ) 3 Asterisco 3 – 5 Sinal de grifo 4 – 5 – 6 Sinal de maiúscula 4 – 6 Exercício 4 Exercício 5 Imagine-se escrevendo na reglete abaixo. Escreva 15 substantivos comuns (mesa, livro etc.). Lembre-se que, quando você escreve na reglete, você o faz de sua direita para a sua esquerda. E mais: não se esqueça de deixar uma cela vazia entre uma palavra e outra. 17
  • 18. 18
  • 19. Exercício 6 Agora, escreva 15 nomes próprios. Não se esqueça de usar os pontos 4 e 6, para indicar a inicial maiúscula. Mas não deixe cela vazia após os pontos 4 e 6. E deixe uma cela vazia entre um nome próprio e outro. Comece, como se você estivesse escrevendo na reglete, pelo seu lado direito. 19
  • 20. Exercício 7 Escreva, na reglete imaginária, abaixo, os nomes dos seguintes vultos brasileiros: a) Joaquim José da Silva Xavier b) José Bonifácio de Andrada e Silva c) Louis Braille d) Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac e) Benjamin Constant Botelho de Magalhães Não se esqueça: 1º) de começar a escrever pela direita; 2º) de representar a inicial maiúscula com os pontos 4 e 6; 3º) de deixar, sempre, uma cela vazia, entre uma palavra e outra; 4º) que as preposições e combinações (da, de, dos, de etc.) não exigem a inicial maiúscula. 20
  • 21. Sinais de Pontuação: Dentre os sinais de pontuação destacamos: 1) O ponto final, sempre sucedido de uma cela vazia, representado pelo ponto 3; 2) O ponto de interrogação, sempre sucedido de uma cela vazia, representado pelos pontos 2 e 6; 3) O ponto de exclamação, sempre sucedido de uma cela vazia, representado pelos pontos 2, 3 e 5; 4) O ponto e vírgula, sempre sucedido de uma cela vazia, representado pelos pontos 2 e 3; 5) Os dois pontos, sempre seguidos de uma cela vazia, representados pelos pontos 2 e 5; 6) A vírgula, sempre seguida de uma cela vazia, representada pelo ponto 2. Este mesmo ponto 2 representará a vírgula decimal, quando você aprender a escrever números decimais, em Matemática. Só que, como vírgula decimal, você não pulará a cela; 7) O traço de união (hífen), usado para palavras compostas, colocação da variação pronominal, separação de silabas, que não exige cela vazia após a sua colocação, representado pelos pontos 3 e 6. Esses mesmos pontos representarão o sinal de subtração, em Aritmética; e o sinal negativo, em Álgebra; 8) Travessão – sinal de fala, sempre iniciando uma linha, exigindo uma cela vazia após sua colocação, representado pelos pontos 3 e 6; 3 e 6 (isto é, repetidos); 9) O grifo, o sublinhado, o itálico e o negrito são representados pelos pontos 3 e 5 antes de cada palavra sem pular cela; 10) Inicial maiúscula, sem cela vazia após sua aplicação, representada pelos pontos 4 e 6; 11) Caixa alta – expressão que indica palavras com todas as letras maiúsculas). Assim, antes da primeira palavra, escrita em “caixa alta”, colocar os pontos: 2 e 5; 4 e 6 e 4 e 6. E repetir os pontos 4 e 6 e 4 e 6, antes da última palavra escrita “em caixa alta”. Fica entendido que o “trecho longo em caixa alta” é aquele que contém mais de três palavras em caixa alta; 12) Parênteses – em Braille, são considerados símbolos compostos, isto é, símbolos que usam mais de uma cela para a sua representação. Para abrir parênteses: pontos 1, 2 e 6 e, na cela seguinte, ponto 3. Para fechar parênteses: ponto 6 e, na cela seguinte, pontos 3, 4 e 5; 13) Aspas – para abrir, pontos 2, 3 e 6, precedidos de uma cela vazia; para fechar, pontos 2, 3 e 6, seguidos de uma cela vazia; 14) Asterisco – pontos 3 e 5, seguidos de cela vazia; 21
  • 22. 15) Reticências – ponto 3, escrito três vezes seguidas, em celas diferentes, deixando-se uma cela vazia, ao final; 16) Parágrafo – para indicá-lo deixe, sempre, vazias as duas primeiras celas da linha. Isso indicará ao leitor (cego ou vidente) que ele está diante de um parágrafo; 17) Apóstrofo – ponto 3, sem deixar cela vazia; 18) Quando estiver se aproximando da margem da linha, conte as celas vazias para saber se pode continuar a escrever. Não deixe de usar o traço de separação de sílabas (pontos 3 e 6) quando necessário, para que o cego tenha a noção exata do que se passa. 19) Para escrever datas em Braille, procede-se assim: Ex. Cascavel, 18 de março de 2001 Escreve-se Cascavel, com letra maiúscula, seguida de vírgula. Deixa-se um espaço em branco, escreve-se 18 de março de 200l. Para escrever: Cascavel, 18-03-01 Cascavel, com letra maiúscula, seguida de vírgula. Deixa-se um espaço em branco e registra-se a data sem espaçamento. A separação dos números da data é feita por hífen. 20) Números Cardinais – Escreve-se o sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 ) mais as letras do alfabeto de A a J, correspondendo ao número. Ex. 1 – sinal de nº mais letra a ( 1 ); 2 – sinal de nº mais letra b (1 – 2 ); 10 – sinal de número mais letra a ( 1 ), mais letra j ( 2 – 4 – 5 ). Ex: Para registrar em Braille 2.386 procede-se assim: -sinal de nº - (3 – 4 – 5 – 6 ) -letra b – (1 – 2 ) -ponto de separação de classes – (3) -letras c, h, f – (1 4 ) (1 –2 – 5 ) (1 – 2 – 4 ) Observações gerais: a) O sinal de grifo deve ser colocado antes do sinal de maiúscula. b) Parágrafo: deixar três celas em branco. Na datilografia Braille – três espaços. c) Travessão: deixar o parágrafo e em seguida o sinal de travessão. d) Antes e depois do parênteses deve-se deixar uma cela em branco. e) Os pontos de interrogação, exclamação, final, reticências, etc. são empregados antes de fechar as aspas ou os parênteses. f) No registro da tabuada não se deixa nenhuma cela em branco. 22
  • 23. Exercício 8 Transcreva, em uma reglete, o seguinte texto: “Além, muito além daquela serra que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que o talhe da palmeira. Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da floresta.” (Iracema, de José Alencar, o maior escritor indianista do Brasil). 23
  • 24. Numeração: algarismos e números. O sinal obrigatório de número. Louis Braille usou as dez letras da primeira linha do alfabeto para representar os dez algarismos usados no sistema decimal de numeração, precedendo-os, sempre, do sinal de algarismo ou número, representado pelos pontos 3, 4, 5 e 6, sem pular cela: Algarismo Representado pela Letra Ponto(s) Escrita na Reglete Leitura 1 a 1   2 b 1 e 2   3 c 1 e 4   4 d 1, 4 e 5   5 e 1 e 5   6 f 1, 2 e 4   7 g 1, 2, 4 e 5   8 h 1, 2 e 5   9 i 2 e 4   0 j 2, 4 e 5   Todos antecedidos pelo sinal de algarismo (pontos 3, 4, 5 e 6), sem deixar cela vazia. O Sinal 3, 4, 5 e 6 será sempre usado uma única vez, qualquer que seja o número de dígitos (algarismos) escritos. Observação: Para separar as classes do(s) número(s) use o ponto 3 Exercício 09 Escreva os seguintes números inteiros, separando as classes sempre que se fizer necessário. 24
  • 25. 15, 235, 645, 3 678, 12 5987, 89 654, 256 789 e 4 567 890  Deixe uma cela vazia entre um número inteiro e outro. Numerais Ordinais: A cela braille é composta de duas partes: a parte superior e a parte inferior. A parte superior da cela braille é constituída pelos pontos 1, 2, 4 e 5; A parte inferior da cela braille é constituída pelos pontos 2, 3, 5 e 6; Os numerais ordinais são escritos assim: a) Escreve-se o sinal de número (3 – 4 – 5 – 6 ) b) Sem pular cela, o algarismo na série inferior da cela, (nº rebaixado), c) Mais a letra a ou o para designar feminino ou masculino. d) Ex. 1º - (3 – 4 – 5 – 6 ) ( 2 ) mais letra o (1 – 3 – 5 ); 3ª - (3 – 4 – 5 – 6) (2 – 5 ) mais a letra a (1); 15º - (3 – 4 – 5 – 6) ( 2 ) ( 2 – 6 ) mais a letra o ( 1 – 3 – 5 ). d) O sinal 3, 4, 5 e 6 será sempre usado uma única vez, qualquer que seja o número de dígitos (algarismos) escritos. Algarismo Ponto(s) Escrita na Reglete Leitura 1º 2   2º 2 e 3   3º 2 e 5   4º 2, 5 e 6   5º 2 e 6   6º 2, 3 e 5   7º 2, 3, 5 e 6   8º 2, 3 e 6   9º 3 e 5   25
  • 26. 0 3, 5 e 6   Números Decimais. Para escrever número(s) decimal (is), use o ponto 2 como a vírgula decimal, separando a parte inteira da parte decimal do número, sem deixar cela vazia, antes ou depois do ponto 2. Exercício 10 Usando uma reglete, escreva os seguintes numerais ordinais, usando os conhecimentos constantes na página 12: 1º, 2ª, 10º, 23ª, 144º, 200ª, 1000º, 1500ª, 2001º e 2007ª  Deixe uma cela vazia entre um número ordinal e outro. xrcíco 12 26
  • 27. Exercício 11 Escreva os seguintes números decimais. Em caso de dúvida, consulte a página 25 2,75 32,5 12,785 2,5 10,75 0,125 Deixe uma cela vazia entre cada número decimal. E não se esqueça: Escreva em posição de leitura. 27
  • 28. Números Romanos: Os números romanos obedecem às seguintes regras: a) Pontos 4 e 6, sem pular cela, quando o número for representado por uma única letra: I, V, X, L, C, D, M. b) Pontos 4 e 6 e 4 e 6, isto é, pontos 4 e 6 repetidos, quando o número for representado por duas ou mais letras. Exemplos: XI =  XLIV =  MCCXXXIV =  1- Números Romanos - Usa-se um sinal de maiúscula (4 – 6 ) para qualquer quantidade de letras. Exemplo: I – (4 – 6 ) ( 2 – 4 ) V – (4 – 6 ) (1 – 2 – 3 – 6 ) X – ( 4 – 6) (1 – 3 – 4 – 6 ) L – ( 4 – 6 ) (1 – 2 – 3 ) C – (4 – 6 ) ( 1 – 4 ) D – ( 4 – 6 ) (1 – 4 – 5 ) M – (4 – 6 ) ( 1 – 3 – 4 ) Ex. 1995 – MCMXCV - sinal de maiúscula seguido das letras correspondentes: (4 – 6) (1 – 3 – 4 ) (1 – 4) (1 – 3 – 4 ) (1 – 3 – 4 – 6 ) ( 1 – 4 ) ( 1 – 2 – 3 – 6 ). O traço horizontal que multiplica por mil a parte coberta do número romano, e o duplo traço que a multiplica por um milhão, representam-se, respectivamente, pelos sinais (25) e (25 25), colocados imediatamente depois da última letra afetada pelo(s) traço(s). 28
  • 29. Frações Numéricas: Para escrever uma fração numérica (porque existe a fração algébrica): a) escreva o sinal de número (pontos 3, 4, 5, e 6) b) escreva o numerador da fração na parte inferior da cela, obedecendo ao disposto na página 24 desta apostila, sem deixar cela vazia após o sinal de número; c) escreva o denominador da fração na parte superior da cela, obedecendo ao disposto na página 25, sem deixar cela vazia. Quantias em Reais: A escrita de quantias em reais se processa assim: a) pontos 4 e 6, indicativos de letras maiúsculas; b) pontos 1, 2, 3 e 5, que indicam nome da unidade monetária brasileira, que é o real; c) pontos 5 e 6, indicativos do cifrão; d) sinal de número (pontos 3, 4, 5 e 6); e) os números representativos da quantia, inclusive com o ponto 2, indicativo da vírgula que separa reais de centavos. Para registrar em Braille – R$ 30,00, procede-se assim: (4 – 6 ) – sinal de maiúscula ( 1 – 2 – 3 – 5) - R (5 – 6 ) - $ (3 – 4 – 5 – 6 ) – sinal de nº (1 – 4 ) ( 2 – 4 – 5 ) – 30 - vírgula (2 – 4 – 5 ) (2 – 4 – 5 ) – 00 Porcentagem: a) sinal de número (pontos 3, 4, 5 e 6); b) o número, inteiro ou decimal; c) pontos 4, 5 e 6; d) pontos 3, 5 e 6 Observação: Ex: Porcentagem – 25% (3-4-5-6) (1-2) (1-5) (4-5-6) (3-5-6) 29
  • 30. Exercício 12 a) Escreva as seguintes frações numéricas. Em caso de dúvida leia a página 28. Deixe uma cela vazia entre uma fração numérica e outra. 2 4 1 5 12/13 25/49 72/80 3 5 8 7 b) Escreva os seguintes valores em Braille. Em caso de dúvida leia a página 28. Deixe uma cela vazia entre um valor e outro. R$ 45,00 R$ 128,00 R$ 405,50 46% 20% 99% c) Escreva os seguintes números romanos em Braille. Em caso de dúvida leia a página 27. Deixe uma cela vazia entre um valor e outro. XLV= VII= XXXVL= LXXXIX= XXV 30
  • 31. Operações fundamentais São seis, ao contrário da ideia dominante de que são quatro: a adição, a subtração, a multiplicação, a divisão, a potenciação e a radiciação. O sinal matemático de igual é representado pelos pontos 2, 3, 5 e 6, sem deixar cela vazia, antes e depois. Adição, representada pelos pontos 2, 3 e 5, sem cela vazia entre os números (não esquecer do sinal de número em cada parcela e na soma, o resultado da adição); Para registrar uma adição em Braille, procede-se assim: Ex. 345 + 108 = 453 Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 ) Letras c, d, e (1 – 4) (1 – 4 – 5 ) (1 – 5) Sinal de adição (2 – 3 – 5 ) Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6) Letras a, j, h (1) (2 – 4 – 5 ) (1 – 2 – 5) Sinal de igual (2 – 3 – 5 – 6 ) Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 ) Letras d, e, c (1 – 4 – 5 ) (1 – 5 ) (1 – 4 ) Subtração, representada pelos pontos 3 e 6, não se esquecendo do sinal de número antes do minuendo, antes do subtraendo e antes do resto, excesso ou diferença, e sem pular cela; Para registrar uma subtração em Braille, procede-se assim: Ex. 126 – 97 = 29 Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 ) Letras a, b, f (1) ( 1 – 2 ) ( 1 – 2 – 4 ) Sinal de subtração (3 – 6 ) Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 ) Letras i, g (2 – 4 ) ( 1 – 2 – 4 – 5 ) Sinal de igual (2 – 3 – 5 – 6 ) 31
  • 32. Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 ) Letras b, i (1 – 2 ) ( 2 – 4 ) Multiplicação, representada pelos pontos 2, 3 e 6, sem pular cela entre o multiplicando e o multiplicador e não se esquecendo do sinal de número, em cada termo, e no produto final; Para registrar uma multiplicação em Braille, procede-se assim: Ex. 302 x 3 = 906 Sinal de nº (3 – 4 – 5 –6 ) Letras c, j, b (1 – 4 ) (2 – 4 – 5 ) (1 – 2 ) Sinal de multiplicação (2 – 3 – 6 ) Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 ) Letra c (1 – 4 ) Sinal de igual (2 – 3 – 5 – 6 ) Sinal de n º (3 – 4 – 5 – 6 ) Letras i, j, f (2 – 4 ) (2 – 4 – 5 ) (1 – 2 – 4 ) Divisão, representada pelos pontos 2, 5 e 6. Não se esqueça do sinal de número no dividendo, no divisor e no quociente, e não pule cela; Para registrar uma divisão em Braille, procede-se assim: Ex. 132 ÷ 2 = 66 Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6) Letras a, c, b ( 1 ) ( 1 – 4 ) ( 1 – 2 ) Sinal de divisão ( 2 – 5 – 6 ) Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 ) Letra b ( 1 – 2 ) Sinal de igual (2 – 3 – 5 – 6 ) Sinal de nº (3 – 4 – 5 – 6 ) Letras f, f (1 – 2 – 4 ) (1 – 2 – 4 ) Potenciação, representada pelos pontos 1 e 6. A escrita se faz assim, sem pular cela: a) sinal de número (pontos 3, 4, 5 e 6); b) a base; c) pontos 1 e 6, indicadores de que o que se segue é um expoente; d) sinal de número (pontos 3, 4, 5 e 6); e) o expoente 32
  • 33. Radiciação, dado o caráter básico deste curso, nós só ensinaremos a representar a raiz quadrada, na simbologia do Sistema Braille. Se você necessitar escrever raízes de índices maiores (cúbica, quarta etc.) busque informações no Código de Matemática Unificado (CMU), à disposição em várias entidades de cegos no Brasil. O símbolo matemático radical – só exemplificando a escrita da raiz quadrada, é bom repetir – é um símbolo composto, isto é, necessita de mais de uma cela para a sua representação. Esses pontos são 1, 2, 4 e 6, na primeira cela; e 1, 5 e 6, na segunda cela. Em seguida, escreva o sinal de número (pontos 3, 4, 5 e 6) e o próprio número, sem pular cela.  Mais informações sobre a escrita Braille de símbolos de associação (parênteses matemáticos, porque eles são diferentes dos parênteses usados na escrita; chaves e colchetes), procure informar-se no CMU (Código de Matemática Unificado) implantado no Brasil, a partir de 1997, e que é utilizado por povos de línguas portuguesa e espanhola. Sinais Matemáticos Pontos Braille Sinal de número 3 – 4 –5 –6 Adição 2 – 3 – 5 Subtração 3 – 6 Multiplicação 2 – 3 – 6 ou 3 Divisão 2 – 5 – 6 Sinal de igual 2 – 3 – 5 – 6 Separação de classes 3 Vírgula decimal 2 Unidade monetária – Real (4 – 6 ) (1 – 2 – 3 – 5 ) ( 5 – 6 ) Porcentagem (4 – 5 – 6 ) (3 – 5 – 6 ) Abrir chave (5) (1 – 2 - 3) Fechar chave (4 – 5 – 6 -) (2) Abrir colchete (1- 2- 3- 5- 6) (3) Fechar colchete (6) (2- 3- 4- 5- 6) Abrir Parênteses (1 – 2 – 6) ( 3) Fechar Parênteses (6 ) (3 – 4 - 5) Traço de fração (5 ) (2- 5 – 6 ) 33
  • 34. Maior que (1 - 3 - 5 ) Menor que (2 – 4 - 5) Exercício 13 Escreva em uma reglete, (pode ser na folha)as seguintes operações fundamentais. Sempre que mudar de operação fundamental, mude de linha de reglete. Pule sempre uma cela, entre uma operação, inclusive no que diz respeito ao sinal de igual, para escrita do resultado da operação. 1) 123 + 235 = 358 2) 2,5 + 3,5 + 4,75 = 10,75 3) 1/8 + 2/8 + 4/8 = 7/8 4) 325 – 125 = 200 5) 3,75 – 2,25 = 1,50 6) 7/9 – 5/9 = 2/9 7) 12 x 15 = 180 8) 2,5 x 0,4 = 1 9) 1/3 x 2/5 = 2/15 10) 125 : 5 = 25 11) 12,5 : 0,5 = 25 12) 1/3 : 2/5 = 1/3 x 5/2 = 5/6 13) 25 = 32 14) 32 = 9 15) 0,52 = 0,25 16) √ 36 = 6 17) √ 25 = 5 18) √ 121 = 11 19) 50 = 1 20) (2,5)0 = 1 34
  • 35. 35
  • 36. Exercício 14 Nas mesmas circunstâncias do exercício anterior, transcreva (nunca se usa a palavra traduza, porque o Braille é um sistema, não é uma língua ou um dialeto): Disse, em 9 de janeiro de 1822, conhecido como o “Dia do Fico”, o futuro Pedro I do Brasil: – Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico! 36
  • 37. Exercício 15 Transcrever “em tinta” o seguinte texto.                                                                                                                                                                                                                                        37
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  • 41.                                                                                                                                                                                                                                                                     41
  • 42.                                          42
  • 43.                                                                                                                                                                                                                                                             43
  • 44. Transcrição do texto para Braille. http://www.belasmensagens.com.br/religiosa/dois-cavalos-2322.html Exercício 16 Nas mesmas circunstâncias do exercício anterior, transcreva o poema abaixo.          44
  • 45.             ( Roselene Regina Teixeira dos Santos Conselheiro Lafaiete - MG ) 45
  • 46. 46
  • 47. Exercício 17 Atencão! Agora, finalmente, você passa à parte prática do projeto, utilizando-se, de fato, da reglete e do punção! O papel para a feitura deste exercício, e dos futuros, é um papel especial, usado para a escrita e a leitura do Sistema Braille. Peça-o, em sua cidade, pelas seguintes indicações: 150 gramas e 50 quilos Transcreva para o Sistema Braille: “Ajude, mesmo conversando: Uma boa palavra, um sorriso de incentivo, um pensamento construtor são, muitas vezes, o ponto de partida para uma grande vitória daqueles que nos cercam. Se observar tristeza ou preocupação, procure ajudar. Se não puder agir, fale. Se não pude falar, ao menos pense firmemente, desejando a felicidade e esta atingirá seu objetivo. Mas, ajude sempre!” (Minutos de Sabedoria, de Carlos Torres Pastorino) Exercício 18 Recorte, de um jornal, de uma revista ou outro, uma notícia, um comentário. Cole-o na folha de papel. Transcreva-o para o Sistema Braille. Como de costume, e traga o exercício no próximo encontro para correção, e devolução.
  • 48. Escrita e Leitura do Sistema Braille Escrita Leitura 4   1 1   4 5   2 2   5 6   3 3   6 Abecedário (Espelho) Escrita Leitura j i h g f e d c b a a b c d e f g h i j                     Escrita Leitura t s r q p o n m l k k l m n o p q r s t                     Escrita Leitura ç z y x w v u u v w x y z ç               Acentuação Gráfica (Espelho) Escrita Leitura õ ô ó í ê é ã â à á á à â ã é ê í ó ô õ                Escrita Leitura ü ú ú ü    
  • 49. Escrita Leitura 4   1 1   4 5   2 2   5 6   3 3   6 Sinais de Pontuação (Espelho) Escrita Leitura Hífen - CAIXA ALTA Inic. maiú Travessão _ Parágrafo (2 vazias) Parágrafo (2 vazias) Travessão _ Inic. maiú CAIXA ALTA Hífen -             Escrita Leitura * : ; , Grifo Grifo , ; : *           Escrita Leitura “ ” . ... ... . “ ”             Escrita Leitura ? ! ( ) ( ) ! ?         Números Cardinais: 0, 1, 2, 3... (Espelho) Escrita Leitura 5 4 3 2 1 1 2 3 4 5                     Escrita Leitura 0 9 8 7 6 6 7 8 9 0
  • 50.                     Escrita Leitura 4   1 1   4 5   2 2   5 6   3 3   6 Números Ordinais: 1o ou 1a , 2o ou 2a , 3o ou 3a ... (Espelho) Escrita Leitura 5o 4o 3o 2o 1o 1o 2o 3o 4o 5o                     Escrita Leitura 9o 8o 7o 6o 6o 7o 8o 9o                 Obs: Ao final das celas representativas do no ordinal, colocar na cela seguinte, “o” ou “a”, conforme esse numeral seja masculino ou feminino. Obs: Ao final das celas representativas do no ordinal, colocar na cela seguinte, “o” ou “a”, conforme esse numeral seja masculino ou feminino. O ponto 1 para indicar o símbolo Os pontos 1, 3 e 5 para indicar o símbolo O ponto 1 para indicar o símbolo Os pontos 1, 3 e 5 para indicar o símbolo feminino a  masculino o  feminino a  masculino o  Frações (Espelho) Escrita Leitura 7/12 3/8 2/5 2/5 3/8 7/12                     Escrita Leitura 53/100 9/20 9/20 53/100                    
  • 51. Escrita Leitura 4   1 1   4 5   2 2   5 6   3 3   6 Sinais de Operações Aritméticas (Espelho) Escrita Leitura √¯no : x - + + - x : √¯no no               no Quantias Monetárias (Espelho) Escrita Leitura R$ 5,00 R$ 5,00                 Potenciação (Espelho) Escrita Leitura no do expoente   no da base   no da base   no do expoente 23 23           SPLEB – Sociedade Pró-Livro-Espírita em Braille
  • 52. Rua Tomaz Coelho, 51 – Vila Isabel – Rio de Janeiro – RJ. 20540-110 Home-Page:www.spleb.org.br – Dicas de sites: * Fontes para instalar no computador BrailleKiama Simbraille http://www.ibc.gov.br/?itemid=387 * FCEE - Fundação Catarinense de Educação Especial Fone (48) 3381-1600 e-mail: fcee@fcee.sc.gov.br ou acesse o site http://www.fcee.sc.gov.br/ Coordenação do CAP - 0XX(48) 33811675 Serviço de Produção de Livro Acessível -0XX(48) 33811638 Serviço de Reabilitação Visual e Adaptação de Prótese Ocular - 0XX(48) 33811642 Serviço de Produção de Material Pedagógico Adaptado - 0XX(48) 3381-1638 *ADORE - Assoc Deficientes de Orleans e Região ADORE: Associação de Deficientes Visuais de Orleans e Região. Avenida Getúlio Vargas, 115 Centro- Orleans- SC CEP 88870 000 Telefone: 48 3466 3920 Email: nappborleans@hotmail.com izoletemn@hotmail.com * ADVISUL – Associação dos Deficientes Visuais do Sul Rua São Sebastião nº. 367 Bairro: Próspera Telefone: 3462.2792 ou 9964.0505 Contato: Valentin Horário de Atendimento: Segunda a Quinta-feira: período vespertino Sexta-feira: período matutino
  • 53. * DOSVOX O programa é composto por: Sistema operacional que contém os elementos de interface com o usuário; Sistema de síntese de fala; Editor, leitor e impressor/formatador de textos; Impressor/formatador para braille; Diversos programas de uso geral para o cego, como Jogos de caráter didático e lúdico; Ampliador de telas para pessoas com visão reduzida; Programas para ajuda à educação de crianças com deficiência visual; Programas sonoros para acesso à Internet, como Correio Eletrônico, Acesso a Homepages, Telnet e FTP. Leitor simplificado de telas para Windows O DOSVOX vem sendo aperfeiçoado a cada nova versão. Hoje ele possui mais de 80 programas, e este número é crescente. Baixe o Dosvox 4.3 completo para Windows http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/download.htm