SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
ESTUDO DIRIGIDO: produção de energia por bactérias quimioheterotróficas
1. Respiração celular é definida como um processo de geração de ATP em que moléculas
são oxidadas e o aceptor final de elétrons é (quase sempre) uma molécula inorgânica;
possui ação de uma cadeia de transporte de elétrons.
Respiração Aeróbica: é o tipo de respiração que utiliza oxigênio pelo organismo
celular e possui como aceptor final de elétrons o O2.
A CTE regenera NAD+ e FAD+, que podem ser utilizados novamente na glicólise e
no ciclo de Krebs. As várias transferências de elétrons na cadeia de transporte de
elétrons geram em torno de 34 moléculas de ATP a partir de cada molécula de
glicose oxidada: aproximadamente três de cada das dez moléculas de NADH (um
total de 30) e aproximadamente duas de cada das duas moléculas de FADH2 (um
total de 4). Para alcançar o número total de moléculas de ATP geradas a partir de
cada molécula de glicose, as 34 da quimiosmose são adicionadas àquelas geradas
pela oxidação na glicólise e no CK. Na respiração aeróbica em procariotos, um total
de 38 moléculas de ATP pode ser gerado a partir de uma molécula de glicose. A
respiração aeróbica nos eucariotos produzem cerca de 36 moléculas de ATP: isso
se deve a dissipação energética quando os elétrons são movidos através da
membrana mitocondrial que separa a glicólise (no citoplasma) da CTE – que não
existe em procariotos.
Respiração Anaeróbica: é o tipo de respiração que não utiliza oxigênio pela célula e
possui como aceptor final de elétrons na CTE, uma molécula inorgânica diferente
de O2 ou ainda (mesmo que raramente) uma molécula orgânica. Algumas
bactérias do gênero Bacillus utilizam o nitrato e sulfato como aceptor final de
elétrons, sendo essencial para os ciclos de nitrogênio e enxofre que ocorrem na
natureza. A quantidade de ATP gerada na respiração anaeróbica varia com o
microrganismo e a via. Devido a somente uma parte do CK funcionar sob
condições anaeróbicas, e desde que nem todos transportadores participam da
cadeia de transporte de elétrons na respiração anaeróbica, o rendimento de aTP
nunca é tão alto quanto na respiração aeróbica. O rendimento energético varia
então: maior que 2 ATPS e menor que 38 ATPS.
Fermentação: após a glicose ser quebrada em ácido pirúvico, este pode seguir
para a respiração ou pode ser convertido em um produto orgânico na
fermentação, em consequência do que NAD+ e NADP+ são regenerados e podem
participar da glicólise. Durante a fermentação, os elétrons são transferidos das
coenzimas reduzidas (NADH e NADPH) para o ácido pirúvico ou para seus
derivados. Existem dois tipos de fermentação:
- Fermentação Ácido Lática: durante a glicólise, uma molécula de glicose é oxidada em duas
moléculas de ácido pirúvico, gerando energia que é utilizada para formar as duas moléculas de
ATP. Logo depois, as duas moléculas de ác. pirúvico são reduzidas por duas moléculas de
NADH para formar duas moléculas de ác. lático. Há pouca produção de energia. Dois
importantes gêneros de bactérias do ácido lático são Streptococcus e Lactobacillus. Uma vez
que esses m.o. só produzem ác. lático, eles são referidos como homoláticos.
- Fermentação Alcóolica: começa na glicólise, onde uma molécula de glicose é quebrada para
obtenção de duas moléculas de ácido pirúvico e produção de duas moléculas de ATP com a
energia obtida através da oxidação de glicose em ác. pirúvico. Após, as duas moléculas de ác.
pirúvico são convertidas em duas moléculas de acetaldeído e duas moléculas de CO2. As duas
moléculas de acetaldeído são então reduzidas pela NADH para formar duas moléculas de
etanol. Esse tipo de fermentação é realizado por algumas bactérias e leveduras. Os m.o. que
produzem ácido lático também como outros ácidos ou álcoois são conhecidos como
heteroláticos.
1 – A) via em 1: Glicólise; via em 2: Ciclo do Ácido Cítrico ou Ciclo de Krebs; via em 3: Cadeia
Transportadora de Elétrons e Quimiosmose.
B) Apenas a via da glicólise.
C) A via da glicólise, juntamente com o Ciclo de Krebs e a CTE.
D) A via da glicólise, que é a via comum.
2 – A) durante a glicólise, onde irá ocorrer oxidação de uma molécula de glicose em duas de
ácido pirúvico, levando a produção de ATP com base nessa energia.
B) Porque na respiração aeróbica há o funcionamento de todas de todas as partes e reações
envolvidas no ciclo de Krebs, além da ação de todos os carreadores de elétrons da CTE, uma
vez que na respiração anaeróbica não há o funcionamento total do ciclo de Krebs nem a ação
de todos os transportadores da CTE.
C) Justamente devido ao baixo funcionamento do CK e dos transportadores da CTE (muitos
inativos), não gerando quantidades de energia em forma de ATP suficientemente semelhantes
às geradas pela respiração aeróbica.
D) O oxigênio funciona como o aceptor final de elétrons na CTE durante a respiração aeróbica;
o mesmo papel na respiração anaeróbica é desempenhado por outra molécula inorgânica
diferente do oxigênio, como nitratos e sulfatos, ou até mesmo moléculas orgânicas.
3 – Lacuna a: Catabolismo de Carboidratos.
Lacuna b: Membrana Plasmática.
Lacuna c: Quimiosmose.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Respiração celular e fermentação
Respiração celular e fermentaçãoRespiração celular e fermentação
Respiração celular e fermentaçãoProfessora Raquel
 
Fermentação e Respiração
Fermentação e RespiraçãoFermentação e Respiração
Fermentação e Respiraçãoemanuel
 
Respiracao celular
Respiracao celularRespiracao celular
Respiracao celularLaguat
 
BioGeo10-respiração aeróbia
BioGeo10-respiração aeróbiaBioGeo10-respiração aeróbia
BioGeo10-respiração aeróbiaRita Rainho
 
5 transporte de eletrons e sintese de atp
 5 transporte de eletrons e  sintese de atp 5 transporte de eletrons e  sintese de atp
5 transporte de eletrons e sintese de atpCarolina Tavares
 
Respiração e fotossíntese
Respiração e fotossínteseRespiração e fotossíntese
Respiração e fotossíntesepsox
 
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítricoCiclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítricoprofmarciofraiberg
 
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativaTransporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativawashington carlos vieira
 
Processos energéticos que ocorrem nas células
Processos energéticos que ocorrem nas célulasProcessos energéticos que ocorrem nas células
Processos energéticos que ocorrem nas célulasRoberto Bagatini
 
O metabolismo celular
O metabolismo celularO metabolismo celular
O metabolismo celularmael007
 
Processos energéticos que ocorrem nas células[1]
Processos energéticos que ocorrem nas células[1]Processos energéticos que ocorrem nas células[1]
Processos energéticos que ocorrem nas células[1]Roberto Bagatini
 
Bioquímica ii 05 cadeia respiratória (arlindo netto)
Bioquímica ii 05   cadeia respiratória (arlindo netto)Bioquímica ii 05   cadeia respiratória (arlindo netto)
Bioquímica ii 05 cadeia respiratória (arlindo netto)Jucie Vasconcelos
 

Mais procurados (19)

Mitocôndrias e respiração celular
Mitocôndrias e respiração celularMitocôndrias e respiração celular
Mitocôndrias e respiração celular
 
Respiração celular e fermentação
Respiração celular e fermentaçãoRespiração celular e fermentação
Respiração celular e fermentação
 
Fermentação e Respiração
Fermentação e RespiraçãoFermentação e Respiração
Fermentação e Respiração
 
Respiracao celular
Respiracao celularRespiracao celular
Respiracao celular
 
Respiração celular
Respiração celularRespiração celular
Respiração celular
 
BioGeo10-respiração aeróbia
BioGeo10-respiração aeróbiaBioGeo10-respiração aeróbia
BioGeo10-respiração aeróbia
 
5 transporte de eletrons e sintese de atp
 5 transporte de eletrons e  sintese de atp 5 transporte de eletrons e  sintese de atp
5 transporte de eletrons e sintese de atp
 
Respiração celular
Respiração celularRespiração celular
Respiração celular
 
Respiração e fotossíntese
Respiração e fotossínteseRespiração e fotossíntese
Respiração e fotossíntese
 
Aula respiração celular
Aula respiração celularAula respiração celular
Aula respiração celular
 
Aula 3 cicloacidocitrico 2014
Aula 3  cicloacidocitrico 2014Aula 3  cicloacidocitrico 2014
Aula 3 cicloacidocitrico 2014
 
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítricoCiclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das células
 
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativaTransporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa
 
Processos energéticos que ocorrem nas células
Processos energéticos que ocorrem nas célulasProcessos energéticos que ocorrem nas células
Processos energéticos que ocorrem nas células
 
O metabolismo celular
O metabolismo celularO metabolismo celular
O metabolismo celular
 
Processos energéticos que ocorrem nas células[1]
Processos energéticos que ocorrem nas células[1]Processos energéticos que ocorrem nas células[1]
Processos energéticos que ocorrem nas células[1]
 
Bioenergética respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética  respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética  respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética respiração celular - aulas 31 e 32
 
Bioquímica ii 05 cadeia respiratória (arlindo netto)
Bioquímica ii 05   cadeia respiratória (arlindo netto)Bioquímica ii 05   cadeia respiratória (arlindo netto)
Bioquímica ii 05 cadeia respiratória (arlindo netto)
 

Destaque

Aula prática apresentação do microscopio e tecidos vegetais 2012
Aula prática apresentação do microscopio e tecidos vegetais 2012Aula prática apresentação do microscopio e tecidos vegetais 2012
Aula prática apresentação do microscopio e tecidos vegetais 2012Priscila Belintani
 
Aula bacteriologia
Aula   bacteriologiaAula   bacteriologia
Aula bacteriologiaRogger Wins
 
Aula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasAula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasTiago da Silva
 
Microscopia
MicroscopiaMicroscopia
MicroscopiaCatir
 

Destaque (9)

Microscopio
MicroscopioMicroscopio
Microscopio
 
O microscópio
O microscópioO microscópio
O microscópio
 
Aula prática apresentação do microscopio e tecidos vegetais 2012
Aula prática apresentação do microscopio e tecidos vegetais 2012Aula prática apresentação do microscopio e tecidos vegetais 2012
Aula prática apresentação do microscopio e tecidos vegetais 2012
 
Micologia
MicologiaMicologia
Micologia
 
Aula bacteriologia
Aula   bacteriologiaAula   bacteriologia
Aula bacteriologia
 
Aula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasAula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia Bactérias
 
Microscopia
MicroscopiaMicroscopia
Microscopia
 
Aula bactérias
Aula bactériasAula bactérias
Aula bactérias
 
Imunologia
ImunologiaImunologia
Imunologia
 

Semelhante a Estudo dirigido de Bacteriologia: energia, quimioheterotróficas

Res celular
Res celularRes celular
Res celularletyap
 
Respiração celular completa .docx
Respiração celular completa .docxRespiração celular completa .docx
Respiração celular completa .docxDaiane Weber
 
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdfbioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdfCarolineGalindo10
 
Respiração e fermentação
Respiração e fermentação Respiração e fermentação
Respiração e fermentação IaraCaldeira2
 
Profª Lara Pessanha | Biologia A - 1ª Série EM | Bioenergética I: Respiração ...
Profª Lara Pessanha | Biologia A - 1ª Série EM | Bioenergética I: Respiração ...Profª Lara Pessanha | Biologia A - 1ª Série EM | Bioenergética I: Respiração ...
Profª Lara Pessanha | Biologia A - 1ª Série EM | Bioenergética I: Respiração ...Alpha Colégio e Vestibulares
 
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32Alpha Colégio e Vestibulares
 
Fotossintese e respiração celular
Fotossintese e respiração celularFotossintese e respiração celular
Fotossintese e respiração celulargil junior
 
Degradação do ácido pirúvico em aerobiose
Degradação do ácido pirúvico em aerobioseDegradação do ácido pirúvico em aerobiose
Degradação do ácido pirúvico em aerobioseguest018b8f
 
Processos de obtenção de energia
Processos de obtenção de energiaProcessos de obtenção de energia
Processos de obtenção de energiaLarissa Yamazaki
 
bioenergética no metabolismo das plantas
bioenergética no metabolismo das plantasbioenergética no metabolismo das plantas
bioenergética no metabolismo das plantasJeanMarcelo21
 
Processos de obtenção de energia - Parte II
Processos de obtenção de energia - Parte IIProcessos de obtenção de energia - Parte II
Processos de obtenção de energia - Parte IILarissa Yamazaki
 
Anexo correiomensagem 531371_anexocorreiomensagem-528226-processos-bioenerget...
Anexo correiomensagem 531371_anexocorreiomensagem-528226-processos-bioenerget...Anexo correiomensagem 531371_anexocorreiomensagem-528226-processos-bioenerget...
Anexo correiomensagem 531371_anexocorreiomensagem-528226-processos-bioenerget...Ericlene Farias
 

Semelhante a Estudo dirigido de Bacteriologia: energia, quimioheterotróficas (20)

Res celular
Res celularRes celular
Res celular
 
Metabolismo energético
Metabolismo energéticoMetabolismo energético
Metabolismo energético
 
Respiração celular completa .docx
Respiração celular completa .docxRespiração celular completa .docx
Respiração celular completa .docx
 
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdfbioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
 
Respiração e fermentação
Respiração e fermentação Respiração e fermentação
Respiração e fermentação
 
Profª Lara Pessanha | Biologia A - 1ª Série EM | Bioenergética I: Respiração ...
Profª Lara Pessanha | Biologia A - 1ª Série EM | Bioenergética I: Respiração ...Profª Lara Pessanha | Biologia A - 1ª Série EM | Bioenergética I: Respiração ...
Profª Lara Pessanha | Biologia A - 1ª Série EM | Bioenergética I: Respiração ...
 
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
 
Respiração celular
Respiração celularRespiração celular
Respiração celular
 
respiração_celular.ppt
respiração_celular.pptrespiração_celular.ppt
respiração_celular.ppt
 
Ciclo de krebs
Ciclo de krebsCiclo de krebs
Ciclo de krebs
 
Fotossintese e respiração celular
Fotossintese e respiração celularFotossintese e respiração celular
Fotossintese e respiração celular
 
Degradação do ácido pirúvico em aerobiose
Degradação do ácido pirúvico em aerobioseDegradação do ácido pirúvico em aerobiose
Degradação do ácido pirúvico em aerobiose
 
Processos de obtenção de energia
Processos de obtenção de energiaProcessos de obtenção de energia
Processos de obtenção de energia
 
bioenergética no metabolismo das plantas
bioenergética no metabolismo das plantasbioenergética no metabolismo das plantas
bioenergética no metabolismo das plantas
 
Processos de obtenção de energia - Parte II
Processos de obtenção de energia - Parte IIProcessos de obtenção de energia - Parte II
Processos de obtenção de energia - Parte II
 
Ciclo de Krebs
Ciclo de KrebsCiclo de Krebs
Ciclo de Krebs
 
1°Série Respiracao
1°Série Respiracao 1°Série Respiracao
1°Série Respiracao
 
Bioenergetica
BioenergeticaBioenergetica
Bioenergetica
 
Respiração celular
Respiração celularRespiração celular
Respiração celular
 
Anexo correiomensagem 531371_anexocorreiomensagem-528226-processos-bioenerget...
Anexo correiomensagem 531371_anexocorreiomensagem-528226-processos-bioenerget...Anexo correiomensagem 531371_anexocorreiomensagem-528226-processos-bioenerget...
Anexo correiomensagem 531371_anexocorreiomensagem-528226-processos-bioenerget...
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 

Estudo dirigido de Bacteriologia: energia, quimioheterotróficas

  • 1. ESTUDO DIRIGIDO: produção de energia por bactérias quimioheterotróficas 1. Respiração celular é definida como um processo de geração de ATP em que moléculas são oxidadas e o aceptor final de elétrons é (quase sempre) uma molécula inorgânica; possui ação de uma cadeia de transporte de elétrons. Respiração Aeróbica: é o tipo de respiração que utiliza oxigênio pelo organismo celular e possui como aceptor final de elétrons o O2. A CTE regenera NAD+ e FAD+, que podem ser utilizados novamente na glicólise e no ciclo de Krebs. As várias transferências de elétrons na cadeia de transporte de elétrons geram em torno de 34 moléculas de ATP a partir de cada molécula de glicose oxidada: aproximadamente três de cada das dez moléculas de NADH (um total de 30) e aproximadamente duas de cada das duas moléculas de FADH2 (um total de 4). Para alcançar o número total de moléculas de ATP geradas a partir de cada molécula de glicose, as 34 da quimiosmose são adicionadas àquelas geradas pela oxidação na glicólise e no CK. Na respiração aeróbica em procariotos, um total de 38 moléculas de ATP pode ser gerado a partir de uma molécula de glicose. A respiração aeróbica nos eucariotos produzem cerca de 36 moléculas de ATP: isso se deve a dissipação energética quando os elétrons são movidos através da membrana mitocondrial que separa a glicólise (no citoplasma) da CTE – que não existe em procariotos. Respiração Anaeróbica: é o tipo de respiração que não utiliza oxigênio pela célula e possui como aceptor final de elétrons na CTE, uma molécula inorgânica diferente de O2 ou ainda (mesmo que raramente) uma molécula orgânica. Algumas bactérias do gênero Bacillus utilizam o nitrato e sulfato como aceptor final de elétrons, sendo essencial para os ciclos de nitrogênio e enxofre que ocorrem na natureza. A quantidade de ATP gerada na respiração anaeróbica varia com o microrganismo e a via. Devido a somente uma parte do CK funcionar sob condições anaeróbicas, e desde que nem todos transportadores participam da cadeia de transporte de elétrons na respiração anaeróbica, o rendimento de aTP nunca é tão alto quanto na respiração aeróbica. O rendimento energético varia então: maior que 2 ATPS e menor que 38 ATPS. Fermentação: após a glicose ser quebrada em ácido pirúvico, este pode seguir para a respiração ou pode ser convertido em um produto orgânico na fermentação, em consequência do que NAD+ e NADP+ são regenerados e podem participar da glicólise. Durante a fermentação, os elétrons são transferidos das coenzimas reduzidas (NADH e NADPH) para o ácido pirúvico ou para seus derivados. Existem dois tipos de fermentação: - Fermentação Ácido Lática: durante a glicólise, uma molécula de glicose é oxidada em duas moléculas de ácido pirúvico, gerando energia que é utilizada para formar as duas moléculas de ATP. Logo depois, as duas moléculas de ác. pirúvico são reduzidas por duas moléculas de NADH para formar duas moléculas de ác. lático. Há pouca produção de energia. Dois importantes gêneros de bactérias do ácido lático são Streptococcus e Lactobacillus. Uma vez que esses m.o. só produzem ác. lático, eles são referidos como homoláticos.
  • 2. - Fermentação Alcóolica: começa na glicólise, onde uma molécula de glicose é quebrada para obtenção de duas moléculas de ácido pirúvico e produção de duas moléculas de ATP com a energia obtida através da oxidação de glicose em ác. pirúvico. Após, as duas moléculas de ác. pirúvico são convertidas em duas moléculas de acetaldeído e duas moléculas de CO2. As duas moléculas de acetaldeído são então reduzidas pela NADH para formar duas moléculas de etanol. Esse tipo de fermentação é realizado por algumas bactérias e leveduras. Os m.o. que produzem ácido lático também como outros ácidos ou álcoois são conhecidos como heteroláticos. 1 – A) via em 1: Glicólise; via em 2: Ciclo do Ácido Cítrico ou Ciclo de Krebs; via em 3: Cadeia Transportadora de Elétrons e Quimiosmose. B) Apenas a via da glicólise. C) A via da glicólise, juntamente com o Ciclo de Krebs e a CTE. D) A via da glicólise, que é a via comum. 2 – A) durante a glicólise, onde irá ocorrer oxidação de uma molécula de glicose em duas de ácido pirúvico, levando a produção de ATP com base nessa energia. B) Porque na respiração aeróbica há o funcionamento de todas de todas as partes e reações envolvidas no ciclo de Krebs, além da ação de todos os carreadores de elétrons da CTE, uma vez que na respiração anaeróbica não há o funcionamento total do ciclo de Krebs nem a ação de todos os transportadores da CTE. C) Justamente devido ao baixo funcionamento do CK e dos transportadores da CTE (muitos inativos), não gerando quantidades de energia em forma de ATP suficientemente semelhantes às geradas pela respiração aeróbica. D) O oxigênio funciona como o aceptor final de elétrons na CTE durante a respiração aeróbica; o mesmo papel na respiração anaeróbica é desempenhado por outra molécula inorgânica diferente do oxigênio, como nitratos e sulfatos, ou até mesmo moléculas orgânicas. 3 – Lacuna a: Catabolismo de Carboidratos. Lacuna b: Membrana Plasmática. Lacuna c: Quimiosmose.