O documento descreve a história do Antigo Egito, desde a unificação do Alto e Baixo Egito sob o faraó Menés até o fim do Antigo Império, com ênfase na construção de pirâmides durante esse período e na divisão da sociedade em classes.
1. Curiosidades do Egito
• Aton, o primeiro deus único do Egito
• Há mais de três mil anos, todas as divindades egípcias foram substituídas por um
deus único, Aton, o disco solar irradiante, símbolo da vida, do amor, da verdade,
arruinando o clero todo-poderoso de Tebas.
• Ambos tornaram-se personagens simbólicos da civilização egípcia por terem sido a
origem do único cisma profundo conhecido pelo Egito no decorrer de seus três mil
anos de história. Destituindo o todo poderoso clero de Amon para impor um deus
único, representado pelo disco solar Aton, Akenaton abria pela primeira vez na
história da humanidade um caminho rumo ao monoteísmo.
O reinado deste faraó, por muito tempo erroneamente qualificado como
"herético", situa-se no fim da efervescente XVIII dinastia, por volta de 1358 AC. A
civilização se encontra em plena apoteose. O Egito jamais teve tamanha opulência
e refinamento. Após as grandes conquistas de Tutmósis III, o momento é de paz.
Amenófis III, pai de Akenaton, soube estender pelo Oriente o poder e o brilho de
Tebas, centro de um grande império internacional.
2.
3. Comidas egípcias
• Banquete de faraó
• No Egito, mais de cinco mil anos
de história nos contemplam
através de pratos, ingredientes e
usos culinários que mantêm viva
uma pequena parte do legado dos
faraós. A cozinha do país se
orgulha de uma trajetória longa e
um passado esplendoroso,
conservando alguns dos seus
pratos mais emblemáticos, após
vários milênios de mudanças e
convulsões políticas, sociais e
naturais.
4. Milhares de anos depois, a cozinha desta terra continua centrada em alguns dos
produtos que as grandes dinastias do Médio Império consumiam: o grão-de-bico, as
favas, as lentilhas, as tâmaras, as uvas, os figos, a mulujeya (variedade de alface
protagonista de um dos pratos mais autênticos do país: a sopa de mulujeya), o pato,
o borracho, a pomba ou o cordeiro, entre outros.
Tudo começa pelos mezze, aperitivos que podem acabar se tornando uma refeição
dentro da refeição. Às vezes, a vanguarda é formada por molhos, outras, são cremes
ou purês - guarnição de pratos como o homos (ou homus - creme de grão-de-bico), à
ful (de favas secas), ao tahine (com massa de gergelim) - ou propostas mistas, algo
entre o creme e a salada, como a baba ghannush (com beringelas).
É apenas o início de uma longa lista culinária que costuma prolongar-se por uma
espécie de fritura como as falafel (preparadas com legumes), ora mais próximas de
uma almôndega, como as kofta, a cafta que conhecemos (que pode conter carne ou
peixe), ou os kibbeh , croquetes de bulgur e cordeiro.
A refeição principal fica à espera entre legumes em escabeche, beringelas fritas,
legumes cozidos ou arroz mashi, preparado com carne picada e frutos secos, além de
uma enxurrada de pratos de carne ou peixe e de um repertório variado de
sobremesas.
Na formação da culinária da região, além do legado do Egito dos faraós, a influência
do Império Persa, o domínio romano, o Império Otomano, a influência européia, há
também o peso das religiões. Muçulmanos, judeus e cristãos de todas as igrejas
deixaram os seus vestígios em cozinhas que nem sequer renunciam à carne de porco
ou ao álcool.
5. Kebabs
Em sua origem, o Kebab foi a comida dos reis persas, mas já estava presente
na culinária egípcia desde o Império Antigo. Por muito tempo este prato era
especial e só era consumido uma vez por ano, por ocasito do ano novo.
Hoje, o Kebab é um prato muito popular, que se espalhou por todos os
continentes, feito de carne de carneiro ou frango, cortada em pedaços,
marinada e grelhada, servida em um “espetinho”. Uma variação do kebab é o
kofta, que é o mesmo prato feito com a carne moída e preparada do mesmo
modo. Pratos com carne normalmente são servidos acompanhados de arroz
e uma guarnição de salada verde. Também é servido em um prato
acompanhado de pão e batatas fritas. No espeto podem ser misturados
vários outros tipos de carne, peixe e vegetais.
6. A comida egípcia é uma deliciosa combinação de sabores, graças aos
distintos ingredientes que procedem da gastronomia mediterrânea,
africana e árabe. Dois alimentos são básicos nos hábitos dos comensais
egípcios, as aish, pedaços de pão consumido muitas vezes e cuja massa
se prepara com distintas farinhas (a que mais fama têm é a "ais baladi",
preparada com farinha mais grossa e escura) e as fuul, feijão gordos de
cor marrom que se enfeitam com limão (as chamadas ful, feijão branco,
se cozinham a fogo lento durante horas num caldeiro de cobre). As fuul
se servem como acompanhamento para todo tipo de prato: verduras,
saladas, frios, e em almôndegas que recebem o nome de felafel ou bem
temperadas, com yogurt, queijo, alhos e ovos. Também se tomam em
sanduíche enfeitados com tahini e vegetais em vinagre e ademais,
podem ser a base do Ta'Miya que se come com os dedos.
7. Quanto a sobremesas, igualmente que a maioria dos países árabes,
são deliciosos. O preferido pelos egípcios é o Om Ali, mistura de
pão ou pasta com leite, nueces, coco e passas que se toma quente.
Se destinguem, ademais, o aish es serail, pedaços de pão com mel
amolecida com xarope de açúcar, a baklava, massa recheada de
nozes aromatizada com água mel ou com uma infusão de flro de
limão e a kumafa, tallarines assados com açúcar, mel e nozes. Não
deixe de prova-los.
Baklava
8. O uso de roupas no Egito antigo servia para
distinguir as classes. A mais baixas e os
escravos, principalmente as mulheres
domésticas, andavam quase
ou completamente sem roupas, sendo visto
com naturalidade e não algo pornográfico. A
grande maioria da população raspava a cabeça
por completo devido a grande infestação de
piolhos. Com isso, usavam muitos adereços de
cabeça, como perucas, feitas de de linho ou
palmeira, ou até mesmo cabelo natural. Os
que mantinham os cabelos, usavam de forma
bem características, com os fios enrolados. Já
os guerreiros usavam capacetes de metal em
forma de elmos.
9. O uso de roupas no Egito antigo servia para
distinguir as classes. A mais baixas e os
escravos, principalmente as mulheres
domésticas, andavam quase
ou completamente sem roupas, sendo visto
com naturalidade e não algo pornográfico. A
grande maioria da população raspava a cabeça
por completo devido a grande infestação de
piolhos. Com isso, usavam muitos adereços de
cabeça, como perucas, feitas de de linho ou
palmeira, ou até mesmo cabelo natural. Os
que mantinham os cabelos, usavam de forma
bem características, com os fios enrolados. Já
os guerreiros usavam capacetes de metal em
forma de elmos.
Por serem representados sempre com os olhos
bem marcados, supõe-se que o egípcios já
detinham alguma tecnologia para produzir
cosméticos. As classes mais abastadas adorava
enfeites e andava adornadas de jóias. Os
faráos usavam peles de leopardo jogadas por
cima dos ombros, para demonstrar poder
10. PIRÂMIDES
Das sete maravilhas do mundo antigo, as
oitenta pirâmides são as únicas sobreviventes.
Foram construídas por volta de 2690 a.C., a 10
km do Cairo, capital do Egito. As três mais
célebres pirâmides de Gizéh (Quéops, Quéfren
e Miquerinos) ocupam uma área de 129.000
m2. A maior delas (Queóps) foi construída pelo
mais rico dos faraós, e empregou cem mil
operários durante 20 anos. Se enfileirássemos
os blocos de granito das três pirâmides, eles
dariam a volta ao mundo.
Estas três majestosas pirâmides foram construídas como tumbas dos reis Kufu (ou
Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) – pai, filho e neto.
A maior delas, com 147 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi
construída cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito.
As pirâmides de Gizéh são um dos monumentos mais famosos do mundo.
Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um importante complexo que
compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das
rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo,
uma autêntica cidade para os mortos.
11. Eram intitulados como Faraós os reis (com
estatuto de deuses) no Antigo Egito.
É difícil de determinar datas precisas na
história dos faraós, já que os testemunhos
desta época são escassos, além de virem de
uma época em que a própria história estava
nos seus primórdios (isto é, a escrita ainda
estava nos seus inícios).
coroas de faraós
A tradição egípcia apresenta Menés como
sendo o primeiro faraó ao unificar o Egito (até
então dividido em dois reinos). Segundo esta
tradição, este seria o primeiro governante
humano do Egito, a seguir ao reinado mítico
do deus Hórus.
12. Uma das civilizações mais importantes da
história Antiga. Desenvolveu-se na região do
Crescente Fértil, mais exatamente no
nordeste da África, uma região caracterizada
pela existência de desertos e pela vasta
planície do rio Nilo. A parte fértil do Egito é
praticamente um oásis muito alongado,
proveniente das aluviões depositadas pelo rio.
Nas montanhas centrais africanas, onde o Nilo
nasce, caem abundantes chuvas nos meses de
junho a setembro provocando inundações
freqüentes nas áreas mais baixas ( O “Baixo
Nilo”). Com a baixa do Nilo o solo libera o
humo, fertilizante natural que possibilita o
incremento da agricultura. Para controlar as
enchentes e aproveitar as áreas fertilizadas, os
egípcios tiveram de realizar grandes obras de
drenagem e de irrigação, com a construção de
açudes e de canais , o que permitiu a obtenção
de várias colheitas anuais.
O Egito, inicialmente, estava
dividido num grande número de
pequenas comunidades
independentes: os nomos que por
sua vez eram liderados pelos
nomarcas. Essas comunidades
uniram-se e formaram dois reinos: o
Alto e o Baixo Egito. Por volta de
3200 a.C., o rei do Alto Egito,
Menés, unificou os dois
reinos. Com ele nasceu o Estado
egípcio unificado, que se fortaleceu
durante seu governo com a
construção de grandes obras
hidráulicas, em atendimento aos
interesses agrícolas da população.
Menés tornou-se o primeiro faraó e
criou a primeira dinastia.
13. No Egito Antigo, a escrita tinha uma grande
importância no desenvolvimento de atividades
de cunho sagrado e cotidiano. Em linhas
gerais, os egípcios desenvolveram três
sistemas de escritas diferentes entre si. A
primeira e mais importante delas é a
hieroglífica, que era estritamente utilizada para
a impressão de mensagens em túmulos e
templos. Logo em seguida, havia a escrita
hierática, uma simplificação da hieroglífica, e a
demótica, utilizada para escritos de menor
importância
O desenvolvimento da escrita veio seguido pela
produção de uma rica produção literária capaz de
abranger desde os temas cotidianos, indo até a
explicação de mitos e rituais sagrados. Entre os livros de
natureza religiosa e moral, destacamos o “Livro dos
Mortos” e o “Texto das Pirâmides”, respectivamente.
Em paralelo, também havia produções textuais mais
leves e jocosas, como no caso do livro “A sátira das
profissões”, escrito que critica os incômodos existentes
em cada tipo de trabalho.
14. Antigo Império (3200 - 2423 a.C)
Durante o Antigo Império, os faraós conquistaram enormes poderes no
campo religioso, militar e administrativo. Essa época foi conhecida
como a época das pirâmides. O primeiro a criar uma pirâmide foi o rei
Djezer e seu arquiteto Imhotep, em Sakara.
Mais tarde um outro faraó, Snefer, inspirado nessa pirâmide construiu
três pirâmides, porque só a ultima tinha condições de abrigar a múmia
do rei. O filho (Kufu ou Keops), o neto (Quefrem) e o bisneto
(Mikerinos) de Snefer construíram as magníficas pirâmides de Gizé. A
família da 5ª dinastia talvez tenha sido a família mais poderosa de toda
a historia do Egito.
A sociedade era dividida em funcionários que auxiliavam o faraó e uma
imensa legião de trabalhadores pobres, que se dedicavam à agricultura,
ás construções e arcavam com pesados tributos. No Antigo Império, a
capital do Egito foi, primeiro, a cidade de Tinis; depois, a de Mênfis. Por
volta de 2400 a.C., O Império Egípcio foi abalado por uma série de
revoltas lideradas pelos administradores de províncias. O objetivo
destas era enfraquecer a autoridade do faraó. Com a autoridade
enfraquecida, o poder do faraó declinou, a sociedade egípcia
desorganizou-se e o Egito viveu um período de distúrbios e guerra civil.
15. A religião no Antigo Egito refere-se ao
complexo conjunto de crenças religiosas e
rituais praticados no Antigo Egito. Não existiu
propriamente uma religião egípcia, pois as
crenças - frequentemente diferentes de região
para região - não eram a parte mais
importante, mas sim o culto aos deuses, que
eram considerados os donos legítimos do solo
do Egito, terra que tinham governado no
passado distante.
Este conjunto de crenças foi praticado no antigo Egito desde o
período pré-dinástico, a cerca de 3.000 anos a.C. até ao surgimento
do cristianismo. Inicialmente era uma religião politeísta por crer em
várias divindades, como forças da natureza. Ao passar de séculos, a
crença passou a ser mais diversificada, sendo considerada henoteísta,
porque acreditava em uma divindade criadora do universo, tendo
outras forças independentes, mas não iguais a este. Também pode ser
considerada monoteísta, pois tinha a crença em um único deus, as
outras divindades eram neteru (plural de neter), o que podem ser
chamados de "anjos de deus", o que seriam vários aspectos de um
mesmo deus. No governo de Amenófis IV foi pregado o monoteísmo,
porém não durou por muito tempo, pois após a sua morte a religião
foi dispensa.
16. Egito e da importância de estar grávida:
Antes de falar com alguns testes que foram feitos no Egito, para ver se a mulher estava
grávida ou não, temos a dizer que, naquela época, as mulheres casadas em idade jovem e
fez o seu principal objectivo era começar uma família com seu marido, pois representou a
unidade básica da civilização.
Esta era uma prática comum para todos os tipos de mulheres podem engravidar em breve,
com rituais e feitiços, e se você teve problemas de fertilidade não era incomum que o
marido tinha uma amante, que queria ter filhos e dar-lhes a ser adotada por sua esposa.
Era comum que as mulheres dão à luz entre 14 e 40 para que eu pudesse chegar a ter oito
filhos, dos quais quatro sobreviveram normalmente. Além disso, o sexo do bebê estava
inconsciente e não produz outro infanticídio feminino ocorreu na cultura grega ou romana.
No Egito, cultura antiga, as mulheres tinham
vários truques para descobrir se estavam
grávidas, e embora houvesse testes de
gravidez e testes, sabemos hoje, parece que
sim, eles foram bastante eficazes ou, pelo
menos, tinham razão quase sempre o
resultado .
17. Agricultura Egípcia
A agricultura era a principal economia do Antigo
Egito. As principais colheitas eram de trigo e cevada.
Segundo MORLEY; SALARIYA “Arar era fácil, já que a
nova camada de lodo (depois do Akhet) não tinha
pedras nem ervas-daninhas. Na época das plantas
começarem a brotar, o lodo estava seco e precisava
de água. Todos os campos tinham uma vala ligada a
um canal. A entrada dessa vala era aberta e a água
fluía por ali.”
A agricultura egípcia contava com ferramentas e
utensílios de grande importância como por exemplo
pás, foices, enxadas e um arador. O gado era marcado
com ferro quente. Era também utilizado um Shaduf,
que nada mais era do que uma vara com um
recipiente na ponta e um contra-peso na outra que
ajudava a levar a água dos canais para os campos.
18. A economia egípcia foi fortificada nos primeiros anos dessa dinastia
(305 a 221 a.C.), os primeiros Ptolomeus estruturaram
economicamente o Egito implantando um sistema de circulação de
moedas, adotando assim, o sistema comercial do mundo
mediterrâneo, o qual permitiu que a economia fosse voltada para o
comércio externo de mercadorias. Uma das criações de Sóter I
foram as ''casas bancárias" que se espalhavam pôr todo o Egito. ''As
casas bancárias trabalham em ligação com o "banco do Estado",
cujo o papel não é unicamente comercial, mas como caixas públicos
que recebem taxas, licenças, impostos em "talentos" (dinheiro) que
administram-no e fazem-no multiplicar mediante a empréstimos,
em benefício do Estado''[1]. O desenvolvimento econômico voltado
para agricultura estabeleceu uma admiração e cobiça dos outros
povos do Oriente e principalmente do ocidente, pois a produção de
cereais, árvores frutíferas, vinhedos e oliveiras faziam com que a
economia egípcia se tornasse também uma potência econômica. A
preocupação em manter o mesmo tipo de agricultura criado pelos
faraós tinha a função de solucionar as cheias do rio Nilo, a qual
aproveitavam para a irrigação das áreas mais afastadas.