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PLANO ESTADUAL DE CULTURA

            SANTA CATARINA

III SEMINARIO DE PLANOS ESTADUAIS DE CULTURA
       Florianópolis, 11-12-13/março/2013
Equipe
Comissão técnica para implantação do Plano Estadual de Cultura de SC:
•   Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte - SOL:
    Elisa Wypes Santana de Lyz, Susana Bianchini Simon, Edina De Marco, Karen
    Kremer, Carolina Freitas e Ana Paula dos Santos
•   Fundação Catarinense de Cultura - FCC:
    Maria Teresa Collares e Ivan Carlos Schmidt Filho
•   Conselho Estadual de Cultura - CEC:
    Adriana Durante e Betina Adams
•   Federação Catarinense de Municípios – FECAM:
    Raquel Pedroso Rodrigues
•   Conselho de Gestores Municipais de Cultura de SC – CONGESC:
    Marcos Montagna
•   Projeto de Apoio à Elaboração dos Planos Estaduais de Cultura –UFSC/MinC:
    Amilcar Neves e Luiz Carlos Laus de Souza
Instâncias de participação
• Fóruns Territoriais – 10 fóruns realizados em 2012.
• Fórum com o Conselho Estadual de Cultura.
• Total de participantes: 319
  - Sociedade Civil: 126
  - Governamental: 145
  - Conselho Municipal de Cultura: 27
• Conselheiros Estaduais de Cultura: 21

• Fórum Estadual – a ser realizado nos dias 29 e 30 de abril
  de 2013.
Resumo quantitativo
DIRETRIZES            14
DESAFIOS              15
OPORTUNIDADES         12
OBJETIVOS             18
ESTRATÉGIAS           33
AÇÕES                 156
METAS                  X
DIRETRIZES
•     Implantar e implementar todos os elementos constitutivos do Sistema Estadual
      de Cultura em consonância com o Sistema Nacional de Cultura.
•     Reconhecer, promover e proteger a diversidade cultural.
•     Universalizar o acesso aos bens, serviços e espaços culturais.
•     Preservar, salvaguardar e valorizar o patrimônio cultural catarinense
      reconhecendo sua diversidade.
•     Manter, equipar, qualificar e aumentar o número de equipamentos culturais.
•     Fomentar a criação, produção e inovação das linguagens, práticas e processos
      artísticos.
•      Implantar e operacionalizar informações da área cultural.
•     Ampliar a comunicação e a crítica cultural.
•     Difundir bens, conteúdos e valores oriundos das criações artísticas e culturais.
•     Fortalecer políticas públicas para assegurar a valorização, permanência e
      sustentabilidade das comunidades em seus territórios tradicionais.
•     Desenvolver a economia da cultura, reconhecendo, promovendo e regulando
      seus diversos segmentos.
•     Formar e qualificar agentes e gestores culturais.
•     Garantir a democratização e a transparência na formulação e gestão das
      políticas culturais.
•     Garantir a acessibilidade aos bens e equipamentos culturais.
DESAFIOS
 •    Concentração de equipamentos culturais em algumas regiões;
 •    Baixo de número de equipamentos culturais qualificados;
 •    Profissionais não efetivos e não qualificados/capacitados nos
     órgãos gestores de cultura e nos equipamentos culturais;
 •    Baixo investimento no setor;
 •    Falta de esclarecimento ao setor empresarial dos modelos de
     dedução fiscal para investimento em cultura;
 •    Grande número de imóveis tombados em estado de deterioração;
 •   Baixa produção de dados e estudos sobre patrimônio material e
     imaterial;
 •    Distribuição não equânime (regiões e áreas culturais) dos recursos
     para a cultura;
• Concentração na capital da maioria dos projetos realizados com
recursos do FUNCULTURAL;
• Desvalorização do produto cultural local;
• Baixa oferta para formação/capacitação de técnicos para a
indústria de espetáculos;
• Baixa profissionalização nos setores;
• Prêmio Cruz e Sousa de Literatura não sendo executado desde
2008/2009;
• Salão Nacional Victor Meirelles (artes visuais) não sendo
realizado desde 2008;
• Lei que cria o “Programa de Cinema - Santa Catarina Film
Comission” não implementada.
OPORTUNIDADES
  •    Estado com gestão descentralizada;
  •    Fundo Estadual de Cultura e Conselho Estadual de Cultura;
  •    Organização dos gestores municipais de cultura com
      realização de fórum anual e Conselho de Gestores
      Municipais - CONGESC;
  •    Diversidade cultural;
  •    Regiões com vocação cultural em desenvolvimento e
      tornando-se referência para as áreas, por exemplo, dança
      em Joinville e música em Jaraguá do Sul.
  •    Campi universitários em todas as regiões do estado;
  •   Início de uma prática de concursos públicos para admissão
      de servidores nos órgãos estaduais de cultura (SOL e FCC)
      com constituição do primeiro quadro de servidos
      qualificados concursados;
• Transformação em lei do Prêmio Elisabete Anderle de
Incentivo à Cultura com fomento a todos os setores
culturais;
• Sistema Estadual de Museus implantado com 202
museus cadastrados, e, em processo de implantação do
Plano Estadual de Museus;
• Sistema de Bibliotecas Públicas instituído (2008);
• Edital Catarinense de Cinema;
• Grande número de grupos folclóricos/tradicionais em
diferentes regiões.
OBJETIVOS
•   Políticas públicas da cultura implementadas e descentralizadas.
•   Sistemas de gestão cultural articulados e integrados.
•   Instituições públicas com técnicos e gestores culturais
    qualificados.
•   Processos de consulta e participação da sociedade na
    formulação das políticas culturais consolidados.
•   Transparência na gestão das políticas culturais.
•   Equipamentos culturais qualificados e em número maior.
•   Criações artísticas e bens culturais valorizados e difundidos.
•   Diversidade cultural, étnica e regional catarinense reconhecida,
    protegida e valorizada.
•   Acesso aos bens, serviços e espaços culturais ampliado.
•Patrimônio cultural catarinense preservado, salvaguardado,
valorizado e reconhecido em sua diversidade.
•Produção cultural catarinense publicizada e reconhecida no
estado e nacionalmente.
•Criação e produção artística ampliadas.
• Agentes e gestores capacitados e qualificados.
•Estado tornado referência na inovação das linguagens e
processos artísticos.
•Pensamento crítico e reflexivo em torno dos valores
simbólicos da arte e da cultura catarinense ampliado.
•Economia da cultura desenvolvida e regulada.
•Políticas públicas fortalecidas que assegurem a
sustentabilidade e a permanência das comunidades em seus
territórios tradicionais.
•Acessibilidade aos equipamentos culturais.
As estratégias e ações que comporão o Plano estão
elaboradas segundo os seguintes eixos temáticos:

Infraestrutura: ampliação, adequação, construção e
acessibilidade
Patrimônio Cultural: valorização, preservação e
restauração
Criação, Produção e Inovação
Difusão, Circulação e Promoção
Educação e Produção de Conhecimento: formação,
qualificação, capacitação e investigação
Pesquisa: informações e indicadores culturais
Organização e Planejamento do Setor
I - INFRAESTRUTURA -
AMPLIAÇÃO, ADEQUAÇÃO, CONSTRUÇÃO E ACESSIBILIDADE
Estratégia: Manter, equipar e revitalizar espaços culturais
            públicos já existentes como museus, teatros, cinemas e
            outros, como também criar novos espaços.
                                  AÇÕES                                      METAS
1.1 – Construir equipamentos culturais para apresentações cênicas, música,
       cinema e exposições.

1.2 - Construir, manter e gerir teatros estaduais por macro região.

1.3 - Adequar espaços potenciais para fins culturais.
1.4 - Recuperar equipamentos culturais que se encontrem em estado
      precário de conservação.
1.5 - Criar casas de memória rurais e urbanas, museus, arquivos e
       bibliotecas.
1.6 - Criar espaços culturais comunitários.
1.7 - Criar centros de formação cultural.
1.8 - Criar espaços para estimular a economia criativa sustentável.
AÇÕES                                    METAS
1.9 - Criar espaços às atividades de oficineiros, mestres artífices e
       grupos culturais de comunidades tradicionais.
1.10 - Criar editais de construção de espaços culturais.

1.11 - Criar centros integrados de cultura.
1.12 - Criar centros de formação de mão de obra especializada
      para atividades de restauro.
1.13 - Criar e disponibilizar espaços para a prática, promoção e
      difusão das manifestações do patrimônio imaterial.
III – CRIAÇÃO, PRODUÇÃO E INOVAÇÃO
Estratégia: Formular políticas públicas para o desenvolvimento das linguagens,
         práticas e processos artísticos e culturais e que auxiliem na manutenção
         de grupos, companhias, associações e artistas independentes em seus
         espaços de trabalho.
                                 AÇÕES                                      METAS
1.1 - Implementar e implantar planos específicos para os setores
       culturais.
1.2 - Criar e desenvolver programas para os setores culturais.

1.3 - Criar e realizar editais setoriais, anuais, regionais e estaduais,
       para fomentar a criação, produção e inovação artística inclusive
       para artistas iniciantes.
1.4 - Criar programas de manutenção de grupos artísticos e culturais.

1.5 - Implantar núcleos, incubadoras e cooperativas de criação e
       produção artística e cultural nas diferentes macrorregiões.
1.6 - Disponibilizar espaços públicos, também através de convênios,
       para laboratórios de criação, ensaios e outras atividades por
       parte de associações e entidades culturais.
AÇÕES                                 METAS
1.7 - Ampliar as modalidades contempladas por mecanismos de
     incentivo e fomento.
1.8 - Equacionar a distribuição das verbas por setores.
1.9 - Realizar parcerias com núcleos de produção radiofônica,
       televisiva, gráfica e outras técnicas.
1.10 - Fomentar a implantação de incubadoras culturais nas regiões
      do estado.

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Apresentação sc

  • 1. PLANO ESTADUAL DE CULTURA SANTA CATARINA III SEMINARIO DE PLANOS ESTADUAIS DE CULTURA Florianópolis, 11-12-13/março/2013
  • 2. Equipe Comissão técnica para implantação do Plano Estadual de Cultura de SC: • Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte - SOL: Elisa Wypes Santana de Lyz, Susana Bianchini Simon, Edina De Marco, Karen Kremer, Carolina Freitas e Ana Paula dos Santos • Fundação Catarinense de Cultura - FCC: Maria Teresa Collares e Ivan Carlos Schmidt Filho • Conselho Estadual de Cultura - CEC: Adriana Durante e Betina Adams • Federação Catarinense de Municípios – FECAM: Raquel Pedroso Rodrigues • Conselho de Gestores Municipais de Cultura de SC – CONGESC: Marcos Montagna • Projeto de Apoio à Elaboração dos Planos Estaduais de Cultura –UFSC/MinC: Amilcar Neves e Luiz Carlos Laus de Souza
  • 3. Instâncias de participação • Fóruns Territoriais – 10 fóruns realizados em 2012. • Fórum com o Conselho Estadual de Cultura. • Total de participantes: 319 - Sociedade Civil: 126 - Governamental: 145 - Conselho Municipal de Cultura: 27 • Conselheiros Estaduais de Cultura: 21 • Fórum Estadual – a ser realizado nos dias 29 e 30 de abril de 2013.
  • 4. Resumo quantitativo DIRETRIZES 14 DESAFIOS 15 OPORTUNIDADES 12 OBJETIVOS 18 ESTRATÉGIAS 33 AÇÕES 156 METAS X
  • 5. DIRETRIZES • Implantar e implementar todos os elementos constitutivos do Sistema Estadual de Cultura em consonância com o Sistema Nacional de Cultura. • Reconhecer, promover e proteger a diversidade cultural. • Universalizar o acesso aos bens, serviços e espaços culturais. • Preservar, salvaguardar e valorizar o patrimônio cultural catarinense reconhecendo sua diversidade. • Manter, equipar, qualificar e aumentar o número de equipamentos culturais. • Fomentar a criação, produção e inovação das linguagens, práticas e processos artísticos. • Implantar e operacionalizar informações da área cultural. • Ampliar a comunicação e a crítica cultural. • Difundir bens, conteúdos e valores oriundos das criações artísticas e culturais. • Fortalecer políticas públicas para assegurar a valorização, permanência e sustentabilidade das comunidades em seus territórios tradicionais. • Desenvolver a economia da cultura, reconhecendo, promovendo e regulando seus diversos segmentos. • Formar e qualificar agentes e gestores culturais. • Garantir a democratização e a transparência na formulação e gestão das políticas culturais. • Garantir a acessibilidade aos bens e equipamentos culturais.
  • 6. DESAFIOS • Concentração de equipamentos culturais em algumas regiões; • Baixo de número de equipamentos culturais qualificados; • Profissionais não efetivos e não qualificados/capacitados nos órgãos gestores de cultura e nos equipamentos culturais; • Baixo investimento no setor; • Falta de esclarecimento ao setor empresarial dos modelos de dedução fiscal para investimento em cultura; • Grande número de imóveis tombados em estado de deterioração; • Baixa produção de dados e estudos sobre patrimônio material e imaterial; • Distribuição não equânime (regiões e áreas culturais) dos recursos para a cultura;
  • 7. • Concentração na capital da maioria dos projetos realizados com recursos do FUNCULTURAL; • Desvalorização do produto cultural local; • Baixa oferta para formação/capacitação de técnicos para a indústria de espetáculos; • Baixa profissionalização nos setores; • Prêmio Cruz e Sousa de Literatura não sendo executado desde 2008/2009; • Salão Nacional Victor Meirelles (artes visuais) não sendo realizado desde 2008; • Lei que cria o “Programa de Cinema - Santa Catarina Film Comission” não implementada.
  • 8. OPORTUNIDADES • Estado com gestão descentralizada; • Fundo Estadual de Cultura e Conselho Estadual de Cultura; • Organização dos gestores municipais de cultura com realização de fórum anual e Conselho de Gestores Municipais - CONGESC; • Diversidade cultural; • Regiões com vocação cultural em desenvolvimento e tornando-se referência para as áreas, por exemplo, dança em Joinville e música em Jaraguá do Sul. • Campi universitários em todas as regiões do estado; • Início de uma prática de concursos públicos para admissão de servidores nos órgãos estaduais de cultura (SOL e FCC) com constituição do primeiro quadro de servidos qualificados concursados;
  • 9. • Transformação em lei do Prêmio Elisabete Anderle de Incentivo à Cultura com fomento a todos os setores culturais; • Sistema Estadual de Museus implantado com 202 museus cadastrados, e, em processo de implantação do Plano Estadual de Museus; • Sistema de Bibliotecas Públicas instituído (2008); • Edital Catarinense de Cinema; • Grande número de grupos folclóricos/tradicionais em diferentes regiões.
  • 10. OBJETIVOS • Políticas públicas da cultura implementadas e descentralizadas. • Sistemas de gestão cultural articulados e integrados. • Instituições públicas com técnicos e gestores culturais qualificados. • Processos de consulta e participação da sociedade na formulação das políticas culturais consolidados. • Transparência na gestão das políticas culturais. • Equipamentos culturais qualificados e em número maior. • Criações artísticas e bens culturais valorizados e difundidos. • Diversidade cultural, étnica e regional catarinense reconhecida, protegida e valorizada. • Acesso aos bens, serviços e espaços culturais ampliado.
  • 11. •Patrimônio cultural catarinense preservado, salvaguardado, valorizado e reconhecido em sua diversidade. •Produção cultural catarinense publicizada e reconhecida no estado e nacionalmente. •Criação e produção artística ampliadas. • Agentes e gestores capacitados e qualificados. •Estado tornado referência na inovação das linguagens e processos artísticos. •Pensamento crítico e reflexivo em torno dos valores simbólicos da arte e da cultura catarinense ampliado. •Economia da cultura desenvolvida e regulada. •Políticas públicas fortalecidas que assegurem a sustentabilidade e a permanência das comunidades em seus territórios tradicionais. •Acessibilidade aos equipamentos culturais.
  • 12. As estratégias e ações que comporão o Plano estão elaboradas segundo os seguintes eixos temáticos: Infraestrutura: ampliação, adequação, construção e acessibilidade Patrimônio Cultural: valorização, preservação e restauração Criação, Produção e Inovação Difusão, Circulação e Promoção Educação e Produção de Conhecimento: formação, qualificação, capacitação e investigação Pesquisa: informações e indicadores culturais Organização e Planejamento do Setor
  • 13. I - INFRAESTRUTURA - AMPLIAÇÃO, ADEQUAÇÃO, CONSTRUÇÃO E ACESSIBILIDADE
  • 14. Estratégia: Manter, equipar e revitalizar espaços culturais públicos já existentes como museus, teatros, cinemas e outros, como também criar novos espaços. AÇÕES METAS 1.1 – Construir equipamentos culturais para apresentações cênicas, música, cinema e exposições. 1.2 - Construir, manter e gerir teatros estaduais por macro região. 1.3 - Adequar espaços potenciais para fins culturais. 1.4 - Recuperar equipamentos culturais que se encontrem em estado precário de conservação. 1.5 - Criar casas de memória rurais e urbanas, museus, arquivos e bibliotecas. 1.6 - Criar espaços culturais comunitários. 1.7 - Criar centros de formação cultural. 1.8 - Criar espaços para estimular a economia criativa sustentável.
  • 15. AÇÕES METAS 1.9 - Criar espaços às atividades de oficineiros, mestres artífices e grupos culturais de comunidades tradicionais. 1.10 - Criar editais de construção de espaços culturais. 1.11 - Criar centros integrados de cultura. 1.12 - Criar centros de formação de mão de obra especializada para atividades de restauro. 1.13 - Criar e disponibilizar espaços para a prática, promoção e difusão das manifestações do patrimônio imaterial.
  • 16. III – CRIAÇÃO, PRODUÇÃO E INOVAÇÃO
  • 17. Estratégia: Formular políticas públicas para o desenvolvimento das linguagens, práticas e processos artísticos e culturais e que auxiliem na manutenção de grupos, companhias, associações e artistas independentes em seus espaços de trabalho. AÇÕES METAS 1.1 - Implementar e implantar planos específicos para os setores culturais. 1.2 - Criar e desenvolver programas para os setores culturais. 1.3 - Criar e realizar editais setoriais, anuais, regionais e estaduais, para fomentar a criação, produção e inovação artística inclusive para artistas iniciantes. 1.4 - Criar programas de manutenção de grupos artísticos e culturais. 1.5 - Implantar núcleos, incubadoras e cooperativas de criação e produção artística e cultural nas diferentes macrorregiões. 1.6 - Disponibilizar espaços públicos, também através de convênios, para laboratórios de criação, ensaios e outras atividades por parte de associações e entidades culturais.
  • 18. AÇÕES METAS 1.7 - Ampliar as modalidades contempladas por mecanismos de incentivo e fomento. 1.8 - Equacionar a distribuição das verbas por setores. 1.9 - Realizar parcerias com núcleos de produção radiofônica, televisiva, gráfica e outras técnicas. 1.10 - Fomentar a implantação de incubadoras culturais nas regiões do estado.