SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Disciplina de Educação Visual   A cor Professor Pedro Ferreira
A cor 1.Qualidades da cor 1.1 Ton 1.2 Luminosidade 1.3  Saturação 2.Mistura aditiva 3.Mistura subctrativa 3.1 Cores primárias e secundárias subtractivas 4 Contraste 4.1 Contraste da cor 4.2 Contraste claro - escuro 4.3 Contraste quentes-frias 4.4  Contraste de Cores Complementares http://www. univ -ab.pt/~ bidarra / hyperscapes /video- grafias -32. htm
A cor resulta da existência da luz.Portanto, com a ausência de luz não existem cores, existe apenas a cor negra.A luz do Sol contém vários tipos de radiações que constituem o espectro electromagnético. E cada comprimento de onda corresponde a um tipo de radiação.Apenas uma pequena faixa da radiação é captada pelos nossos olhos, varia entre os 400 e os 700 nanómetros e é designada pelo  Espectro Visível  (fig.1). A cor
1. Qualidades da cor 1.1 Ton Quer dizer  coloração  da cor. Dependente do tom, pode denominar-se de azul, amarelo, vermelho, etc. 1.2 Luminosidade Está directamente relacionado com o  grau de clareza , ou seja, quantidade de luz.Por exemplo o branco é luminoso e o preto não tem luz.A cor mais luminosa é o amarelo e a de menos luminosidade é o violeta.  1.3  Saturação A saturação máxima de uma cor é atingida quando corresponde ao seu comprimento de onde no espectro visível, podendo denominá-lo assim de  tom puro .Como exemplo do vermelho mais saturado temos o magenta.
2. Mistura aditiva A mistura aditiva acontece quando se consegue obter a mistura dos raios luminosos refractados (as sete cores do espectro solar) produzindo assim a cor branca. O facto de uma cor resultar da soma de outras, não perdendo as suas qualidades, é que dá o nome a esta mistura (fig.1e 2). Fig.1 Foi Newton que no séc.XVII decompôs a luz branca em luz colorida. Para realizarmos a experiência de Issac Newton basta incidir luz branca num prisma de vidro ou acrílico e projectá-lo numa superfície branca para podermos obter as sete cores do arco-íris (fig.3). Fig.3 - Esquema da experiência de Issac Newton.Decomposição  da luz branca em luz colorida. Cores aditivas primárias Azul (Azul/violeta) Verde  Vermelho (laranja/vermelho) Fig.2
A síntese aditiva resulta numa mistura de luzes coloridas, que constituem o espectro visível. Por exemplo se projectarmos num ecrã branco, luz verde e luz vermelha temos como resultado a cor amarela e se ainda sobrepusermos o azul dá o branco (fig.3). Os impressionistas utilizam abundantemente as leis do contraste simultâneo da decomposição óptica da luz. Eles usam as cores puras, por justaposição, que misturadas e observadas a uma certa distância provocam uma exaltação da luminosidade em termos ópticos (fig.4). Fig. 4- Claude Monet. “O Lanche”, 1873 Fig.3
A tintas contêm pigmentos coloridos, que tem a capacidade de seleccionar a luz que nelas incide. Quer dizer que quando o pigmento é vermelho, tem a capacidade de absorver todas radiações excepto as vermelhas. A mistura subtractiva de duas cores vai resultar numa cor, ou tom, menos luminosa relativamente às duas que a formam. Por exemplo se à tinta verde juntarmos tinta vermelha, a resultante não consegue reflectir nenhuma das cores que a constituem. A mistura subtractiva de todas as cores tende para o negro, em termos teóricos, enquanto que na prática, devido à qualidade das tintas, se obtêm uma cor suja e pardacenta (fig.1). 3. Mistura subtractiva Fig.1
Existem vários sistemas de classificação das cores. O sistema trenário é o mais utilizado e tem como base três cores primárias a partir das quais se obtêm da mistura duas a duas proporcionalmente as secundárias e desproporcionalmente outras possibilidades de tonalidades.Dentro da mistura subtractiva temos como cores puras o azul ciano, o amarelo e o magenta, as secundárias o laranja, o verde e o violeta (fig.1,2 e 3). 3.1 Cores primárias e secundárias subtractivas Fig.1 Fig.2 Fig.3
4.1 Contraste da cor Segundo Itten é o contraste entre cores saturadas. Temos como exemplo o contraste de cores fundamentais a fig.1. Este contraste é mais relevante quando as cores são separadas por bandas negras ou brancas (fig.2) Temos como exemplo, dentro da pintura moderna, algumas obras de Matisse (fig.3), Kandinsky (fig.4) e Mondrian (fig.5) Fig.1 Fig.2 Figura 3  - Henri Matisse. “Harmonia em vermelho”. 1908-9
Figura 4 – Wassily Kandinsky. Esboço para a “Composição VII”, 1913 Figura 5 - Piet Mondrian. “Composição com Vermelho, Azul e Amarelo”,1930
4.2 Contraste claro - escuro Este contraste é conseguido utilizando o branco, o negro e a gama de cinzentos entre estes dois tons (fig.1).   Relativamente ao círculo cromático o eixo principal claro escuro é definido pelos polos amarelo (cor mais clara) e azul- violeta (cor mais escura).Temos muitos exemplos nas grandes escolas do claro escuro de Itália e Espanha, na pintura renascentista, onde a relação do claro escuro é muito importante. E na arte moderna “A Guernica” de Picasso (fig.2). Figura 2 – Pablo Picasso. “ Guernica”, 1937
[object Object],[object Object],Quanto ao azul violeta poderá ter comportamentos diferentes, funcionar como tom frio num conjunto de tons frios (fig.2) e como tom quente num conjunto de tons quentes (fig.3). Fig2 . Fig3.
Temos também como exemplo da utilização do contraste de cores quentes e frias um quadro de Cézane como mostra a figura 4. Figura 4  - Paul Cezáne. "Natureza Morta", 1890-1894
4.4. Contraste de Cores Complementares Este contraste obtemos a partir do confronto de cores complementares, temos como exemplo as figuras 1, 2 e 3. Para Itten a mistura destas cores deverá dar origem a um cinzento.Dentro das experiências feitas com a luz (mistura aditiva), as cores complementares somadas dão o branco (fig.4). Fig.1 Fig.2 Fig.3 Temos como exemplo uma pintura de Van Eyck (fig.5) Figura 5  - Jean Van Eyck. “Retrato de casamento”,1434 (fig.4).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Luz & Cor
Luz & CorLuz & Cor
Luz & Cor
 
Modelos
ModelosModelos
Modelos
 
Aula Harmonia de Cores
Aula Harmonia de CoresAula Harmonia de Cores
Aula Harmonia de Cores
 
Estudo das cores
Estudo das coresEstudo das cores
Estudo das cores
 
Teoria das cores aplicada ao design
Teoria das cores aplicada ao designTeoria das cores aplicada ao design
Teoria das cores aplicada ao design
 
Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das cores
 
Cartografia tematica aula 3
Cartografia tematica   aula 3Cartografia tematica   aula 3
Cartografia tematica aula 3
 
A Cor
A Cor A Cor
A Cor
 
1a. a u l a cor- (cores primárias e cores complementares)
1a. a u l a  cor- (cores primárias e cores complementares)1a. a u l a  cor- (cores primárias e cores complementares)
1a. a u l a cor- (cores primárias e cores complementares)
 
A cor
A cor  A cor
A cor
 
Linguagem das Cores - Aula 6
Linguagem das Cores - Aula 6Linguagem das Cores - Aula 6
Linguagem das Cores - Aula 6
 
Cores - Teoria
Cores - TeoriaCores - Teoria
Cores - Teoria
 
A cor
A corA cor
A cor
 
1. Aula Teoria das Cores
1. Aula Teoria das Cores1. Aula Teoria das Cores
1. Aula Teoria das Cores
 
Teoria das Cores
Teoria das CoresTeoria das Cores
Teoria das Cores
 
A cor sínteses
A cor síntesesA cor sínteses
A cor sínteses
 
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURAS
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURASDESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURAS
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURAS
 
Palestra de Cores
Palestra de CoresPalestra de Cores
Palestra de Cores
 
Teoria do design aula 2 - Estudo das Cores
Teoria do design   aula 2 - Estudo das CoresTeoria do design   aula 2 - Estudo das Cores
Teoria do design aula 2 - Estudo das Cores
 
As cores
As coresAs cores
As cores
 

Destaque

Bandeiras classificação por cores Versão 1.2
Bandeiras classificação por cores Versão 1.2Bandeiras classificação por cores Versão 1.2
Bandeiras classificação por cores Versão 1.2André Ganzelevitch
 
Tabela de classificação por cores (Organização do acervo)
Tabela de classificação por cores (Organização do acervo)Tabela de classificação por cores (Organização do acervo)
Tabela de classificação por cores (Organização do acervo)camilasarmento80
 
Teoria das Cores: natureza, classificação e características.
Teoria das Cores: natureza, classificação e características.Teoria das Cores: natureza, classificação e características.
Teoria das Cores: natureza, classificação e características.Mauricio Mallet Duprat
 
Classificação de risco
Classificação de riscoClassificação de risco
Classificação de riscoCristiane Dias
 
Cores primarias secundarias neutras quentes e frias
Cores primarias secundarias neutras quentes e friasCores primarias secundarias neutras quentes e frias
Cores primarias secundarias neutras quentes e friasMichele Wilbert
 
Aula básica sobre as cores
Aula básica sobre as coresAula básica sobre as cores
Aula básica sobre as coresCéu Barros
 

Destaque (10)

Classificação das Cores
Classificação das CoresClassificação das Cores
Classificação das Cores
 
Bandeiras classificação por cores Versão 1.2
Bandeiras classificação por cores Versão 1.2Bandeiras classificação por cores Versão 1.2
Bandeiras classificação por cores Versão 1.2
 
Tabela de classificação por cores (Organização do acervo)
Tabela de classificação por cores (Organização do acervo)Tabela de classificação por cores (Organização do acervo)
Tabela de classificação por cores (Organização do acervo)
 
Cores
CoresCores
Cores
 
Teoria das Cores: natureza, classificação e características.
Teoria das Cores: natureza, classificação e características.Teoria das Cores: natureza, classificação e características.
Teoria das Cores: natureza, classificação e características.
 
Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das cores
 
Classificação de risco
Classificação de riscoClassificação de risco
Classificação de risco
 
Cores primarias secundarias neutras quentes e frias
Cores primarias secundarias neutras quentes e friasCores primarias secundarias neutras quentes e frias
Cores primarias secundarias neutras quentes e frias
 
CORES
CORESCORES
CORES
 
Aula básica sobre as cores
Aula básica sobre as coresAula básica sobre as cores
Aula básica sobre as cores
 

Semelhante a Cor e Contrastes na Educação Visual (20)

Entre cores
Entre coresEntre cores
Entre cores
 
A cor
A corA cor
A cor
 
Apostila cor 6o ano 2018
Apostila cor 6o ano 2018Apostila cor 6o ano 2018
Apostila cor 6o ano 2018
 
Trabalho final david_duarte
Trabalho final david_duarteTrabalho final david_duarte
Trabalho final david_duarte
 
Teoria das cores aula
Teoria das cores   aulaTeoria das cores   aula
Teoria das cores aula
 
Cor luz
Cor luzCor luz
Cor luz
 
Elementos basicos do design
Elementos basicos do designElementos basicos do design
Elementos basicos do design
 
Aula de estudo da cores aula 10 minutos
Aula de estudo da cores aula 10 minutosAula de estudo da cores aula 10 minutos
Aula de estudo da cores aula 10 minutos
 
Cor
CorCor
Cor
 
Aula 06 - Fundamentos Teoria da Cor 2022.pdf
Aula 06 - Fundamentos Teoria da Cor 2022.pdfAula 06 - Fundamentos Teoria da Cor 2022.pdf
Aula 06 - Fundamentos Teoria da Cor 2022.pdf
 
A cor - sínteses aditiva e subtrativa
A cor - sínteses aditiva e subtrativaA cor - sínteses aditiva e subtrativa
A cor - sínteses aditiva e subtrativa
 
apostila_de_artes_visuais_7ano-completa.pdf
apostila_de_artes_visuais_7ano-completa.pdfapostila_de_artes_visuais_7ano-completa.pdf
apostila_de_artes_visuais_7ano-completa.pdf
 
cartografia_tematica - aula 3.ppt
cartografia_tematica - aula 3.pptcartografia_tematica - aula 3.ppt
cartografia_tematica - aula 3.ppt
 
Estudo das cores
Estudo das coresEstudo das cores
Estudo das cores
 
Teoria cores
Teoria coresTeoria cores
Teoria cores
 
Cores
CoresCores
Cores
 
Cores
CoresCores
Cores
 
A cor
A corA cor
A cor
 
A cor power point
A cor   power pointA cor   power point
A cor power point
 
Luz e Cor
Luz e CorLuz e Cor
Luz e Cor
 

Mais de pedro ferreira

Plano de aula 24 de maio 2010
Plano de aula 24 de maio 2010Plano de aula 24 de maio 2010
Plano de aula 24 de maio 2010pedro ferreira
 
volume,profundidade e claro/escuro
volume,profundidade e claro/escurovolume,profundidade e claro/escuro
volume,profundidade e claro/escuropedro ferreira
 
C:\fakepath\modulo padrao pedro
C:\fakepath\modulo padrao pedroC:\fakepath\modulo padrao pedro
C:\fakepath\modulo padrao pedropedro ferreira
 
O Mourinho Final7º3ª
O Mourinho   Final7º3ªO Mourinho   Final7º3ª
O Mourinho Final7º3ªpedro ferreira
 

Mais de pedro ferreira (6)

Plano de aula 24 de maio 2010
Plano de aula 24 de maio 2010Plano de aula 24 de maio 2010
Plano de aula 24 de maio 2010
 
volume,profundidade e claro/escuro
volume,profundidade e claro/escurovolume,profundidade e claro/escuro
volume,profundidade e claro/escuro
 
C:\fakepath\modulo padrao pedro
C:\fakepath\modulo padrao pedroC:\fakepath\modulo padrao pedro
C:\fakepath\modulo padrao pedro
 
O Mourinho Final7º3ª
O Mourinho   Final7º3ªO Mourinho   Final7º3ª
O Mourinho Final7º3ª
 
Fantochadas
FantochadasFantochadas
Fantochadas
 
Sabine Delafon
Sabine DelafonSabine Delafon
Sabine Delafon
 

Cor e Contrastes na Educação Visual

  • 1. Disciplina de Educação Visual A cor Professor Pedro Ferreira
  • 2. A cor 1.Qualidades da cor 1.1 Ton 1.2 Luminosidade 1.3 Saturação 2.Mistura aditiva 3.Mistura subctrativa 3.1 Cores primárias e secundárias subtractivas 4 Contraste 4.1 Contraste da cor 4.2 Contraste claro - escuro 4.3 Contraste quentes-frias 4.4 Contraste de Cores Complementares http://www. univ -ab.pt/~ bidarra / hyperscapes /video- grafias -32. htm
  • 3. A cor resulta da existência da luz.Portanto, com a ausência de luz não existem cores, existe apenas a cor negra.A luz do Sol contém vários tipos de radiações que constituem o espectro electromagnético. E cada comprimento de onda corresponde a um tipo de radiação.Apenas uma pequena faixa da radiação é captada pelos nossos olhos, varia entre os 400 e os 700 nanómetros e é designada pelo Espectro Visível (fig.1). A cor
  • 4. 1. Qualidades da cor 1.1 Ton Quer dizer coloração da cor. Dependente do tom, pode denominar-se de azul, amarelo, vermelho, etc. 1.2 Luminosidade Está directamente relacionado com o grau de clareza , ou seja, quantidade de luz.Por exemplo o branco é luminoso e o preto não tem luz.A cor mais luminosa é o amarelo e a de menos luminosidade é o violeta.  1.3 Saturação A saturação máxima de uma cor é atingida quando corresponde ao seu comprimento de onde no espectro visível, podendo denominá-lo assim de tom puro .Como exemplo do vermelho mais saturado temos o magenta.
  • 5. 2. Mistura aditiva A mistura aditiva acontece quando se consegue obter a mistura dos raios luminosos refractados (as sete cores do espectro solar) produzindo assim a cor branca. O facto de uma cor resultar da soma de outras, não perdendo as suas qualidades, é que dá o nome a esta mistura (fig.1e 2). Fig.1 Foi Newton que no séc.XVII decompôs a luz branca em luz colorida. Para realizarmos a experiência de Issac Newton basta incidir luz branca num prisma de vidro ou acrílico e projectá-lo numa superfície branca para podermos obter as sete cores do arco-íris (fig.3). Fig.3 - Esquema da experiência de Issac Newton.Decomposição da luz branca em luz colorida. Cores aditivas primárias Azul (Azul/violeta) Verde Vermelho (laranja/vermelho) Fig.2
  • 6. A síntese aditiva resulta numa mistura de luzes coloridas, que constituem o espectro visível. Por exemplo se projectarmos num ecrã branco, luz verde e luz vermelha temos como resultado a cor amarela e se ainda sobrepusermos o azul dá o branco (fig.3). Os impressionistas utilizam abundantemente as leis do contraste simultâneo da decomposição óptica da luz. Eles usam as cores puras, por justaposição, que misturadas e observadas a uma certa distância provocam uma exaltação da luminosidade em termos ópticos (fig.4). Fig. 4- Claude Monet. “O Lanche”, 1873 Fig.3
  • 7. A tintas contêm pigmentos coloridos, que tem a capacidade de seleccionar a luz que nelas incide. Quer dizer que quando o pigmento é vermelho, tem a capacidade de absorver todas radiações excepto as vermelhas. A mistura subtractiva de duas cores vai resultar numa cor, ou tom, menos luminosa relativamente às duas que a formam. Por exemplo se à tinta verde juntarmos tinta vermelha, a resultante não consegue reflectir nenhuma das cores que a constituem. A mistura subtractiva de todas as cores tende para o negro, em termos teóricos, enquanto que na prática, devido à qualidade das tintas, se obtêm uma cor suja e pardacenta (fig.1). 3. Mistura subtractiva Fig.1
  • 8. Existem vários sistemas de classificação das cores. O sistema trenário é o mais utilizado e tem como base três cores primárias a partir das quais se obtêm da mistura duas a duas proporcionalmente as secundárias e desproporcionalmente outras possibilidades de tonalidades.Dentro da mistura subtractiva temos como cores puras o azul ciano, o amarelo e o magenta, as secundárias o laranja, o verde e o violeta (fig.1,2 e 3). 3.1 Cores primárias e secundárias subtractivas Fig.1 Fig.2 Fig.3
  • 9. 4.1 Contraste da cor Segundo Itten é o contraste entre cores saturadas. Temos como exemplo o contraste de cores fundamentais a fig.1. Este contraste é mais relevante quando as cores são separadas por bandas negras ou brancas (fig.2) Temos como exemplo, dentro da pintura moderna, algumas obras de Matisse (fig.3), Kandinsky (fig.4) e Mondrian (fig.5) Fig.1 Fig.2 Figura 3 - Henri Matisse. “Harmonia em vermelho”. 1908-9
  • 10. Figura 4 – Wassily Kandinsky. Esboço para a “Composição VII”, 1913 Figura 5 - Piet Mondrian. “Composição com Vermelho, Azul e Amarelo”,1930
  • 11. 4.2 Contraste claro - escuro Este contraste é conseguido utilizando o branco, o negro e a gama de cinzentos entre estes dois tons (fig.1).   Relativamente ao círculo cromático o eixo principal claro escuro é definido pelos polos amarelo (cor mais clara) e azul- violeta (cor mais escura).Temos muitos exemplos nas grandes escolas do claro escuro de Itália e Espanha, na pintura renascentista, onde a relação do claro escuro é muito importante. E na arte moderna “A Guernica” de Picasso (fig.2). Figura 2 – Pablo Picasso. “ Guernica”, 1937
  • 12.
  • 13. Temos também como exemplo da utilização do contraste de cores quentes e frias um quadro de Cézane como mostra a figura 4. Figura 4 - Paul Cezáne. "Natureza Morta", 1890-1894
  • 14. 4.4. Contraste de Cores Complementares Este contraste obtemos a partir do confronto de cores complementares, temos como exemplo as figuras 1, 2 e 3. Para Itten a mistura destas cores deverá dar origem a um cinzento.Dentro das experiências feitas com a luz (mistura aditiva), as cores complementares somadas dão o branco (fig.4). Fig.1 Fig.2 Fig.3 Temos como exemplo uma pintura de Van Eyck (fig.5) Figura 5 - Jean Van Eyck. “Retrato de casamento”,1434 (fig.4).