Este documento apresenta um resumo sobre a Língua da Tabatinga, uma gíria de origem Banto usada em Bom Despacho. A Dona Fiota ensina as crianças sobre a história e origem da língua, além de cantar músicas e ensinar palavras na gíria para ajudar na aprendizagem.
Histórias da Dona Fiota ensinam a língua da Tabatinga
1. s:
Contando Sabere
A
HISTORIAS DA DONA FIOT
I
BEABA DA DONA FIOTA
VOL. 4
2. Fundação Guimarães Rosa apresenta:
Contando Saberes:
i
Historias da dona Fiota
Beabá da Dona Fiota - Vol. 4
Kelly Cardozo e Rosângela Gontijo
Ilustração
Guilherme Rocha - “FUDI”
3. s
‘
aPresentaCao
Vo lume 4 . bea ba da do n a F io t a
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Pronto, agora sim! Vamos aprender sobre a Língua da Tabatinga. Neste volume, desvendaremos
os segredos dessa gíria de origem Banto. De onde veio? Como chegou? Como Dona Fiota
aprendeu essa língua? Como ela passou seus ensinamentos para as crianças? Além de tudo
isso, vamos mostrar sua relevância para a cultura e o patrimônio de Bom Despacho.
Importantes referências sobre as línguas africanas e afro-brasileiras, usadas como base neste
trabalho, foram publicadas pela Doutora de Etnolingüista Yeda Castro, que diz: “O negro banto,
pela antiguidade, volume populacional e amplitude territorial alcançada pela sua presença
no Brasil Colônia, como os outros, adquiriu o português como segunda língua, tornando-se
o principal agente transformador da língua portuguesa em sua modalidade brasileira e seu
difusor pelo território brasileiro sob regime colonial e escravista.” (CASTRO, Yeda Pessoa de. As Influências
Africanas no Português Brasileiro. http://www.smec.salvador.ba.gov.br/documentos/linguas-africanas.pdf. Acesso em 10/04/08).
O objetivo é tornar a língua da “tabaca” símbolo de Identidade Cultural Afro. Por isso, será
apresentada e ensinada de maneira lúdica e prazerosa, por meio de músicas parodiadas. No
final da cartilha, montamos dois dicionários: um da Dona Fiota e outro com algumas palavras
retiradas do Dicionário Banto, do autor Nei Lopes (2005).
Esta foi a forma que a Equipe da Fundação Guimarães Rosa encontrou para manter e preservar
um precioso bem cultural para as gerações futuras.
Equipe Fundação Guimarães Rosa
4. Hoje, vou ensinar para a turminha do
Bruno algumas palavrinhas, músicas
e histórias da nossa língua.
Hummm! Eles vão adorar: fiz bolinho
de feijão com suco de manga.
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5. Oi, Bruno, a que horas seus amiguinhos virão para
o nosso encontro? Já está tudo preparado!
Oi, vovó Fiota! Combinei de chamá-los
quando estivesse tudo pronto.
Ah, sim? Então, pode chamá-los!
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6. Bruno sai pelas ruas da Tabatinga
convocando a turma: Virgínia, Clayton,
Matheus, Carol e Danielle.
Depois de todos reunidos, Virgínia
encontra com seu avô, Bené Peão.
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8. Lá está ela. Fiota ocaia ocora
cajuvira que acacha no conjolo,
catita na Tabatinga!
VAMOS à CASA
DA DONA FIOTA
PARA APRENDER
A LÍNGUA DA
“TABACA”!
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10. Eu disse: Fiota, mulher idosa, negra que
mora na casa simples da Tabatinga.
Nossa, que bacana!
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11. Ah! Mas a Fiotinha vai ensinar mais a vocês,
porque eu também aprendi com a mãe dela, a
Dona Maria Baiana. Tchau, meninos, e que vocês
aprendam muito com a Dona Fiota.
Tchau, Seu Bené!
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12. Olá, meninos e meninas, entrem e sentem no dicurima!
O que é isso? Sentar onde?
No chão, crianças!
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13. Meninos, vou contar como eu aprendi a
Língua da Tabatinga e de onde ela veio.
Ah, ah, ah, ah, ah!!!
que bom, Dona Fiota. Estamos todos
curiosos e queremos muito aprender.
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14. Também fiz uns bolinhos de feijão com suco
de manga para o nosso lanchinho.
Hummm, que delícia, eu adoro bolinho de feijão!
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15. Crianças, em nosso último encontro eu disse que essa língua foi ensinada para a
minha mãe e ela me ensinou.
Como vocês contaram várias histórias sobre a África, fiquei pensando como é
grande o continente. Por isso, vou falar um pouco sobre a língua da “tabaca”. Não
sei afirmar ao certo de que país veio a nossa gíria.
O povo da redondeza diz que essa língua veio com o povo Banto. Minha mãe me falou
que ela servia para nos defender e ludibriar os policias e as pessoas que não eram
do nosso bairro.
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16. Sim, Bruno, conversar na
É mesmo, vovó? Então, é por gíria é muito legal.
isso que a senhora ainda
conversa usando a gíria?
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17. Isso mesmo, Clayton. Há alguns anos, muitos dos
nossos vizinhos falavam a Língua da Tabatinga. Mas,
infelizmente, vários já se foram por causa da idade
avançada ou se mudaram. E, hoje, a língua está
ameaçada. Por isso, quero ensiná-la a vocês.
Então, Dona Fiota, outras pessoas
conheciam a língua?
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18. Meu avô conhece um pouco a
língua da “tabaca”, Dona Fiota!
É verdade, Virgínia. Seu avô aprendeu
com a minha mãe.
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19. Esse Bené Peão é danado, não tem
cavalo que o derrube. Ele foi um grande
campeão de rodeio por essas bandas e A senhora tem razão, ele foi
também em Barretos. Entre um rodeio e tricampeão em Barretos, cidade que
outro, curioso como ele só, vinha para fica no Estado de São Paulo. Isso nos
minha casa aprender a gíria. anos de 1973, 1974 e 1975.
Sim, ele é fantástico!
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20. Meninos! Voltemos para o nosso assunto. Alguns estudantes de Bom Despacho
e região, preocupados com o desaparecimento da gíria, vieram aqui para
aprender comigo sobre a Língua da Tabatinga.
Eles voltaram depois e trouxeram músicas em paródia, que vou ensinar a vocês.
Assim fica mais fácil aprender.
Os estudantes contaram que essa tal paródia é uma música conhecida com a
letra modificada, porém sem alterações na melodia, no ritmo.
qual de vocês conhece a música “Ciranda Cirandinha”?
Eu! Eu! Eu também!
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21. Então, vou cantar para vocês: Tradução
Fiota, Fiotinha, ocaia ocara Fiota, Fiotinha, senhora idosa
cajuvira de tiparas tão auique Negra de olhos tão doces
e arunangas bem catitas E roupas bem coloridas
Ajuda a camoninhos Ajude as criancinhas
A gíria tipurar A gíria aprender
Trás undara a todo cumba Traz conhecimento todo dia
quem quiser pode cachá quem quiser, pode aprender
Cureia matambu Come mandioca
Gambelera de cangura Carne de porco
Cajuvira conve-congo Café com pão
Com costela de gambê. E banana.
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22. É verdade, Matheus. E, mais, vocês
conhecem a música “A Canoa Virou”?
que maravilha, Dona Fiota!
Assim realmente fica mais fácil
aprender a língua!
Sim!
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23. A ocaia avura
Da gonrange da conjô
Tipura o cuete na conjô do Dodô
O cuete é catito
Cachá cajuvira com mavero
Cureia todo cumbo
Açongo e tipogue.
Tradução
A moça bonita
Da porta da casa
Olha o rapaz, na casa do Dodô
O rapaz é bonito
Bebe leite com café
E come arroz com feijão todo dia.
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24. Claro que é, Carolzinha. Vocês acreditam
que aqui em Bom Despacho existe um grupo
chamado “Encantos de Minas” que canta
algumas músicas na Língua da Tabatinga?
Nossa, Dona Fiota, essa
é ainda mais fácil!
Sim, Carol, é verdade. O cantor e
Fala sério, Dona Fiota! Um
compositor Toninho Saudade até me deu
grupo que canta músicas
de presente uma de suas músicas.
na Língua da Tabatinga?
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25. O CAFUVIRA qUE INJIRÁ (O NEGRO qUER LIBERDADE)
Compositor: Toninho Saudade
Vou injirá lá na cumbava e no conjolo do granjão quero rezar
Vou correr lá na cidade e na casa de Deus quero rezar
Vou caxá pro cuete inganga que o cafuvirá quer injirá
Vou falar pro padre que o negro quer se libertar.
O cafuvira quer cassucará com o ocaia cor de omenha
O negro quer se casar com moça de pele branca
Mas, o ingura atiapo tá, nem o assango da pra caxá
Mas, o dinheiro pouco tá, nem arroz dá pra comprar.
Eu vou caxá matuaba no tué
Vou beber cachaça, até não parar em pé
Vou rasta o longado, no conjolinho de sapé
E depois vou dançar lá na casinha de sapé
Vou pegar meu imbanjeco e pro conjolo da ocaia vou injirá
Vou pegar meu berimbau e na casa da mulher vou chegar
Vou ficar com os tipara arriba pro cavigueiro não tipurá
Vou ficar de olhos abertos pro sinhozinho não desconfiar.
O cafuvira quer cassucará com o ocaia cor de omenha
O negro quer se casar com moça de pele branca
Mas, o ingura atiapo tá, nem o assango da pra caxá
Mas, o dinheiro pouco tá, nem arroz dá pra comprar.
Vou curimar lá no sengue do cavingueiro
Vou trabalhar lá na roça do sinhozinho
O cureio é catita, só caxa assango e tipoquero
A comida é ruim, só tem arroz com feijãozinho.
Vou injirá lá na cumbava e no conjolo do granjão quero rezar
Vou correr lá na cidade e na casa de Deus quero rezar
Vou caxá pro cuete inganga que o cafuvirá quer injirá
Vou falar pro padre que o negro quer se libertar.
O cafuvira quer cassucará com o ocaia cor de omenha
O negro quer se casar com moça de pele branca
Mas, o ingura atiapo tá, nem o assango da pra caxá
Mas, o dinheiro pouco tá, nem arroz dá pra comprar.
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26. Claro que vocês vão! Agora, vou falar
várias palavras da nossa língua.
Assim, vamos aprender rapidinho
a gíria, Dona Fiota!
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28. A Carigueiro – patrão
Cafanhate – dente
Acacha – pegar
Chipango – chapéu
Açango – arroz
Conjô ou conjolo – casa
Arufim – peixe
Conjô de cachá de pequera – cama de
Arunanga – roupas
dormir
Arunanga Avura – roupas ruins
Conjolo do Granjão – Casa de Deus
Arunanga Catita – roupas coloridas
Coverá – doença
Atiapo – pouco / difícil
Covera – morrer
Avero – leite
Cuete – homem
Auique – açúcar / doce
Cumbara – cidade
B Cuçucara – padre
Curimar – trabalhar/ rezar/ dançar/ brincar
Beca – calça
Cumba – sol / dia
Bugue – milho
D
C
Descamba – terminar de modo contrário ao
Cacaio – saco de viagem
esperado
Cachá – pegar
Cachá de cureio – mesa E
Camberera de gombê – carne de boi
Camberera de canonhora – carne de Esquife – dormir
galinha F
Camberera de cangura – carne de porco
Camona – mulher Farófia – farofa / farinha
Camoninho – criança / menino Fiote – elegante / dengoso ou namorados
Catito (a) – simples / pequeno Fuleiro – ordinário / sem valor
Cano de viriango – macarrão
G
Cajuvira – café
Cassucará – casar Gombê – roça
Catatau – pessoa pequena Goranjame – porta
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29. Guarajame – jardim Pito congeme – pessoa que morreu
Guarajamo – cemitério Pó-de-matambu – farinha de mandioca
Pó-de-bugue – fubá
I
S
Imbanjo – rua
Imbanjo-de-cotinhame – mão Sarará – mulato / arrumado / alourado
Imbanjeco – berimbau Saboro – ovos
Imbuta – cobra ou lingüiça Serelepe – esperto
Inganga – padre
Injirá – liberdade / correr T
M Tinhame – pé
Tiploque – sapato
Macanja – cigarro Tipoque – feijão
Macanja de palha – cigarro de palha Tiporé – laranja
Matambu – mandioca Tipura – olhos
Matuaba – pinga / cachaça Tipurá – olhar
Mungue – sal Tipurou – levar
Muque – revólver Tué – cabeça
O U
Ocaia – mulher / esposa Undara (o) – luz / fogo
Ocora – idoso (a) / velho (a) Urumo – carro
Omenha – água Urunanga – calça
Omana – irmão / irmã
Orangó – cavalo V
Orangô – cabelo
Orelo de cangura – gordura Viriango – polícia
P X
Pecine – óculos Ximpar – beber / tomar um gole
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30. Então, camoninhos, o Dona Fiota, foi ótimo aprender
que vocês acharam? com os exemplos de palavras
e com as músicas.
Eu também adorei conhecer essas
musiquinhas. Vou até ensinar para
os meus colegas de classe!
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31. que bom que vocês gostaram!
Claro que sim, Dona Fiota.
Pessoal, está tarde. É melhor a gente ir!
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32. É verdade. Dona Fiota, esses Obrigada, camoninhos. Em nosso
bolinhos de feijão com suco de próximo encontro teremos mais
manga estavam uma delícia! histórias, não é turminha?
Sim, Dona Fiotinha. Em nosso próximo encontro
queremos contar para a senhora o que aprendemos
sobre as famílias africana e afro-brasileira!
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33. que maravilha! Vou saber mais sobre a família dos
nossos ancestrais e também falar um pouquinho
sobre a nossa família. Isso vai ser bom demais!
Será mesmo!
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40. Oture – terra quiba – forte / robusto
Oturo – noite quiçaba – pote ou talha de barro
Ouê – você / o senhor quilo – sono / soneca
Overá-undaca-de-unganga – rezar quimango – bochechas
Overá-undaca-no-cachico-utura – sonhar quinhama – pé
Ovini – mãe quinhama-no-ungira – caminhar / correr
Ozimendi – dente quitandas – guloseimas
quizomba – festa / briga / confusão
P
R
Pacaça – burro
Paim – enxada Ramanhã – gato
Palulé – pé Rambembe – imprestável
Panco – carro Rebingudo – valente
Panga – vila Rescariango – samba / baile popular
Panzina – gravidez Ritumba – surra
Papaia – mamão Rubudu – moinho
Papar – comer Rucumbo – berimbau
Paparicar – mimar
S
Papear – conversar
Parongo – carneiro Safári – expedição de caça
Pemba – cachaça Salaqua – bofetada
Pepa – pão Samangolé – preguiçoso
Pépa – pó /terra Sanjei – pomba
Peta – mentira Sarará – pessoa mulata / arruivada /
Pimpa – belo / elegante / bonito alourada
Poco – punhal Saravá – baile
Saravar – saudar
q
Sarga-bunda – chinelo de couro
quengo – cabeça Sema – farinha
quéri – revólver / espingarda Semá – cabelo
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41. Sembal – sertão / roça Uaporé – laranja
Serelepe – vivo / buliço Uasso – nariz
Sessar – peneirar Ucueto – companheiro
Soba – chefe da aldeia africana Ucumbe – sol
Solar – namorar / flertar Uenda-congembo – morrer
Sucanar – casar Uendar – andar
Sucutu – galo Uende-odira – caminhar
Sumbencar – esconder Uganda – Deus
Sumpipa – muito bom / excelente Uíque – açúcar
Surufá – nariz Umbanda – religião brasileira, de base
africana
T
Umbara – cidade
Tacho – vaso de pouca fundura Umbera – chuva
Tafiá – cachaça Undaca – língua
Tafulo – namorado / amante Undara (o) – luz / fogo
Tamanco – calçado aberto de madeira Undió – casa
Taramuzeco – cama Undió-de-curiá – vasilha / panela
Tata-macura-nani-nhoto – homem magro Undió-de-uganga – céu
Tata-macura-vavuru-nhoto – homem gordo Unganga-muchiche – bispo
Tiapoá – ruim Unhama – cabelo
Tiapossoca – coisa boa Unquento – mulher
Tipoque – feijão Uoneme – grande
Tiuvira – café Uquera-do-omera – dentes
Tonga – força / poder Urá – cama
Tuim – soldado Urucai – oração / prece / reza
Urunanga – calça
U
Urundungo – pimenta
Uainjar – cozinhar Urungo – carro
Uandá – rede Utima – coração
Uanja – dia Utué – cabeça
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42. V X
Vacuruandame – velho Xengo – boa-sorte / felicidade
Vapora – discussão Xicaca – balaio com tampa
Varanda – trigo Ximbica – jogo de cartas
Variá – comer Ximpar – beber / tomar um gole
Vatu – vamos Xipoque – feijão
Vatuamarado – parado
Viango – cana Z
Viangô – capim Zabumba – pancada
Vicongo – torresmo Zala – fome
Vinganga – arroz Zambi – chefe de quilombo
Vinhama – pés / pernas Zanga – aborrecimento / irritação
Viso – olho Zanho – hipócrita / dissimulado
Vissapa – couve Zanzo – desorientado
Vunvunar – achar / encontrar Zuzum – confusão / barulho
ii i
reFerenCias biblioGraFiCas
CASTRO, Yeda Pessoa de. As Influências Africanas no Português Brasileiro. http://www.smec.
salvador.ba.gov.br/documentos/linguas africanas.pdf. Acesso 10/03/08.
HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula – Visita à História Contemporânea. São Paulo:
Selo Negro, 2005.
LOPES, Nei. Bantos, malês e identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
LOPES, Nei. Dicionário Banto. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
SOUZA, Maria de Melo e. África e Brasil Africano. São Paulo: Ática, 2006.
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43. Fundação Guimarães Rosa
Superintendente-Geral
Álvaro Antônio Nicolau
Superintendente Operacional
Pedro Seixas da Silva
Superintende de Administração e Finanças
José Antônio Gonçalves
Departamento Social
Helvécio Gomes
Setor de Comunicação, Cultura e Lazer
Juliana Leonel Peixoto
Equipe Responsável pela Pesquisa
Kelly Alcilene Cardozo: Historiadora e Especialista em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros
Rosângela Melo Gontijo: Assistente de Pesquisa
Apoio
Escola Estadual Martinho Fidélis
Ilustração
Guilherme Rocha - “FUDI”
Edição, diagramação e revisão
Jota Campelo Comunicação
Fundação Guimarães Rosa – FGR
CARDOZO, Kelly A.; GONTIJO, Rosângela M. Contando Saberes: Histórias da Dona Fiota - Beabá da Dona Fiota. Vol. 4. Belo Horizonte: Gráfica e Editora 101, 2008. 44p.